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Aula 21 Tecnologia da Informação SEFAZ GO 2018

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Livro Eletrônico
Aula 21
Tecnologia da Informação p/ SEFAZ-GO (Auditor Fiscal) Com
videoaulas - Pós-Edital
Celson Carlos Martins Junior, Diego Carvalho, Fábio Alves, Thiago Rodrigues
Cavalcanti, Victor Dalton
 
 
 
 
 
 
 
Curso: Virtualização 
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 1 
100 
 
Esclarecimentos Iniciais ..................................................................................................... 3 
1 ? Conceitos de Virtualização ........................................................................................... 4 
1.1 Conceitos Iniciais ..................................................................................................................... 5 
1.2 Tipos de virtualização .............................................................................................................. 7 
1.3 Monitor de Máquinas Virtuais e Hypervisores ...................................................................... 14 
1.4 Tipos de Hypervisores ............................................................................................................ 15 
1.5 Virtualização Total ................................................................................................................ 18 
1.6 Virtualização por Container .................................................................................................. 19 
1.7 Tipos de máquinas virtuais .................................................................................................... 21 
1.8 Modo usuário vs. Modo Supervisor ....................................................................................... 21 
1.9 Virtualização Completa ......................................................................................................... 23 
1.10 Paravirtualização ............................................................................................................... 24 
1.11 Virtualização Assistida por Hardware ................................................................................ 25 
1.12 Resolução de questões ........................................................................................................... 26 
2 ? VMware ..................................................................................................................... 58 
2.1 VMware vSphere ...................................................................................................................... 59 
2.2 VMware vCenter ....................................................................................................................... 61 
2.3 VMware vMotion ..................................................................................................................... 63 
2.4 VMware ESXi ............................................................................................................................ 65 
2.5 VMware DRS ............................................................................................................................. 68 
2.6 VMware HA .............................................................................................................................. 69 
2.7 VMware DPM ........................................................................................................................... 70 
2.8 Resolução de questões ............................................................................................................. 71 
3 ? Hyper-V ...................................................................................................................... 86 
3.1 Requisitos do Hyper-V .............................................................................................................. 87 
3.2 Características do Hyper-V ....................................................................................................... 87 
3.2 Arquitetura do Hyper-V ............................................................................................................ 89 
3.3 Snapshots ................................................................................................................................. 90 
3.4 LiveMigration ........................................................................................................................... 91 
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3.5 Resolução de questões ............................................................................................................. 91 
4.0 Gabarito .................................................................................................................................. 100 
 
 
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ESCLARECIMENTOS INICIAIS 
Pessoal, antes de iniciar nosso assunto propriamente dito, precisamos esclarecer alguns 
pontos. 
Além de entender essas noções básicas, um dos nossos objetivos é auxiliá-los a identificar o 
 ?ŵŽĚƵƐ�ŽƉĞƌĂŶĚŝ ?�ĚĂ�ďĂŶĐĂ�Ğ�ǀĞƌŝĨŝĐĂƌ�ƋƵĂŝƐ�ĐŽŶĐĞŝƚŽƐ�ƐĆŽ�ŵĂŝƐ�ĂďŽƌĚĂĚŽƐ ? 
Atenção, como não há questões suficientes de apenas uma banca para cobrir todos os 
tópicos previstos no edital, iremos nos valer de questões de diversas bancas. 
Para facilitar nosso estudo, no decorrer do texto, os conceitos preferidos da banca foram 
acompanhados com um dos logos do Estratégia abaixo: 
 
Pessoal, o objetivo desta aula é conhecermos os conceitos e noções básicas de Virtualização 
de Servidores. Antes de iniciar nosso assunto propriamente dito, precisamos esclarecer alguns 
pontos. 
Mesmo aos que já se sentirem confiantes nestes tópicos, peço que não desperdicem a 
oportunidade. Aproveitem para revisar. 
O percurso será o seguinte: primeiramente, conheceremos conceitos básicos virtualização; 
em seguida, conheceremos as soluções de virtualização especificadas em nosso edital. 
Há editais que preveem apenas conceitos de virtualização, de forma genérica, e há outros 
que estabelecem soluções de virtualização no edital. 
 
Lembrando, atenção aos conceitos mais recorrentes nas questões!!! 
 
 
 
 
 
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1 ? CONCEITOS DE VIRTUALIZAÇÃO 
 
Não há como negar a importância, em termos de eficiência e em termos operacionais, do uso 
de soluções de virtualização nos modernos ambientes de TI. 
 
Mas essa justificativa é de ordem prática, vocês poderiam retrucar. Se formos atentar para o 
ponto que nos é precioso, o apetite das bancas pelo tema, daí é que concluímos pela importância 
de estudar com calma o assunto. 
 
Nosso roteiro será o seguinte: abordaremos, inicialmente, os conceitos atrelados a 
Virtualização e, posteriormente, trataremos especificamente das soluções de Virtualização. 
 
Iremos conhecer as soluções de Virtualização descrevendo suas principais funcionalidades e 
características, sempre recorrendo às questões de concursos para nos balizar. 
 
Precisamos destacar também nossas principais fontes de auxílio como o Livro Virtualização, 
Componente Central do Datacenter, de Manoel Veras. Este livro tem sido marcadamente 
utilizado pelas bancas na elaboração de questões. Além deste, também o livro Sistemas 
Operacionais Moderno, de Andrew Tanenbaum, é outra fonte de consulta recorrente. 
 
Ademais, foram utilizadas os sites das soluções de Virtualização Hyper-V, Xen, VMware, etc. 
Não tenham preciosismo com relação a este ponto, os examinadores têm adotado textos das 
mais diversas fontes. 
 
Atenção, focaremos na teoria e nas soluções mais recorrentes em concursos.Portanto, 
resolveremos as questões relativas a estas soluções, mas ressalto que é inviável abranger todas as 
soluções de Virtualização. 
 
Por fim, tentaremos ao máximo nos cercar de recursos que tornem a aula menos maçante, 
recorreremos a tabelas, gráficos e figuras. Reiteramos que a didática será priorizada, na medida do 
possível. 
 
 
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1.1 CONCEITOS INICIAIS 
 
Uma máquina física é formada por vários componentes que fornecem recursos para o 
sistema operacional e suas aplicações. 
 
Os sistemas de computadores são projetados com basicamente três componentes: 
hardware, sistema operacional e aplicações. O papel do hardware é executar as operações 
solicitadas pelas aplicações através do sistema operacional. O sistema operacional recebe as 
solicitações das operações (por meio das chamadas de sistema) e controla o acesso ao hardware. 
 
Para que programas e bibliotecas sejam executados sobre uma plataforma, é necessário que 
tenham sido compilados para ela, respeitando o conjunto de instruções e o conjunto de chamadas 
de sistema do sistema operacional. 
 
Mas, limitações das interfaces dos componentes de um sistema computacional acarretam 
redução na interoperabilidade, devido à sua pouca flexibilidade. Por isso, não é possível executar 
diretamente em um processador Intel uma aplicação compilada para um processador da Apple. As 
instruções em linguagem de máquina do programa não serão compreendidas pelo outro 
processador. 
 
Uma solução para contornar esses problemas de compatibilidade é através de uma camada 
de virtualização. 
 
A camada de virtualização constrói uma interface de acordo com as necessidades dos 
componentes de sistema que farão uso dela. 
 
Esta interface é denominada máquina virtual. A camada de virtualização em si é 
denominada hipervisor ou monitor de máquina virtual. 
 
 
 
Um ambiente de máquina virtual consiste de três partes básicas: 
 
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 ?� K� sistema real, nativo ou hospedeiro (host system), que contém os recursos reais de 
hardware e software do sistema; 
 
 ?� � Ž� sistema virtual ou sistema convidado (guest system), que executa sobre o sistema 
virtualizado; vários sistemas virtuais podem coexistir sobre o mesmo sistema real; 
 
 ?�Ă�camada de virtualização, hipervisor ou monitor (VMM W Virtual Machine Monitor), é a 
camada que disponibiliza as interfaces virtuais e provê suporte às máquinas virtuais. 
 
Na década de 70, autores como Popek e Goldberg definiram conceitos associados às 
máquinas virtuais, e as condições necessárias para que uma plataforma de hardware suporte de 
forma eficiente a virtualização. Para esses autores, 
 
³8PD�PiTXLQD�YLUWXDO�p�YLVWa como uma duplicata eficiente e isolada de uma máquina real. Essa 
DEVWUDomR�p�FRQVWUXtGD�SRU�XP�³PRQLWRU�GH�PiTXLQD�YLUWXDO´��900�- 9LUWXDO�0DFKLQH�0RQLWRU��´� 
 
Ainda de acordo com os autores, toda instrução sensível deve ser também privilegiada. Mas, 
quanto maior o número de instruções sensíveis, maior o volume de interpretação de código a 
realizar, e menor o desempenho da máquina virtual. 
 
Instruções sensíveis são aquelas que podem consultar ou alterar o status do processador, ou 
seja, os registradores que armazenam o status atual da execução na máquina real; Em suma, 
podem alterar o estado de consistência do sistema. 
 
