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TRABALHO DE BRASIL III

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Aluna: Mara souza
Resenha dos textos da disciplina Brasil 
Krenak, Ailton. “Antes, o mundo não existia”. Iniciaremos nosso trabalho falando das estatísticas antes no território brasileiro, havia cinco milhões de nativos, aproximadamente. No texto de Krenak, ele nos toca outra forma de pensar e valorizar o mundo e a cultura. O autor fala sobre a valorização da natureza como a casa dos nativos, esses valores foram se perdendo ou foram sendo alterados com o progresso.
O texto expressa a importância do convívio com os elementos que integram seu habitat, com a história e cultua de seu povo, ele segue dizendo que nos dias atuais esses preceitos são insignificantes.
Segundo o autor a cultura desse povo, não é valorizada, não se procurou compreender seus modos ritos e como os índios sem nenhum auxílio entendiam cada mudança da natureza cada fenômeno, os nativos enxergam muito além de uma simples ventania, o homem hoje tem olhos somente para a ganancia, em tudo veem números, valores materiais, deixando de compreender a necessidade da natureza para nosso existir.
O valor cultural que os indígenas trazem e passam de geração a geração é o maior tesouro que podem deixar para seus sucessores, sem a necessidade de fazer registro porque não perdem sua tradição ela não morre, é a sua identidade. O homem tem outros valores que seriam materiais segundo Krenak foi à ocidentalização que transformou a nossas necessidades em matéria. 
Em nossa disciplina tivemos contato com vários momentos da história brasileira, a busca de direitos e deveres enquanto pessoas, o texto seguinte “Memórias do cativeiro” capítulo pós-abolição como problema histórico, Hebe Mattos e Ana Lugão Rios. O texto se inicia falando sobre as misturas de etnias, de classes sociais, negros e descendentes de pessoas escravizadas, a autora cita a obra de Gilberto Freyre “Casa Grande e Senzala” que destaca a convivência entre brancos e negros, no convívio familiar. 
Os libertos sofriam por ausência familiar e cultural falta de sua identidade eram libertos, mas não possuíam a liberdade, o processo de emancipação do Caribe é discutido no texto, e por e nesse contexto pós abolicionista acompanhou se a condição camponesa dos libertos que pela autora é tomado como um problema, nem todos os libertos conseguiam terras pertos dos lugares em que viviam, alguns faziam acordos com seus ex donos para conseguir aterra que almejava viver e trabalhar. 
Os libertos não tinham opções de trabalho não conseguiam trabalho em comércios locais. Defendendo que a abolição não preparou uma recolocação para os libertos, o que ocasionou um problema de pertencimento a esse povo.
Lilia Moritz Schwarcz, “Uma Babel de povos” assim descreve a autora o movimento do século XIX, a autora aborda as mudanças ocorridas com a entrada de imigrantes no Brasil, trazendo as características da sociedade de como seria essa população no inicio do período republicano, o encontro as miscigenações de cultura e valores e costumes.
Segundo a autora a controvérsias, alguns achavam que a republica ia acabar com a estrutura social brasileira ou que a monarquia deveria continuar no poder.
Nesse período raças eram estabelecidas como superiores a outras, esse contexto abrange também a modernidade e que deveriam passar por um processo civilizatório, buscavam um modelo europeu era necessário tornar o Brasil uma metrópole moderna.
Buscavam um progresso material e moral, mas as misturas de etnias que ocorreu naquela época era um obstáculo para o progresso, essa mestiçagem esse hibridismo. A visão seria de que a ordem traz o progresso, mas a diversidade cultural deixava duvidas de como seria o brasileiro ideal.
A autora traz o pensamento de como o Brasil faria pra ser uma metrópole, a ordem republicana necessita da força das armas, que era contra os movimentos sociais, o pensamento social conservador brasileiro, de que a proclamação da republica não trouxe benefícios e que não conseguiu a modernidade para o país. O crescimento sem controle também foi relevante para os problemas do Brasil, as revoltas as fugas de colonos foram cruciais para a falha, na formação desse Brasil com sonhos de liberdade, igualdade e cidadania. 
