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Aula 04 Tecnologia da Informação SEFAZ GO 2018

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Livro Eletrônico
Aula 04 
Tecnologia da Informação p/ SEFAZ-GO (Auditor Fiscal) Com videoaulas - Pós-Edital
Professores: Celson Carlos Martins Junior, Diego Carvalho, Fábio Alves, Thiago Rodrigues
Cavalcanti, Victor Dalton
32705254862 - Daniel Huang
 
 
 
 
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AULA 04: CMMI e MPS-BR 
Sumário 
1. CMMI .......................................................................................................................... 2 
1.1 Definição.................................................................................................................................. 2 
1.2 Modelos de Capacidade e Maturidade ................................................................................... 2 
1.3 Áreas de Processo.................................................................................................................... 7 
1.4 Componentes das áreas de processo .................................................................................... 10 
1.5 Destrinchando uma área de processo como exemplo .......................................................... 11 
2. MPS-BR ..................................................................................................................... 17 
2.1 Definição................................................................................................................................ 17 
2.2 Níveis de maturidade e capacidade de processos ................................................................ 18 
2.3 Os processos do MPS-BR ....................................................................................................... 19 
3. Exercícios Comentados.............................................................................................. 32 
4. Considerações Finais ................................................................................................. 79 
5. Lista de Exercícios ..................................................................................................... 80 
 
Olá amigos e amigas! Que bom estar aqui! 
Esta aula versa sobre o CMMI e o MPS-BR. Particularmente, acho que são os dois frameworks de TI 
mais fáceis de serem compreendidos. Você verá, e concordará comigo (ou não). 
Este PDF não tem por objetivo substituir a leitura dos frameworks. Toda a base para a 
compreensão dos frameworks será passada aqui, entretanto, a resolução de questões que 
ĞŶǀŽůǀĂŵ�Ž�ƐŝŵƉůĞƐ�à“ĚĞĐŽƌĞďĂà?�ǀŝƌĄ�ĂƉĞŶĂƐ�ĚŽ�ƉƌſƉƌŝŽ�ĨƌĂŵĞǁŽƌŬà?�/ƐƐŽ�ĨŝĐĂƌĄ�ĐůĂƌŽ�ŶĂ�ůĞŝƚƵƌĂ�ĚŽ�
PDF e na realização dos exercícios. 
Vamos lá? 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
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Aula 04 
 
 
 
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1. CMMI 
1.1 DEFINIÇÃO 
De forma bem sucinta, podemos definir o Capability Maturity Model Integration como um modelo 
de maturidade que prescreve boas práticas para o desenvolvimento e manutenção de software. 
O CMMI foi baseado nas melhores práticas para desenvolvimento e manutenção de produtos. Há 
uma ênfase tanto em engenharia de sistemas quanto em engenharia de software, e há uma 
integração necessária para o desenvolvimento e a manutenção. As empresas podem ser avaliadas 
quanto ao CMMI, recebendo certificados emitidos pelo Instituto CMMI (Empresa do grupo ISACA, a 
mesma dona do COBIT). 
O CMMI apresenta três modelos: 
x CMMI for Development (CMMI-DEV), voltado ao processo de desenvolvimento de produtos 
e serviços. 
x CMMI for Acquisition (CMMI-ACQ), voltado aos processos de aquisição e terceirização de 
bens e serviços. 
x CMMI for Services (CMMI-SVC), voltado aos processos de empresas prestadoras de serviços. 
Para concursos, o foco do estudo é o CMMI-DEV. 
A versão 1.2 do CMMI-DEV, datada de agosto de 2006, em português, pode ser encontrada 
facilmente na Internet. Segue um link válido: 
http://resources.sei.cmu.edu/asset_files/WhitePaper/2006_019_001_28945.pdf. 
A versão 1.3 do CMMI-DEV, datada de agosto de 2010, ainda não possui versão em português. 
Também segue um link válido para o framework: https://cmmiinstitute.com/resource-
files/public/marketing/v1-3models/cmmi-for-development-v1-3. 
Como, até os dias atuais, as bancas para concursos ainda não convergiram totalmente para a versão 
1.3, provavelmente pela ausência da tradução para o português, é necessário saber as diferenças 
entre as duas versões. São significativas, porém de simples compreensão. Tais diferenças serão 
ressaltadas ao longo do estudo do tema. 
1.2 MODELOS DE CAPACIDADE E MATURIDADE 
Uma das principais características do CMMI é permitir à organização que o adota a escolha entre 
duas formas distintas de representação. 
A escolha pela abordagem contínua permite à empresa escolher as áreas de processos para as quais 
deseja ser avaliada, conferindo-lhe liberdade para aperfeiçoar os seus processos na ordem que mais 
lhe for conveniente, seja para atender aos objetivos de negócio, seja para a redução dos riscos da 
organização. Veremos as áreas de processos mais adiante. 
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A abordagem por estágios, por sua vez, serve para classificar a empresa em um determinado nível 
de maturidade, em número de cinco. Para alcançar determinado nível de maturidade, a empresa 
deverá realizar um determinado conjunto de áreas de processos pré-selecionados. 
Os níveis de maturidades e capacidades são reconhecidos e aceitos pelo mercado, sendo válidos 
para comparações tanto dentro de uma organização, como entre organizações. 
A representação contínua caracteriza-se por níveis de capacidade (capability levels). Com base na 
versão 1.2, os níveis são: 
x Nível 0: Incompleto (Ad-hoc) - um processo que não é executado ou é executado 
parcialmente. 
x Nível 1: Executado - que satisfaz às metas específicas da área de processo. 
x Nível 2: Gerenciado / Gerido - é planejado e executado de acordo com uma política; emprega 
pessoas experientes que possuem recursos adequados para produzir saídas controladas; 
envolve partes interessadas relevantes; é monitorado, controlado e revisado; e sua aderência 
em relação à descrição de processo é avaliada. 
x Nível 3: Definido à? é um processo gerenciado (nível de capacidade 2), adaptado a partir do 
conjunto de processos-padrão da organização de acordo com as diretrizes para adaptação da 
organização, e contribui com produtos de trabalho, medidas e outras informações de 
melhoria de processo para os ativos de processo da organização. 
x Nível 4: Gerenciado Quantitativamente (abolido no CMMI 1.3) - é um processo definido 
(nível de capacidade 3), controlado por meio de técnicas estatísticas e outras técnicas 
quantitativas. 
x Nível 5: Em otimização (ou otimizado) (abolido no CMMI 1.3) - é um processo gerenciado 
quantitativamente (nível de capacidade 4) e melhorado com base no entendimento das 
causas comuns de variação inerentes ao processo. 
Nesta representação a capacidade é medida por processos separadamente, onde é possível ter um 
processo com nível um e outro processo com nível três, por exemplo, variando de acordo com os 
interesses da empresa. 
Já a representação por estágios disponibiliza uma sequência pré-determinadapara melhoria 
baseada em estágios que não deve ser desconsiderada, pois cada estágio serve de base para o 
próximo. É caracterizado por níveis de maturidade (maturity levels).: 
x Nível 1: Inicial (Ad-hoc) - geralmente os processos são ad hoc e caóticos. Esse tipo de 
organização não fornece um ambiente estável para apoiar os processos. 
x Nível 2: Gerenciado / Gerido - os projetos da organização têm a garantia de que os processos 
são planejados e executados de acordo com uma política; os projetos empregam pessoas 
experientes que possuem recursos adequados para produzir saídas controladas; envolvem 
partes interessadas relevantes; são monitorados, controlados e revisados; e são avaliados 
para verificar sua aderência em relação à descrição de processo. 
x Nível 3: Definido - os processos são bem caracterizados e entendidos, e são descritos em 
padrões, procedimentos, ferramentas e métodos. O conjunto de processos-padrão da 
organização é estabelecido e melhorado ao longo do tempo. Estes processos-padrão são 
utilizados para estabelecer uniformidade no contexto da organização. 
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x Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente à? a organização e os 
projetos estabelecem objetivos quantitativos para qualidade e para desempenho de 
processo, utilizando-os como critérios na gestão de processos. Medidas detalhadas de 
desempenho de processo são coletadas e analisadas estatisticamente. 
x Nível 5: Em otimização (ou otimizado) - uma organização melhora continuamente seus 
processos com base no entendimento quantitativo das causas comuns de variação inerentes 
ao processo. 
Nesta representação a maturidade é medida por um conjunto de processos. Assim é necessário que 
todas as áreas de processos de nível dois sejam executados para que a empresa seja certificada com 
nível dois. 
 
