Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ODONTOLÓGICOS AULA 8 RDC 306/2004 ANVISA / RESOLUÇÃO 358/2005 CONAMA ; ABNT 10.004/2004: resíduos classe I - Perigosos; resíduos classe II – Não perigosos (resíduos classe II A – Não inertes; resíduos classe II B – Inertes); NR (MTE) 32, 09, 06; Resíduos de Serviços de Saúde: grupos A (A1, A2, A3, A4 e A5), B, C, D e E; Grupo C: CNEN NE-6.05; PGRSS – geradores; Resíduos odontológicos: grupos A (A4), B, D e E; SIMBOLOGIA DOS RISCOS PARA RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Saúde ocupacional: profissional e equipe, funcionários de serviços gerais dos prédios, catadores, funcionários da coleta e transporte; Saúde ambiental: local de destinação final – periculosidade/toxicidade dos materiais; Ética/Bioética; Educação Ambiental; Responsabilidade sócioambiental; Saúde Integral. RESÍDUOS DA ODONTOLOGIA MATERIAL TEMPO DE DEGRADAÇÃO Aço Mais de 100 anos Alumínio 200 a 500 anos Luvas de borracha Indeterminado Metais (componentes de equipamentos) Cerca de 450 anos Papel e papelão Cerca de 6 meses Plásticos (embalagens, equipamentos) Até 450 anos Sacos e sacolas plásticas Mais de 100 anos Vidros Indeterminado Tempo de Degradação x Material Odontológico Fonte: www.ambientebrasil.com.br MATERIAIS 01 DENTISTA (MÊS) 01 DENTISTA (ANO) 216.000 DENTISTAS (ANO) PARES DE LUVA 630 7.560 1.632.960.000 MÁSCARAS 75 900 113.400.000 BABADORES DESCARTÁVEIS 20 240 4.320.000 AVENTAIS DESCARTÁVEIS 132 1.584 342.144.000 TOUCAS 25 300 64.800.000 AGULHAS 60 720 155.520.000 TUBETES DE ANESTÉSICO 45 540 116.640.000 BROCAS 4 48 10.368.000 ALGINATO 0,164 kg 2kg 432.000 kg AMÁLGAMA 18 g (RESÍDUOS) 216 g (RESÍDUOS) 46.656.000 g GRAU CIRÚRGICO (ESTERELIZAÇÃO) 120 METROS 1.440 METROS 311.040.000 GAZE 400 4.800 1.036.800.000 RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS 58 696 150.336.000 LÍQ. REVELADOR 360 ml 4.320 ml 933.120.000 ml LÍQ. FIXADOR 360 ml 4.320 ml 933.120.000 ml RESINA ACRÍLICA 35 g / 7 ml 420 g/ 84 ml 90.720.000g / 18.144.000 ml Material de Odontologia calculado para o total de 216.000 profissionais atuantes no Brasil, no ano de 2008 Fonte: Turma do Bem, 2010 conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS) (RDC 306/2004 ANVISA): ETAPAS DO GERENCIAMENTO - MANEJO Intra-estabelecimento: segregação (geração), acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento; Extra-estabelecimento: armazenamento externo, coleta e transporte externos, disposição final. TRATAMENTO, TRANSPORTE E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Subgrupo A4: máscara, luva, gorro, algodão, gaze com saliva, sangue, exsudato purulento, fio de sutura (sem agulha), restos de tecido, elemento dentário extraído, sugador de saliva etc; Saco plástico RSS (NBR 9191 ABNT): branco, com símbolo de risco biológico em preto (ABNT NBR 7.500); Lixeira de pedal; esvaziamento sem reaproveitamento; uso de EPI (máscara, luvas); Acondicionamento exclusivamente de resíduos sólidos; RESÍDUOS GRUPO A ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE SÓLIDOS Resíduos de Amálgama: toxicidade do mercúrio e metais pesados (Ag, Sn, Cu, Zn etc); NÃO DESCARTAR NO LIXO SÓLIDO/COLETOR