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Projeto de Aterros Sanitários Tópicos a serem abordados: Avaliação da disposição atual do lixo; Avaliação de áreas; Projeto de aterros sanitários em áreas novas. Decisão do futuro da disposição de lixo no município Adequação ambiental; Aptidão natural do terreno; Vida útil remanescente; Distância dos centros produtores; Infraestrutura, mão de obra; Recursos financeiros; Entre outros; Se resume em 3 macro conjuntos Qualidade natural do terreno; Infra estrutura instalada; Procedimentos operacionais adotados. Avaliação do atual local de disposição de lixo do município O local poderá continuar sendo utilizado como área de disposição? A vida útil do local se encerra em menos de 3 anos? Não Sim Sim Não Não Sim Sim Não Sim Não Não O local pode ser considerado um aterro sanitário (NBR-8419/84)? Projeto de Adequação do local de disposição e investimentos em outras soluções economicamente viáveis Prosseguir operação e investir em outras formas de tratamento economicamente viáveis Existe projeto para encerramento do local? Há possibilidade de obter novo local no município? Identificou-se área adequada? Negociar com outros municípios e investir em outras soluções economicamente viáveis Projeto de Aterro Sanitário e investimento em outras soluções economicamente viáveis Projeto de encerramento e remediação Sim Avaliação de Áreas Área adequada Menores riscos ao meio ambiente; Saúde pública Transtornos com a população; Menores custos para operação e encerramento do local. Levantamento de dados gerais Dados populacionais; Características do Lixo; Dados da coleta e transporte atual do município; Resultado da etapa de levantamento de dados gerais. 5.2 Pré-seleção de áreas Dados geológico-geotécnicos; Dados pedológicos; Dados geomorfológicos; Dados sobre as águas subterrâneas e superficiais; Dados climatológicos; Dados sobre a legislação; Dados socioeconômicos; Resultados da etapa de pré-seleção. Dados Necessários ÁREAS DISPONÍVEIS ÁREA 1 ÁREA 2 ÁREA N Vida Útil Distância do centro atendido Zoneamento ambiental Zoneamento urbano Densidade populacional Uso e ocupação das terras Valor da terra Aceitação da população e de entidades ambientais não-governamentais Declividade do terreno (%) Distância aos cursos d'água (córregos, nascentes, etc) Quadro 1- Critérios para priorização das áreas para instalação de aterro sanitário (fase de pré-seleção de áreas) Dados Necessários CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS Adequada Possível Não-recomendada Vida Útil Maior que 10 anos Menor que 10 anos (a critério do orgão ambiental Distância do centro atendido 5-20 km 5 km < distância > 20 km Zoneamento ambiental Áreas sem restrições no zoneamento ambiental Unidades de conservação ambiental e correlatas Zoneamento urbano Vetor de crescimento minímo Vetor de crescimento intermediário Vetor de crescimento principal Densidade populacional Baixa Média Alta Uso e ocupação das terras Áreas devolutas ou pouco utilizadas Ocupação intensa Valor da terra Baixo Médio Alto Aceitação da população e de entidades ambientais não-governamentais Boa Razoável Oposição severa Declividade do terreno (%) 3 ≤ declividade ≤ 20 20 ≤ declividade ≤ 30 Declividade < 3 ou declividade >30 Distância aos cursos d'água (córregos, nascentes, etc) Maior que 200 m Menor que 200 m, com aprovação doórgãoambiental responsável Exemplos Área 1 Lençol freático a 3 m de profundidade; Clinografia (declividade): 25%; Presença de curso d’água, distância de 150 m; 30 ha de área disponível; Distância de 1.500 m do núcleo populacional mais próximo; Distância de 25 km do centro atendido; Área pertencente a três proprietários. Área 2 Lençol freático a 5 m de profundidade; Clinografia (declividade): 5%; Presença de curso d’água, distância de 250 m; 25 ha de área disponível; Distância de 1120 m do núcleo populacional mais