Destaco ainda que existe um relacionamento estreito entre a capacidade e a maturidade, pois, para 
determinada área de processo ser considerada executada ela deverá possuir determinada 
capacidade. É uma escala interessante. Para o nível dois de maturidade, todos os processos deste 
nível devem ser executados com nível dois de capacidade. Para os níveis de maturidade 3, 4 e 5, os 
processos correspondentes deverão ser executados no nível de capacidade três. A tabela a seguir 
esclerecerá o assunto. 
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Esta tabela contém todas as 22 áreas de processos agrupadas por nível de maturidade, e mostra 
ƚĂŵďĠŵ�ŽƐ�ŶşǀĞŝƐ�ĚĞ�ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ�ŶĂ�ĐŽůƵŶĂ�ŵĂŝƐ�ă�ĚŝƌĞŝƚĂà?�à“WĞƌĨŝů-�ůǀŽà?�Ġ�Ž�ƌĞƋƵŝƐŝƚŽ�ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ�ƉĂƌĂ�
que a empresa adquira determinado nível de maturidade, expresso tanto em termos de capacidade 
quanto de áreas de processos necessários. O que é bem razoável, afinal, pois não basta apenas 
implementar as áreas de processo de qualquer jeito pra considerá-la executada, não é mesmo? - 
Comparando as versões: 
CMMI 1.2 
Capacidade (contínua) Maturidade (por estágios) 
Nível 0: Incompleto (Ad-hoc) - 
Nível 1: Executado Nível 1: Inicial (Ad-hoc) 
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Nível 2: Gerenciado / Gerido Nível 2: Gerenciado / Gerido 
Nível 3: Definido Nível 3: Definido 
Nível 4: Gerenciado Quantitativamente Nível 4: Quantitativamente gerenciado / 
Gerido quantitativamente 
Nível 5: Em otimização (ou otimizado) Nível 5: Em otimização (ou otimizado) 
 
CMMI 1.3 
Capacidade (contínua) Maturidade (por estágios) 
Nível 0: Incompleto (Ad-hoc) - 
Nível 1: Executado Nível 1: Inicial (Ad-hoc) 
Nível 2: Gerenciado / Gerido Nível 2: Gerenciado / Gerido 
Nível 3: Definido Nível 3: Definido 
- Nível 4: Quantitativamente gerenciado / 
Gerido quantitativamente 
- Nível 5: Em otimização (ou otimizado) 
 
 
(CESPE ʹ ABIN ʹ Oficial Técnico de Inteligência ʹ Área 09 - 2018) 
Em sua representação contínua, o CMMI-DEV possibilita à organização escolher conjuntos de 
áreas de processos inter-relacionadas como, por exemplo, gestão de configuração, medição e 
análise, integração de produtos e planejamento de projetos. 
Comentários: 
A abordagem contínua permite à organização escolher livremente os processos que deseja 
aprimorar. Correto. 
(FCC ʹ TRT/20 ʹ Tecnologia da Informação - 2016) 
Um técnico trabalha em uma organização que atingiu o nível de maturidade 4 do CMMI 
(quantitativamente gerenciado). Para atingir este nível, todas as áreas de processo dos níveis 
de maturidade anteriores e as áreas de processo do nível de maturidade atual precisam atingir 
o nível de capacidade 
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(A) 4 (otimizado). 
(B) 5 (avançado). 
(C) 2 (gerenciado). 
(D) 3 (realizado). 
(E) 3 (definido). 
Comentários: 
No CMMI 1.3, para atingir os níveis 3, 4 e 5 de maturidade, todos os processos do nível em 
pauta e dos níveis anteriores deverão estar no nível de capacidade 3, definido. 
Resposta certa, alternativa e). 
1.3 ÁREAS DE PROCESSO 
O CMMI-DEV possui 22 áreas de processo. As áreas de processo ƐĆŽ�Ž� à“ĐŽƌĂĕĆŽà?�ĚŽ�ĨƌĂŵĞǁŽƌŬà?�
Cada área de processo é um conjunto de práticas que, quando efetivadas, alcançam um conjunto 
de metas tidos como importantes para a realização de melhorias em uma determinada categoria. 
As categorias em que as áreas de processos podem ser classificadas são: Gestão de Processos, 
Gestão de Projetos, Engenharia e Suporte. Vejamos estas áreas, segundo o CMMI 1.3. 
As áreas de processo de Gestão de Processos envolvem atividades transversais aos projetos, 
englobando definição, planejamento, execução, monitoramento e controle, avaliação, medição e 
melhoria de processos. 
São cinco as áreas de processo desta categoria: 
Foco nos Processos da Organização (OPF): Tem por objetivo colaborar para que a organização 
planeje, implemente e implante melhorias nos processos organizacionais, enfatizando a 
compreensão dos pontos fortes e fracos dos processos e dos ativos de processos da organização. 
Definição dos Processos da Organização (OPD): Estabelece e mantém o conjunto de processos-
padrão da organização. 
Treinamento na Organização (OT): Identifica as necessidades de treinamento na organização, tanto 
a nível estratégico quanto tático. 
Desempenho dos Processos da Organização(OPP): Cria objetivos quantitativos para qualidade e 
desempenho a partir dos objetivos estratégicos da organização. 
Gestão do Desempenho da Organização (OPM): Analisa linhas de base de performance e modelos 
para entender a habilidade da organização em alcançar seus objetivos de negócio. Observação: no 
CMMI 1.2, essa área de processo se chamava Implantação de Inovações na Organização (OID). 
Por sua vez, as áreas de processo de Gestão de Projetos envolvem atividades de gestão relacionadas 
a planejamento, monitoramento e controle de projeto. 
É a única categoria que contém sete suas áreas de processo, a saber: 
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Planejamento de Projeto (PP): Baseado nos requisitos que definem o produto e o projeto, define 
planos para a realização do último, tais como o plano de gestão da configuração, de verificação, de 
medição e análise. 
Monitoramento e Controle de Projeto (PMC): Engloba atividadesde monitoramento e 
implementação de ações corretivas. 
Gestão de Requisitos (REQM): Literalmente, gerencia os requisitos do projeto. Observação: no 
CMMI 1.2, essa área de processo pertencia à categoria Engenharia. 
Gestão de Contrato com Fornecedores (SAM): Lida com as necessidades de aquisição de partes do 
trabalho que envolvem fornecedores. 
Gestão Integrada de Projeto (IPM): Estabelece e mantém o processo definido para o projeto que é 
adaptado a partir do conjunto de processos padrão da organização. 
Gestão de Riscos (RSKM): Implementa uma abordagem proativa e em regime contínuo para a 
gestão de riscos do projeto. 
Gestão Quantitativa de Projeto (QPM): Aplica técnicas quantitativas e estatísticas para gerenciar o 
desempenho de processo e a qualidade do produto. 
Ainda, as áreas de processo de Engenharia tratam de atividades de desenvolvimento e manutenção 
das disciplinas de Engenharia. 
Suas respectivas cinco áreas de processo são: 
Desenvolvimento de Requisitos (RD): Identifica as necessidades do cliente e traduz essas 
necessidades em requisitos de produto. Fornece requisitos para a área de Solução Técnica. 
Solução Técnica (TS): Converte os requisitos em arquitetura do produto, design de componentes de 
produto, dentre outros. Desenvolve pacotes de dados técnicos que serão utilizados pela Integração 
de Produto ou pela Gestão de Contrato com Fornecedores. 
Verificação (VER): Assegura que os produtos de trabalham satisfaçam aos requisitos especificados. 
Validação (VAL): Valida os produtos, de forma incremental, com relação às necessidades do cliente. 
Integração de Produto (PI): Objetiva a geração da melhor sequência de integração possível dos 
componentes de produto e a entrega do produto ao cliente. 
Por fim, as áreas de processo de Suporte tratam de atividades que apoiam o desenvolvimento e a 
manutenção de produto, apoiando todas as áreas de processo. 
Suas cinco áreas de processo são: 
Gestão de Configuração (CM): Estabelece e mantém a integridade dos produtos de trabalho, por 
meio de identificação, controle, balanço de atividades e auditorias de configuração. 
Garantia da Qualidade de Processo e Produto (PPQA): Fornece práticas para avaliar processos, 
produtos de trabalho e serviços. 
Medição e Análise (MA): Fornece práticas específicas que orientam os projetos e as organizações 
no alinhamento das necessidades e objetivos de medição. 
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Análise e Tomada de Decisões (DAR): Determina quais questões críticas devem ser submetidas a 
um processo de avaliação formal, aplicando essa avaliação nas questões identificadas. 
Análise e Resolução de Causas (CAR): Possibilita aos membros do projeto identificar causas de 
defeitos e de outros problemas e implementar ações para evitar sua recorrência. 
Resumindo, seguem diagramas ilustrando as áreas de processos por nível de maturidade e 
categoria: 
CMMI 1.2 
 
CMMI 1.3 
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1.4 COMPONENTES DAS ÁREAS DE PROCESSO 
No tópico anterior as áreas de processo foram sumariamente descritas, de modo a compreender 
quais são as principais características das áreas. Agora, veremos como se estrutura uma área de 
processo, e quais são seus principais componentes. 
A figura a seguir ilustra os componentes do modelo, e como eles se relacionam: 
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Perceba que uma área de processo possui componentes requeridos, esperados e informativos. 
Os componentes exigidos (ou requeridos) do modelo CMMI são as metas, específicas e genéricas. 
Sem o alcance delas a área de processo não receberá a avalização desejada. As metas genéricas 
(aplicáveis a várias áreas de processo), descrevem as características para institucionalizar os 
processos, enquanto as metas específicas descrevem as características adequadas daquela área de 
processo específica. 
As práticas, genéricas e específicas, são componentes esperados, uma vez que elas trazem as boas 
práticas do mercado para o alcance da meta. As práticas descrevem atividades que são consideradas 
importantes para a satisfação da meta. Contudo, pode a organização lançar mão de práticas 
alternativas, desde que a meta continue sendo alcançada. 
Os componentes informativos são apenas componentes que auxiliam a compreensão dos 
componentes esperados e exigidos. Dentre os vários ilustrados acima, destacam-se os produtos de 
trabalho típicos, que são exemplos de saída de práticas específicas, e as subpráticas (genéricas e 
específicas), que são descrições detalhadas que visam fornecer ideias para a melhoria dos 
processos. 
1.5 DESTRINCHANDO UMA ÁREA DE PROCESSO COMO EXEMPLO 
Com o objetivo de melhor compreender o modelo, vejamos a área de processo Análise e Resolução 
de Causas. Esta área pertence à categoria Suporte e ao nível 5 de maturidade do CMMI. Sugiro, 
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==d2b7e==
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ainda, que você acompanhe a explicação abaixo acompanhando o framework, a partir da página 
103, da versão 1.2 em português, e/ou da página 127 da versão 1.3 em inglês. 
A Análise e Resolução de Causas tem como objetivo da área de processo (um componente 
ŝŶĨŽƌŵĂƚŝǀŽà?� à“fornecer subsídios para identificar causas de defeitos e de outros problemas e 
implementar ações para prevenir sua recorrênciaà?à? 
Em suas Notas Introdutórias (outro componente informativo) é explicado que esta área de processo, 
dentre outros, melhora a qualidade e a produtividade da organização. 
Na sequência, no componente Áreas de Processo Relacionadas (também informativo), o leitor é 
convidado a consultar outras áreas de processo, como Gestão Quantitativa de Projeto, Gestão de 
Desempenho Organizacional (ou Implantação de Inovações na Organização, na versão 1.2), e 
Medição e Análise. 
A seguir, nos são apresentadas as metas específicas (SG) à? componente requerido - e práticas 
específicas (SP) à? componente esperado -, a saber: 
 