As instruções privilegiadas são aquelas acessíveis somente por meio de códigos executando 
em nível privilegiado (código de núcleo). Quando um código não-privilegiado tente executar uma 
instrução privilegiada, uma exceção (interrupção, trap) é gerada. 
 
Uma solução para isto é a tradução dinâmica: ao carregar um programa na memória, o 
hipervisor analisa seu código e substitui essas instruções sensíveis por chamadas a rotinas que as 
interpretam dentro do hipervisor. Isso implica em um tempo maior para o lançamento de 
programas, mas torna possível a virtualização. 
 
Essa parte teórica, apesar de aparentemente obsoleta, ainda constitui o suporte teórico 
para a virtualização. Observem que as definições de Popek e Goldberg foram objeto de questão 
recente. 
 
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1.2 TIPOS DE VIRTUALIZAÇÃO 
 
 
Atualmente, a virtualização é uma das soluções em tecnologia predominantes para otimizar 
os processos dentro do ambiente de TI. 
 
Existem softwares que atuam nesse cenário, cada um com suas especificações, agregando 
qualidade e melhor desempenho à rede. Com os recursos que essa tecnologia proporciona é 
possível para a empresa economizar em equipamentos e em consolidação de servidores. 
 
Com ela é possível otimizar a utilização de recursos de hardware. Por exemplo, em vez de ter 
dez servidores, é possível ter apenas cinco com mais capacidade que os dez anteriores, isso 
representa acima de tudo economia. 
 
Um uso frequente de sistemas baseados em virtualização é a consolidação de servidores. A 
consolidação de servidores consiste em centralizar ou diminuir o número de equipamentos e 
aplicações instaladas em cada um dos servidores da organização. 
 
Muitos autores ressaltam que a virtualização não é um conceito novo, ela vem evoluindo 
desde a época dos Mainframes, e hoje é usada nos mais diversos contextos. Podendo ser aplicada 
desde a virtualização de aplicações até a própria infraestrutura. 
 
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Um objetivo primordial e sempre presente quando falamos em virtualização é a otimização e 
a economia de recursos. Se considerarmos desde a época dos Mainframes até o estágio atual de 
tecnologia de servidores, um fator comum ao hardware é o alto consumo e a possibilidade de 
desperdício de capacidade de processamento. 
 
Nesse sentido, a virtualização é um conceito muito fundamentado no uso eficiente dos 
recursos computacionais. Nesse sentido, um conceito que veremos adiante é o de consolidação de 
servidores. 
 
A definição mais comum de virtualização afirma que o propósito da virtualização é aproveitar 
ao máximo a capacidade do hardware, que muitas vezes fica ociosa em determinados períodos do 
dia, da semana ou do mês. Podemos ilustrar esse ponto observando a figura abaixo. 
 
 
 
O aproveitamento do hardware é maior devido à possibilidade de fornecer ambientes de 
execução independentes a diferentes usuários em um mesmo equipamento físico, 
concomitantemente. Além disso, esse procedimento diminui a importância dos sistemas 
operacionais, que, muitas vezes, restringem o uso do hardware, quanto à utilização de software. 
Isso acontece porque softwares normalmente só rodam sobre o sistema operacional para o qual 
foram projetados para rodar. 
 
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Diferentes sistemas operando em uma mesma máquina aumentam a gama de softwares que 
podem ser utilizados sobre o mesmo hardware. Essa técnica, muito empregada em servidores, 
ainda tem como vantagem oferecer uma camada de abstração dos verdadeiros recursos físicos. 
 
O objetivo principal da virtualização é aumentar a produtividade da infraestrutura, 
melhorar o gerenciamento do ambiente, aumentar a segurança, diminuir a manutenção e 
economizar em recursos humanos,físicos e financeiros. 
 
 
No entanto, existem vantagens e desvantagens para utilização de máquinas virtuais em 
sistemas de computação! 
 
Vamos ver algumas delas a seguir: 
 
 
VANTAGENS 
Melhor aproveitamento da infraestrutura existente: ao executar vários 
serviços em um servidor ou conjunto de máquinas, por exemplo, pode-se 
aproveitar a capacidade de processamento destes equipamentos o mais próximo 
possível de sua totalidade; 
O parque de máquinas é menor: com o melhor aproveitamento dos recursos, 
a necessidade de aquisição de novos equipamentos diminui, assim como gastos 
com instalação, espaço físico, refrigeração, manutenção, energia, etc. 
Gerenciamento centralizado: dependendo da solução de virtualização 
utilizada, fica mais fácil monitorar os serviços em execução, já que o seu 
gerenciamento é feito de maneira centralizada; 
 
Implementação mais rápida: dependendo da aplicação, a virtualização pode 
permitir sua implementação mais rápida, uma vez que a infraestrutura já está 
instalada; 
 
Uso de sistemas legados: pode-se manter em uso um sistema legado, isto é, 
antigo, mas ainda essencial às atividades da companhia, bastando destinar a ele 
uma máquina virtual compatível com o seu ambiente; 
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Diversidade de plataformas: pode-se ter uma grande diversidade de 
plataformas e sistemas operacionais e, assim, realizar testes de desempenho de 
determinada aplicação em cada uma delas, por exemplo; 
 
Ambiente de testes: é possível avaliar um novo sistema ou uma atualização 
antes de efetivamente implementá-la, diminuindo significativamente os riscos 
inerentes a procedimentos do tipo; 
 
Segurança e confiabilidade: como cada máquina virtual funciona de maneira 
independente das outras, um problema que surgir em uma delas - como uma 
vulnerabilidade de segurança - não afetará as demais; 
Migração e ampliação mais fácil: mudar o serviço de ambiente de 
virtualização é uma tarefa que pode ser feita rapidamente, assim como a 
ampliação da infraestrutura. 
 
Criação de pontos de salvaguarda e migração: por exemplo, para o 
balanceamento de carga entre diferentes servidores são muito mais fáceis do que 
no caso dos processos funcionando em sistema operacional normal. 
Resiliência dos serviços: é cada vez mais comum as soluções de virtualização 
disporem de recursos de migração dos serviços, ao vivo (live migration), reduzindo 
a indisponibilidade e aumentando a resiliência dos serviços virtualizados. 
 
 
DESVANTAGENS 
Sobrecarga afeta a todas as máquinas virtuais: a quantidade de máquinas 
virtuais que um computador pode suportar não é ilimitada, razão pela qual é 
necessário encontrar um equilíbrio para evitar sobrecarga, do contrário, o 
desempenho de todas as máquinas virtuais será afetado; 
Segurança: se houver uma vulnerabilidade de segurança no gerenciador de 
máquinas virtuais (VMM), por exemplo, todas as máquinas virtuais poderão ser 
afetadas pelo problema; 
 
Portabilidade: dependendo da solução em uso, migrar uma máquina virtual 
pode ser um problema. Um exemplo hipotético: quando um sistema utiliza 
instruções AMD-V, mas precisa ser transferido para uma máquina Intel; 
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Contingência: em aplicações críticas, é importante ter um computador que 
possa atuar imediatamente no lugar da máquina principal (como um servidor), 
pois se esta parar de funcionar, todos os sistemas virtualizados que rodam nela 
também serão interrompidos; 
Desempenho: a virtualização pode não ter bom desempenho em todas as 
aplicações, por isso é importante avaliar muito bem a solução antes de sua 
efetiva implementação; 
 
Gastos: pode haver gastos não previstos com manutenção, mão-de-obra, 
treinamento, implementação e outros. 
 
 
A virtualização pode ser realizada em diferentes contextos e de diferentes formas, incluindo: 
 
9 Virtualização de servidores: é a forma mais corriqueira de virtualização que 
atualmente é bastante difundida em virtude da predominância de servidores x86. A virtualização 
de servidores será o foco de nossa aula. 
9 Virtualização de desktops: também é uma forma de virtualização, porém focada nos 
desktops dos usuários finais. As aplicações de desktop também passam a ser executadas em um 
datacenter, sob a forma de máquinas virtuais, surgindo o conceito de Virtual Desktop 
Infrastructure (VDI). 
9 Virtualização dos dispositivos de armazenamento (storage): permite que as diversas 
unidades heterogêneas de armazenamento (discos físicos) sejam vistas como um conjunto 
homogêneo de recursos de armazenamento, mas apesar de suas vantagens não é tão popular 
quanto à virtualização de servidores. Atualmente, tem ganhado força a virtualização e a 
 ?ƚŝĞƌŝnjĂĕĆŽ ? de storage. 
9 Virtualização das aplicações: é a execução dos programas ou aplicativos em um 
repositório central, permitindo melhorar seu gerenciamento e configuração, que passa a ser feito 
em um único lugar. 
9 Virtualização de redes: é a separação ou segmentação da rede da organização por 
áreas ou unidade, utilizando uma única infraestrutura compartilhada de rede, aparentando ao 
usuário final que ele tem acesso a uma rede própria, com recursos dedicados e de segurança 
independentes. Um conceito relacionado é o de rede definida por software (Software Defined 
Network). 
 