Em “Cenário da republica”, de Margarida de Souza neves a autora explana sobre como a sociedade brasileira, procedeu se com a republica no final do século XIX para o XX. As cidades pequenas passaram a crescer em ritmo acelerado, seus moradores sentiam um desconforto com esse movimento de cidade grande, e que como as grandes cidades estavam recebendo grande quantidades de imigrantes europeus, alterando assim a rotina e algumas atividades sociais, essas alterações eram sentidas nos sertões, mas com pouca influencia não determinante para acabar com as tradições de favores e privilégios não retirando a autoridade dos coronéis.
Buscava-se uma identidade brasileira qual seria o modelo correto e ideal de brasileiro. Segundo a autora a data de 15 de novembro não foi uma data de tanta influencia para as pequenas cidades. 
A Republica trouxe grandes ideais e autora fala de Euclides da Cunha que presenciou esse momento e demonstrou em sua obra os dois senários e traz detalhes sobre a obra. Euclides escreveu Sertões que seria um alto retrato do país. Seu texto traz os movimentos sociais da época como a revolta de Canudos no interior da Bahia entre militares e sertanejos que buscavam os direitos de cidadãos que eram negados pela monarquia e o estado republicano.
Seguindo pelo texto de Rachel Soihet, “Mulheres pobres e violência no Brasil urbano” traz a composição de cenário histórico da conjunção feminina no Brasil, a autora fala de como o progresso e a modernização, despertou uma crescente inquietação das populações mais pobres seguindo em avanço as sedes a procura do mercado de trabalho. 
A nessa época era imposto às mulheres da sociedade uma postura recatada, mulheres de boa índole não saia às ruas sozinhas as ruas eram lugares de malfeitores e prostitutas, mas as mulheres das classes populares não obedeciam a essa ordem muitas dessas mulheres tinha que se sustentar sozinhas manter seus filhos. A maioria dessa população morava em cortiços, habitação considerada ruim de forma que trazia danos a sociedade.
Mas nem todas aguentavam a violências e se mantinham caladas, a autora utilizou as fontes dos processos criminais que sustentava sua tese, cometiam crimes em sua defesa em meio à emoção ora eram vítimas desses crimes. Muitas mulheres não aceitavam a relação de submissão e maus tratos no casamento e deixam seus maridos e buscavam por respeito, pois ajudam o homem a cuidar de sua família.
As mulheres eram consideradas objetos, a maioria era analfabeta e cabia a elas serviços sem registro, eram elas lavadeiras vendiam suas quitandas eram empregadas domesticas e ate como prostitutas. 
As mulheres daquela época não tinham escolhas eram criadas somente para servir, elas não tinha liberdade sexual, foram criadas para serem submissas, os homens eram livres podiam ter quantas parceiras sexuais achasse necessário, enquanto as mulheres pobres eram julgadas como um perigo para a sociedade, julgadas transmissoras doenças como a sífilis um problema para a saúde pública.
Mesmo sofrendo com constante perseguição, avaliação, as mulheres desse tempo eram lutadoras e avançavam enfrentando as dificuldades em seu beneficio e de seus filhos.
 Bibliografia:
KRENAK, Ailton. “Antes, o mundo não existia”. In: NOVAES, Adauto (Org.). Tempoe
história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p.201-204.
NEVES, Margarida de Souza. Os cenários da República. O Brasil da virada do século XIX para o século XX. In. FERREIRA, Jorge São Paulo: EDUSP, 1995
SCHWARCZ, Lilia Moritz (v.3), GOMES, Angela de Castro (v.4); AARÃO REIS, Daniel(v.5)(ORGS.). História do Brasil Nação: 1808-2010, Rio de Janeiro: Objetiva; Madrid: Fundación Mapfre, 2012-2014;
SOIHET, Rachel. Mulheres pobres e violência no Brasil urbano. In: PRIORE, Mary Del. (Org.). História das mulheres no Brasil. 3. ed. São Paulo
RIOS, Ana Lugão; MATTOS,Hebe M. Memórias do cativeiro: família, trabalho e cidadania no pós-abolição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005;

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