Tomando como exemplo a meta específica 2, Tratar Causas de Defeitos, vejamos a prática específica 
2.1, Avaliar Efeitos de Mudanças. 
dĂů�ƉƌĄƚŝĐĂ�Ġ�ĚĞƐĐƌŝƚĂ�ĐŽŵŽ�à“�ǀĂůŝĂƌ�ŽƐ�ĞĨĞŝƚŽƐ�ĚĂƐ�DƵĚĂŶĕĂƐ�ŶŽ�ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ�ĚŽ�ƉƌŽũĞƚŽà?à?��ƉƌĞƐĞŶƚĂ�
ĐŽŵŽ�WƌŽĚƵƚŽ�ĚĞ�dƌĂďĂůŚŽ�dşƉŝĐŽ�à“ŵĞĚŝĚĂƐ�ĚĞ�ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ�Ğ�ŵƵĚĂŶĕĂ�ĚĞ�ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽà?à?�Ğ�ĐŽŵŽ�
^ƵďƉƌĄƚŝĐĂƐ� à“ŵĞĚŝƌ� Ă� ŵƵĚĂŶĕĂ� ŶŽ� ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ� ĚŽ� ƉƌŽĐĞƐƐŽ� ĚĞĨŝŶŝĚŽ� Ɖara o projeto conforme 
ĂƉƌŽƉƌŝĂĚŽà?�Ğ�à“ŵĞĚŝƌ�Ă�ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ�ĚŽ�ƉƌŽĐĞƐƐŽ�ĚĞĨŝŶŝĚŽ�ƉĂƌĂ�Ž�ƉƌŽũĞƚŽ�ĐŽŶĨŽƌŵĞ�ĂƉƌŽƉƌŝĂĚŽà?à? 
A partir desse ponto surge uma diferença mais brusca entre as versões 1.2 e 1.3 do CMMI. Enquanto 
a versão 1.2 lhe apresentará as metas genéricas (GG) e práticas genéricas (GP) após as metas e 
práticas específicas, a versão 1.3 do CMMI possuirá essas metas descritas antes de todas as metas 
e práticas específicas do framework, em um capítulo anterior. A partir da página 65 do framework 
da versão 1.3, você poderá encontrar as seguintes metas genéricas: 
GG 1 ʹ Processo Executado 
GG 2 ʹ Processo Gerenciado 
GG 3 ʹ Processo Definido 
Lembrando que, na versão 1.3, os GG 4 e GG 5 não existem mais. 
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O GG 1 ĞdžŝŐĞ� à“ĂůĐĂŶĕĂƌ� ƚŽĚĂƐ� ĂƐ�ŵĞƚĂƐ� ĞƐƉĞĐşĨŝĐĂƐ� ĚĂ� ĄƌĞĂĚĞ�ƉƌŽĐĞƐƐŽà?à?� Ğ� ŶĆŽ� ƉŽƐƐƵŝ� ƉƌĄƚŝĐĂƐ�
genéricas. Desta forma, um processo é considerado executado (daí o nível de capacidade 1 chamar-
ƐĞ�à“Executadoà?à?à? 
O GG 2 exige que um processo seja considerado gerenciado, definindo dez práticas genéricas e 
citando exemplos específicos para cada uma das áreas de processo do CMMI. As práticas genéricas 
são: 
x GP 2.1 à? Estabelecer uma Política Organizacional 
x GP 2.2 à? Planejar o Processo 
x GP 2.3 à? Fornecer Recursos 
x GP 2.4 à? Atribuir Responsabilidades 
x GP 2.5 à? Treinar Pessoas 
x GP 2.6 à? Gerenciar Configurações 
x GP 2.7 à? Identificar e Envolver as Partes Interessadas Relevantes 
x GP 2.8 à? Monitorar e Controlar o Processo 
x GP 2.9 à? Avaliar Objetivamente a Aderência 
x GP 2.10 à? Revisar Status com a Gerência de Nível Superior 
O GG 3 exige que um processo seja definido. Possui duas práticas genéricas, GP 3.1 à? Estabelecer 
um Processo Definido e GP 3.2 à? Coletar Experiências Relacionadas aos Processos, ambos sugerindo 
diversas subpráticas. 
Compreendendo esta área de processo, imagine os dois caminhos possíveis: na abordagem 
contínua, a empresa que quiser ser avaliada quanto à Análise de Resolução e Causas receberá uma 
nota de 0 a 3 pela área de processo. 
Caso ela cumpra todas as metas específicas, terá alcançado a meta genérica 1, e a área será 
executada (nível 1 de capacidade). Em alcançando a meta genérica 2 ou 3, seu nível de capacidade 
sobe respectivamente. Caso se tratasse do CMMI 1.2, haveriam metas genéricas 4 e 5. Não se 
esqueça dessas diferenças! 
CMMI 1.2 
Capacidade (contínua) Maturidade (por estágios) 
Nível 0: Incompleto (Ad-hoc) - 
Nível 1: Executado Nível 1: Inicial (Ad-hoc) 
Nível 2: Gerenciado / Gerido Nível 2: Gerenciado / Gerido 
Nível 3: Definido Nível 3: Definido 
Nível 4: Gerenciado Quantitativamente Nível 4: Quantitativamente gerenciado / 
Gerido quantitativamente 
Nível 5: Em otimização (ou otimizado) Nível 5: Em otimização (ou otimizado) 
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CMMI 1.3 
Capacidade (contínua) Maturidade (por estágios) 
Nível 0: Incompleto (Ad-hoc) - 
Nível 1: Executado Nível 1: Inicial (Ad-hoc) 
Nível 2: Gerenciado / Gerido Nível 2: Gerenciado / Gerido 
Nível 3: Definido Nível 3: Definido 
- Nível 4: Quantitativamente gerenciado / 
Gerido quantitativamente 
- Nível 5: Em otimização (ou otimizado) 
 Caso a abordagem fosse por estágios, para alcançar o nível 5 do CMMI (o que, obrigatoriamente, 
envolve passar pela área de processo CAR), a empresa precisa atingir o nível de capacidade 3 em 
todas as 22 áreas de processo do CMMI. Ficou mais claro? 
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Essencialmente, a representação contínua atua sobre as metas e práticas genéricas, enquanto os 
níveis de maturidade atuam sobre quais processos a organização exerce, e o quão bem exerce. 
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Diferenças entre a abordagem contínua e por estágios. 
 
(FCC ʹ ELETROSUL ʹ Informática - 2016) 
Para que uma empresa que utiliza o CMMI-DEV atinja o nível de maturidade 4 
(quantitativamente gerenciado) em seus processos, é necessário que todas as áreas de 
processo dos níveis anteriores e também as áreas de processo deste nível, que são 
(A) Análise Causal e Resolução e Inovação e Implantação Organizacional, atinjam nível de 
capacidade 3. 
(B) Gerenciamento de Projeto Quantitativo e Desempenho de Processo Organizacional, 
atinjam nível de capacidade 3. 
(C) Gerenciamento Integrado de Projetos e Gerenciamento de Riscos, atinjam nível de 
capacidade 4. 
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(D) Gerenciamento de Configuração e Gerenciamento de Requisitos, atinjam nível de 
capacidade 4. 
(E) Foco no Processo Organizacional e Integração de Produtos, atinjam nível de capacidade 2. 
Comentários: 
Os processos no nível 4 do CMMI são Gestão Quantitativa de Projeto e Desempenho de 
Processo Organizacional. E, a partir no nível 3, todos os processos deverão estar no nível 3 de 
capacidade, apenas. 
Resposta certa, alternativa b). 
Enfim, esse núcleo básico de conhecimento lhe capacita a compreender como funciona o CMMI. 
Não deixe de ver os exercícios, importantíssimo para que você compreenda a cobrança em 
concursos deste conhecimento! 
2. MPS-BR 
2.1 DEFINIÇÃO 
O MPS.BR é um programa mobilizador, de longo prazo, criado em dezembro de 2003, coordenado 
pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), com apoio do 
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), 
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e Banco Interamericano de 
Desenvolvimento (BID/FUMIN). 
O MPS-BR tem como meta de negócio disseminar-se tanto em micro, pequenas e médias empresas 
quanto em grandes organizações privadas e governamentais. 
De maneira análoga ao CMMI, baseia-se nos conceitos de maturidade e capacidade de processo 
para a avaliação e melhoria da qualidade e produtividade de produtos de software e serviços 
correlatos. 
É compatível com os padrões de qualidade aceitos internacionalmente e tem como pressuposto o 
aproveitamento de toda a competência existente nos padrões e modelos de melhoria de processos 
já existentes. 
Por fim, divide-se em quatro componentes, a saber: Modelo de Referência MPS para Software (MR-
MPS-SW), Modelo de Referência MPS para Serviços (MR-MPS-SV), Método de Avaliação (MA-MPS) 
e Modelo de Negócio para Melhoria de Processo de Software e Serviços. 
Contudo, sua documentação é apresentada por meio de Guias. São elas: 
Guia Geral MPS de Sofware à? contém a descrição detalhada do Modelo de Referência para Software 
(MRà?MPSà?SW) e fornece uma visão geral dobre os demais guias que apoiam a implementação dos 
diversos níveis do Modelo de Referência; 
Guia Geral MPS de Serviços à? contém a descrição geral do modelo de referência para Serviços (MR-
MPS-SV), bem como as definições comuns necessárias para seu entendimento e aplicação. Nas 
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versões anteriores do MPS-BR, estes dois primeiros guias compunham um único guia, chamado Guia 
Geral. 
Guia Geral MPS Gestão de Pessoas à? contém a descrição da estrutura dos modelos MPS e detalha 
o Modelo de Referência MPS para Gestão de Pessoas (MR-MPS-RH), seus componentes e as 
definições comuns necessárias para seu entendimento e aplicação; 
Guia de Avaliação - descreve o processo e o método de avaliação MA-MPS, os requisitos para 
avaliadores líderes, avaliadores adjuntos e Instituições Avaliadoras; 
Guia de Aquisição de Software - descreve um processo de aquisição de software e serviços 
correlatos. É descrito como forma de apoiar as instituições que queiram adquirir produtos de 
software e serviços correlatos apoiando-se no MR-MPS-SW;e 
Guia de Implementação de Software e Guia de Implementação de Serviços - série de documentos 
que fornecem orientações para implementar nas organizações os níveis de maturidade descritos 
nos Modelos de Referência. 
O relacionamento entre os componentes e seus respectivos documentos pode ser visto na figura 
abaixo. 
 
