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Resumo 04 Micronutrientes

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Resumo 04 – Absorção de nutrientes. 
MICRONUTRIENTES: 
A deficiência de qualquer micronutriente também pode provocar problemas no crescimento da planta, no desenvolvimento das raízes, repercutindo na qualidade e quantidade da produção. 
Quanto às suas cargas, os micronutriente podem ser subdivididos em função dessa característica e possuem comportamentos distintos. 
Micronutrientes catiônicos: No solo estão na forma de óxidos, hidróxidos e sais (insolúveis em pH alto). 
Cobre (Cu+2), Ferro (Fe+3), Manganês (Mn+2), Níquel (Ni+), Zinco (Zn+2).
Micronutrientes aniônicos: São considerados não metais ou metais de transição. 
Boro (B) – (H2Bo3-); Cloro (Cl-) e o Molibdênio (MoO4-2) e (HMoO4-).
DEFICIENCIAS NO SOLO: 
Os sintomas de deficiência de micronutrientes não pode ser diagnosticado somente com um exame visual, já que as deficiências de diferentes elementos provocam sintomas externos muito similares, sendo necessário realizar análise de solo e preferencialmente de folhas.
Essa deficiência pode estar associada a fatores como: 
- Falta do micronutriente em quantidades suficientes no solo, de modo que a planta não consegue absorve-lo nas quantidades necessárias. Esta deficiência pode ser denominada de absoluta e raramente ocorre. 
- Por não se encontrarem no solo na forma disponível para as plantas, por estar retido em alguns componentes do solo ou indisponível pela presença de outros elementos, caracterizando neste caso, a deficiência induzida. 
Especificamente, esta deficiência pode estar relacionada à: 
- pH do solo: Tem grande influência na disponibilidade dos micronutrientes porque diminui a solubilização e a absorção de Cu, Zn, Fe, e Mn. Por outro lado, ocorre um aumento na disponibilidade de Mo. 
- Quantidade de matéria orgânica no solo: O aumento do conteúdo de matéria orgânica no solo implica na diminuição ou deficiência de um ou mais micronutrientes.
- Textura: Solos de texturas arenosas apresentam, com maior frequência, baixa disponibilidade de B, Cu, Mn, Mo e Zn, devido ao fato de que estes elementos são lixiviados com facilidade nestes solos. 
- Outros fatores: A atividade microbiológica, a drenagem dos solos, as condições de oxidação-redução e as condições climáticas interferem na disponibilidade de micronutrientes. Alguns microrganismos competem pelos micronutrientes, enquanto outros, liberam íons durante a decomposição da matéria orgânica. 
ELEMENTOS TÓXICOS: 
Há um grande número de elementos que podem ser considerados essências que quando encontrados em grandes quantidades podem ser considerados tóxicos. Alguns exemplos destes são os metais pesados, quando em quantidades elevadas, podem ter efeitos tóxicos e altamente nocivos para as plantas e meio ambiente como é o caso do Cadmio (Cd), Chumbo (Pb), Cromo (Cr), Mercúrio (Hg), Níquel (Ni) e o Selênio (Se).
Em seguida observamos a presença do alumínio (Al) que é um metal em maior abundancia na crosta terrestre. É característicos de solos mais antigos e desgastados, como o solo brasileiro. As maiores reservas de alumínio estão na forma de Al(OH)3 ou silicatos de alumínio, formas não fitotóxicas aos seres vivos. Em solos ácidos, com pH<5, o alumínio se solubiliza em sua espécie fitotóxica Al(H2O)6+3 e é convencionalmente chamado Al3+.
Por último observa-se a presença de Cu e Zn que quando em excesso são tóxicos mas que são necessários as plantas em pequenas quantidades. 
SINTOMAS DE TOXIDEZ: 
O primeiro sintoma é a inibição da elongação do sistema radículas. O alumínio quando em contato com as raízes promove rapidamente a paralisação do crescimento radículas, tornando-as atrofiadas em função da morte ou injúria do meristema radicular. 
O alumínio além de interferir na divisão celular da raiz principal e das raízes laterais, aumentam a rigidez da parede celular, reduz a replicação do DNA, altera as proteínas de transporte na membrana e desfavorece a atividade de muitas enzimas.

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