DE PÉRFUROCORTANTE/PIA – REDE DE ESGOTO; Impacto ambiental no solo/ar/água; Recipientes plásticos (parede rígida) com água/fixador, com tampa vedante: restos de amálgama manipulado, sobra da escultura, pedaços removidos de restaurações; RESÍDUOS GRUPO B: AMÁLGAMA Elementos dentários extraídos com amálgama: Remoção do amálgama (c/ muita refrigeração e envio para aproveitamento ou descarte direto no recipiente; Remoção de amálgama com muita refrigeração e sucção; limpeza da cuspideira c/ uso de desinfetante que não seja à base de cloro; Descarte do amálgama: recipiente de parede rígida, com tampa vedante, em solução de água ou solução radiográfica fixadora; Encaminhamento para o descarte em Aterro de Resíduos Perigosos Classe I ou encaminhamento à reciclagem; GERENCIAMENTO DO AMÁLGAMA RESÍDUOS DE AMÁLGAMA Silva, Silveira e Bastos (2004) Revelador e fixador: metais pesados - prata, hidroquinona, quinona, metol, tiossulfato de sódio, sulfito de sódio, ácido bórico, cianeto, cloreto, ferro, fósforo total, nitrogênio total e sulfito; Água de lavagem: elementos citados acima, enxofre elementar, ácido acético, acetato de sódio e prata; Revelador: ph de 10 a 12, irritante para olhos e pele; Fixador: ph de 4 a 5, irritante para olhos; Impacto ambiental (sistema de esgoto/água); RESÍDUOS GRUPO B: EFLUENTES RADIOGRÁFICOS NÃO DESCARTAR DIRETAMENTE EM PIA/REDE SANITÁRIA, NÃO REENVAZAR E DESCARTAR A EMBALAGEM NO LIXO COMUM/CONTAMINADO; Reenvazar no próprio recipiente/recipiente com parede rígida e tampa vedante; Neutralização do revelador: 1 litro – 10 litros de água e 100 ml de ácido acético (vinagre) – ph entre 7 e 9 (neutralização); Fixador: Encaminhar para descarte adequado: Aterro de Resíduos Perigosos Classe I; recuperação da prata (laboratório) – serviços de radiologia médica/odontológica maiores; GERENCIAMENTO DOS EFLUENTES RADIOGRÁFICOS EFLUENTES RADIOGRÁFICOS Chumbo: metal pesado, periculosidade da lâmina – excede a concentração de chumbo (ABNT NBR 10.004/2004); Impacto ambiental: solo/água (lençóis freáticos); Riscos à saúde humana: ppte sistema nervoso (cças e adultos); fraqueza de mãos, pulsos, tornozelos; ligeiro aumento da pressão arterial; pode causar anemia; Exposição elevada: danos graves aos rins e cérebro, causando morte; RESÍDUOS GRUPO B: LÂMINAS DE CHUMBO E PAPEL PRETO Papel preto: 10 x quantidade de chumbo (Guedes e col., 2009) – Resolução 357/2005 CONAMA; NÃO DESCARTAR NO LIXO COMUM/CONTAMINADO/CX DE PÉRFUROCORTANTE; Descarte: garrafa “PET”/ recipientes de parede rígida com tampa vedante– encaminhar para retorno à indústria para reciclagem – “ferro-velho” (sucata). GERENCIAMENTO DO CHUMBO/PAPEL PRETO Acetato com a prata fixada: filme não revelado /filme revelado; Prata: metal pesado – lençol freático, impacto ambiental; NÃO DESCARTAR NO LIXO COMUM/CONTAMINADO/CX DE PÉRFUROCORTANTE; Encaminhar para reciclagem em garrafa “PET” / recipientes de parede rígida com tampa vedante (aproveitamento da prata e acetato), retornar à indústria, encaminhar a um serviço de radiologia maior; RESÍDUOS GRUPO B: FILMES RADIOGRÁFICOS Muitos químicos não combinam entre si e com a água/ cimentos, desinfetantes, esterilizantes; Alteração de ph, toxicidade e periculosidade: impacto ambiental (solo/ar/água); NÃO DESCARTAR NO LIXO COMUM/CONTAMINADO/ CX DE PÉRFUROCORTANTES/ PIA/ REDE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; RESÍDUOS DO GRUPO B: MEDICAMENTOS, SANEANTES, ESTERILIZANTES, DESINFETANTES Medicamentos: EMBALAR EM SACO ESPECÍFICO PARA RSS ENTREGAR para serviços de coleta especial (RSS)/resíduos químicos (hospital/serviço público): identificação – RISCO QUÍMICO; Desinfetantes/esterilizantes: vencidos e/ou utilizados – reenvazar na própria embalagem e ENTREGAR para serviços de coleta especial (RSS)/resíduos químicos (hospital/serviço público) : identificação – RISCO QUÍMICO; Materiais de moldagem: desinfectado/ não desinfectado – RSS; Aterro de Resíduos Perigosos – Classe I; GERENCIAMENTO DOS QUÍMICOS RESÍDUOS DO GRUPO B: FILMES RADIOGRÁFICOS E MEDICAMENTOS/SANEANTES/DESINFETANTES/ ESTERILIZANTES Segregação/separação na geração: comuns dos contaminados/químicos/pérfurocortantes; Separação para reciclagem:cxs de embalagem, papel, plástico, metal, vidro etc; Lixeira diferenciada: pedal, com saco comum – resíduos comuns não recicláveis: papel toalha usado, guardanapo de papel, restos de gesso etc) – dentro da sala clínica; Volume dos resíduos biológicos contaminados diminui com a segregação; Menos riscos para o manuseio posterior: busca direto o que será reaproveitado; 3R; RESÍDUOS DO GRUPO D: COMUNS SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL Pérfurocortantes: agulhas de sutura e anestesia, lâmina de bisturi, fios agulhados, limas endodônticas, brocas e pontas diamantadas, matriz de aço, tira de aço, coroa de aço (odontopediatria), banda de aço (ortodontia), aparas de fios ortodônticos, pedaços de placas de vidro, seringas de vidro quebradas, agulhas de irrigação etc. GRUPO E: PÉRFUROCORTANTES Risco ocupacional: equipe odontológica, funcionários de serviços gerais de prédios, catadores, funcionários que trabalham na coleta dos resíduos; NÃO DESCARTAR EM SACOS PLÁSTICOS COMUNS/ RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE; Descartar em caixas coletoras próprias, material plástico/papelão, vários tamanhos, preço acessível, com suporte próprio; Volume máximo de 2/3 (marca no coletor); RESÍDUOS DO GRUPO E: PÉRFUROCORTANTES Não reaproveitar a embalagem; Embalar a caixa no saco para RSS para o descarte em local próprio (coleta de RSS/serviço público/hospital); Uso de garrafa “PET” ou outra embalagem com parede rígida e tampa vedante: risco de reaproveitamento; necessita identificação (PERIGO: AGULHAS - RISCO DE ACIDENTES/CONTAMINAÇÃO); GERENCIAMENTO DOS PERFUROCORTANTES ARMAZENAMENTO PARA RESÍDUOS DO GRUPO E: PÉRFUROCORTANTES Dentist who dumped medical waste in Jersey Shore waters avoids prison term Published: Friday, April 30, 2010, 5:40 AP Photo/The Philadelphia Inquirer, Sarah J. Glover This 2004 photo shows Dr. Thomas McFarland with his wife, Joanne, on the pier at their home in Avalon, N.J. McFarland, a suburban Philadelphia dentist, was charged Friday, Sept. 5, 2008 in Cape May Court House in the dumping of medical waste that fouled beaches in Avalon. New Jersey
Compartilhar