MPS.BR e seuscomponentes 
O MPS.BR encontra-se disponível em http://www.softex.br/mpsbr/guias/. 
2.2 NÍVEIS DE MATURIDADE E CAPACIDADE DE PROCESSOS 
De maneira análoga ao CMMI, os níveis de maturidade estabelecem patamares de evolução de 
processos, caracterizando estágios de melhoria da implementação de processos na organização. O 
nível de maturidade em que se encontra uma organização permite prever o seu desempenho futuro 
ao executar um ou mais processos. O MR-MPS-SW define sete níveis de maturidade: 
x A (Em Otimização); 
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x B (Gerenciado Quantitativamente); 
x C (Definido); 
x D (Largamente Definido); 
x E (Parcialmente Definido); 
x F (Gerenciado); e 
x G (Parcialmente Gerenciado). 
A escala de maturidade se inicia no nível G e progride até o nível A. Para cada um destes sete níveis 
de maturidade é atribuído um perfil de processos que indicam onde a organização deve colocar o 
esforço de melhoria. O progresso e o alcance de um determinado nível de maturidade do MR-MPS-
SW se obtêm quando são atendidos os propósitos e todos os resultados esperados dos respectivos 
processos e os resultados esperados dos atributos de processo estabelecidos para aquele nível. 
A divisão em 7 estágios tem o objetivo de possibilitar uma implementação e avaliação adequada às 
micros, pequenas e médias empresas. A possibilidade de se realizar avaliações considerando mais 
níveis também permite uma visibilidade dos resultados de melhoria de processos em prazos mais 
curtos. 
Por outro lado, o MPS-BR não possui uma abordagem contínua, na qual os processos são avaliados 
individualmente segundo um nível de capacidade. No entanto, a visão segundo capacidades 
permanece presente, na qual a capacidade do processo é representada segundo um conjunto de 
atributos de processo, descritos em termos de resultados esperados. Para alguns processos, à 
medida que a organização evoluir pelos níveis de maturidade, a capacidade de alguns processos 
precisará aumentar, por meio do alcance de mais atributos de processos. No final das contas, você 
verá que o MPS-BR é bem mais simples. 
Os atributos de processos são os seguintes: 
x AP 1.1 à? o processo é executado; 
x AP 2.1 à? a execução do processo é gerenciada; 
x AP 2.2 à? os produtos de trabalho do processo são gerenciados; 
x AP 3.1 à? o processo é definido; 
x AP 3.2 - o processo está implementado; 
x AP 4.1 à? o processo é objeto de análise quantitativa; 
x AP 4.2 à? o processo é controlado quantitativamente; 
x AP 5.1 à? o processo é objeto de melhorias incrementais e inovações; 
x AP 5.2 à? o processo é objeto de melhorias inovadoras e incrementais; 
2.3 OS PROCESSOS DO MPS-BR 
Assim como o CMMI, o MPS.BR possui um grupo de processos a ser executado em cada nível de 
maturidade, cumulativamente com os processos já executados no nível anterior. A sutil diferença é 
que, no CMMI, chamávamos de áreas de processo, e no MPS-BR chamamos apenas de processos. 
Veja abaixo: 
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São 19 grupos de processos, divididos em 7 níveis de maturidade(embora ocupem apenas 6), cada 
um com sua fundamentação teórica e seus seus resultados esperados. 
A evolução entre os níveis de maturidade ocorre de maneira similar ao CMMI, cumprindo os 
atributos de processos exigidos no referido nível de maturidade, preservando as conquistas nos 
níveis inferiores. 
Alguns processos podem ser excluídos, total ou parcialmente, do escopo de uma avaliação MPS 
por não serem pertinentes ao negócio da unidade organizacional que está sendo avaliada. São eles 
os processos: 
 - AQU (desde que não seja executado pela organização) 
 - GPP (desde que a única atividade da organização seja evolução de produto) 
 - DRU (depende de um conjunto de fatores) 
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Dos sete níveis de maturidade, pode-se perceber que os níveis B e A não possuem processos novos. 
O nível B apenas acrescenta mais resultados esperados ao processo Gerência de Projeto, iniciado 
no nível G e evoluído no nível E. Já a distinção principal entre o nível B e o nível A do MR-MPS é que, 
no nível A, o conjunto de processos padrão da organização selecionado no nível B para ser objeto 
de controle estatístico deve agora ser otimizado por meio de alterações e adaptações incrementais 
e inovadoras para efetivamente atender aos objetivos de negócio atuais e projetados. 
 
(CESPE ʹ TCE/SC ʹ Auditor ʹ Informática - 2016) 
A implementação dos processos gerência de portfólio de projetos e aquisição é imprescindível 
para que a organização atinja o nível gerenciado. 
Comentários: 
O nível Gerenciado (F) da Guia MPS.BR de Software (a questão trata de qualidade de software) 
inclui os processos GPP e AQU. Porém, a seção 8.2 do Guia explica que alguns processos 
podem não ser pertinentes ao negócio da unidade organizacional, podendo ser excluídos do 
escopo da avaliação MPS.BR. Dentre os processos passíveis de exclusão, encontram-se ambos, 
GPP e AQU. 
Errado! 
(CESPE ʹ SEDF ʹ Analista de Gestão Educacional ʹ TI - 2017) 
No nível F do MPS/BR, em que são executados testes com validação e verificação e definidos 
requisitos, ainda há muita dependência do fator humano, mas a tendência é essa dependência 
se reduzir drasticamente nos níveis posteriores, até o processo se tornar automático. ͒ 
Comentários: 
Validação e Verificação estão no nível D do MPS.BR, e o restante da sentença, que fala em 
processo 100% automatizado, é absurda. 
Errado! 
(CESPE ʹ SEDF ʹ Analista de Gestão Educacional ʹ TI - 2017) 
Uma organização que se encontre no nível A do MPS/BR está em otimização constante e possui 
todos os demais níveis de maturidade. Nesse caso, a dimensão tanto dos processos da 
organização quanto das capacidades desses processos está no nível mais alto de maturidade, 
de acordo com os princípios de engenharia de software. ͒ 
Comentários: 
Esse é o objetivo em se chegar no nível A do MPS.BR. 
Correto. 
Vejamos, resumidamente, o que são os processos do MPS.BR, seus propósitos e seus principais 
resultados esperados: 
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NÍVEL G ʹ Parcialmente Gerenciado 
No nível G, Parcialmente Gerenciado, deverão ser realizados os seguintes processos: 
Gerência de Projetos ʹ GPR 
Propósito: Estabelecer e manter planos que definem as atividades, recursos e responsabilidades do 
projeto, bem como prover informações sobre o andamento do projeto que permitam a realização 
de correções quando houver desvios significativos no desempenho do projeto. 
Alguns resultados esperados: 
GPR 1. O escopo do trabalho para o projeto é definido; 
GPR 2. As tarefas e os produtos de trabalho do projeto são dimensionados utilizando métodos 
apropriados; 
GPR 3. O modelo e as fases do ciclo de vida do projeto são definidos; 
Gerência de Requisitos ʹ GRE 
Propósito: Gerenciar os requisitos do produto e dos componentes do produto do projeto e 
identificar inconsistências entre os requisitos, os planos do projeto e os produtos de trabalho do 
projeto. 
Alguns resultados esperados: 
GRE 1. O entendimento dos requisitos é obtido junto aos fornecedores 
de requisitos; 
GRE 2. Os requisitos são avaliados com base em critérios objetivos e um comprometimento da 
equipe técnica com estesrequisitos é obtido; 
GRE 3. A rastreabilidade bidirecional entre os requisitos e os produtos de trabalho é estabelecida e 
mantida; 
Lembre-se que, no nível G, os seguintes atributos de processos devem ser atingidos. 
x AP 1.1 à? o processo é executado; 
x AP 2.1 à? a execução do processo é gerenciada; 
 
