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SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO........................................................................................................3 2 - DESENVOLVIMENTO............................................................................................4 2.1 – AS RAÍZES HISTÓRICAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL........................................................................................................................4 2.1.1 – AS RAÍZES HISTÓRICAS DO SURGIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL..................................................................................................6 1 2.1.1.1 - A PARTICIPAÇÃO DOS MOVIEMNTOS SOCIAS NA IMPLANTAÇAO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS E A ORGANIZAÇÃO E A MOBILIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO PROCESSO DE CONQUISTA DE DIREITOS....................................................................................................................9 2 2.1.1.1.1 – POLÍTICA SETORIAL DA SAÚDE......;..................................................11 3. CONCLUSÃO........................................................................................................13 4 - REFERÊNCIAS....................................................................................................14 3 INTRODUÇÃO Neste referido trabalho tem pretensão de apresentar uma reflexão sobre as políticas públicas, especialmente “ A Relação entre os Movimentos Sociais e Políticas Sociais” visto que na história dos os movimentos sociais no Brasil têm uma história marcada por grandes lutas e embates realizados contra governos autoritários e luta pela liberdade e democracia, no Brasil, contribuíram decisivamente, via demandas e pressões organizadas, para a conquista de vários direitos sociais, que foram inscritos em leis na nova Constituição Federal de 1988” a formulação de políticas sociais em que o desenvolvimento e transformações quer nos Movimentos Sociais, quer nas Políticas Sociais, podendo inferir-se que influenciam o próprio processo de formulação/elaboração e implementação de políticas sociais, como também a definição do que são os problemas, as prioridades políticas, os destinatários, entre outros. Nesta questão surge a necessidades de abordamos o tema, a fim de aprimorar nossa política em pró da população. 4 DESENVOLVIMENTO 4.1 – AS RAÍZES HISTÓRICAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS DO NO BRASIL Percebemos que os movimentos sociais no Brasil têm uma história marcada por grandes lutas e embates realizados contra governos autoritários e luta pela liberdade e democracia. Mas aqui vamos nos deter aos movimentos sociais que marcaram o Brasil a partir da segunda metade do século XX. Os movimentos sociais no Brasil passaram a intensificar-se a partir da década de 70, com fortes movimentos de oposição ao regime militar que então se encontrava em vigência, mantendo uma luta social e uma forte resistência, como afirma Ilse Scherer-Warren: “o movimento social mais significativo pós-golpe militar de 1964 foi o de resistência à ditadura e ao autoritarismo estatal” (2008, p. 09 - ver também: SCHERER-WARREN, 2005). A história do Brasil é marcada por lutas e revoltas populares, desde o século XVI com a Confederação dos Tamoios (1562), passando pela Insurreição Pernambucana (1645), até a Inconfidência Mineira (1789), a Guerra de Canudos (1896), a Revolução Constitucionalista de 1932 e o Impeachment do ex-presidente Fernando Collor em 1992 a população Brasileira se manteve forte para com a ditadura que havia no país e dentro desse contexto ditatorial foram prevalecidas a força e a organização dos movimentos estudantis e da classe operária em seus sindicatos (CARVALHO, 2004), comunidades eclesiais de base (CEBs) e pastorais, que ganhou força com a participação dos demais setores da sociedade que sofriam as consequências desta forma de governo. O período da Ditadura Militar no Brasil provocou um tempo propício para a efervescência dos movimentos sociais uma vez que, dentro das Universidades, as inserções e consolidação dos cursos de Ciências Sociais com a reforma pedagógica dos cursos propiciaram um pensamento mais crítico frente à interpretação de nossa realidade os estudantes, com um entendimento da situação junto a indignação dos demais indivíduos que não aceitavam esse modelo de governo ditatorial, formaram uma massa de combate organizada. Sobre o papel dos sociais neste contexto, Gohn (2011, p. 23) pondera o quanto é inegável “que os movimentos sociais dos anos 1970/1980, no Brasil, contribuíram decisivamente, via demandas e pressões organizadas, para a conquista de vários direitos sociais, que foram inscritos em leis na nova Constituição Federal de 1988”. O movimento de oposição e contestação ao regime militar tinha um propósito claro: defesa dos valores do Estado democrático