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INTRODUÇÃO À ECONOMIA Faculdades Associadas de Ariquemes – FAAr Prof. Ms. Julinês Peixe ECONOMIA: UMA CIÊNCIA MULTIDISCIPLINAR Panorama geral Divisões da economia: micro e macroeconomia A Economia e sua relação com... A história; A matemática; A estatística; A sociologia; A administração; O direito; Economia: sistemática e dinamismo Os eventos econômicos... O Terremoto Japonês Fonte: Revista Veja (2011). TRAGÉDIA NO JAPÃO AFETA COMÉRCIO COM O BRASIL Na madrugada do dia 11 de março de 2011, um terremoto de 8,9 graus na escala Richter atingiu o Japão e provocou tsunamis na costa do país. Entre muitas consequências da tragédia estão à redução de atividades econômicas que envolvem importantes setores brasileiros: a mineração e exportação de ferro. Segundo o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, o Japão é o terceiro maior comprador de minério de ferro do mundo e este é um dos principais produtos exportados pelo Brasil para o país asiático. Só no ano passado, o Brasil exportou para os japoneses mais de US$ 3 bilhões em minério de ferro. José Castro explicou ainda que o Japão exporta 50% do minério de ferro que consome, concluindo que “A terceira economia do mundo, ao reduzir as suas importações, pode prejudicar toda a economia mundial”. Assim, mencionou ainda , que o Brasil, num primeiro momento, vai sentir o impacto negativo pela queda de preços, principalmente do minério de ferro, isso porque o Japão tem uma economia industrial muito forte”, disse. Quanto aos produtos que o Brasil importa do Japão, Castro acredita que possam ser substituídos pelos fabricados em outros países, como a China. “O que importamos do Japão pode ser substituído por produtos de outros países da Ásia”. É, por exemplo, o caso de automóveis, equipamentos para veículos e equipamentos eletrônicos. “O principal problema são as exportações, e não as importações, porque não é possível substituir comprador, mas fornecedor, sim”, enfatizou. FONTE: REVISTA VEJA (2011) Economia e o Princípio da Escassez Necessidades ilimitadas x Recursos finitos Necessidades Primárias – aquelas vitais Secundárias – não vitais, muitas vezes ligadas à renda Individuais – cabe ao indivíduo satisfazê-la Coletivas – seu suprimento cabe a um grupo de indivíduos Públicas - são necessidades que cabe ao Estado sua satisfação ocasionada pela grande abrangência Tipos de bens Segundo seu caráter Segundo sua natureza Segundo sua função LIVRES ECONÔMICOS DE CAPITAL DE CONSUMO duradouros não duradouros FINAIS INTERMEDIÁRIOS Recursos Produtivos Segundo Vasconcellos e gGarcia (2004) tem-se como recursos produtivos: Recursos naturais; Mão-de-obra; Capital; Segundo Rossetti (2002) tem-se como recursos produtivos: Terra (recursos naturais) Trabalho (mão-de-obra) Capital Tecnologia Empresariedade Fator Terra Solo Subsolo Águas Fator Terra Pluviosidade e clima Flora e fauna Fatores extraplanetários Fator Terra O fator Terra é um recurso limitado? Limitação X Expansão Produtiva Figura 1: relação entre limitação e expansão MÃO-DE-OBRA Força de trabalho (recursos humanos) Qualificada Desqualificada CAPITAL Diferenciações do termo capital: Capital financeiro; Capital humano; Capital físico; Em economia o termo capital significa capital físico TECNOLOGIA COMO FATOR PRODUTIVO A produção sempre existiu como meio de satisfazer as necessidades humanas. Ex: nas tribos indígenas as tarefas eram divididas para manutenção da própria tribo, sem fins lucrativos, ou seja, as mulheres colhiam frutos, cultivavam a terra; já os homens caçavam, pescavam. Para tanto, desenvolviam suas ferramentas: arcos, flechas, tacapes, trançavam cestos, etc. Isso foi sempre executado com suas próprias habilidades. Sempre com meios de produção rudimentar. O importante é salientar que a produção tinha um foco específico: satisfazer as necessidades da tribo. A produção evolui com a ampliação das necessidades do homem atrelada a ampliação das interações sociais. Enquanto indivíduos produziam vasos de barro, outros produziam ferragens... A interação mostrou que os produtos poderiam ser comercializados e com isso ganhos decorrentes desta produção. Tem-se portanto, outro ponto de vista, a produção como um fator capaz de acumular riquezas. A Revolução industrial marcou os novos moldes de produção: a produção artesanal foi substituída pela produção em escala. Portanto, houve ma alteração no comportamento humano decorrente do novo cotidiano apresentado. Surge diante dos novos moldes de produção apresentados uma figura que ganha cada vez mais competências: O Administrador, o gerente, o gestor. Em primeiro momento o gestor foi aquele capaz de organizar e controlar. Logo, percebeu-se a importancia deste também no planejamento das atividades: uma maneira de ganhar produtividade. 