(FCC ʹ Prefeitura de Teresina ʹ Analista de Sistemas ʹ 2016) 
O nível G de maturidade do MR-MPS-SV é composto pelos processos Entrega de Serviços, 
Gerência de Incidentes, Gerência de Nível de Serviço, Gerência de Requisitos e Gerência de 
Trabalhos. Neste nível, a implementação dos processos deve satisfazer os atributos de 
processo: 
(A) AP 1.1 (o processo é executado) e AP 2.1 (o processo é gerenciado). ͒ 
(B) AP 1.1 (o processo é medido) e AP 2.1 (o processo é definido). ͒ 
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(C) AP 1.1 (o processo está implementado) e AP 2.1 (o processo é otimizado continuamente). 
(D) AP 1.1 (o processo é objeto de melhorias incrementais e inovações) e AP 2.1 (o processo é 
otimizado continuamente). ͒ 
(E) AP 1.1 (o processo é definido) e AP 2.1 (o processo está implementado). 
Comentários: 
No nível G, os atributos de processos exigidos são o AP 1.1 (processo é executado) e AP 2.1 (o 
processo é gerenciado. 
Resposta certa, alternativa a). 
NÍVEL F ʹ Gerenciado 
No nível F, Gerenciado, deverão ser realizados os seguintes processos: 
Aquisição ʹ AQU 
Propósito: Gerenciar a aquisição de produtos que satisfaçam às necessidades expressas pelo 
adquirente. 
Alguns resultados esperados: 
AQU 1. As necessidades de aquisição, as metas, os critérios de aceitação do produto, os tipos e a 
estratégia de aquisição são definidos; 
AQU 2. Os critérios de seleção do fornecedor são estabelecidos e usados para avaliar os potenciais 
fornecedores; 
AQU 3. O fornecedor é selecionado com base na avaliação das propostas e dos critérios 
estabelecidos; 
Gerência de Configuração ʹ GCO 
Propósito: Estabelecer e manter a integridade de todos os produtos de trabalho de um processo ou 
projeto e disponibilizá-los a todos os envolvidos. 
Alguns resultados esperados: 
GCO 1. Um Sistema de Gerência de Configuração é estabelecido e mantido; 
GCO 2. Os itens de configuração são identificados com base em critérios estabelecidos; 
GCO 3. Os itens de configuração sujeitos a um controle formal são colocados sob baseline; 
Garantia da Qualidade ʹ GQA 
Propósito: Assegurar que os produtos de trabalho e a execução dos processos estejam em 
conformidade com os planos, procedimentos e padrões estabelecidos. 
Alguns resultados esperados: 
GQA 1. A aderência dos produtos de trabalho aos padrões, procedimentos e requisitos aplicáveis é 
avaliada objetivamente, antes dos produtos serem entregues e em marcos predefinidos ao longo 
do ciclo de vida do projeto; 
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GQA 2. A aderência dos processos executados às descrições de processo, padrões e procedimentos 
é avaliada objetivamente; 
GQA 3. Os problemas e as não-conformidades são identificados, registrados e comunicados; 
Gerência de Portfólio de Projetos ʹ GPP 
Propósito: Iniciar e manter projetos que sejam necessários, suficientes e sustentáveis, de forma a 
atender os objetivos estratégicos da organização. 
Alguns resultados esperados: 
GPP 1. As oportunidades de negócio, as necessidades e os investimentos são identificados, 
qualificados, priorizados e selecionados em relação aos objetivos estratégicos da organização por 
meio de critérios objetivos; 
GPP 2. Os recursos e orçamentos para cada projeto são identificados e alocados; 
GPP 3. A responsabilidade e autoridade pelo gerenciamento dos projetos são estabelecidas; 
Medição ʹ MED 
Propósito: Coletar, armazenar, analisar e relatar os dados relativos aos produtos desenvolvidos e 
aos processos implementados na organização e em seus projetos, de forma a apoiar os objetivos 
organizacionais. 
Alguns resultados esperados: 
MED 1. Objetivos de medição são estabelecidos e mantidos a partir dos objetivos de negócio da 
organização e das necessidades de informação de processos técnicos e gerenciais; 
MED 2. Um conjunto adequado de medidas, orientado pelos objetivos de medição, é identificado e 
definido, priorizado, documentado, revisado e, quando pertinente, atualizado; 
MED 3. Os procedimentos para a coleta e o armazenamento de medidas são especificados; 
Ainda, cabe destacar que, no nível F, os processos, tanto do nível F como do nível G devem alcançar 
os seguintes atributos de processos: 
x AP 1.1 à? o processo é executado; 
x AP 2.1 à? a execução do processo é gerenciada; 
x AP 2.2 à? os produtos de trabalho do processo são gerenciados; 
Ou seja, para alcançar o nível F, os processos do nível G deverão evoluir sua capacidade em um 
atributo de processo adicional, o 2.2. 
NÍVEL E ʹ Parcialmente Definido 
No nível E, Parcialmente Definido, deverão ser realizados os seguintes processos: 
Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional ʹ AMP 
Propósito: Determinar o quanto os processos padrão da organização contribuem para alcançar os 
objetivos de negócio da organização e para apoiar a organização a planejar, realizar e implantar 
melhorias contínuas nos processos com base no entendimento de seus pontos fortes e fracos. 
 
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Alguns resultados esperados: 
AMP 1. A descrição das necessidades e os objetivos dos processos da organização são estabelecidos 
e mantidos; 
AMP 2. As informações e os dados relacionados ao uso dos processos padrão para projetos 
específicos existem e são mantidos; 
AMP 3. Avaliações dos processos padrão da organização são realizadas para identificar seus pontos 
fortes, pontos fracos e oportunidades de melhoria; 
Definição do Processo Organizacional ʹ DFP 
Propósito: Estabelecer e manter um conjunto de ativos de processo organizacional e padrões do 
ambiente de trabalho usáveis e aplicáveis às necessidades de negócio da organização. 
Alguns resultados esperados: 
DFP 1. Um conjunto definido de processos padrão é estabelecido e mantido, juntamente com a 
indicação da aplicabilidade de cada processo; 
DFP 2. Uma biblioteca de ativos de processo organizacional é estabelecida e mantida; 
DFP 3. Tarefas, atividades, papéis e produtos de trabalho associados aos processos padrão são 
identificados e detalhados, juntamente com o desempenho esperado do processo; 
Gerência de Recursos Humanos ʹ GRH 
Propósito: Prover a organização e os projetos com os recursos humanos necessários e manter suas 
competências adequadas às necessidades do negócio. 
Alguns resultados esperados: 
GRH 1. As necessidades estratégicas da organização e dos projetos são revistas para identificar 
recursos, conhecimentos e habilidades requeridos e, de acordo com a necessidade, planejar como 
desenvolvê-los ou contratá-los; 
GRH 2. Indivíduos com as habilidades e competências requeridas são identificados e recrutados; 
GRH 3. As necessidades de treinamento que são responsabilidade da organização são identificadas; 
Gerência de Reutilização ʹ GRU 
Propósito: Gerenciar o ciclo de vida dos ativos reutilizáveis. 
Alguns resultados esperados: 
GRU 1. Uma estratégia de gerenciamento de ativos é documentada, contemplando a definição de 
ativo reutilizável, além dos critérios para aceitação, certificação, classificação, descontinuidade e 
avaliação de ativos reutilizáveis;GRU 2. Um mecanismo de armazenamento e recuperação de ativos reutilizáveis é implantado; 
GRU 3. Os dados de utilização dos ativos reutilizáveis são registrados; 
 
 
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Ah, e não podemos esquecer da Gerência de Projetos ʹ GPR, que sofre evolução neste nível. Isto 
implica em novos resultados esperados, a exemplo de: 
GPR 4. (A partir do nível E) O planejamento e as estimativas das tarefas do projeto são feitos 
baseados no repositório de estimativas e no conjunto de ativos de processo organizacional; 
GPR 8. (A partir do nível E) Os recursos e o ambiente de trabalho necessários para executar os 
projetos são planejados a partir dos ambientes padrão de trabalho da organização; 
GPR 20. (A partir do nível E) Equipes envolvidas no projeto são estabelecidas e mantidas a partir das 
regras e diretrizes para estruturação, formação e atuação; 
Ainda, cabe destacar que, no nível E, os processos dos níveis E, F e G devem alcançar os seguintes 
atributos de processos: 
x AP 1.1 à? o processo é executado; 
x AP 2.1 à? a execução do processo é gerenciada; 
x AP 2.2 à? os produtos de trabalho do processo são gerenciados; 
x AP 3.1 à? o processo é definido; 
x AP 3.2 - o processo está implementado; 
Ou seja, para alcançar o nível E, os processos do nível F e G deverão evoluir sua capacidade em 
dois atributos de processos adicionais, o 3.1 e o 3.2. 
NÍVEL D ʹ Largamente Definido 
No nível D, Largamente Definido, deverão ser realizados os seguintes processos: 
Desenvolvimento de Requisitos ʹ DRE 
Propósito: Definir os requisitos do cliente, do produto e dos componentes do produto. 
Alguns resultados esperados: 
DRE 1. As necessidades, expectativas e restrições do cliente, tanto do produto quanto de suas 
interfaces, são identificadas; 
DRE 2. Um conjunto definido de requisitos do cliente é especificado e priorizado a partir das 
necessidades, expectativas e restrições identificadas; 
DRE 3. Um conjunto de requisitos funcionais e não-funcionais, do produto e dos componentes do 
produto que descrevem a solução do problema a ser resolvido, é definido e mantido a partir dos 
requisitos do cliente; 
Integração do Produto ʹ ITP 
Propósito: Compor os componentes do produto, produzindo um produto integrado consistente com 
seu projeto, e demonstrar que os requisitos funcionais e não-funcionais são satisfeitos para o 
ambiente alvo ou equivalente. 
Alguns resultados esperados: 
ITP 1. Uma estratégia de integração, consistente com o projeto (design) e com os requisitos do 
produto, é desenvolvida e mantida para os componentes do produto; 
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ITP 2. Um ambiente para integração dos componentes do produto é estabelecido e mantido; 
ITP 3. A compatibilidade das interfaces internas e externas dos componentes do produto é 
assegurada; 
Projeto e Construção do Produto ʹ PCP 
 
Propósito: Projetar, desenvolver e implementar soluções para atender aos requisitos. 
 