e crítica a toda forma de autoritarismo estatal um bom exemplo de organização e luta podemos encontrar através do movimento indígena no século XX na luta pelos seus direitos e reconhecimento de seus valores, cultura e tradição, a dissertação de mestrado de Evangelista (2004 - (veja mais em: Direitos indígenas: o debate na Constituinte de 1988) nos fornece um amplo debate em torno da defesa dos direitos indígenas que culmina com a promulgação da Constituição de 1988. Entretanto, foram grupos que construíram uma nova forma de fazer política e politizaram novos temas ainda não discutidos e pensados como constituintes do campo político. "Foram grupos que construíram uma nova forma de fazer política e politizaram novos temas ainda não discutidos e pensados como constituintes do campo político. Nesse processo ampliam o sentido de política e o espaço de se fazer política" (EVANGELISTA, 2004, p. 35). Nesse período a sociedade civil organizada, por meio dos movimentos sociais e populares, irá buscar espaço para influenciar nas decisões políticas e na construção da Constituinte de 1988. É uma participação efetiva de cidadãos e cidadãs, na busca por direitos e por políticas que os afetam diretamente; a transição política para o Estado Democrático que ganhou força na década de 1980 culminou com a promulgação da Constituição Federal de1988, as duas grandes mobilizações nacionais deste período foram o Movimento pelas Diretas Já (1983-1984) e a mobilização da sociedade civil organizada [...] para a inclusão de novos direitos na Constituição brasileira, a qual veio a ser denominada de “Constituição Cidadã” (SCHERER-WARREN, 2008, p. 11-12). Os novos movimentos sociais que emergiram durante os anos 90 até os atuais são como os de décadas anteriores também frutos de demandas sociais como o “Movimento de Mulheres” (com suas lutas contra uma sociedade patriarcal e o autoritarismo do Estado), o “Movimento LGBT”, o Movimento Negro (ALBERTI; PEREIRA, 2006). Guimarães (2009) identifica pelo menos cinco tradições e movimentosque contribuíram com o que ele chama de “ciclo democrático de auto formação do povo brasileiro”. São eles: comunitarismo cristão nacional-desenvolvimentismo, socialismo democrático, liberalismo republicano e a cultura popular. Ressalta também a criação da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em1952, liderada por Dom Helder Câmara e o desenvolvimento, de uma “ala esquerda do catolicismo brasileiro”. Um período de crescimento e consolidação de vários movimentos sociais rurais, com o Movimento dos Sem-Terra (MST), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento das Mulheres Agricultoras (MMA), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), dentre outros; No século XXI observamos o surgimento de uma “rede de movimentos sociais”, com o objetivo claro de fortalecer o papel da sociedade na esfera pública e defesa radical dos valores democráticos, com total autonomia dos movimentos sociais em relação ao poder público e de certo modo até mesmo dos Partidos Políticos, o que não significa dizer que não seja uma forma organizada de articulação polícia. Merece destaque nesse cenário os Conselhos Gestores de Políticas Públicas, como um importante local de atuação destes movimentos (veja mais em: Movimentos Sociais e Conselhos de Políticas Públicas). Como ressalta Gohn (2006, p. 7) Os conselhos de políticas públicas tornam-se um amparo para que as classes menores sejam ouvidas e possam contribuir na criação de políticas públicas que atendam às necessidades destes grupos sociais, logo tendo a atuação desses indivíduos pertencentes destes grupos materializando e fortificando a participação social da população. 4.2 - AS RAÍZES HISTÓRICAS DO SURGIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL Assim a política social é um termo que se refere à política de ação que visa, mediante esforço organizado, atender necessidades sociais cuja resolução ultrapassa a iniciativa privada, individual e espontânea, requerendo deliberada decisão coletiva regida por princípios de justiça social, que, por sua vez, devem ser amparados por leis que efetivem direitos. Ao contemplar todas as forças e sujeitos sociais, a política social se configura como política pública. De acordo com Montão e Duriguetto (2010) os movimentos sociais são expressões do processo de organização da classe trabalhadora, da luta de classes e lutas sociais. Na proposta de analisar o papel dos movimentos sociais no âmbito da configuração das políticas sociais, iremos abordar brevemente a historicidade destes movimentos no cenário brasileiro do século XX e início do século XXI. No Brasil, o movimento operário é influenciado pelas ideias anarquistas trazidas pelos imigrantes europeus. Na luta pela emancipação, a classe operária começou a organizar sindicatos nos primeiros anos do século XX, sendo este período caracterizado por mobilizações sociais e greves por melhores salários e condições