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As soluções de virtualização podem ser classificadas em três categorias: 
 
9 Nível do hardware: a camada de virtualização é posta diretamente sobre a máquina 
física e a apresenta às camadas superiores como uma abstração do hardware, mas guardando 
similaridade com o hardware original, são exemplos o VMware ESX, Xen e Hyper-V. 
 
No nível do hardware, a virtualização mais comum é a de servidores. A virtualização de 
servidores consolida vários servidores físicos, em geral com processamento subutilizado, em um 
servidor físico com alto grau de utilização. Reduz a complexidade do gerenciamento, o espaço 
físico e o consumo de energia e refrigeração. 
 
9 Nível do sistema operacional: essa estratégia de virtualização insere a camada de 
virtualização entre o sistema operacional e as aplicações. Ela permite a criação de partições lógicas 
que aparentam máquinas isoladas, mas compartilham o mesmo sistema operacional. São 
exemplos: Jails, Containers, Linux-VServer, SandBox, KVM e Sun VirtualBox. 
 
9 Nível da linguagem de programação: a camada de virtualização é executada sobre o 
sistema operacional da plataforma. É estabelecida uma máquina abstrata sobre a qual executa 
uma aplicação desenvolvida em uma aplicação de alto nível. A máquina virtual Java (JVM) é o 
exemplo mais marcante de virtualização ao nível da linguagem de programação. 
A abordagem mais comum utilizada para conceituar a virtualização é defini-la como uma 
camada entre o hardware e o software, que protege os recursos físicos do hardware do acesso 
direto do software. 
 
 
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A forma como essa camada é implementada dá origem aos conceitos de máquinas virtuais 
de processo ou aos monitores de máquinas virtuais. 
 
Essa camada, criada com a virtualização, varia de acordo com as necessidades dos 
componentes de sistema que farão uso dela. 
 
Agora atenção para esta diferenciação,pessoal. 
 
A interface que utilizamos e que vai sobre a camada de virtualização é denominada máquina 
virtual. Já a camada de virtualização em si é denominada hipervisor ou monitor de máquina 
virtual. 
 
A virtualização ocorre quando coexistem três elementos. Um ambiente virtualizado consiste 
de três partes básicas, que podem são detalhadas abaixo: 
 
9 sistema hospedeiro, real, ou nativo (host system) contém os recursos reais de 
hardware e software do sistema; É o sistema operacional que é executado por uma máquina física. 
9 camada de virtualização, chamada hipervisor ou monitor (VMM W Virtual Machine 
Monitor); 
9 sistema virtualizado, também denominado sistema convidado (guest system), 
executa sobre o sistema virtualizado; vários sistemas virtuais podem coexistir, simultaneamente 
sobre o mesmo sistema real; O hóspede é o sistema virtualizado que deve ser executado pelo 
hospedeiro. 
 
 
MÁQUINA VIRTUAL DE PROCESSO 
Em seus primórdios, a virtualização inicialmente utilizava o conceito de máquina virtual de 
processo, que nada mais é que uma aplicação que executa sobre um sistema operacional A e 
emula o comportamento de um sistema operacional B. 
 
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A máquina virtual de processo permite que as aplicações desenvolvidas para o sistema B 
possam ser executadas sobre o sistema A, essa técnica de implementação permite emular o 
sistema operacional ou emular processadores. Normalmente a máquina virtual de processo é 
também chamada emulação. 
 
As desvantagens dessa técnica são basicamente duas: 
9 desperdiça a capacidade do hardware; 
9 piora o desempenho, já que há uma tradução de um sistema a outro. 
As máquinas virtuais de processo somente oferecem dispositivos de Entrada e Saída 
genéricos, o que acaba acarretando o desperdício da capacidade do hardware. 
 
 
1.3 MONITOR DE MÁQUINAS VIRTUAIS E HYPERVISORES 
 
 Os monitores de máquinas virtuais (Virtual Monitor Machine ou VMM) surgiram para 
resolver as desvantagens das máquinas virtuais de processo. 
 
Também conhecidos como hipervisores (hypervisors), os monitores de máquinas virtuais são 
implementados como uma camada de software entre o hardware e o sistema operacional, e 
oferecem uma máquina virtual para o Sistema Operacional (SO). 
 
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Os hipervisores permitem que os dispositivos físicos de Entrada e Saída sejam conhecidos e 
utilizados de forma mais eficiente, se comparados às máquinas virtuais de processo. 
 
 
1.4 TIPOS DE HYPERVISORES 
 
Muita atenção para este tópico pessoal. Despeeeenca nas provas!!!!!!!!!! 
 
Os hipervisores são classificados em dois tipos: 
 
Hipervisor Tipo I: Esse hipervisor executa diretamente no hardware do servidor e controla o 
hardware e o acesso do sistema operacional convidado. Também é conhecido como metal nu, 
bare metal, nativo ou supervisor. 
 
O hipervisor nativo compartilha os recursos de hardware entre as máquinas virtuais, de 
forma que cada uma delas imagina ter recursos exclusivos. São exemplos de hipervisor nativo o 
VMware ESX Server, Microsoft Hyper-V e Xen Server. 
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O monitor controla todas as operações de acesso requisitadas pelos SOs convidados, 
simulando máquinas físicas com propriedades distintas, trabalhando de forma isolada. Diferentes 
computadores virtuais operam sobre o mesmo hardware. 
 
Hipervisor Tipo II (hóspede ou hosted): Nesse tipo, o hipervisor é uma aplicação que fornece 
um ambiente de execução para outras aplicações. Executa sob um sistema operacional nativo 
como se fosse um processo. 
 
 
 
No hipervisor tipo II, a camada de virtualização é composta por um sistema operacional 
hóspede e um hardware virtual. Ambos são criados sobre os recursos de hardware reais, que são 
gerenciados pelo Sistema Operacional nativo. 
 
Nessa arquitetura, implementa-se o monitor de máquina virtual sobre o sistema operacional 
instalado no hardware anfitrião e opera como um processo desse sistema operacional. Vale 
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observar que as operações que seriam controladas pelo sistema operacional do hospedeiro são 
simuladas pelo monitor para as máquinas virtuais. 
 
São exemplos de hipervisor tipo II, o VMware player, Virtualbox e Virtual PC. 
 
 
Hipervisor Tipo I Hipervisor Tipo II 
 
Executa diretamente no hardware (bare 
metal) do servidor 
 
 
Executa sob um sistema operacional 
nativo 
 
Controla o hardware e o acesso do 
sistema operacional convidado 
 
 
O hipervisor também é uma aplicação do 
SO nativo 
 
 
Hipervisor Híbrido: reúne qualidades das duas anteriores. Podem ser agregadas 
características da arquitetura tipo I à arquitetura tipo II ou o contrário. 
 
 
 
Tais mudanças são feitas habitualmente, pois a aplicação pura de apenas uma das 
arquiteturas citadas nos itens anteriores pode comprometer o desempenho da máquina virtual. 
 
==d2b7e==
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Logo, a hibridização busca otimizar as características dos outros hipervisores. Exemplos: 
VirtualPC e Virtual Server. 
1.5 VIRTUALIZAÇÃO TOTAL 
 
Basicamente, os hipervisores podem utilizar duas técnicas: virtualização total ou 
paravirtualização. 
 
 
Na paravirtualização o sistema operacional hóspede precisar ser modificado. O sistema 
operacional do hóspede roda em uma máquina virtual similar ao hardware físico, mas não 
equivalente. 
 
Como este método, o hóspede é modificado para recorrer ao hypervisor quando necessitar 
de qualquer instrução privilegiada e, não, diretamente ao processador. Assim, o VMM não precisa 
interceptar estas solicitações e testá-las, como acontece na virtualização total. 
 
Além disso, a paravirtualização diminui expressivamente os problemas com compatibilidade 
de hardware, porque o sistema operacional do hóspede acaba podendo utilizar drivers adequados 
- na virtualização total, os drives disponíveis são genéricos, isto é, criados para suportar o máximo 
possível de dispositivos, mas sem considerar as particularidades de cada componente. 
 
A principal desvantagem da paravirtualização é a necessidade de o sistema operacional ter 
que sofrer modificações para saber que está sendo virtualizado, podendo gerar custos com 
adaptação e atualização ou limitações referentes à migração para um novo conjunto de hardware, 
por exemplo. Pessoal, convenhamos que custo alto pode ser uma desvantagem considerável. 
 
Na virtualização total o sistema operacional hóspede não precisa ser modificado para 
executar sob o hipervisor. Essa é a diferença essencial entre os tipos de hipervisores. 
 
 
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Na virtualização total, vale relembrar, não há necessidade de alteração do sistema, por outro 
lado o procedimento fica sujeito aos problemas já mencionados. Assim, a adoção de um modo ou 
outro depende de análises e testes que possam determinar qual é mais vantajoso para 
determinado serviço. 
 