Alguns resultados esperados: 
PCP 1. Alternativas de solução e critérios de seleção são desenvolvidos para atender aos requisitos 
definidos de produto e componentes de produto; 
PCP 2. Soluções são selecionadas para o produto ou componentes do produto, com base em 
cenários definidos e em critérios identificados; 
PCP 3. O produto e/ou componente do produto é projetado e documentado; 
Validação ʹ VAL 
Propósito: Confirmar que um produto ou componente do produto atenderá a seu uso pretendido 
quando colocado no ambiente para o qual foi desenvolvido. 
Alguns resultados esperados: 
VAL 1. Produtos de trabalho a serem validados são identificados; 
VAL 2. Uma estratégia de validação é desenvolvida e implementada, estabelecendo cronograma, 
participantes envolvidos, métodos para validação e qualquer material a ser utilizado na validação; 
VAL 3. Critérios e procedimentos para validação dos produtos de trabalho a serem validados são 
identificados e um ambiente para validação é estabelecido; 
Verificação ʹ VER 
Propósito: Confirmar que cada serviço e/ou produto de trabalho do processo ou do projeto atende 
apropriadamente os requisitos especificados. 
Alguns resultados esperados: 
VER 1. Produtos de trabalho a serem verificados são identificados; 
VER 2. Uma estratégia de verificação é desenvolvida e implementada, estabelecendo cronograma, 
revisores envolvidos, métodos para verificação e qualquer material a ser utilizado na verificação; 
VER 3. Critérios e procedimentos para verificação dos produtos de trabalho a serem verificados são 
identificados e um ambiente para verificação é estabelecido; 
E, neste nível, são mantidos os atributos de processos a serem alcançados pelos processos, em 
relação ao nível E, a saber: 
x AP 1.1 à? o processo é executado; 
x AP 2.1 à? a execução do processo é gerenciada; 
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x AP 2.2 à? os produtos de trabalho do processo são gerenciados; 
x AP 3.1 à? o processo é definido; 
x AP 3.2 - o processo está implementado; 
NÍVEL C ʹ Definido 
No nível C, Definido, deverão ser realizados os seguintes processos: 
Desenvolvimento para Reutilização ʹ DRU 
Propósito: Identificar oportunidades de reutilização sistemática de ativos na organização e, se 
possível, estabelecer um programa de reutilização para desenvolver ativos a partir de engenharia 
de domínios de aplicação. 
Alguns resultados esperados: 
DRU 1. Domínios de aplicação em que serão investigadas oportunidades de reutilização de ativos ou 
nos quais se pretende praticar reutilização são identificados, detectando os respectivos potenciais 
de reutilização; 
DRU 2. A capacidade de reutilização sistemática da organização é avaliada e ações corretivas são 
tomadas, caso necessário; 
DRU 3. Um programa de reutilização, envolvendo propósitos, escopo, metas e objetivos, é planejado 
com a finalidade de atender às necessidades de reutilização de domínios; 
Gerência de Decisões ʹ GDE 
Propósito: Analisar possíveis decisões críticas usando um processo formal, com critérios 
estabelecidos, para avaliação das alternativas identificadas. 
Alguns resultados esperados: 
GDE 1. Guias organizacionais para a gerência de decisões são estabelecidos e mantidos; 
GDE 2. O problema ou questão a ser objeto de um processo formal de tomada de decisão é definido; 
GDE 3. Critérios para avaliação das alternativas de solução são estabelecidos e mantidos em ordem 
de importância, de forma que os critérios mais importantes exerçam mais influência na avaliação; 
Gerência de Riscos ʹ GRI 
Propósito: Identificar, analisar, tratar, monitorar e reduzir continuamente os riscos em nível 
organizacional e de projeto. 
Alguns resultados esperados: 
GRI 1. O escopo da gerência de riscos é determinado; 
GRI 2. As origens e as categorias de riscos são determinadas e os parâmetros usados para analisar 
riscos, categorizá-los e controlar o esforço da gerência de riscos são definidos; 
GRI 3. As estratégias apropriadas para a gerência de riscos são definidas e implementadas; 
 
 
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Neste nível, também são mantidos os atributos de processos a serem alcançados pelos processos, 
em relação aos níveis E e D, a saber: 
x AP 1.1 à? o processo é executado; 
x AP 2.1 à? a execução do processo é gerenciada;x AP 2.2 à? os produtos de trabalho do processo são gerenciados; 
x AP 3.1 à? o processo é definido; 
x AP 3.2 - o processo está implementado; 
Quando uma organização alcança o nível C do MPS.BR, ela implementa todos os processos 
previstos no framework. A partir de agora, a evolução dentro do modelo não inclui processos 
novos. Mas preste atenção nos detalhes dos níveis B e A, descritos a seguir. 
NÍVEL B ʹ Gerenciado Quantitativamente 
No nível B, não há processos novos, apenas mais uma evolução de Gerência de Projetos ʹ GPR. Com 
isso, surgem novos resultados esperados, a exemplo de: 
GPR 22. (A partir do nível B) Os objetivos de qualidade e de desempenho do processo definido para 
o projeto são estabelecidos e mantidos; 
GPR 23. (A partir do nível B) O processo definido para o projeto que o possibilita atender seus 
objetivos de qualidade e de desempenho é composto com base em técnicas estatísticas e outras 
técnicas quantitativas; 
GPR 24. (A partir do nível B) Subprocessos e atributos críticos para avaliar o desempenho e que estão 
relacionados ao alcance dos objetivos de qualidade e de desempenho do processo do projeto são 
selecionados; 
Por outro lado, o nível B acumula mais dois atributos de processos em relação ao nível anterior. Com 
isso, os atributos de processos do nível B são: 
x AP 1.1 à? o processo é executado; 
x AP 2.1 à? a execução do processo é gerenciada; 
x AP 2.2 à? os produtos de trabalho do processo são gerenciados; 
x AP 3.1 à? o processo é definido; 
x AP 3.2 - o processo está implementado; 
x AP 4.1 ʹ o processo é objeto de análise quantitativa; 
x AP 4.2 ʹ o processo é controlado quantitativamente; 
Porém, não são todos os processos do MPS.BR que devem realizar os atributos de processos 4.1 e 
4.2. De acordo com o modelo, os atributos de processo AP 4.1 e AP 4.2 somente devem ser 
implementados para os processos críticos da organização/unidade organizacional, selecionados 
para análise de desempenho. 
Ou seja, a rigor, isso varia de organização a organização. Você só precisa guardar esse conceito. 
NÍVEL A ʹ Em Otimização 
A diferença do nível A para o nível B está nos atributos de processos. No nível A, existem mais dois 
atributos de processos: 
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x AP 1.1 à? o processo é executado; 
x AP 2.1 à? a execução do processo é gerenciada; 
x AP 2.2 à? os produtos de trabalho do processo são gerenciados; 
x AP 3.1 à? o processo é definido; 
x AP 3.2 - o processo está implementado; 
x AP 4.1 à? o processo é objeto de análise quantitativa; 
x AP 4.2 à? o processo é controlado quantitativamente; 
x AP 5.1 ʹ o processo é objeto de melhorias incrementais e inovações; 
x AP 5.2 ʹ o processo é objeto de melhorias inovadoras e incrementais; 
Novamente, não são todos os processos do MPS.BR que devem realizar os atributos de processos 
5.1 e 5.2. De acordo com o modelo, os atributos de processo AP 5.1 e AP 5.2 devem ser 
integralmente satisfeitos pela implementação de pelo menos um dos processos selecionados para 
análise de desempenho. 
 
