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As Cruzadas foram uma série de expedições que possuíam o objetivo de assegurar o domínio cristão sobre os lugares sagrados que eram controlados pelos muçulmanos

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Discente: Luis Carlos Felix Tavares 
Cidade de Goiás 26 de setembro de 2018 
Fichamento Resumo
Fatima Regina Fernandes, Cruzadas na Idade Média.
História das Guerras/Demétrio Magnoli, organizador.3. ed.,
2°reimpressão. –São Paulo: Editora Contexto, págs. 99 a 129
As Cruzadas foram uma série de expedições que possuíam o objetivo de assegurar o domínio cristão sobre os lugares sagrados que eram controlados pelos muçulmanos. As cruzadas foram movimentos militares, de caráter parcialmente cristão, que partiram da Europa Ocidental e cujo objetivo era colocar a Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e a cidade de Jerusalém sob a soberania dos cristãos. Estes movimentos estenderam -se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos. Nessa época, cristãos e muçulmanos conviviam pacificamente em Jerusalém. Resultado dos esforços dos Reis Saladin (muçulmanos) e Baldwin IV (cristãos). Entender o que foram as Cruzadas não é difícil se partirmos inicialmente do entendimento de seu próprio nome, seu nome deriva da palavra "cruz", que indica o martírio de Jesus Cristo, carregando-a e sendo nela pregado, até morrer de maneira lenta e dolorosa. Durante a Idade Média Idade, a Igreja transformou a cruz no símbolo do cristianismo. Assim as Cruzadas foram expedições organizadas pela Igreja para levar o cristianismo para outros povos, que não seguiam essa religião.
O Papa Urbano II foi quem criou esse movimento que denominado Cruzada, no Concílio de Clermont, em 1095, com o objetivo de recuperar a Terra Santa do controle dos infiéis muçulmanos e garantir a gratidão do Imperador. As causas das cruzadas e retomar a Terra Santa (Palestina) e a Jerusalém de infiéis. Não se obteve o resultado esperado para o objetivo primário, que era o objetivo religioso, mas as cruzadas possibilitaram um grande impacto na economia, isso se deve a abertura do mar Mediterrâneo para a navegação e ao comércio europeu. Isso fez com que o comércio se intensificasse elevada mente entre o Oriente e o Ocidente. 
	O armamento utilizado neste período, aríetes (troncos de madeira conduzidos por homens ou cavalos, para derrubar portões e muralhas), as catapultas (espécie de estilingue gigante, para atirar pedras e bolas de fogo contra as muralhas ou além delas), as lanças, escudos, armaduras e máscaras (combates a cavalo), as espadas e sabres que eram utilizadas nos (combate corpo a corpo). As roupas usadas pelos cristão eram brancas e longas, e nestas havia um sinal da cruz bordado em suas roupas, simbolizava que eles acreditavam ser soldados de Cristo. Entender o que foram as cruzadas não é difícil se partirmos inicialmente do entendimento de seu próprio nome. Seu nome deriva da palavra "cruz", que indica o martírio de Jesus Cristo, carregando-a e sendo nela pregado, até morrer de maneira lenta e dolorosa. Durante a Idade Média Idade, a Igreja transformou a cruz no símbolo do cristianismo. Assim as Cruzadas foram expedições organizadas pela Igreja para levar o cristianismo para outros povos, que não seguiam essa religião.
No entanto, para impor essa cruz, ou a fé em Cristo, para os praticantes de outras religiões, não adiantava usar somente a palavra. Para aqueles povos que oferecia resistência, a palavra seria de pouca serventia. Assim, a força armada era o principal elemento dessas expedições, que se que se denominavam também de "Guerra Santa". A principal justificativa das cruzadas foi reconquistar territórios perdidos para os inimigos da fé católica, ao mesmo tempo trazendo novos povos e regiões ao domínio da Igreja. Assim, a primeira Cruzada partiu em 1096 para Jerusalém, no Oriente Médio, região do nascimento de Jesus, considerado lugar, considerado lugar sagrado pelos cristãos.
 	A primeira Cruzada foi de (1 0 9 6 - 1 0 9 9): comandada por Godofredo de Bulhão e participaram aproximadamente 250 mil cruzados (soldados das cruzadas). Conquistaram Jerusalém e outros estados menores dos turcos. Vale ressaltar que Jerusalém havia sido dominada pelos turcos, que eram praticantes do Islamismo e proibiram a presença cristã na chamada “Terra Santa. Essa primeira Cruzada durou três anos, percorreu grande parte do continente europeu, atravessando parte do mar Mediterrâneo, chegando a Jerusalém por terra, porem em 1187 os Turcos reconquistam Jerusalém. A segunda Cruzada, organizada por Luis VII da França e Conrado III da Alemanha em, (1 1 4 7 - 1 1 4 8). Diferente da primeira esta cruzada não teve êxito. Não houveram conquistas significativas. De (1 1 8 9 - 1 1 9 2) acontece a terceira Cruzada conhecida com o “Cruzada dos Reis”, pois os reis Filipe Augusto (França), Ricardo Coração de Leão (Inglaterra) e Frederico Barba-Roxa (Sacro-Império) lutaram unidos nesta cruzada. A Cruzada do Reis recebeu o a poio do papa Inocêncio III. O Rei Barba-Roxa lutou e venceu os muçulmanos, mas morreu em seguida. Em contra partida rei Coração de Leão tornou-se amigo do sultão Saladino e Jerusalém manteve-se em poder dos turcos. Balduíno de flandres liderada a quarta Cruzada, mesmo chega até Constantinopla, mas desisti de seguir até Jerusalém, diante disso não atingi seus objetivos, esse período e compreendido entre ( 1 2 0 2 - 1 2 0 4). A quinta Cruzada (1 2 1 7 - 1 2 2 1), se desenrolou com a iniciativa do papa Inocêncio III, que a indicou em 1215 no quarto Concílio de Latrão, mas foi somente posta em prática por Honório III, seu sucessor no trono de São Pedro. A sexta Cruzada liderada por Frederico II que conquistou Jerusalém recebendo o título de “rei de Jerusalém”. Mas, a cidade foi reconquistada pelos muçulmanos em 1234. A Cruzada da Crianças, acreditava-se que por serem puras (sem pecados), as crianças seriam compensadas por Deus. Porém em sua maioria acabaram sendo vendidas como escravas. 
Ao longo de mais de 200 anos, entre os séculos XI e XIII, foram realizadas nove Cruzadas. A mais longa durou seis anos e a mais curta, apenas um. No decorrer desse período, as Cruzadas foram desfazendo o isolamento em que a Europa se encontrava na Alta Idade Média, e reativando cada vez mais o trânsito por mar, chegando, inclusive, a retomar o contato com o continente africano. Essas expedições em busca de novas terras atraíam milhares de pessoas. Havia um forte elemento religioso que motivava essas pessoas a virarem os "soldados de Deus". Ao atribuir às Cruzadas o caráter de "Guerra Santa" e considera-las sagradas, a Igreja católica prometia aos seus soldados um lugar no Paraíso, depois de sua morte. Mas, além da justificativa religiosa, o interesse econômico de atacar outros povos, invadir suas cidades e saquear suas riquezas, era certamente algo interessante para os cavaleiros marchavam nas Cruzadas. Mesmo assim nenhuma das cruzadas obteve o sucesso esperado e após dois séculos foram abandonadas

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