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AP direito processual aplicado

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01/10/2018 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2170985&classId=979736&topicId=2623932&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034… 1/3
 DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO
 
Avaliação Parcial: CCJ0175_SM_201707088421 V.1 
Aluno(a): FABIO DE SOUZA PEREIRA Matrícula: 201707088421
Acertos: 9,0 de 10,0 Data: 01/10/2018 16:04:48 (Finalizada)
 
1a Questão (Ref.:201707912387) Acerto: 1,0 / 1,0
No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual penal do tipo acusatório. São características
deste sistema processual penal
o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao duplo grau de jurisdição.
o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo grau de jurisdição.
a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos processuais e a inexistência da coisa
julgada.
 a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos processuais.
a a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na medida da necessidade para reconstrução da
verdade real e a relativização do duplo grau de jurisdição.
 
2a Questão (Ref.:201707756277) Acerto: 1,0 / 1,0
Assinale a alternativa que se afasta do sistema acusatório adotado pelo Código de Processo Penal.
Isonomia Processual.
 Produção de provas ex officio pelo juiz em fase inquisitiva.
Ampla Defesa.
Presunção de Inocência.
Separação das Funções processuais.
 
3a Questão (Ref.:201707996177) Acerto: 1,0 / 1,0
Febronio da Silva, foi denunciado pelo Ministério Público em 21/03/2012, sendo que a denuncia foi recebida pelo juiz de
direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí, determinando a citação e intimação do acusado enviando cópia da peça
acusatória Ministerial, a fim de que este tomasse ciência da acusação que lhe era imposta. A seu turno, Febronio da Silva
quando recebeu a citação para a audiência, imediatamente procurou a Defensoria Pública Estadual, momento em que
apresentou a documentação inerente a acusação ao Defensor Publico, o qual notou a inexistência de concessão de prazo
para apresentação de alegações preliminares, ingressando com peça de Hábeas Corpus, com o fito de trancar a ação
penal, em razão de lesão a Princípios Constitucionais. Sustentou o Defensor Público, seu pedido de Hábeas Corpus,
alegando para tanto a ausência de obediência aos seguintes princípios processuais:
Princípio do Devido Processo Legal e Princípio da Legalidade;
Princípio do Juiz Natural, Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório, Principio do Devido
Processo Legal e Principio da Instrumentalidade da Formas;
 Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Principio do Devido Processo Legal;
Princípio da Obediência ao Processo Penal; Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e
Princípio do Favor Rei;
Princípio do In dúbio pro Réu, Princípio do Processo Legal e Principio do In dúbio pro Societatis e Principio da
Ampla Defesa e do Contraditório.
 
4a Questão (Ref.:201708081200) Acerto: 1,0 / 1,0
O Supremo Tribunal Federal consagrou, em 05 de outubro de 2016, que o Judiciário pode mandar prender os réus antes
mesmo de esperar o trânsito em julgado da condenação. Por maioria de votos, o STF autorizou o recolhimento à prisão a
partir do julgamento em segunda instância, utilizando como argumento, dentre outros, a morosidade do judiciário
brasileiro, o que violaria decisões do STF que consagraram o princípio da vedação à proteção ineficiente. Com base nestas
informações, responda: A DECISÃO PROLATADA PELO STF E DEMONSTRADA NO TEXTO RELATIVIZA QUAL DOS
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ABAIXO ?
 Princípio da Presunção de Inocência;
Princípio da Vedação à Autoincriminação;
Princípio da Igualdade das Partes;
01/10/2018 Conteúdo Interativo
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Princípio do Contraditório.
Princípio da Ampla Defesa;
 
5a Questão (Ref.:201710058238) Acerto: 1,0 / 1,0
Não constitui atribuição da polícia judiciária
representar acerca da prisão preventiva e da prisão temporária.
cumprir diligências e mandados de prisão expedidos por autoridades judiciárias.
 determinar a instauração do incidente de insanidade mental quando houver dúvida sobre a imputabilidade do
indiciado.
determinar que se procedam quaisquer exames de corpo de delito e outras perícias.
averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar, social ou econômico.
 