de trabalho. A redemocratização brasileira, a partir da segunda metade da década de setenta, teve como uma de suas características a inserção de novos atores sociais na esfera política, que desencadearam ao longo dos anos de 1980 e 1990 à proliferação de espaços públicos de participação da sociedade civil como fóruns, conselhos e comitês. Os movimentos sociais desse período contribuíram para o avanço e conquista de vários direitos sociais e da elaboração da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que assegurou diversas garantias constitucionais, com o objetivo de dar maior efetividade aos direitos fundamentais, permitindo a participação do Poder Judiciário sempre que houver lesão ou ameaça de lesão a direitos. Houve um deslocamento da visibilidade do campo das manifestações e reivindicações para a ação propositiva de organizações não governamentais. As identidades coletivas dos movimentos populares deixaram as contestações de lado, dando ênfase a um nível mais operacional e propositivo. Segundo Gohn (2007): Os movimentos sociais sempre foram heterogêneos no que se refere às temáticas e demandas, porém na década de 1990 se constituem redes dentro do próprio movimento social e redes com outros sujeitos sociais. O perfil dos movimentos sociais se alterou em função da mudança da conjuntura política. Se os movimentos sociais da década de 70 e início dos anos 80 tiveram sua relevância na constituição de novos atores sociais e na redefinição dos espaços de cidadania (social e política), as redes de movimentos tendem a atuar no sentido da formação de novos sistemas de valores, sobretudo em relação ao binômio Liberdade (e democracia) e Sobrevivência (com direito a uma vida digna e ecologicamente saudável). Esta dimensão ética se expressa através do apelo a uma sensibilidade coletiva (em nome da paz, da democracia e da vida e contra a fome, a miséria, a discriminação etc.) e por uma responsabilidade pessoal em relação ao futuro coletivo em nível local, nacional e planetário. (p. 121) Nesse sentido, a “nova cidadania” supõe a difusão de uma cultura de direitos e uma proposta de sociabilidade das relações sociais, considerando a cidadania como uma estratégia para a efetivação da democracia. Ou seja, o conceito de cidadania implica na concepção de um cidadão “sujeito ativo” como portador de direitos e deveres e, principalmente, como alguém que participa dos novos espaços de participação política e assim ressaltamos ainda que a ideologia dos novos movimentos sociais, das redes sociais e participação cidadã ocultam e respaldam a propagação do ideário neoliberal de configuração de um Estado Mínimo, que implementa políticas públicas focalizadas e seletivas, tendo como parceria estas instâncias da sociedade civil. Nesse contexto de relação entre o Estado e a Sociedade Civil caracterizada pela atuação dos movimentos sociais e dos processos de controle social são desenhadas as políticas públicas no cenário brasileiro, os movimentos sociais como expressões dos movimentos de luta de classes e lutas sociais são atores políticos do processo de configuração das políticas sociais, onde as necessidades dos sujeitos transformam-se em demandas que serão reivindicadas através das mobilizações, pressões e lutas sociais, este processo de lutas de classes e lutas sociais leva a uma instância de negociação e outorgamento. Isso não caracteriza que toda implantação de política pública é antecedida por processos de lutas. Ou seja, em alguns momentos o Estado para evitar as lutas sociais se antecipa às eventuais demandas dos segmentos populares, este fato de antecipação às reivindicações e pressões sociais caracteriza que implicitamente e de forma tática as demandas e lutas sociais estão presentes no processo de gênese de determinada política pública. A tese “O ProUni como política pública em suas instânciasmacroestruturais, mesmo institucionais e microssociais” revela que atores sociais vinculados aos movimentos sociais, especificamente do Movimento dos sem universidade, que mobilizaram ações e reivindicações voltadas a democratização da educação. Frente a esta demanda e necessidade, o MEC desenha o ProUni como uma medida provisória, iniciando um “jogo de negociações e barganhas políticas” entre os movimentos sociais, o próprio MEC e as representações das instituições de ensino superior privadas e comunitárias. Nesse sentido, as políticas públicas são implementadas fundamentalmente através de redes de agentes públicos e, cada vez mais frequentemente, também por agentes não governamentais, sendo constituídas no processo de interação e relação, perpassado por tensões e conflitos, entre as instâncias governamentais e não governamentais; Considerando o ProUni nesse cenário, a pesquisa destaca três representantes dos movimentos sociais que participaram desse processo de pressões sociais e negociações políticas: 1) o Movimento dos Sem Universidade (MSU); 2) os Pré-vestibulares para Negros