próximo; Distância de 10 km do centro atendido; Área que pertence ao município. Área 3 Lençol freático a 1,5 m de profundidade; Clinografia (declividade): 12%; Presença de curso d’água, distância de 100 m; 45 ha de área disponível; Distância de 600 m do núcleo populacional mais próximo; Distância de 30 km do centro atendido; Pertence a um proprietário. Esquema de AS 14 5.3 Viabilização das áreas pré-selecionadas Dados de infraestrutura; Dados geológico-geotécnicos; Dados hidro geológicos; Meio biótico; Meio socioeconômico; 17 17 SELEÇÃO DE ÁREAS Critérios Gerais Topografia Regulação dos Recursos Hídricos Custo de aquisição Sistema de Gestão de Residuos Lei de uso e ocupação do solo Geologia, Hidrogeologia e Pedologia Uso atual e conflito social Sistema de Logistica SELEÇÃO DE ÁREAS Resultados dos estudos para a viabilização das áreas pré-selecionadas Menor potencial para a geração de impactos ambientais; Maior vida útil para o empreendimento; Baixos custos de implantação e operação. 19 Seleção Preliminar: Estimativa Área do AS Considerações: Vida útil ~ 20 anos Altura do aterro ~ 20 m Ocupação terreno: ~ 80% área operacional Gamacomp = 0,65 t/m3 (estimativa elevada) Soperacionalpreliminar = 560 Q (SUBESTIMADO) Q = produção diária de lixo em toneladas (t/dia) 20 Spreliminar (em m2) ~ 560 * Q ? ? ? V20 = 20 anos * 365 dias * Q / Gamacomp Spreliminar = V20 / (20 m altura * 0,65) Spreliminar = {365 / (0,65)}*Q Sjf= 560*500 ~ 28 hectares pequena Licenciamento ambiental Licença Prévia (LP); Licença de Instalação (LI); Licença de Operação (LO). EIA/RIMA Projeto de aterros sanitários Camada impermeabilizante Constituintes Descrição Conteúdo Memorial Descritivo Informações gerais sobre os resíduos e sobre o projeto do aterro sanitário Informações cadastrais; Informações sobre os resíduos a serem dispostos no aterro sanitário; Caracterização do local destinado ao aterro sanitário Concepção e justificativa do projeto Descrição e especificações dos elementos do projeto Operação do aterro sanitário; Uso futuro da área do aterro sanitário. Memorial Técnico Podemos denominar memorial técnico ao conjunto de cálculos e planos dos elementos constituintes do projeto. Cálculo dos elementos de projeto (mostrando dados e parâmetros de projeto utilizados, critérios, fórmulas e hipóteses de cálculo, justificativas e resultados); Vida útil do aterro ( prazo de utilização); Sistema de drenagem superficial; Sistema de drenagem e remoção de lixiviados; Sistema de drenagem de biogás; Sistema de tratamento de lixiviados; Cronograma de execução e estimativa de custos Cronograma físico-financeiro para a implantação e operação do aterro sanitário Equipamentos utilizados; Mão de obra empregada; Serviços utilizados; Materiais utilizados; Instalações e serviços de apoio. Desenhos e plantas Documento no qual se podem encontrar todas as plantas que devem estar presentes em um projeto de aterro sanitário Planta de situação e localização (escala entre 1:1000 e 1:2000); Planta de concepção geral do aterro (1:1000 e 1:5000); Planta baixa do aterro, ou vista superior com indicação das áreas de deposição dos resíduos sólidos ( não inferior a 1;1000), entre outras. Anexos ao projeto executivo Nos anexos ao projeto do aterro sanitário podem ser encontradas laudos e documentos que o projetista julgar necessários ou importantes Licenças ambientais ou outras licenças (por exemplo, a Licença Prévia do aterro); Certificado de propriedade outitulariedadeda área; Cópia da publicação da Licença Prévia em jornal, entre outros anexos 25 ESCOLHA DA ÁREA A área selecionada é a que obtiver o MAIOR NÚMERO DE PONTOS após a aplicação dos PONTOS das prioridades e dos PESOS ao atendimento de critérios Σ(Pesos Atendimento * Pontos da prioridade)26 SÍNTESE Menor Potencial para Geração de Impactos: Localização: fora de áreas de restrição ambiental; Aqüíferos pouco permeáveis; Solos pouco sujeito a erosões / escorregamentos; Declividade apropriada; Distante de habitações, redes de alta tensão, cursos d’água, aeroportos, etc. 27 NBR8419 - APRESENTAÇÃO DE PROJETOS de AS de RSU – Partes Constituintes Memorial Descritivo: Informações cadastrais e sobre os resíduos; Caracterização do local do AS; Concepção/justificativa do projeto; Descrição/especificações dos elementos de projeto; operação do aterro; Uso futuro da área. Memorial Técnico; Cronograma de Execução; Desenhos. 