6a Questão (Ref.:201707985841) Acerto: 1,0 / 1,0
Jorge praticou crime de estupro em face de Júlia, jovem de 24 anos e herdeira do proprietário de um grande
estabelecimento comercial localizado em São Paulo. O crime, de acordo com o Código Penal e com as suas circunstâncias,
é de ação penal pública condicionada à representação. Não houve prisão em flagrante, sendo os fatos descobertos por
outras pessoas diferentes da vítima apenas uma semana após a ocorrência. Até o momento, não foi decretada a prisão
preventiva de Jorge. Diante dessa situação, sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:
estando o indiciado solto, o inquérito policial deverá ser concluído impreterivelmente no prazo de 15 dias,
prorrogáveis apenas uma vez por igual período;
a ausência de contraditório no inquérito impede que o advogado do agente tenha acesso a qualquer elemento
informativo produzido, ainda que já documentado;
 o arquivamento do inquérito por ausência de justa causa permite um posterior desarquivamento pela autoridade
competente, caso surjam novas provas.
a representação é indispensável para a propositura da ação penal condicionada, mas a instauração do inquérito
policial dela independe;
caso seja instaurado inquérito, concluindo pela ausência de justa causa, poderá a autoridade policial determinar o
arquivamento do procedimento diretamente;
 
7a Questão (Ref.:201708038865) Acerto: 1,0 / 1,0
O Juiz de Direito da comarca de Dourados-MS ao receber determinado processo penal para a prolação da sentença de
mérito verificou a necessidade em colher depoimento de pessoa não arrolada pelas partes considerando que os fatos
colocados em debates não se apresentavam perfeitamente esclarecidos. Nesta hipótese:
é legalmente vedado ao magistrado produzir prova não requerida pelas partes que compõem a relação
processual;
na hipótese de proceder na colheita da prova em espécie e a mesma servir de base para a condenação há
entendimento uniforme e previsto em Súmula Vinculante que sendo a sentença condenatória a mesma será tida
como nula de pleno direito;
por ser o magistrado mero espectador do processo não pode o mesmo quebrar a sua imparcialidade na busca de
prova necessária ao esclarecimento do fato penal;
 o compromisso do magistrado é com o núcleo do princípio da verdade real e, como tal, tem liberdade na colheita
da prova mesmo não requerida pelas partes em contenda.
o valor da prova acusatória prevalece sobre a prova da defesa. Diante disto, referida conclusão deve nortear a
liberdade do magistrado quando do julgamento de mérito.
 
8a Questão (Ref.:201708079209) Acerto: 1,0 / 1,0
De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA.
A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo
interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para sentença.
O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, mesmo no
caso de crimes hediondos.
O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e
escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo.
Nihil
 O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizaro interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência,
01/10/2018 Conteúdo Interativo
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desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a Administração Pública.
 
9a Questão (Ref.:201708179613) Acerto: 0,0 / 1,0
 
Pé Grande, sabendo da prática habitual de crimes contra o patrimônio perpetrados por Cabeça, bem como de seu costume
exibicionista de filmar e fotografar suas peripécias criminosas, adentrou no local de trabalho de Cabeça, dali subtraindo
diversas fotografias de furtos e roubos. De posse do material incriminador, Pé Grande passou a exigir de Cabeça dinheiro,
sob a ameaça de entregar os materiais ao Ministério Público. Recusada a exigência, as fotos foram entregues ao promotor
de justiça que, de imediato, requisitou a instauração de inquérito policial. Cabeça impetrou Habeas Corpus requerendo o
trancamento do inquérito policial. Nesse caso:
 as fotografias e filmagens são elementos probatórios lícitos e, consequentemente, admissíveis no processo penal;
É facultada á autoridade policial o atendimento da requisição do Ministério Público, podendo, caso entender não
cabível a instauração de inquérito policial, simplesmente arquivá-la, cabendo recurso, por parte do promotor de
justiça, ao secretário de segurança;
NRA
 as fotografias e filmagens são elementos probatórios ilícitos e, consequentemente, inadmissíveis no processo
penal;
O Ministério Púbico neste caso poderia denunciar Cabeça, independentemente de inquérito policial, já que
presente a justa causa;

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