Na virtualização total, o sistema operacionaldo hóspede trabalha como se de fato houvesse 
uma máquina física inteiramente a sua disposição. Dessa forma, o sistema não precisa sofrer 
nenhuma adaptação e trabalha como se não houvesse virtualização ali. 
 
O problema é que esta abordagem pode ter algumas limitações. Uma delas é o risco de 
algumas solicitações do hóspede não serem atendidas da maneira esperada. 
 
Isso acontece, por exemplo, quando o hypervisor não consegue lidar com determinada 
instrução privilegiada ou quando um recurso de hardware não pode ser plenamente acessado por 
não haver drivers na virtualização capazes de garantir sua plena compatibilidade. 
 
1.6 VIRTUALIZAÇÃO POR CONTAINER 
 
Um container é uma forma de virtualização no nível do sistema operacional, um ambiente 
totalmente isolado, simulando um sistema independente no mesmo host. 
 
A virtualização baseada em conteineres ou virtualização a nível de sistema operacional 
utiliza uma camada para as chamadas do sistema (system calls), o que permite o isolamento entre 
o sistema hospedeiro e a máquina virtual. O principal benefício da virtualização baseada em 
containers é a performance nativa do sistema. 
 
O container não necessita de uma camada de sistema operacional para cada aplicação, como 
pode ser visto na figura. 
 
 
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Ao compararmos com a virtualização tradicional, uma aplicação sendo executada em um 
container demanda muito menos recursos e consume menos espaço em disco e tem maior nível 
de portabilidade. 
 
Uma solução de container que tem se difundido bastante é o Docker, mas o Docker não é um 
sistema de virtualização tradicional. 
 
 
Em um ambiente de virtualização tradicional há um S.O. completo e isolado. No Docker os 
recursos estão isolados e utilizam bibliotecas de kernel em comum. 
 
O Docker possibilita o empacotamento de uma aplicação ou ambiente inteiro dentro de um 
container, e a partir desse momento o ambiente inteiro torna-se portável para qualquer outro 
Host que contenha o Docker instalado. 
 
Docker reduz o tempo para disponibilizar infraestrutura e para deploy de aplicações. A 
necessidade de ajustes de ambiente é reduzida. 
 
Uma característica do Docker é a disponibilidade para criar templates (containers prontos 
para deploy) a partir de arquivos de definição chamados Dockerfiles. 
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O Docker utiliza como backend default o LXC (gerenciador de containers Linux), permite 
definir limitações de recursos por container (memória, cpu, I/O, etc), e é escrito em Go, linguagem 
de programação desenvolvida pela Google. 
 
1.7 TIPOS DE MÁQUINAS VIRTUAIS 
 
 
Por fim, existem dois tipos de máquinas virtuais: as máquinas virtuais de sistemas e as 
máquinas virtuais de aplicação (ou processo). 
 
As máquinas virtuais de sistemas fornecem uma plataforma de sistemas completa que 
suporta a execução de um sistema operacional completo. Geralmente, eles emulam uma 
arquitetura existente e são construídas com o propósito de prover uma plataforma para rodar 
programas em que o hardware real não está disponível para uso. 
 
Outro propósito é ter múltiplas instâncias de máquinas virtuais levando ao uso mais eficiente 
de recursos computacionais, ambos em termos de consumo de energia, efetividade de custo ou 
ambos (Ex: VMware). 
 
Já as máquinas virtuais de aplicação (ou processo) são projetadas para rodar um programa 
único, o que significa que ela suporta um único processo (Ex: JVM). 
 
As máquinas virtuais de aplicação são geralmente mais adequadas a uma ou mais linguagens 
de programação e são construídas com a finalidade de fornecer a portabilidade e flexibilidade do 
programa, entre outras coisas. 
 
Uma característica essencial de uma máquina virtual é que o software rodando dentro dela é 
limitado aos recursos e abstrações providas pela máquina virtual W ele não pode sair do ambiente 
virtual. 
 
1.8 MODO USUÁRIO VS. MODO SUPERVISOR 
 
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Pessoal, um aspecto recorrentemente exigido em concursos são os tipos de virtualização. 
 
O Hipervisor pode ser executado no Modo Supervisor, enquanto programas comuns 
(aplicativos) normalmente rodam no Modo Usuário. 
 
No Modo Supervisor, o software pode requisitar instruções que lidam diretamente com 
certos recursos de hardware, como funcionalidades específicas do processador. 
 
No Modo Usuário, os recursos mais críticos não podem ser acessados diretamente. Como 
assim, professor? Nesse caso, o sistema operacional faz uma espécie de intermediação quando 
necessário. 
 
Nesse modo, o Hipervisor é que tem acesso privilegiado porque cabe a ele alocar os recursos 
a serem utilizados por cada máquina virtual sob sua responsabilidade, assim como determinar a 
ordem pela qual cada solicitação destas será atendida. 
 
Para entendermos melhor esse assunto, temos também que falar um pouco da arquitetura 
x86, que entre as arquiteturas CISC é a mais amplamente disseminada. 
 
 A arquitetura x86 provê quatro modos ou níveis de acesso ao processador, identificados de 0 
a 3, também chamados de anéis de proteção. O nível 0 detém os maiores privilégios, e é o nível 
usado pelo sistema operacional. O nível 3, de menor privilégio, é utilizado pelos processos dos 
usuários. 
 
 
 
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Na arquitetura x86, existem instruções que podem afetar o funcionamento do processador, 
mas que podem estar sendo executadas em modo usuário. Essas instruções privilegiadas são 
ĚĞŶŽŵŝŶĂĚĂƐ� ?ƉƌŝǀŝůĞŐŝĂĚĂƐ� ŽƵ� ƐĞŶƐşǀĞŝƐ ? ?� Ğ� ƐĞƵ� ƵƐŽ� Ğŵ sistemas operacionais não virtualizados 
não causa problemas. 
 
No entanto, quando adotamos um ambiente virtualizado, esses aspectos ganham relevância. 
Nos sistemas operacionais virtualizados, as instruções sensíveis devem ser tratadas 
adequadamente. 
 
Se não forem apropriadamente tratadas pelo Sistema Operacional virtualizado, as instruções 
podem alterar o comportamento do sistema operacional nativo ou de outro sistema operacional 
convidado. 
 
A depender das diferentes estratégias de lidar com as requisições do Sistema Operacional, 
surgem os hipervisores baseados em virtualização completa e a paravirtualização. 
 
1.9 VIRTUALIZAÇÃO COMPLETA 
 
A virtualização completa (full virtualization) cria um sistema físico virtual completo, sobre 
o qual o sistema operacional convidado é executado. Não é necessário fazer qualquer 
modificação no sistema operacional convidado ou em suas aplicações. 
 
A segurança é favorecida pelo isolamento entre as máquinas virtuais, já que cada instância 
da máquina virtual é um processo do sistema operacional nativo. 
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A virtualização completa facilita a migração de máquinas virtuais entre servidores físicos, 
pois existe total independência das aplicações em relação aos recursos físicos do servidor. 
Uma desvantagem da virtualização completa é o desempenho, pois o hipervisor passa a 
intermediar a execução de todas as instruções privilegiadas ou sensíveis feitas pelo sistema 
operacional convidado. 
Outra desvantagem da virtualização completa é a implementaçãode hardwares virtuais que 
emulam dispositivos de entrada e saída genéricos. Devido a diversidade e heterogeneidade dos 
dispositivos de entrada e saída existentes, essa emulação de dispositivos de entrada e saída 
genéricos pode causar a subutilização dos dispositivos de entrada e saída reais. 
 
1.10 PARAVIRTUALIZAÇÃO 
 
Algumas arquiteturas de processadores, como o Intel x86, apresentam dificuldades para a 
virtualização total, devido a fatores como a complexidade de instruções. Devido a isto, surgiu a 
paravirtualização. 
 
A paravirtualização cria entre o hipervisor e o sistema operacional convidado um hardware 
virtual. O sistema operacional convidado (ou hóspede) é alterado para chamar a máquina 
virtual. 
 
 
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A principal característica e desvantagem da paravirtualização é a necessidade de 
modificação do sistema operacional hospedado ou convidado. 
 
A paravirtualização surgiu para contornar os problemas de desempenho e subutilização de 
recursos da virtualização total. 
Os hipervisores que empregam paravirtualização permitem que o hipervisor controle os 
drivers do dispositivo físico real, o que otimiza o desempenho. 
O Xen é baseado em paravirtualização, virtualiza o processador e a memória, usando um 
núcleo Linux modificado. 
 
1.11 VIRTUALIZAÇÃO ASSISTIDA POR HARDWARE 
 
A virtualização total permite o uso de um sistema operacional convidado sem 
modificações. A paravirtualização precisa alterar o sistema operacional convidado, mas oferece 
um melhor desempenho. 
Na prática, a escolha entre virtualização total e a paravirtualização envolve uma relação 
custo/benefício no que diz respeito ao desempenho que se deseja. 
Para superar esse dilema, os fabricantes Intel e AMD criaram extensões diretamente no 
hardware da arquitetura x86, que são genericamente denominadas de virtualização assistida por 
hardware (Hardware Assisted Virtualization W HAV). 
A proposta da virtualização assistida por hardware é melhorar o suporte a virtualização e 
melhorar o desempenho, por meio das extensões em hardware. 
 
