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Radioisótopos Aplicação (1)

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Radioisótopos
(Aplicação)
 Discentes: Aline Ferraz,
 Ana Zanoti,
 Samira Rodrigues,
 Windson Soares.
 Docente: Milton Hércules G. de Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – UFOP
ESCOLA DE FARMÁCIA – EFAR
BIOQUÍMICA CELULAR A – CBI615
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Marcação isotópica
O que é? 
Marcador isotópico ou marcação isotópica é uma técnica para rastrear a passagem de uma amostra de substância através de um sistema. A substância é 'marcada' ao incluir isótopos pouco usuais em sua composição química. Se estes isótopos não usuais são detectados posteriormente em certa parte do sistema, deveriam originar-se da substância marcada.
Espectrometria de Massa 
x
 Espectrometria de infravermelho
Ressonância Magnética
A Ressonância Magnética(RM) detecta isótopos específicos em função de seus spin nucleares característicos. Entre os isótopos que podem ser detectados pela RM de um determinado núcleo estão o ¹H, ¹³C e ³¹P. Uma vez que o espectro de um determinado núcleo varia com sua vizinhança imediata, é possível identificar os picos correspondentes á átomos específicos, mesmo em misturas relativamente complexa.
Isótopos Radioativos
Isótopos estáveis são geralmente identificados e quantificados por espectrometria de massa ou técnica de ressonância magnética. Muitos isótopos, entretanto, são instáveis; eles sofrem decaimento radioativo, um processo que envolve a emissão, pelos núcleos radioativos, de partículas subatômicas como núcleos de hélio (partículas alfa), elétrons (partículas beta) e/ou fótons (partículas gama).
Técnicas para detecção de radiação:
Contagem proporcional: detectam eletronicamente as ionizações causadas pela passagem de radiação em um gás;
Contagem por cintilação líquida: Nessa técnica, uma amostra radioativa é dissolvida ou suspensa em uma solução contendo substância fluorescentes que emitem um pulso de luz quando atingidas pela radiação;
Autorradiografia: a radiação é detectada pelo escurecimento causado em um filme fotográfico.
Radioterapia
O que é? 
 É um tratamento que consiste em expor os tecidos à irradiação, e esta leva à morte celular por vários mecanismos, desde a inativação de sistemas vitais para a célula até sua incapacidade de reprodução.
A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada.
As radiações ionizantes são eletromagnéticas ou corpusculares e carregam energia. Ao interagirem com os tecidos, dão origem a elétrons rápidos que ionizam o meio e criam efeitos químicos como a hidrólise da água e a ruptura das cadeias de ADN. A morte celular pode ocorrer então por variados mecanismos, desde a inativação de sistemas vitais para a célula até sua incapacidade de reprodução.
A resposta dos tecidos às radiações depende de diversos fatores, tais como a sensibilidade do tumor à radiação, sua localização e oxigenação, assim como a qualidade e a quantidade da radiação e o tempo total em que ela é administrada. 
Para que o efeito biológico atinja maior número de células neoplásicas e a tolerância dos tecidos normais seja respeitada, a dose total de radiação a ser administrada é habitualmente fracionada em doses diárias iguais, quando se usa a terapia externa.
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 Forma como é realizada:
 Radioterapia Externa ou Teleterapia
De acordo com a localização do tumor, a radioterapia é feita de duas formas:
Externa: onde as radiações são emitidas através de aparelhos que ficam afastados do paciente. É chamada Radioterapia Externa ou Teleterapia.
Interna: onde o material radioativo é aplicado por meio de aparelhos que ficam em contato com o organismo do paciente, chamada Radioterapia de Contato ou Braquiterapia.
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Radioterapia Interna ou Braquiterapia
A radioterapia interna consiste na utilização de fontes ou substâncias radioativas para destruir o tumor. O objetivo é conformar a dose prescrita para o tamanho e forma do tumor, minimizando-a no tecido saudável adjacente.
Enquanto a radioterapia externa libera energia a certa distância do tumor, a braquiterapia trata o câncer pela colocação de fontes radioativas diretamente dentro ou próximo à área do tumor. Isto permite ao radioterapeuta a prescrição de uma dose mais elevada no volume alvo, com um impacto mínimo sobre os tecidos adjacentes normais. Em alguns casos, a braquiterapia é usada em conjunto com a radioterapia externa para liberar uma dose mais elevada em uma área específica .
A radioterapia interna pode envolver um implante radioativo, uma solução líquida, que pode ser digerida ou injetável. Dependendo do tipo de tratamento a ser realizado, você pode precisar de ficar no hospital por um curto período de tempo. A radiação emitida pela radioterapia interna é indolor, embora, às vezes o procedimento para inserção da fonte possa causar um leve desconforto .
Existem dois tipos de radioterapia interna:
Braquiterapia - Quando uma fonte radioativa sólida é inserida ou implantada dentro ou próxima ao tumor.
Tratamento com Radioisótopos - Quando uma fonte radioativa líquida é usada dentro do corpo. É também chamado de terapia com radionuclídeos.
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 Efeitos Colaterais:
Cansaço;
Náuseas e vômitos;
Perda de apetite;
Diarréia;
Mudança de Paladar;
Boca Irritada;
Queda de Cabelo e Pêlos.
Tanto os efeitos benéficos como os indesejados dependem da dose utilizada e da área do corpo que está sendo tratada. É possível, em muitas ocasiões, o paciente não ter qualquer efeito colateral durante o tratamento ou apresentar apenas uma reação passageira na pele por onde a radiação atravessou. Como cada efeito colateral depende de cada caso, é muito importante que o paciente seja orientado pelo médico quanto a esses efeitos e como tratá-los ou amenizá-los. 
Eles variam em função da área tratada e da dose. Muitos efeitos colaterais, porém, desaparecem rapidamente após o término do tratamento. Alguns deles são:
- tristeza - é o estado emocional mais comumente observado. Uma atitude positiva perante o tratamento ajuda muito;
- cansaço - dormir bastante e alternar períodos de atividades com períodos de repouso;
- náusea e vômitos - podem ser controlados com medicação. Mudanças na dieta, redução dos condimentos (pimenta e temperos fortes) podem ajudar;
- perda do apetite - refeições devem ser feitas em pequenas quantidades e com mais freqüência;
- diarréia - a irradiação do abdome pode desencadear aumento das evacuações. Beber muito líquido e evitar alimentos com muitas fibras (vegetais crus e frutas frescas como laranjas) são dicas importantes;
- mudança de paladar - a irradiação das lesões na boca e no pescoço alteram a capacidade de perceber o sabor dos alimentos. Ao término do tratamento estas alterações voltam ao normal após um determinado período;
- boca irritada - durante o tratamento de lesões de cabeça e pescoço, a boca fica ressecada e muitas vezes com lesões do tipo "aftas". Manter a boca úmida e li
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Cintilografia
O que é ?
Para que serve ?
Como é feito o exame ?
 (Cintilografia Óssea Trifásica)
Referência Bibliográficas
Instituto Brasileiro de Controle do Câncer <http://www.ibcc.org.br/duvida/tratamentos/radioterapia/4/43/>
Instituto Oncoguia <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/radioterapia-interna/4627/698/>
Institudo Nacional de Câncer <http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=100>

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