(CESPE ʹ TCE/SC ʹ Auditor ʹ Informática - 2016) 
O nível de maturidade em que se encontra uma organização permite prever seu desempenho 
futuro ao executar um ou mais processos. Entre os sete níveis de maturidade definidos pelo 
MR-MPS-SW inclui-se o nível A (em otimização), que é composto pelos processos dos níveis de 
maturidade anteriores e não contém processos específicos. 
Comentários: 
Principal característica do nível A do MPS.BR, é não incluir novos processos específicos, apenas 
o acréscimo de novos atributos de processo. 
Correta. 
(FCC ʹ TRE/PR ʹ Analista Judiciário ʹ Análise de Sistemas - 2017) 
Considere, por hipótese, que o Tribunal Regional Eleitoral está adotando as práticas do Modelo 
de Referência MPS para Software (MR-MPS-SW) do guia MPS.BR. O Tribunal já atingiu um nível 
de maturidade no qual os processos Gerência de Projetos e Gerência de Requisitos foram 
implantados, bem como os atributos de processo indicados. Em busca de mais um nível de 
maturidade, o Tribunal está implantando o processo Garantia da Qualidade, visando assegurar 
que os produtos de trabalho e a execução dos processos estejam em conformidade com os 
planos, procedimentos e padrões estabelecidos pela equipe de analistas. Desta forma, o 
Tribunal pretende atingir o nível de maturidade 
(A) D à? Parcialmente Definido. 
(B) E à? Gerenciado. 
(C) E à? Parcialmente Definido. 
(D) F à? Parcialmente Gerenciado. 
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(E) F à? Gerenciado. 
Comentários: 
Ao implementar o processo GQA (Garantia da Qualidade à? processo nível F), entendemos que 
a organização pretende alcançar o nível F, Gerenciado. 
Resposta certa, alternativa e). 
Um estudo mais aprofundado do MPS-BR envolveria a leitura dos sete Guias de Implementação, 
disponíveis em: 
http://www.softex.br/wp-
content/uploads/2016/04/MPS.BR_Guia_de_Implementacao_Parte_1_2016-com-ISBN.pdf 
http://www.softex.br/wp-
content/uploads/2016/04/MPS.BR_Guia_de_Implementacao_Parte_2_2016-com-ISBN.pdf 
http://www.softex.br/wp-
content/uploads/2016/04/MPS.BR_Guia_de_Implementacao_Parte_3_2016-com-ISBN.pdf 
http://www.softex.br/wp-
content/uploads/2016/04/MPS.BR_Guia_de_Implementacao_Parte_4_2016-com-ISBN.pdf 
http://www.softex.br/wp-
content/uploads/2016/04/MPS.BR_Guia_de_Implementacao_Parte_5_2016-com-ISBN.pdf 
http://www.softex.br/wp-
content/uploads/2016/04/MPS.BR_Guia_de_Implementacao_Parte_6_2016-_8-maio-16.pdf 
http://www.softex.br/wp-
content/uploads/2013/07/MPS.BR_Guia_de_Implementacao_Parte_7_2013..pdf 
Estas 7 apostilas contém todos os grupos de processos, a fundamentação teórica, os atributos de 
processos e os resultados esperados para grupo de processo. Vale a pena ler isso tudo? Vale a pena 
montar uma tabela apenas com os processos e seus respectivos resultados esperados, e tentar 
decorar? É verdadeiramente complicado. Entretanto, o Guia Geral de Software possui, de maneira 
resumida, as descrições de todos os processos, seus atributos de processos e resultados esperados. 
Definitivamente vale a pena ler, a partir da página 24 até a página 46 do referido Guia, disponível 
em http://www.softex.br/wp-content/uploads/2016/04/MPS.BR_Guia_Geral_Software_2016-
com-ISBN.pdf. É leitura obrigatória antes da realização dos exercícios. 
Conheça o site da SOFTEX, manuseie o framework. Depois de aprender o CMMI, o MPS-BR é um 
pulo. 
Aos exercícios! 
 
 
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3. EXERCÍCIOS COMENTADOS 
1. (FCC ʹ DPE/AM ʹ Analista de Sistemas - 2018) 
O CMMI versão 1.3 possui duas representações e estas representações permitem à 
organização utilizar diferentes caminhos para a melhoria de seus processos de acordo com seu 
ŝŶƚĞƌĞƐƐĞà?��Ɛ�ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ�ƚƌĂďĂůŚĂŵ�ĐŽŵ�WƌŽĐĞƐƐ��ƌĞĂƐ�áL�W�Ɛ�Ğ�ƉĂƌĂ�ĐĂĚĂ�W��ƐĆŽ�ĚĞĨŝŶŝĚŽƐ�
dois conjuntos de metas para as quais são recomendadas práticas. De acordo com o CMMI: 
a) A Prática Específica é chamada específica porque a mesma prática pode ser aplicada a 
múltiplas PAs. É associada com uma meta específica e descreve as atividades que são 
consideradas importantes, contribuindo para a institucionalização dos processos associados à 
PA. 
b) As Metas Genéricas ou objetivos genéricos descrevem as características únicas que devem 
estar presentes para satisfazer a PA. 
c) As Metas Específicas são chamadas específicas porque a mesma meta pode ser aplicada a 
múltiplasPAs. Descrevem as características que devem estar presentes nos processos 
institucionalizados que implementam uma PA. 
d) A representação contínua habilita a organização a alcançar níveis de capacidade (de 0 até 3) 
e a representação por estágios habilita a organização a alcançar níveis de maturidade (de 1 a 
5). 
e) A Prática Genérica é a descrição de uma atividade que é considerada importante para que 
se possa atingir uma meta genérica de uma PA. 
Comentários: 
Perceba, em todos os itens, à exceção da alternativa d), a inversão de conceitos entre as 
alternativas. Afinal, as metas e práticas específicas são práticas aplicadas a uma única área de 
processo, enquanto as metas e práticas genéricas são comuns a várias PAs. 
2. (CESPE ʹ ABIN ʹ Oficial Técnico de Inteligência ʹ Área 09 - 2018) 
Em sua representação contínua, o CMMI-DEV possibilita à organização escolher conjuntos de 
áreas de processos inter-relacionadas como, por exemplo, gestão de configuração, medição e 
análise, integração de produtos e planejamento de projetos. 
Comentários: 
A abordagem contínua permite à organização escolher livremente os processos que deseja 
aprimorar. Correto. 
3. (CESPE ʹ ABIN ʹ Oficial Técnico de Inteligência ʹ Área 09 - 2018) 
De acordo com o conceito de institucionalização (institutionalization) para o CMMI-DEV v.1.3, 
se houver mudança de objetivos para o processo, as implementações desse processo também 
poderão ser alteradas para garantir que ele continue efetivo. Os objetivos genéricos 
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incorporam os graus de institucionalização e expressam o nome dos processos associados a 
cada objetivo. 
Comentários: 
Definição correta acerca de institucionalização de processos. Correto. 
4. (FCC ʹ ELETROSUL ʹ Informática - 2016) 
Para que uma empresa que utiliza o CMMI-DEV atinja o nível de maturidade 4 
(quantitativamente gerenciado) em seus processos, é necessário que todas as áreas de 
processo dos níveis anteriores e também as áreas de processo deste nível, que são 
(A) Análise Causal e Resolução e Inovação e Implantação Organizacional, atinjam nível de 
capacidade 3. 
(B) Gerenciamento de Projeto Quantitativo e Desempenho de Processo Organizacional, 
atinjam nível de capacidade 3. 
(C) Gerenciamento Integrado de Projetos e Gerenciamento de Riscos, atinjam nível de 
capacidade 4. 
(D) Gerenciamento de Configuração e Gerenciamento de Requisitos, atinjam nível de 
capacidade 4. 
(E) Foco no Processo Organizacional e Integração de Produtos, atinjam nível de capacidade 2. 
Comentários: 
Os processos no nível 4 do CMMI são Gestão Quantitativa de Projeto e Desempenho de Processo 
Organizacional. E, a partir no nível 3, todos os processos deverão estar no nível 3 de capacidade, 
apenas. 
Resposta certa, alternativa b). 
5. (FCC ʹ TRT/20 ʹ Tecnologia da Informação - 2016) 
Um técnico trabalha em uma organização que atingiu o nível de maturidade 4 do CMMI 
(quantitativamente gerenciado). Para atingir este nível, todas as áreas de processo dos níveis 
de maturidade anteriores e as áreas de processo do nível de maturidade atual precisam atingir 
o nível de capacidade 
(A) 4 (otimizado). 
(B) 5 (avançado). 
(C) 2 (gerenciado). 
(D) 3 (realizado). 
(E) 3 (definido). 
Comentários: 
No CMMI 1.3, para atingir os níveis 3, 4 e 5 de maturidade, todos os processos do nível em pauta e 
dos níveis anteriores deverão estar no nível de capacidade 3, definido. 
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Resposta certa, alternativa e). 
6. (CESPE ʹ TCU ʹ Auditor ʹ Tecnologia da Informação - 2015) 
De acordo com o CMMI, o uso da representação contínua permite que a organização atinja 
níveis de maturidade. Por outro lado, o uso da representação por estágios permite que a 
organização atinja níveis de capacidade. 
Comentários: 
Inversão de conceitos entre a abordagem contínua e abordagem por estágios. Errado! 
7. (CESPE ʹ TCU ʹ Auditor ʹ Tecnologia da Informação - 2015) 
Quando situados no nível 1 de capacidade do CMMI, os processos são usualmente ad hoc e 
caóticos. Em contrapartida, quando situados no nível 2, os processos são gerenciados de modo 
proativo por meio do entendimento dos inter-relacionamentos entre as atividades de processo 
e de medições detalhadas do processo, produtos de trabalho e serviços. 
Comentários: 
Somente no nível de capacidade 3 do CMMI que os processos são gerenciados de modo proativo. 
Além disso, foi descrito o nível 0 do modelo de capacidade ao invés do nível 1. Errado! 
8. (CESPE ʹ CGE/PI ʹ Auditor ʹ Tecnologia da Informação - 2015) 
Para se atingir o nível de maturidade 4 do CMMI, em que a organização e os projetos 
estabelecem objetivos quantitativos para qualidade e para desempenho de processo, é 
necessário implantar, além das áreas de processos dos níveis 2 e 3, as áreas desempenho dos 
processos da organização e gestão quantitativa de projetos. 
Comentários: 
Sentença completamente correta. Correta. 
9. (CESPE ʹ CGE/PI ʹ Auditor ʹ Tecnologia da Informação - 2015) 
Para alcançar o nível de maturidade 3 do CMMI, em que os processos são bem caracterizados, 
entendidos e descritos em padrões, a organização deverá implantar a área de processo gestão 
de riscos da categoria de projetos, que, entre outros objetivos, visa fornecer subsídios para 
identificar potenciais problemas antes que eles ocorram. 
Comentários: 
Sentença completamente correta. Correta. 
10. (CESPE ʹ ANATEL ʹ Analista Administrativo ʹ Desenvolvimento de Sistemas - 2014) 
Uma das origens da distinção entre os níveis de maturidade 3 e 4 do CMMI diz respeito à 
previsibilidade do desempenho de processo, uma vez que, no nível 4, as previsões são 
parcialmente fundamentadas em análises estatísticas dos dados do processo refinado. 
Comentários: 
Não à toa que o nível 4 chama-se gerenciado quantitativamente. Correta. 
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11. (CESPE ʹ ANATEL ʹ Técnico em Regulação - 2014) 
O modelo CMMI é segmentado em níveis, de modo que cada nível possui uma abordagem e 
um conjunto de processos padronizados. O nível 3, por exemplo, que possui processos 
definidos, contém entradas, atividades, medidas, verificações e saídas. 
Correta. 
12. (CESPE ʹ ANATEL ʹ Técnico em Regulação - 2014) 
No nível 2 do CMMI, além de serem definidos os requisitos para evitar a falta de controle nas 
mudanças, são estabelecidas as funcionalidades do software. 
Comentários: 
Por meio dos processos Gestão de Requisitos. Correta. 
13. (CESPE ʹ SUFRAMA ʹ Analista ʹ Tecnologia da Informação - 2014) 
Em uma área de processo do CMMI, há três tipos de componentes que devem ser apreciados: 
os necessários, os esperados e os informados. As metas dos níveis são alcançadas quando 
contemplados todos estes componentes. 
Correta. 
14. (CESPE ʹ SUFRAMA ʹ Analista ʹ Tecnologia da Informação - 2014) 
O CMMI corresponde ao ciclo de vida de desenvolvimento de um software com padrão 
específico de desenvolvimento. 
Comentários: 
O CMMI é um framework usado para avaliar o grau de maturidade de uma empresa quanto à 
qualidade no desenvolvimento de software. Errada. 
15. (CESPE ʹ TJ/SE ʹ Analista Judiciário ʹ Análise de Sistemas - 2014) 
As pessoas e a tecnologia não são importantes para o CMMI, pois são os processos que 
integram as pessoas, os procedimentos e métodos, bem como as ferramentas e equipamentos 
da organização. 
Comentários: 
As pessoas,os processos e as ferramentas são os pilares do CMMI. De qualquer forma, dizer que as 
pessoas não importam para qualquer framework me parece absurdo. Errada. 
16. (CESPE ʹ SUFRAMA ʹ Analista ʹ Sistemas - 2014) 
Controlar o desempenho dos processos utilizados em projetos, a fim de facilitar a identificação 
de causas das variações, faz parte do nível 3 do CMMI. 
Comentários: 
Desempenho dos processos organizacionais (OPP) é processo do nível 4 do CMMI. Errada. 
17. (CESPE ʹ SUFRAMA ʹ Analista ʹ Sistemas - 2014) 
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No CMMI, a gestão de requisitos e o planejamento de projetos são áreas chave no nível 2, 
considerado como repetitivo. 
Comentários: 
REQM e PP pertencem ao nível de maturidade 2, cujo nome é Gerenciado. O nível gerenciado de 
maturidade é caracterizado por processos de natureza repetível. É uma questão um pouco polêmica, 
a meu ver. Correta. 
18. (CETRO ʹ SEMSA ʹ Especialista em Saúde ʹ Analista de Sistemas - 2012) 
A respeito dos níveis em CMMI, correlacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa 
que apresenta a sequência correta. 
 