 
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Como vimos a pouco, o sistema operacional é executado em modo protegido, e os 
processos que executam em modo usuário têm menores privilégios. 
A virtualização assistida por hardware criou dois novos modos de operação para o 
ƉƌŽĐĞƐƐĂĚŽƌ ?�ŵŽĚŽ� ?ƌŽŽƚ ?�Ğ�ŵŽĚŽ� ?ŶŽŶ-ƌŽŽƚ ? ?��ĞƐƐĂ�ĨŽƌŵĂ ?�Ƶŵ�ƐŝƐƚĞŵĂ�ŽƉĞƌĂĐŝŽŶĂů�ŵĂŶƚĠŵ�ƐĞƵ�
privilégio, mas o hipervisor é executado no anel adicional de maŝŽƌ�ƉƌŝŽƌŝĚĂĚĞ� ?ŵŽĚŽ� ?ƌŽŽƚ ? ? ?� 
Portanto, o hipervisor passou a ter total prioridade sobre o sistema operacional. Neste 
novo modo de operação, as instruções privilegiadas executadas pelo sistema operacional 
convidado são encaminhadas ao hipervisor, que tem a responsabilidade de tratá-las 
adequadamente. 
Vamos praticar para fixar os conceitos. Resolução de questões sobre os conceitos iniciais de 
virtualização. Mãos a obra!!!! 
 
 
 
1.12 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
 
 (2017 ? FCC - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Informática Desenvolvimento - 1.
Adaptada) - Com a virtualização é possível usar a capacidade total de uma máquina física, 
distribuindo seus recursos entre muitos usuários ou ambientes. A virtualização 
a) é baseada no hipervisor, que conecta-se diretamente ao hardware e possibilita a divisão de 
um único sistema em VMs (máquinas virtuais). As VMs dependem da capacidade do hipervisor 
de emular e distribuir os recursos da máquina física. 
b) do sistema operacional o libera para realizar mais funções específicas, pois se dá por meio do 
seu particionamento. Assim, os seus componentes podem ser utilizados para o processamento 
de várias funções. 
c) das funções de rede é feita no kernel, o gerenciador de tarefas central do hipervisor. Essa é a 
melhor maneira de executar paralelamente ambientes Linux e Windows. 
d) do servidor separa as principais funções de uma rede (como serviços de diretório, 
compartilhamento de arquivos e configuração de IP) para distribuí-las entre os ambientes e o 
resultado é a redução do número de componentes físicos, como switches, roteadores, cabos e 
hubs, necessários para criar várias redes independentes. 
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Comentários: 
 a) Certa W a virtualização é baseada no hipervisor, principal função do virtualizador, que 
cumpre a função de monitor de máquinas virtuais. As VMs dependem da capacidade do 
hipervisor de emular o hardware e distribuir os recursos da máquina física às máquinas 
virtuais. 
b) Errada - a virtualização inclui uma camada entre hardware e o sistema operacional, mas 
mantém as várias funções do sistema operacional, como escalonamento, gerencia de 
memória, pertinentes ao sistema operacional. 
c) Errada - a virtualização das funções de rede é feita no hipervisor, há hypervisores 
especializados em virtualização de rede, como VMware NSX. 
d) Errada - a virtualização do servidor mantém as várias funções do sistema operacional. 
 
Gabarito: A 
 
 
 (2017 ? FCC - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Informática Infraestrutura) - Consider 2.
the figure below. 
 
 
The figure shows 
 
a) the Windows Root OS takes full control of virtualization extensions (observe the arrows), and 
expose them to the guest OS. 
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b) nested virtualization. Hyper-V has been configured to expose virtualization extensions to its 
guest VM. A guest VM can take advantage of this, and install its own hypervisor. It can then run 
its own guest VMs. 
c) nested virtualization. It is necessary to use the following PowerShell command to make it 
work properly: Set-VMProcessor -VMName <VMName> -ExposeVirtualizationExtensions $false 
d) that is possible to use other virtualization applications like WMware in Hyper-V virtual 
machines, and nested virtualization will succeed. 
e) once Hyper-V is installed, the hypervisor hides this capability from guest virtual machines, 
preventing guests virtual machines from installing Hyper-V. So, nested virtualization is not 
possible. 
 
 
Comentários: 
Questão recente da banca, e muito interessante. Toca no tópico de virtualização aninhada ou 
combinada, assunto novo e que deve futuramente ser bastante explorado. A virtualização 
aninhada é um recurso que permite executar o hypervisor em uma VM (máquina virtual). 
Como podem observar na figura, no nível I, há um hypervisor cumprindo suas funções de 
fato, mas na camada II acima dele, além de um sistema operacional guest Windows, há um 
segundo hypervisor. Este último hypervisor caracteriza a virtualização aninhada. O detalhe 
importante é que o hypervisor da camada I deve expor as extensões adequadas para que o 
hypervisor da camada II cumpra adequadamente a virtualização aninhada e hospede suas 
próprias VMs. 
 
Gabarito: B 
 
 
 (2017 ? FCC ? TST - Analista Judiciário ? Suporte em Tecnologia da Informação) - Existem 3.
várias formas de implementar a virtualização. Uma virtualização completa ocorre quando 
a) são criadas várias instâncias virtuais de um mesmo hardware real, cada uma executando seu 
próprio sistema operacional convidado e suas respectivas aplicações. 
b) as instruções de máquina das aplicações são traduzidas durante a execução em outras 
instruções mais eficientes para a mesma plataforma. 
c) um sistema operacional convidado e suas aplicações, desenvolvidaspara uma plataforma de 
hardware A, são executadas sobre uma plataforma de hardware distinta B. 
d) as aplicações de um sistema operacional X são executadas sobre outro sistema operacional 
Y, na mesma plataforma de hardware. 
e) um software em execução em uma máquina virtual pode ver, influenciar ou modificar outro 
software em execução no hipervisor ou em outra máquina virtual. 
 
 
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Comentários: 
Uma virtualização completa ocorre quando é criado um sistema físico virtual completo, sobre 
o qual o sistema operacional convidado é executado. Neste tipo de virtualização não é 
necessário fazer qualquer modificação no sistema operacional convidado ou em suas 
aplicações. Na figura abaixo vemos o posicionamento característico do hypervisor na 
virtualização completa. 
 
Vamos a análise das alternativas: 
 
a) Errada - na virtualização completa é criada uma instância virtual (o VMM que observamos 
na figura acima) de um mesmo hardware real, sobre a qual é executado o sistema 
operacional convidado e suas respectivas aplicações. 
b) Errada - as instruções de alto nível das aplicações são traduzidas durante a execução em 
outras instruções de máquina correspondentes a plataforma. 
c) Errada W a emulação ou máquina virtual de processo é caracterizada quando aplicações, 
desenvolvidas para uma plataforma de hardware A, são executadas sobre uma plataforma de 
hardware distinta B. 
d) Errada W a descrição não corresponde a virtualização. 
e) Errada W na virtualização completa há isolamento entre as instâncias, assim um software 
em execução em uma máquina virtual não pode modificar outro software em execução no 
hipervisor ou em outra máquina virtual. 
O gabarito da banca apontou a alternativa C. Conforme os comentários, entendo que não há 
alternativa correta e a questão deveria ter sido anulada. 
 
Gabarito: C 
 
 
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 (2015 - FCC - Analista Judiciário ? Análise de Sistemas ? TRE-RS) - No que se refere à 4.
virtualização, assinale a opção correta. 
a) As implementações da virtualização total utilizam controladores de dispositivos padronizados e 
específicos, que garantem o uso da capacidade total dos dispositivos, com reflexo direto no 
desempenho geral do sistema. 
b) Um dos aspectos de segurança importantes das máquinas virtuais é que, por conta do 
isolamento, caso o sistema operacional hospedeiro apresente alguma vulnerabilidade de 
segurança, as máquinas virtuais hospedadas nessa máquina física não estarão sujeitas a essa 
vulnerabilidade, desde que executem outro sistema operacional. 
c) Entre os usos da virtualização, a consolidação de servidores é que prevê a colocação de vários 
servidores virtuais em cada máquina física e a virtualização de toda a estrutura da rede, com a 
criação de comutadores, roteadores e outros equipamentos virtuais interconectados às máquinas 
virtuais. 
d) Os hipervisores do tipo 2 são executados diretamente sobre o hardware para controlar e 
gerenciar diretamente os sistemas operacionais visitantes das máquinas virtuais. 
e) Na paravirtualização, o sistema operacional é modificado para chamar o hipervisor sempre que 
executar uma instrução sensível que possa alterar o estado desse sistema. 
 