19 Como tomar a melhor decisão? EMPRESARIEDADE O que e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir? Problemas econômicos fundamentais Agentes Econômicos Empresas; Unidades familiares; Governo; CUSTO DE OPORTUNIDADE RENÚNCIA PRIORIDADE FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO - FPP ROUPAS (1.000) BICICLETAS (1.000) A E B C D 1 2 3 4 4 3 2 1 FPP (fronteira de possibilidade de produção) FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO - FPP CARROS (1.000) ALIMENTOS (1.000 tn) A E B C D 1,8 2,3 2,6 3 3,8 3,4 2,5 1 FPP (fronteira de possibilidade de produção) (curva de possibilidade de produção) (ou curva de transformação) Y Z FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO - FPP CARROS (1.000) ALIMENTOS (1.000 tn) A E B C D 1,8 2,3 2,6 3 3,8 3,4 2,5 1 FPP (fronteira de possibilidade de produção) (curva de possibilidade de produção) (ou curva de transformação) Y Z FATORES DE PRODUÇÃO E REMUNERAÇÃO Fator de produção Tipo de remuneração Trabalho Salário Capital Juros Terra Aluguel Tecnologia royalty Capacidade empresarial Lucro FLUXOS ECONÔMICOS Fluxo Real: soma de bens e serviços produzidos na economia em um determinado período (aspectos físicos); Fluxo Monetário: soma das remunerações pagas aos fatores em um dado período; FLUXO REAL Oferta de bens e serviços Oferta de serviços dos fatores de produção Oferta de bens e serviços Oferta de serviços dos fatores de produção FLUXO MONETÁRIO FLUXO REAL E MONETÁRIO Oferta de bens e serviços Oferta de serviços dos fatores de produção Oferta de bens e serviços Oferta de serviços dos fatores de produção ESCOLAS DAS TEORIAS ECONÔMICAS Mercantilismo Fisiocracia Economia clássica Marxismo Economia Neoclássica Escola Keynesiana Mercantilismo Contexto dos Estados Europeus (expansão comercial entre os séculos XV e XVII); Riqueza provém de reservas de metais preciosos Ouro e prata exercem função de moedas correntes Estado deve acumular reservas pela descoberta de novas jazidas de minério Estado deve ampliar reservas exportando mais e importando menos (superávit) Fisiocracia Escola que contesta o pensamento mercantilista no século XVII (François Quesnay /1694-1774) Defesa das sociedades agrícolas: Terra é única fonte de riqueza de uma nação Rejeitam a interferência do governo nas atividades econômicas Origem conceitual do liberalismo: “laissez-faire, laissez-passer” Economia clássica Consolidação da economia como conhecimento científico ( entre os séculos XVIII e XIX) Contexto da Revolução Industrial (transformações do processo produtivo) Trabalho humano resulta em prosperidade Mecanização, divisão social do trabalho Implicações do crescimento populacional Conceito de racionalidade econômica Liberalismo e a “mão invisível” dos mercados Marxismo Contexto de consolidação do capitalismo e do sistema de classes sociais Segunda metade do século XIX Modo de produção capitalista propicia a acumulação contínua de capital Mercadorias resultam da combinação de meios de produção e trabalho humano Quantidade de trabalho para produzir mercadoria é o que determina seu valor Ampliação do capital ocorre porque o trabalho produz valores excedentes Esse diferencial (“mais-valia”) é a fonte dos lucros e da acumulação capitalista Economia Neoclássica Superação da teoria clássica do valor-trabalho Fim do século XIX Contexto de ampliação e diversificação dos mercados internacionais Valor de um produto é uma grandeza subjetiva, conforme sua utilidade Preço definido pelo equilíbrio entre a oferta e a procura A “lei do mercado” é que conduz à estabilidade econômica Escola Keynesiana Contexto da grande depressão econômica dos anos 30 Revolução sobre o pensamento econômico da época, representado por John Maynard Keynes (1883-1946) Contestação das hipóteses de que as forças do mercado conduzem ao equilíbrio Economia de mercado gera crises, marcadas pela recessão e pelo desemprego Investimento direto na economia garante o emprego da força de trabalho existente Crises dependem do aumento do gasto público para suprir a deficiência de demanda Obras estatais criam novos postos de trabalho, diminuindo o desemprego Neoliberalismo Políticas econômicas com ênfase no livre mercado Início dos anos 1990 Eliminação de barreiras aos investimentos estrangeiros diretos Estabilização econômica obtida pela disciplina fiscal Redirecionamento dos gastos do Estado Menor participação do Estado na economia, com maior autonomia ao setor privado Programas de privatização e da desregulamentação de preços Papel do Estado é disciplinar o mercado para combater excessos da concorrência SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO AS DUAS FORÇAS DE MERCADO MERCADO Trocas Porque ocorrem as trocas? Evolução do sistema de trocas Trocas diretas Trocas indiretas DEMANDA Procura por bens Preço do bem Representação gráfica da demanda Preço (P) Quant. Dem. A B C D 1 2 3 4 4,12 3,05 2,10 1,20 Demanda Como chegar à representação gráfica da curva de demanda? Quadro 4.1 (página 49) Preçopor quilo (R$) Quantidade demanda (milhares de quilos por semana) A 10,00 20 B 7,00 50 C 4,00 80 D 2,00 110 E 1,00 130 OFERTA OFERTA DE bens Preço do bem Representação gráfica da oferta Preço (P) Quant. ofertada A B C D 1 2,5 3,2 4,1 4,12 3,05 2,10 1,20 Oferta Como chegar à representação gráfica da curva de oferta? Quadro 4.2 (página 51) Preçopor quilo (R$) Quantidade ofertada (milhares de quilos por semana) F 10,00 150 G 7,00 120 H 4,00 80 I 2,00 40 J 1,00 20 Representação gráfica da oferta Preço (P) Quant 1 2,5 3,2 4,1 4,12 3,05 2,10 1,20 Oferta Demanda <<<<< <<<<< <<<<< <<<<< Representação gráfica da oferta Preço (P) Quant. ofertada 1 2,5 2,8 3,2 4,1 4,12 3,05 3,0 2,10 1,20 Oferta Demanda E Excesso de Oferta Excesso de Demanda
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