(A) 1/ 3/ 2/ 4 
(B) 3/ 1/ 2/ 4 
(C) 1/ 4/ 3/ 2 
(D) 1/ 4/ 2/ 3 
(E) 3/ 1/ 4/ 2 
Comentários: 
O nível 1, o mais simplório, é o Realizado (pelo menos algo é feito); 
O nível 2 é o Gerido; 
O nível 3 é o Definido; 
O nível 4 é o Gerido Quantitativamente; 
O nível 5 é o Otimizado (o estado da arte). 
Resposta certa, alternativa b). 
19. (FCC ʹ TCE/RS ʹ Auditor Público Externo ʹ Técnico em Processamento de Dados - 2014) 
O modelo CMMI oferece duas possibilidades de representação: contínua e por estágios. Sobre 
elas, é correto afirmar: 
(A) Os quatro níveis de maturidade, cada um servindo de fundação para melhoria contínua de 
processos, são designados por: 0à? Incompleto, 1à? Performado, 2à? Gerenciado e 3à? Definido. 
(B) Cada nível de capacidade trabalha em um conjunto de áreas de processo, preparando-as 
para movê-las ao próximo nível. 
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São cinco níveis designados por: 1- Inicial, 2- Gerenciado, 3- Definido, 4- Gerenciado 
Quantitativamente e 5- Em Otimização. 
(C) Para atingir um determinado nível, a organização deve satisfazer todos os objetivos da área 
de processo ou conjunto de áreas de processo que se quer melhorar, não importando se é um 
nível de capacidade ou de maturidade. 
(D) A representação contínua utiliza níveis de maturidade para caracterizar o estado geral dos 
processos da organização relativo ao modelo como um todo. 
(E) A representação por estágios utiliza níveis de capacidade para caracterizar o estado dos 
processos da organização relativo a uma determinada área de processo. 
Comentários: 
Analisando as alternativas: 
a) Confusão entre os conceitos de maturidade e capacidade. No CMMI 1.3, tais níveis são: 
CMMI 1.3 
Capacidade (contínua) Maturidade (por estágios) 
Nível 0: Incompleto (Ad-hoc) - 
Nível 1: Executado Nível 1: Inicial (Ad-hoc) 
Nível 2: Gerenciado / Gerido Nível 2: Gerenciado / Gerido 
Nível 3: Definido Nível 3: Definido 
- Nível 4: Quantitativamente gerenciado / 
Gerido quantitativamente 
- Nível 5: Em otimização (ou otimizado) 
 b) Cada nível de maturidade trabalha em um conjunto de áreas de processo, preparando-as para 
movê-las ao próximo nível. 
c) Correta! 
d) A representação por estágios utiliza níveis de maturidade para caracterizar o estado geral dos 
processos da organização relativo ao modelo como um todo. 
e) A representação contínua utiliza níveis de capacidade para caracterizar o estado dos processos 
da organização relativo a uma determinada área de processo. 
20. (CESPE ʹ TJ/SE ʹ Analista Judiciário ʹ Análise de Sistemas - 2014) 
Um benefício esperado com a adoção da constelação do CMMI é a abrangência das atividades 
exigidas para o estabelecimento, a entrega e o gerenciamento de serviços de qualidade para 
clientes e usuários finais de sistemas de informação. 
Comentários: 
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O que todo framework promete. Correta. 
21. (CESPE ʹ TC/DF ʹ Analista de Administração Pública ʹSistemas de TI - 2014) 
Tanto a abordagem contínua quanto a abordagem por estágios possuem vinte e dois 
processos. O cenário em que uma organização escolhe apenas duas áreas de processos, como, 
por exemplo, desenvolvimento de requisitos e gestão de requisitos, e eleva-os até o patamar 
de capacidade cinco, reflete o princípio fundamental da representação contínua. 
Correta. 
22. (CESPE ʹ TC/DF ʹ Analista de Administração Pública ʹSistemas de TI - 2014) 
O CMMI 1.2 possui quatro categorias de áreas de processos que interagem entre si e afetam 
umas às outras independentemente da categoria a que pertençam. Por exemplo, a área análise 
e tomada de decisões, pertencente à categoria de suporte, contém práticas específicas para 
se realizar a avaliação formal que é usada pela área solução técnica, pertencente, por sua vez, 
à categoria de engenharia. 
Correta. 
23. (CESPE ʹ ANATEL ʹ Analista Administrativo ʹ Desenvolvimento de Sistemas - 2014) 
Comparando-se os quatro níveis de capacidade da representação contínua do CMMI com os 
cinco níveis de maturidade no modelo de representação por estágio, conclui-se que apenas 
dois níveis possuem o mesmo nome. 
Comentários: 
São os níveis 2 - Gerenciado e 3 à? Definido. Correta. 
24. (CESPE ʹ CGE/PI ʹ Auditor ʹ Tecnologia da Informação - 2015) 
Os quesitos integração do produto, verificação e validação, definição de processos 
organizacionais e gestão de riscos são trabalhados no nível 2 do CMMI. 
Comentários: 
São todos do nível 3 do CMMI. Errada. 
25. (FGV ʹ MPE/MS ʹ Analista de Sistemas ʹ2013) 
Considere a lista de processos de desenvolvimento de software: 
I. gerenciamento de configuração; 
II. planejamento de projetos; 
III. gerenciamento de riscos. 
Os processos que pertencem ao nível 2 de maturidade do CMMI, são: 
a) somente I. 
b) somente II. 
c) somente III. 
32705254862 - Daniel Huang
Prof. Victor Dalton 
Aula 04 
 
 
 
Tecnologia da Informação para SEFAZ-GO ʹ Pós Edital 
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 39 
105 
d) somente I e II. 
e) I, II e III. 
Comentários: 
Gerenciamento (ou gestão) de riscos pertence ao nível 3. Alternativa d). 
26. (FGV ʹ INEA/RJ ʹ Analista de Sistemas ʹ2013) 
A respeito do processo de melhoria de qualidade CMMI 1.2, analise as afirmativas a seguir. 
Gerência de Configuração (Configuration Management) é uma área de processo do nível 2 de 
maturidade. 
Um dos objetivos da área de processo Gerência de Requisitos (Requirements Management) é 
identificar inconsistências entre os requisitos do projeto e seus planos e produtos. 
O processo de Planejamento de Projeto (Project Planning) inclui atividades de identificação e 
análise dos riscos do projeto. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem correta. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentários: 
Confira no modelo. Todas as afirmativas estão corretas. Alternativa e). 
27. (FCC ʹ DPE/SP ʹ Agente de Defensoria Pública ʹ Analista de Sistemas - 2013) 
O CMMI-DEV V 1.3 (Capability Maturity Model Integration for Development) apresenta 22 
Áreas de Processo. Considerando

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