 
Comentários: 
Questão de nível mediano de dificuldade, vamos aos comentários: 
a) a virtualização insere, em certo grau, overhead no uso dos dispositivos, não é possível 
garantir o uso da capacidade total dos dispositivos. Alternativa errada. 
b) os sistemas modernos de virtualização dispõem de recursos para reduzir a superfície de 
ataque e minorar riscos de difusão da contaminação citada na alternativa. Questão errada. 
c) Alternativa errada. A consolidação de servidores prevê a colocação de vários servidores 
virtuais em uma (não em cada) máquina física. A consolidação de servidores não trata de 
virtualização de estrutura da rede. 
d) Os hipervisores do tipo 1 são executados diretamente sobre o hardware, são os ditos bare-
metal. Alternativa errada. 
e) Definição correta de paravirtualização. Alternativa E está correta. 
 
 
Gabarito: E 
 
 
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 (2013 - FCC - DPE-SP - Agente de Defensoria - Engenheiro de Redes) - Dentre as 5.
técnicas de virtualização de computadores, a que apresenta melhor desempenho 
computacional é a técnica de 
 a) emulação de hardware. 
 b) paravirtualização. 
 c) virtualização baseada em containers. 
 d) virtualização completa. 
 e) virtualização paralela. 
 
Comentários: 
Virtualização completa - técnica de virtualização em que o sistema operacional hospedeiro 
recebe os comandos de hardware do sistema operacional convidado e os traduz para o 
hardware. Acarreta custo pelo esforço de interceptar e traduzir os comandos, já que não é 
necessário modificar o SO convidado. 
Paravirtualização - técnica de virtualização em que o sistema operacional convidado a ser 
virtualizado é modificado. O desempenho é mais alto, mas a desvantagem é a restrição de 
uso de sistemas operacionais próprios para paravirtualização. 
Virtualização assistida por hardware - técnica de virtualização em que o processador já 
possui suporte nativo para tradução de comandos de hardware para comandos executáveis 
em ambientes virtualizados, ou seja, podemos dizer que é uma virtualização completa em 
que a tradução é feita por hardware, ao invés do sistema operacional hospedeiro. 
Virtualização baseada em containers - técnica de virtualização em que os sistemas 
operacionais convidados compartilham parte do SO, chamado de camadas de sistema, o que 
um o melhor desempenho, mas todas as máquinas virtuais devem possuir o mesmo sistema 
operacional. 
 
Gabarito: C 
 
 
 
 (2013 - FCC - DPE-SP - Agente de Defensoria - Engenheiro de Redes) - A virtualização 6.
de computadores é uma tecnologia que utiliza uma camada de abstração dos recursos reais 
dos computadores. Existem diferentes técnicas de virtualização aplicadas em plataformas 
comerciais, dentre eles: VMware, VirtualBox e KVM que utilizam a técnica de 
 a) simulação. 
 b) paravirtualização. 
 c) virtualização incompleta. 
 d) virtualização completa. 
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 e) divisão. 
 
Comentários: 
Virtualização completa é a técnica de virtualização em que o sistema operacional hospedeiro 
recebe os comandos de hardware do sistema operacional convidado e os traduz para o 
hardware. Acarreta custo pelo esforço de interceptar e traduzir os comandos, já que não é 
necessário modificar o SO convidado. Na Virtualização Completa o hardware hospedeiro é 
completamente abstraído e todas as instruções solicitadas pelo sistema convidado são 
interpretados no hipervisor. O sistema hospedado desconhece a existência da máquina 
virtual e opera como se funcionasse diretamente sobre o sistema operacional para o qual foi 
projetado para funcionar. 
 
Gabarito: D 
 
 
 
 (2014 - FCC - Câmara Municipal de São Paulo - SP - Consultor Técnico Legislativo ? 7.
Informática) - Ao longo dos anos, as máquinas virtuais vêm sendo utilizadas em 
processamento distribuído e para diversas finalidades. Considere os conceitos relacionados 
à virtualização. 
I. Em vez da utilização de vários equipamentos com seus respectivos sistemas 
operacionais, utiliza-se somente um computador com máquinas virtuais abrigando os 
vários sistemasoperacionais e suas respectivas aplicações e serviços. 
II. Trata-se de uma espécie de plataforma implementada no hospedeiro que recebe os 
sistemas a serem virtualizados, controlando os seus recursos e mantendo-os 
"invisíveis" em relação aos outros. 
III. Técnica utilizada para virtualização em que o sistema a ser virtualizado (sistema 
convidado) sofre modificações para que a interação com o monitor de máquinas 
virtuais seja mais eficiente. O sistema operacional do hóspede executa em uma 
máquina virtual similar ao hardware físico, mas não equivalente. 
 
Os itens I, II e III definem, correta e respectivamente, 
 a) server center, emulador e recompilação dinâmica. 
 b) time-sharing, Virtual Machine Monitor e virtualização total. 
 c) consolidação de servidores, hypervisor e paravirtualização. 
 d) server center, Virtual Machine Monitor e virtualização total. 
 e) consolidação de servidores, emulador e paravirtualização. 
 
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Comentário: 
Consolidação de servidores característica em que há somente um computador com 
máquinas virtuais abrigando os vários sistemas operacionais e suas respectivas aplicações e 
serviços. 
Hipervisor é uma espécie de plataforma implementada no hospedeiro que recebe os 
sistemas a serem virtualizados e controla os seus recursos. 
Paravirtualização é a técnica utilizada de virtualização em que o sistema a ser virtualizado 
(sistema convidado) sofre modificações para que a interação com o monitor de máquinas 
virtuais seja mais eficiente. 
 
Gabarito: C 
 
 
 
 (2014 - FCC - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área de Apoio Especializado) - A 8.
capacidade do kernel do SO hóspede comunicar-se com hypervisor resulta em melhor 
desempenho. Trata-se de um esquema de 
 a) emuladores por zonas. 
 b) paravirtualização. 
 c) máquinas virtuais por zonas. 
 d) máquina virtual de núcleo único. 
 e) virtualização cliente-servidor. 
 
Comentários: 
Na paravirtualização o hypervisor interage de forma eficiente com o sistema operacional 
hóspede reduzindo overheads, mas o sistema operacional deve ser modificado para otimizar 
essa compatibilidade. O núcleo (kernel) do sistema operacional hóspede é modificado 
especificamente para ser executado no hypervisor. A paravirtualização permite que os 
sistemas operacionais hóspedes tenham acesso direto ao hardware, portanto, permite a 
comunicação entre o sistema operacional hóspede e o hipervisor visando melhorar o 
desempenho e eficiência. 
 
Gabarito: B 
 
 
 
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 (2018 ? Cespe ? ABIN - Oficial Técnico de Inteligência ? Área 8) - Acerca de sistemas de 9.
virtualização, julgue os itens a seguir. Na virtualização, a migração é um processo que move 
as máquinas virtuais de um hipervisor para outro sem ocorrer desligamento dessas 
máquinas. A migração é usada para garantir continuidade de negócios em caso de falha no 
hipervisor ou manutenção programada 
 
Comentários: 
Ok, pessoal. Questão multidisciplinar, que integra duas dimensões sobre a virtualização. 
Conceitos de virtualização e conceitos de continuidade. Vamos segmentar a frase do 
comando da questão, como deve ser nossa praxe nas questões da banca, tudo bem? A 
primeira frase afirma que ?ŶĂ�ǀŝƌƚƵĂůŝnjĂĕĆŽ ?�Ă�migração é um processo que move as máquinas 
ǀŝƌƚƵĂŝƐ� ĚĞ� Ƶŵ� ŚŝƉĞƌǀŝƐŽƌ� ƉĂƌĂ� ŽƵƚƌŽ� ƐĞŵ� ŽĐŽƌƌĞƌ� ĚĞƐůŝŐĂŵĞŶƚŽ� ĚĞƐƐĂƐ� ŵĄƋƵŝŶĂƐ ? ? A frase 
então nos apresenta um conceito de migração, mover máquinas virtuais entre hipervisores, 
sem que haja donwtime. Perfeita, assertiva correta. Vamos à segunda frase que afirma que 
 ?A migração é usada para garantir continuidade de negócios em caso de falha no hipervisor 
ou manutenção programada ? ?��ƉƌŽǀĞŝƚĞŵŽƐ�ƉĂƌĂ�ƌĞƐƐĂůƚĂƌ�ƋƵĞ�ĐĂĚĂ�ƐŽůƵĕĆŽ�ĚĞ�ǀŝƌƚƵĂůŝnjĂĕĆŽ ?�
VMware, Hyper-V, Xen, apresenta soluções próprias cada migração de máquinas virtuais sem 
interrupção de funcionamento, como o LiveMigration. Visto que estas soluções evitam 
paradas ou interrupções no funcionamento dos sistemas hospedados nas máquinas virtuais, 
concluímos que contribuem sim para evitar descontinuidades no funcionamento do negócio. 
Assim, a segunda assertiva também está correta. 
Gabarito: Certa 
 
 
 (2018 ? Cespe ? ABIN - Oficial Técnico de Inteligência ? Área 8) - Hipervisor tipo 1, ou 10.
monitor de máquina virtual, é o sistema operacional, pois ele é o único programa que 
funciona no modo núcleo. 
 
