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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Prof. M.Sc. José Roberto de Barros Vieira Médico Veterinário – Cirurgião Dentista MESTRE EM MEDICINA ODONTOLOGIA FONI FOV * * * P A R A S I T O L O G I A VIEIRA, J.R.B. As doenças infecto-parasitárias são hoje ainda as principais causas de morte na América Latina e África. A maioria das pessoas examinadas apresentam ao menos uma espécie de parasito na coproscopia. Nas Américas a O.M.S. estima: INTRODUÇÃO 20 milhões infectadas por Tripanossoma cruzi (Doença de Chagas) 20 mil na África infectados por Tripanossoma brucei gambiense (Doença do sono) 6 a 8 milhões por ano são infectados e desenvolvem a malária (500 milhões no Brasil) 200 milhões de pessoas tem alguma forma de esquistossomose. * * * VIEIRA, J.R.B. “Determinados hospedeiros, ou algum de seus tecidos, constitui o habitat normal de cada parasito.” HOSPEDEIROS E PARASITOS HOSPEDEIRO NATURAL – o parasito desenvolve-se em uma ou mais espécies de hospedeiros sem causar-lhes dano (evolução das duas espécies e que foi tolerada pela lei da seleção natural ou adaptação recíproca parasito-hospedeiro. HOSPEDEIROS ANORMAIS – ressentem do parasitismo, adoecendo ou morrendo do parasitismo. HOSPEDEIRO ACIDENTAL OU OCASIONAL – raramente ocorre a presença de determinado parasito. RESERVATÓRIOS – animais que constituem fonte de infecção para a forma humana da doença. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO – hospedeiro invertebrado do parasito. VETOR – transmissores mecânicos do parasito (este não sofre nenhum processo evolutivo ou de multiplicação no seu interior) * * * VIEIRA, J.R.B. ESPECIFICIDADE PARASITÁRIA PARASITO MONOXENO (Estenoxeno) – um único hospedeiro é necessário para completar o ciclo biológico. Ciclo evolutivo do A. lumbricoides. Em 1 - ovo fecundado eliminado na matéria fecal; 2- embriogenia do ovo no meio ambiente (Ma); 3- larva infestante (L 2), libertada do ovo no duodeno, que atravessa a mucosa intestinal e atinge o sistema venoso; 4- duas mudas larvárias nos pulmões, após as quais a larva 4, sendo deglutida, vai ter ao duodeno; 5- adultos no intestino delgado. * * * VIEIRA, J.R.B. PARASITOS HETEROXENOS (Eurixenos) – exige pelo menos dois hospedeiros para completar o seu ciclo biológico Ciclo evolutivo do S. mansoni. No meio aquático (Ma): 1- ovo eliminado com a matéria fecal; 2- miracídio, que penetra no hospedeiro intermediário. No planorbídeo: 3- esporocisto primário; 4- esporocisto secundário, no interior do qual se formam as cercárias que são liberadas no meio aquático; 5- No homem: 6- penetração ativa per cutem das cercárias infestantes; 7- coração direito; 8- pulmões; 9- veias pulmonares; 10- coração esquerdo; 11- circulação sangüínea; 12- sistema porta; 13- veias mesentéricas; 14- alça sigmóide e reto. Ma PARASITOS FACULTATIVOS– parasitismo ocasional ou acidental (Naegleria fowleri, penetram na mucosa nasal de banhistas e causam meningoencefalites graves) * * * VIEIRA, J.R.B. HABITAT DOS PARASITOS Mais freqüente aparelho digestório de humanos (gldls. anexas) Sistema vascular sangüíneo Pele Aparelho respiratório Aparelho genito-urinário Tecido conjuntivo SNC * * * VIEIRA, J.R.B. * * * VIEIRA, J.R.B. RESISTÊNCIA AO PARASITISMO HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL – quando o parasito pode desenvolver-se no organismo deste hospedeiro. RESISTÊNCIA – o organismo do hospedeiro opõe-se quase sempre ao parasitismo, através de uma resposta fisiológica. resistência natural – barreiras que opõe-se ao parasitismo quase sempre característica genética. imunidade absoluta – todos os membros da espécie são refratários à infecção. imunidade adquirida – surgida em função de contato prévio do hospedeiro com o parasito. * * * VIEIRA, J.R.B. PATOGENICIDADE PARASITÁRIA Característica da espécie ou subespécie do parasito considerado, em relação a um dado hospedeiro. PENETRAÇÃO NO HOSPEDEIRO PASSIVA – ingeridos com alimentos ou água contaminada, inoculados por insetos hematófagos. ATIVA – pele, conjuntivas, mucosas. MECANISMO DE AÇÃO PARASITÁRIA OBSTRUTIVA – Ex. Ascaris lumbricoides, vive solto no intestino delgado, penetra nos orifícios do colédono, na abertura de divertículos intestinais ou mesmo no apêndice obstruindo estes locais. * * * VIEIRA, J.R.B. COMPRESSIVA – Ex. Echinococcus granulosus, instala-se no fígado, pulmão ou cérebro do homem, chega a atingir o tamanho de uma laranja comprimindo estes órgãos. DESTRUTIVA – Ex. Leishamia braziliensis, na mucosa buco-nasal deforma a face do indivíduo. ALERGIZANTE – Ex. picada de ectoparasitos (carrapato) pode provocar prurido. TÓXICA – Ex. Entamoeba histolytica, secreta uma substância lítica destruindo as células próximas. ESPOLIADORA – Ex. Giardia lamblia, milhões de parasitos afetando a face interna do duodeno e dificultando a absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis.
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