e Carentes (PVNC); e 3) a Educação e Cidadania de Afro-descendentes e Carentes. É relevante descrever brevemente a constituição e proposta ideologica desses movimentos. Com tudo o ProUni foi implementado e instituído pela Medida Provisória 176 de 13/09/04 e regulamentado pelo decreto nº 5.245 de 15/10/04, se caracterizando como um programa destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais de cinquenta por cento (meia-bolsa) para cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos. 4.2.1 - A PARTICIPAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS E A ORGANIZAÇÃO E A MOBILIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO PROCESSO DE CONQUISTA DE DIREITOS Bem como texto constitucional de 1988 é um marco na democratização e no reconhecimento dos direitos sociais. Articulada com tais princípios, a Constituição alargou o projeto de democracia, compatibilizando princípios da democracia representativa e da democracia participativa, e reconhecendo a participação social como um dos elementos-chave na organização das políticas públicas. De fato, com a Constituição de 1988 a participação social passa a ser valorizada não apenas quanto ao controle do Estado, mas também no processo de decisão das políticas sociais e na sua implementação, em caráter complementar à ação estatal. Desde então, a participação social tem sido reafirmada no Brasil como um fundamento dos mecanismos institucionais que visam garantir a efetiva proteção social contra riscos e vulnerabilidades, assim como a vigência dos direitos sociais. A garantia de direitos sociais nos campos da educação, saúde, assistência social, previdência social e trabalho foi acompanhada da consolidação de uma nova institucionalidade objetivando assegurar a presença de múltiplos atores sociais, seja na formulação, na gestão, na implementação ou no controle das políticas sociais, a consolidação desta participação, na última década, efetuou-se principalmente por meio dos diversos formatos de conselhos e dos diferentes mecanismos de parceria colocados em prática nas políticas sociais. A constituição de conselhos e parcerias no interior destas políticas responde a impulsos diversos que atuaram sobre sua criação e desenvolvimento. Os conselhos emergem, sobretudo, das demandas de democratização da sociedade em face do processo decisório que permeia as políticas sociais. As parcerias, por sua vez, inspiram-se em uma demanda de reorganização da intervenção do Estado no campo social, em busca de maior igualdade, eqüidade ou eficiência. Buscou-se, assim, por intermédio dos conselhos, oferecer canais para a participação da população nas decisões sobre os rumos das políticas sociais. Mas no processo de constituição de uma esfera pública democrática para o debate e a deliberação, os conselhos incorporaram, além dos movimentos sociais, vários outros grupos e interesses presentes no debate público setorial. A partir de 1988, a construção ou reconstrução dos conselhos nacionais de políticas sociais baseou-se nas críticas ao padrão de relação predominante entre Estado e sociedade no Brasil, que seria marcado pela falta de democratização do processo decisório e à ineficiência da máquina pública. No Sistema Brasileiro de Proteção Social (SBPS),7 existem atualmente nove conselhos nacionais que contam com a participação da sociedade, cobrindo as seguintes políticas setoriais: educação, saúde, trabalho, previdência social, assistência social, segurança alimentar, cidades e desenvolvimento rural; de forma sintética, os conselhos são instâncias públicas, localizadas junto à administração federal, com competências definidas e podendo influenciar ou deliberar sobre a agenda setorial, sendo também capazes, em muitos casos, de estabelecer a normatividade pública e a alocação de recursos dos seus programas e ações, essas instituições estavam presentes em muitas destas políticas, em alguns casos desde a sua constituição, como é o caso do Conselho Nacional de Educação, do Conselho Nacional de Assistência Social e do Conselho Nacional de Saúde. 4.2.1.1 POLÍTICA SETORIAL DA SAÚDE A saúde foi instituída pela Constituição Federal de 1988 com o um direito social conforme art.196. “ A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantir mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” para conceituar saúde, emprestamos a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2011 p. 100) que define como “[..] estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de enfermidade ou invalidez”. Sendo assim considera-se que ter saúde vai além de não ser ou estar doente, trata-se de um conjunto de atitudes, hábitos e condições que proporcionam o bem-estar humano e aprimoram a qualidade de vida. Como pode ser observado, a OMS buscou definir saúde da maneira mais ampla e positiva, incluindo fatores como alimentação, exercícios, acesso da população ao sistema de saúde, aspectos como o ambiente social, econômico, o físico e as