Comentários: 
Este ponto já foi objeto de outras questões da banca, é recomendável ter atenção para não 
sermos pegos de surpresa, ok. Fato é que no Hipervisor tipo 1, o hipervisor passa a ser o 
único programa funcionando no modo núcleo, privilegiado. 
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A figura acima ilustra que o hipervisor atua como um legítimo intermediário entre os sistemas 
operacionais hospedados nas máquinas virtuais e o hardware. Estes sistemas operacionais 
hospedes funcionam em modo usuário, portanto. A assertiva está correta. 
Gabarito: Certa 
 
 
 (2018 ? Cespe ? ABIN - Oficial Técnico de Inteligência ? Área 8) - Em ambientes virtuais, a 11.
topologia de servidor e software escolhida faz parte apenas de uma solução de alta 
disponibilidade; para reduzir ou eliminar pontos únicos de falha, é necessário implementar 
topologias e tecnologias que apresentem redundância em diversos níveis diferentes. 
 
Comentários: 
Correto, evitar pontos únicos de falha é um dos principais objetivos arquiteturais na topologia 
de servidores virtualizados ou físicos. Os maiores aliados na prevenção de SPOFs (Single Point 
of Failure) são a redundância e a replicação. Além disso, como afirma a questão, o ideal é 
que a redundância seja implementada em diversos níveis, por exemplo nos níveis físicos e 
lógicos. 
Gabarito: Certa 
 
 
 (2018 - CESPE ? EBSERH - Analista de Tecnologia da Informação) - Recursos como CPU e 12.
memória, e dispositivos de entradas de dados, como teclados virtuais, podem ser 
virtualizados por um hypervisor e compartilhado para os sistemas convidados. 
 
Comentários: 
As instruções de dispositivos de entrada e saída são constituídas por instruções de máquina 
capazes de alterar o comportamento do sistema, do processador e de acessar componentes 
de hardware diretamente. Essas instruções são acessíveis unicamente em modo privilegiado 
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e são executadas exclusivamente pelo hipervisor. Não são virtualizados em termos estritos, 
pois o sistema convidado (guest system) não acessa diretamente o hardware. Assertiva 
errada. 
Gabarito: Errada 
 
 
 (2018 ? CESPE ? EBSERH - Analista de Tecnologia da Informação) - A arquitetura de 13.
virtualização completa requer a modificação do sistema operacional convidado. 
 
Comentários: 
Assertiva claramente errada, pessoal!!! A arquitetura de paravirtualização requer a 
modificação do sistema operacional convidado. 
Gabarito: Errada 
 
 
 (2018 - CESPE - STJ - Técnico Judiciário - Suporte Técnico) - A virtualização de servidores 14.
exige a compatibilidade entre o sistema operacional da máquina virtual e o sistema 
hospedeiro. 
 
Comentários: 
Alguns hipervisores possuem restrições no que toca aos sistemas operacionais hóspedes, no 
entanto, em regra, não há exigências de princípio que requeiram compatibilidade entre o 
sistema hospedeiro e o sistema operacionalda máquina virtual. 
Gabarito: Errada 
 
 
 (2017 ? CESPE ? TRT/CE - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) - Virtualização é 15.
a técnica que permite particionar um único sistema computacional em vários outros 
denominados máquinas virtuais. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
a) O hypervisor fornece uma completa camada de abstração entre o sistema guest e o 
computador host, o que permite o controle individual da máquina virtual. 
b) A virtualização total exige que o sistema convidado, que será virtualizado, sofra modificações 
para ser executado de forma mais eficiente. 
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c) Uma das vantagens da virtualização de servidores é o consumo reduzido da RAM do 
computador hospedeiro, tendo em vista que essa memória é compartilhada entre as máquinas 
virtuais em execução. 
d) Entre as formas de virtualização há a virtualização assistida por hardware, a de aplicativos, a 
de storage e a do sistema operacional. 
 
Comentários: 
O hypervisor é uma camada entre o hardware e o sistema operacional convidado, alternativa 
A errada. A alternativa B está incorreta pois a virtualização completa não exige modificações 
no sistema operacional convidado. A memória RAM do host é partilhada entre o VMM e as 
máquinas virtuais, em certas situações pode até ocorrer maior consumo de memória, logo a 
letra C está incorreta. A alternativa D está correta, pois cita alguns exemplos de virtualização, 
lembrando há outra mais. 
 
Gabarito: D 
 
 
 (2017 ? CESPE ? TRT/CE - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) - Assinale a opção 16.
correta a respeito de virtualização de máquinas. 
a) A virtualização de hardware implementa uma camada física virtual, emulando as características 
dos componentes de um computador. 
b) A paravirtualização aumenta a complexidade da implementação de máquinas virtuais, pois a 
máquina hospedeira tem que gerenciar a memória real para a máquina virtual. 
c) Uma das funcionalidades do hypervisor é a interposição, por meio da qual o monitor acessa e 
controla todas as informações da máquina virtual. 
d) O monitor de máquinas virtuais é implementado em dois processos: um executado no sistema 
convidado e outro executado no sistema hospedeiro. 
 
 
Comentários: 
a) Certa - A virtualização de hardware é a implementação de uma camada física virtual, entre 
um sistema (convidado) e os componentes de um computador. 
b) Errada - A paravirtualização reduz a complexidade da implementação de máquinas 
virtuais, pois o monitor de máquinas virtuais gerencia a memória real para a máquina virtual. 
c) Errada - Uma das funcionalidades do hypervisor é a inspeção, por meio da qual o monitor 
acessa as informações da máquina virtual. 
d) Errada - O monitor de máquinas virtuais é implementado em dois modos supervisor ou 
usuário, em duas formas tipo I (baremetal) ou tipo II (sobre um sistema hospedeiro). 
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Gabarito: A 
 
 
 
 
 (2017 ? CESPE ? TRT/CE - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) - Acerca de 17.
virtualização de máquinas, assinale a opção correta. 
a) A virtualização de perfil funciona por meio do armazenamento das informações de login dos 
usuários em uma máquina virtual. 
b) Virtualização pode ser descrita como a emulação de sistemas operacionais ou aplicativos 
como um computador físico. 
c) No nível de virtualização OS Level, o monitor do hospedeiro simula uma arquitetura 
completa para o sistema convidado. 
d) A propriedade de eficiência da máquina virtual permite que determinadas instruções possam 
ser executadas diretamente no hardware. 
 
Comentários: 
a) Errada - A virtualização de perfil, também conhecida por VDI ou perfil ambulante, 
armazena em instância virtualizada documentos e informações de usuários, não apenas 
dados de login. 
b) Errada - Virtualização é a inserção de camada de software denominada hypervisor entre 
um sistema operacional e o hardware. 
c) Certa - Virtualização OS Level é um tipo adicional e não muito difundido de virtualização o 
qual dispões de chamadas de sistema específicas e que permitem isolar hardware e 
armazenamento para os processos. 
d) Errada - A propriedade de eficiência da máquina virtual permite que determinadas 
instruções possam ser executadas diretamente no hardware. 
 
Gabarito: D 
 
 
 
 (2010 - CESPE ? MPU - Informática/Suporte Técnico) - Por meio da virtualização, várias 18.
aplicações de sistemas operacionais diferentes podem ser executadas em um mesmo 
hardware. 
Comentários: 
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Questão bem trivial pessoal. Vejam que mesmo a banca Cespe pode exigir questões menos 
rebuscadas. Atentem que a questão trata de virtualização de aplicações, e agora sabemos 
que existem vários. 
O intuito da virtualização é efetivamente permitir que vários cliente sejam executados sobre 
um mesmo hardware, aumentando a eficiência no uso dos recursos computacionais, reduzir 
a ociosidade e o consumo energético. A virtualização de aplicações permite que várias 
aplicações de sistemas operacionais diferentes possam ser executadas em um mesmo 
hardware. Correta a assertiva. 
 
Gabarito: Certa 
 
 
 (CESPE ? 2010 ? BASA ? Analista de Sistemas) A virtualização permite que um único 19.
computador hospede múltiplas máquinas virtuais, cada uma com o próprio sistema 
operacional. A vantagem dessa abordagem é que a falha em uma das máquinas virtuais não 
gera falha automática nas outras. 
Comentários: 
VANTAGENS 
Segurança e confiabilidade: como cada máquina virtual funciona de maneira independente das 
outras, um problema que surgir em uma delas - como uma vulnerabilidade de segurança - não 
afetará as demais; 
 
Pessoal, conforme vimos no trecho da aula reproduzido na tabela acima, a característica 
citada efetivamente é uma das vantagens da virtualização! Com a virtualização, cada máquina 
virtual funciona de maneira independente das outras. 
 