28 NBR8419 - APRESENTAÇÃO DE PROJETOS Partes Constituintes Memorial Descritivo: Informações cadastrais: qualificação da entidade responsável e RT´s; Características dos RSU: tipologias, quantidades diária, mensal, frequência e horário de recebimento 29 NBR8419 - Partes Constituintes (cont.) Memorial Descritivo: Caracterização do local do AS: Critérios básicos de seleção: Zoneamento ambiental, urbano, acessos, vizinhanças, Hidrologia, Topografia, Geologia, Clima, Vegetação, Uso da água e do solo, ... 30 NBR8419 - Partes Constituintes Memorial Descritivo: EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE; 31 NBR8419 - Partes Constituintes Memorial Descritivo: Concepção / justificativa do projeto: Metodologia de operação do AS. 32 NBR8419 - Partes Constituintes Memorial Descritivo: Descrição/especificações dos elementos de projeto: Sistema de drenagem de águas superficiais, Impermeabilização de base, Sistemas de remoção e tratamento de chorume, drenagem de gás, Operação do aterro: Acessos e isolamentos da área, preparo do local de disposição, empréstimo e material de cobertura, Uso futuro da área: 33 NBR8419 - Partes Constituintes Memorial Técnico; Cronograma de Execução; Desenhos. 34 Componentes do Projeto de um AS 1. Sistema de Tratamento dos Resíduos a serem Dispostos; 2. Sistema Impermeabilização da Fundação; 3. Sistema de Operação do Aterro Sanitário; 4. Sistema de Drenagem de Fundação; 5. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais; 6. Sistema de Drenagem de Líquidos Percolados 7. Sistema de Drenagem de Gases; 8. Sistema de Tratamento de Líquidos Percolados; 9. Sistema de Tratamento dos Gases; 10. Sistema de Monitoramento. 11. Fechamento do Aterro. 35 Sistema de Tratamento dos Resíduos DIGESTÃO ANAERÓBIA: Menor custo; Tempo de inertização Dezenas ou centenas de anos; Maior tempo de monitoramento ambiental. DIGESTÃO AERÓBIA: Ar insuflado na base da célula de aterro custos adicionais; Processo de decomposição é acelerado; Percolado menos tóxico. 36 COMPARAÇÃO: AERÓBICO E ANAERÓBICO. FATORES DIGESTÃO Aeróbica Percolado DBO e DQO: menores concentrações, facilita o tratamento final do chorume. Formação de gases Não há formação gás metano (CH4). Decomposição do lixo Mais rápida. Drenagem de líquidos e gases Rápida: maior estabilidade mecânica. Componentes do Projeto Sistema de operação; Impermeabilização da base do aterro; Cobertura dos resíduos; Drenagem de águas pluviais; Drenagem de líquidos percolados; Drenagem de biogás; Sistema de tratamento de percolados; Sistema de monitorização; Fechamento do aterro. Sistema de operação Método da trincheira ou vala; Método da rampa; Método da área. Sistema de impermeabilização de base Devem apresentar as seguintes características: Durabilidade; Resistência mecânica; Resistência às intempéries; Compatibilidade físico-química-biológica com os resíduos a serem aterrrados e seus percolados. Tipos de Materiais utilizados Argila Geomembrana; Sistema de cobertura dos resíduos O sistema deve ser resistente a processos erosivos; Adequado à futura utilização da área Vetores Formação de percolados Exalação de odores Catação Veículos coletores Saída descontrolada de biogás 0,2 m 0,2 m Cobertura Intermediária Cobertura Final 0,2 m 0,2 m Cobertura Intermediária 0,2 m 0,2 m Cobertura Intermediária N camadas 44 Sistema de Tratamento Base Protege a base do AS Argilas compactadas, PEAD (K < 10-6 cm/s) Fonte: Santos, A.C., Tese M.Sc. Escola Politécnica Bahia Sistema de drenagem de águas pluviais Interceptar e desviar o escoamento superficial das águas pluviais Q = C x i x A Sendo: Q= vazão a ser drenada na seção considerada (m³/s); C= coeficiente de escoamento superficial (tabelado; função do tipo de cobertura do solo e declividade); A= Área da bacia contribuinte (m²); i= intensidade da chuva crítica (m/s). Devem ser definidas: Inclinações ou caimentos; Posições e geometrias das estruturas hidráulicas. Camada impermeabilizante 47 Sistema de Operação do Aterro Sanitário (DEPENDE DA TOPOGRAFIA LOCAL) MÉTODO DA TRINCHEIRA/VALA lençol profundo. MÉTODO DA RAMPA locais de meia encosta. MÉTODO DA ÁREA locais planos. 48 Sistema de Operação do Aterro Sanitário (DEPENDE DA TOPOGRAFIA LOCAL) 49 Regras básicas de operação de AS: Altura máx. de compactação dos RS: ~50 cm ; Número de passadas trator esteira: entre 3 e 5; Altura célula de lixo: de 4 a 6 metros boa decomposição dos RS; Espessura cobertura diária solo: entre 20 a 30 cm; Inclinação de taludes e valas em operação: 1:1; A inclinação das células encerradas: 1(V):3(H); Espessura de recobrimento final mínima: 50 cm. 50 Sistema de Drenagem de Águas Pluviais: Intercepta e desvia o escoamento superficial: declividade (I) >= 2% 51 Sistema de Drenagem de Águas Pluviais: Intercepta e desvia o escoamento superficial 52 Sistema de Drenagem de Águas Pluviais: Intercepta e desvia o escoamento superficial 53 Sistema de Drenagem (Chorume): : Coletar e conduzir o chorume que atravessa massa de aterro; Tipo espinha de peixe; Drenos de brita com tubos perfurados; Dimensionamento drenos: Vazão de chorume (função da precipitação, área do aterro, umidade, tipo de tratamento,...); Distância entre drenos ~ 30 m 54 Sistema de Drenagem (Chorume) 55 Sistema de Drenagem (Chorume): Sistema de drenagem de percolados Conduzir os líquidos para o sistema de tratamento; Reduzir as pressões sobre a camada de lixo; Impedir que o lixiviado ataque as estruturas do aterro. Vazão de lixiviado (Método Suiço) Q =1/t x P x A x K Onde: Q = vazão média do lixiviado ( L/s ); P = precipitação média anual ( mm ); A = Área do aterro ( m² ); T = número de segundos em uma ano ( s ); K = coeficiente que depende do grau de compactação dos resíduos, com valores recomendados a partir da observação experimental Sistema de tratamento dos lixiviados Recirculação ou irrigação; Lagoas de estabilização; Tratamentos químicos; Filtros biológicos; Descarte em estações de tratamento de esgoto; 59 Sistema de Drenagem de Gases: Objetivo: controle de direcionamento e migração dos gases Digestão anaeróbia CH4 e H2S ; Drenos de gás interligados ao sistema de drenagem de chorume; Diâmetro dos tubos: entre 0,2 a 1,0 m; Distância entre drenos ~ 50 a 60 m 60 Sistema de Drenagem de Gases: 61 Sistema de Drenagem de Gases: 62 Sistema de Drenagem de Gases: 63 Sistema de Tratamento Gases Processo mais usual: queima Queima com geração de energia. Sistema de drenagem e tratamento do biogás Sistema de monitoramento Monitoramento geotécnico; Monitoramento ambiental. Monitoramento Ambiental Objetivo Por quê? Como Onde Qualidade das águas subterrâneas Avaliar a eficiência dos sistemasde impermeabilização e drenagem de lixiviados e detectar alterações na qualidade da água subterrânea Preservar os mananciais de águas subterrâneas Análise em laboratório de amostras de água coletada em poços Poços a montante e jusante do aterro em relação ao fluxo subtrrâeno Qualidade do ar Monitorar a qualidade do ar no entorno do aterro sanitário Preservar a qualidade do ar e evitar doenças, como as respiratórias Equipamentos de avaliação da qualidade do ar ( HI-VOL e o PM 10)- NBR 13412 ( ABNT, 1995 ) e NBR 9547 ( ABNT, 1997). Localização dos pontos de amostragem na direção preferencial dos ventos Líquidos lixiviados Monitorar a qualidade