características e comportamentos individuais das pessoas, que também são determinantes para uma vida saudável. No que tange às políticas públicas de saúde, Rocha (2008,p.1) afirma que o sistema Único de Saúde (SUS) [..] vem ampliando as responsabilidade municipais na garantia de acesso aos serviços de saúde com base na sua descentralização (regionalização) e reorganização funcional”. Foi criado com a incumbência de promover justiça e diminuir as desigualdades sociais. Neste Programa de Saúde da Família(PSF) que, de acordo com o autor possibilitou maior visibilidade às novas formas de se produzir saúde particularmente, na atenção básica. O SUS é um dos maiores sistemas público de saúde do mundo. Abrange desde o simples atendimento ambulatório até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país, onde foi criando, em 1988 pela Constituição Federal Brasileira. Além do PSF, há outras políticas de Estado, a saber: Programa Crack; Programa de Mais Médicos; Saúde conte com a Gente (saúde Mental); Saúde Mais perto de Você (atenção Básica); Saúde não tem Preço (assistência farmacêutica); Saúde Toda hora (atenção às urgências) e viver sem limites. Ainda há ações voltadas ao combate a Aids, malária e outras doenças, melhorias para saúde da gestante e redução da mortalidade infantil. Com a publicação da portaria nº3124 de 28 de dezembro de 2012 o Ministério da Saúde criou uma terceira modalidade de conformação de que: o NASF 3 abrindo a possibilidade de qualquer município do Brasil faça implantação de equipe NASF, desde que tenha ao menos uma equipe de Saúde da Família (BRASIL, 2017). Bom as políticas públicas específicas estão a da saúde que integra o campo de social do Estado orientado para a melhoria das condições de saúde da população e dos ambientes natural, social e do trabalho, sua missão consiste em organizar as funções públicas governamentais para a promoção, proteção e recuperação da saúde dos indivíduos e da coletividade, no Brasil, as políticas públicas de Saúde orientam-se conforme CF/1988. 5 CONCLUSÃO Relatamos que os movimentos sociais no Brasil têm uma história marcada por grandes lutas e embates realizados contra governos autoritários e luta pela liberdade e democracia onde a história do Brasil é marcada por lutas e revoltas populares, visto que a política social é um termo que se refere à política de ação que visa, mediante esforço organizado, atender necessidades sociais cuja resolução ultrapassa a iniciativa privada, individual e espontânea, requerendo deliberada decisão coletiva regida por princípios de justiça social, que, por sua vez, devem ser amparados por leis que efetivem direitos, onde os movimentos sociais desse período contribuíram para o avanço e conquista de vários direitos sociais e da elaboração da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que assegurou diversas garantias constitucionais, com o objetivo de dar maior efetividade aos direitos fundamentais, permitindo a participação do Poder Judiciário sempre que houver lesão ou ameaça de lesão a direitos. Nesse sentido, as políticas públicas são implementadas fundamentalmente através de redes de agentes públicos e, cada vez mais frequentemente, também por agentes não governamentais, sendo constituídas no processo de interação e relação, perpassado por tensões e conflitos, entre as instâncias governamentais e não governamentais. Tendo em vista que a CF de 1988, participação social passa a ser valorizada não apenas quanto ao controle do Estado, mas também no processo de decisão das políticas sociais e na sua implementação, em caráter complementar à ação estatal. Desde então, a participação social tem sido reafirmada no Brasil como um fundamento dos mecanismos institucionais que visam garantir a efetiva proteção social contra riscos e vulnerabilidades, assim como a vigência dos direitos sociais. Então podemos relatar que através de grandes lutas de direito às políticas públicas veio a construir um país com menos desigualdades sociais com mais direitos garantindo pela Constituição Federal de 1988. Podemos sim mudar o Brasil para melhor se cada um fazer suas partes. REFERÊNCIAS http://www.unoparead.com.br/sites/bibliotecadigital/. www.google.com.br Movimentos sociais e política – releituras contemporâneas disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792008000300001 acessado em 18/04/2018 As Políticas Sociais no Contexto Brasileiro: natureza e desenvolvimento http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-02.pdf acessado em 18/04/2018 Breve Histórico dos Movimentos Sociais no Brasil http://www.portalconscienciapolitica.com.br/products/breve-historia-dos-movimentos- sociaisno-brasil/ ://www.portalconscienciapolitica.com.br/ci%C3%AAncia-politica/movimentos-sociais/ acessado em 19/07/2018 ZAMBOM E PEREIRA, Rodrigo Eduardo e Maria Lucimar. Políticas Setoriais e Políticas Setoriais Contemporâneas. 2018 - UNOPAR
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