Gabarito: Certa 
 
 
 (2010 - CESPE ? EMBASA ? Analista de Sistemas) Com a virtualização, é possível criar 20.
servidores isolados no mesmo equipamento, o que permite aumentar a eficiência 
energética, sem prejudicar as aplicações e sem haver risco de eventuais conflitos causados 
por uma consolidação. 
Comentários: 
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Um dos propósitos da virtualização é ter múltiplas instâncias de máquinas virtuais levando ao 
uso mais eficiente de recursos computacionais, em termos de consumo de energia, 
efetividade de custo ou ambos (Ex: VMware, Hyper-V). Melhora-se bastante a eficiência 
energética. Por quê? Porque temos várias máquinas em uma só! 
 
Gabarito: Certa 
 
 
 (2013 - CESPE - SERPRO - Analista ? Redes) - Uma das vantagens da virtualização de 21.
servidores é a possibilidade de diferentes máquinas virtuais poderem utilizar recursos de 
um mesmo servidor físico, o que permite um melhor aproveitamento dos recursos de CPU e 
memória disponíveis. 
Comentários: 
Parece repeteco, mas não é. A Virtualização possibilita diferentes máquinas virtuais 
utilizarem recursos de um mesmo servidor físico, por exemplo, permite que um servidor 
físico seja compartilhado para a execução de diversas aplicações em diferentes sistemas 
operacionais. Esse compartilhamento é que otimiza a utilização dos recursos de 
processamento e memória. Correto pessoal. 
 
Gabarito:Certa 
 
 
 (2014 - CESPE - ANTAQ - Analista Administrativo - Infraestrutura de TI) - O processo 22.
de virtualização permite que um único servidor seja dividido em partes e cada uma das 
partes executa uma aplicação de usuário de forma distinta, devendo o sistema operacional 
ser o mesmo em todo o servidor. 
Comentários: 
Pessoal, vejam como as questões se repetem. Como temos visto, o intuito da virtualização é 
efetivamente permitir que vários clientes sejam executados sobre um mesmo hardware, 
aumentando a eficiência no uso dos recursos computacionais, reduzir a ociosidade e o 
consumo energético. O servidor físico é compartilhado entre as partes e cada uma das partes 
executa uma aplicação de usuário de forma distinta. No entanto, não há a limitação que o 
sistema operacional seja o mesmo em todo o servidor ou em todas as VMs. Esta afirmação 
invalida a questão. Assertiva Errada. 
 
Gabarito: Errada 
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 (2014 - CESPE - TJ-SE - Analista Judiciário - Suporte Técnico em Infraestrutura) - A 23.
consolidação de servidores por meio da aplicação de técnicas e de ferramentas de 
virtualização permite economia nos custos operacionais e de aquisição da infraestrutura de 
tecnologia da informação. 
Comentários: 
Palavras chave: economia nos custos operacionais e de aquisição. Realmente, a virtualização 
ĂŽ�ƉĞƌŵŝƚŝƌ�ƐƵƉĞƌĂƌ�Ž�ƉĂƌĂĚŝŐŵĂ� ?Ƶŵ�ƐĞƌǀŝĚŽƌ�ƉŽƌ�ĂƉůŝĐĂĕĆŽ ? ?�ƌĞĚƵnj�Ž�ĐƵƐƚŽ�ĚĞ�ĂƋƵŝƐŝĕĆŽ�ĚĞ�
infraestrutura. Ao permitir compartilhar o hardware, permite economia nos custos 
operacionais. É uma solução que acarreta maior eficiência no uso dos recursos de TI. Questão 
correta! 
 
Gabarito: Certa 
 
 
 
 (2011 - CESPE - MEC - Administrador de Redes) - Para a gerência de ambientes 24.
computacionais em que alta disponibilidade seja uma característica, a técnica de 
virtualização deve ser evitada, pois permite vulnerabilidades dos equipamentos. 
Comentários: 
Errada! Se houver requisitos de uma gerência de ambientes computacionais com alta 
disponibilidade, a técnica de virtualização é recomendada, pois permite aumentar a 
disponibilidade e reduzir a vulnerabilidades dos equipamentos. Podemos também aliar a 
virtualização a outras técnicas como clusterização, que propiciam também alta 
disponibilidade. 
 
Gabarito: Errada 
 
 
 
 (2010 - CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da 25.
Informação) - Na virtualização, o armazenamento de dados é feito em servidores remotos 
com grande redundância, aumentando, assim, a disponibilidade de recursos de 
armazenamento. 
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Comentários: 
Pessoal, o erro da questão é que na virtualização o armazenamento pode ser feito com 
redundância, e não há uma obrigatoriedade de armazenamento remoto. É comum o 
armazenamento em storage local ou nos próprios dispositivos de armazenamento do 
hardware local. Assertiva errada. 
 
Gabarito: Errada 
 
 
 
 (2012 ? CESPE - TRE RJ - Apoio Especializado/Análise de Sistemas) - É possível utilizar a 26.
tecnologia de virtualização para servidores, banco de dados e desktops, mas ainda não para 
softwares como o Exchange e o Oracle. 
Comentários: 
Assertiva totalmente descabida, atualmente, a virtualização é sim compatível com o uso do 
Microsoft Exchange ou do SGBD Oracle. Não é possível caracterizar algum serviço como 
incondicionalmente incompatível com a virtualização. É necessário analisar as características 
determinadas dos serviços, como consumo excessivo de processamento, I/O, ou grandes 
volumes de dados. Daí sim, é possível verificar se a virtualização é uma solução adequada e 
que não prejudicará o funcionamento do serviço virtualizado, visto que também a solução de 
virtualização demanda recursos de processamento e memória. 
 
Gabarito: Errada 
 
 
 (2013 - CESPE - ANP - Analista Administrativo - Área 5) O gerenciamento de máquinas 27.
virtuais é feito pelo hypervisor, também conhecido como monitor de máquinas virtuais, que 
é responsável por prover acesso a recursos como CPU, memória e dispositivos de entrada e 
saída de dados para cada máquina virtual. 
Comentários: 
Correto pessoal, o hipervisor (Virtual Machine Monitor ou Monitor de Máquina Virtual W 
MMV) é uma camada de abstração implementada em software que é responsável por 
hospedar, gerenciar e controlar as máquinas virtuais e seus recursos (Hardware e Software). 
Conforme vimos em aula, o hipervisor é responsável por prover acesso a recursos como CPU, 
memória e dispositivos de entrada e saída de dados para cada máquina virtual. 
 
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Gabarito: Certa 
 
 
 
 (2012 - CESPE - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Tecnologia da Informação) O 28.
hypervisor apresenta ao sistema operacional visitante uma plataforma virtual de execução 
(hardware e software), assim como realiza o gerenciamento da execução do sistema 
operacional visitante. 
Comentários: 
O hipervisor (ou Monitor de Máquina Virtual W MMV) é uma camada de abstração 
implementada em software que é responsável por hospedar, gerenciar e controlar as 
máquinas virtuais e seus recursos (Hardware e Software). Assim, a plataforma sobre a qual o 
sistema operacional visitante é executado é propiciada pelo hipervisor. Além disso é o 
hipervisor quem gerencia a execução do SO visitante, verificando a forma como as intruções 
serão repassadas ao hardware. Correto então não é pessoal? É o hipervisor responsável pelos 
recursos citados na questão! 
 
Gabarito: Certa 
 
 
 (2011 - CESPE - MEC - Administrador de redes) Os hipervisores de tipo 2, a exemplo do 29.
VMware, são executados diretamente no hardware. 
Comentários: 
Hipervisor Tipo I: nessa arquitetura, o monitor de máquina virtual é implementado 
diretamente sobre o hardware hospedeiro. O monitor controla todas as operações de acesso 
requisitadas pelos sistemas operacionais convidados, simulando máquinas físicas com 
propriedades distintas, trabalhando de forma isolada. 
 Figura - Hipervisor Tipo I 
 
 
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Diferentes computadores virtuais operam sobre o mesmo hardware. Assim, conforme vimos 
em aula, as características citadas conferem com o Hipervisor Tipo I, e não com o Tipo II! 
Assertiva errada. 
 
Gabarito: Errada 
 
 
 (2014 - CESPE - ANATEL - Analista Administrativo - Suporte e Infraestrutura de TI) - 30.
Na paravirtualização, quando uma instrução é executada, são alterados tanto o sistema 
convidado como as instruções de usuário, as quais são executadas diretamente sobre o 
processador nativo. 
Comentários: 
Na Paravirtualização, o sistema operacional convidado é alterado e já contém os comandos 
de hardware corretos, ou seja, não é necessário tradução de comandos ou alteração das 
instruções de usuário. 
 
Gabarito: Errada 
 
 
 
 (2011 - CESPE - Correios - Analista de Correios - Analista de Sistemas ? Produção) - A 31.
virtualização por meio de emuladores o hypervisor oferece como vantagem a 
disponibilização de uma máquina virtual que permite a execução de aplicativos no ambiente 
simulado; esse esquema, que simula hardware não disponível fisicamente, apresenta 
desempenho superior ao da paravirtualização. 
 
Comentários: 
Pessoal, como vimos

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