e quantidade de lixiviados gerados no aterro sanitário Avaliar a eficiência do sistema de tratamento e atender aos padrões de lançamento em corpos d'água Através de análises laboratoriais de diversos parâmetros, como DQO, sólidos, metais pesados, entre outros - CONAMA nº 357 de 2005 Na entrada e na saída do sistema de tratamento Monitoramento Geotécnico Objetivo Por quê? Como Onde Pressão nos líquidos e gases no interior das células de resíduos Monitorar o nível de líquidos e as pressões nos gases Fornecer elementos para avaliação da estabilidade dos taludes do aterro, evitando acidentes como desmoronamentos Por meio de piezômetros No interior do maciço de aterro Controle tecnológico dos materiais geotécnicos utilizados Avaliar a qualidade dos materias utilizados nos diversos sistemas de um aterro Garantir que os elementos de projeto tenham sido devidamente implantados, dentro das especificações previstas Por meio de controles tecnológicos dos materiais e de ensaios de laboratório e de campo Em todo o aterro Fechamento do Aterro Causas: Problemas Ambientais e Vida Útil Metas: Estabilizar (física, química e biologicamente); Após a estabilização fazer um uso compatível da área 70 Sistema de Cobertura: Protege a célula de lixo, Minimiza/elimina proliferação de vetores de doenças, Diminui a taxa de formação de percolados, Reduz a exalação de odores, Impede a catação, Elimina a saída de gases, Recomenda-se o uso da cobertura vegetal. 71 Sistema de Monitoramento Função: avaliar o impactos do aterramento; Monitoramento Geotécnico: recalque de aterros Sistema de Monitoramento Ambiental Controle de qualidade de águas subterrâneas e superficiais; Controle de poluição do ar e do solo; Controle de vetores de propagação de doenças 72 Fechamento do AS Função do tempo de vida útil do AS Monitoramento deve ser mantido até a total estabilização dos RS 73 Dimensionamento da trincheira - ETAPAS 1. Calcular total de resíduos encaminhado ao AS. 2. Estimar a vida útil da trincheira – sugestão: 2 a 4 meses; 3. Cobertura intermediária de solo: 10 a 20 cm compactado com 300 kg/m3 de peso específico; 4. Peso específico do lixo compactado: 450 a 600 kg/m3 6. Profundidade da trincheira: 2 a 3 m (depende do lençol) 7. Trincheira (prisma): Talude lateral 1:1; 8. Adotar largura da trincheira: 10 m 74 Dimensionamento da célula de lixo Lt = Largura do topo Ct = Comprimento do topo Lb = Largura da base Cb = Comprimento da base RSU 75 Exemplo numérico: 1) Geração de resíduos: a) População = 20690 hab b) Produção percapita diária = 0,65 kg c) Quantidade de resíduos reciclados = 0 d) Resíduos aterrados por dia = 20690 * 0,65 = 13,45 t 76 Dimensionamento da célula de lixo 2) Densidade de resíduos na trincheira: d ~ 400 kg/m3; 3) Vida útil da trincheira: 1 mês 4) Volume da trincheira Vt = Peso /d (13450 * 30dias)/400 1000 m3; 5) Cobertura intermediária ~25% de Vt = 250 m3; 6) Profundidade média da trincheira = hmt ~ 5 m; 7) Área média ~ Vt/hmt ~ 1000m3/5 m = 200 m2; 8) Largura média da trincheira = Lm ~ 10 m Comprimento médio = Cm = 20 m 9) Talude 1:1 Ct = 25m e Cb = 15m Lt = 15m e Lb = 7,5m 77 Dimensionamento da trincheira de lixo p 1 h ~ Altura da célula: varia de 2 a 6 m p = Rampa de trabalho : 1:1 a 1:3 b = Frente de trabalho ( 4 a 6 m) l = profundidade da célula 78 Dimensionamento da célula de lixo Volume cel.: V = b l h Faz-se b = l V = b2 h b = (V/h)0,5 Altura da célula: Assim: b = l = (V p)0,3333 Área a ser recoberta/dia: Atividade Resolução Área da vala: Adotando uma altura de 5 metros, temos: Volume = Área x altura 1320 m³ = Área x 5 m Área = 264 m² Comprimento ( C ) e Largura ( L ): Adotando uma relação C = 3 x L Área = L x C, substituindo C, temos: Área = 3L² 264 m² = 3L² L² = 88 m² L = 9,5 m, substituindo L: C = 3 x 9,5 m C = 30 m Vala Mensal 30 m 9,5 m 1 º Dia 1,0 m 30 º Dia Ô &�
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