Buscar

REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO COMPLETO PPT

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 197 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 197 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 197 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade I
REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO
Prof. Me. Antônio Palmeira
Conteúdo programático da disciplina
 Fundamentos de Comunicação de Dados
 Redes de Computadores
 Canal de Comunicação
 Padrões e Protocolos de Rede
 Camada Física
 Camada de Enlace
 Switching
 Redes sem Fio
Conteúdo da Unidade I
1. Fundamentos de Comunicação de Dados
1.1 Sistema Básico de Comunicação
1.2 Tipos de Sistemas de Comunicação
2. Redes de Computadores
2.1 Elementos de uma Rede
2.2 Classificação das Redes
2.3 Topologias de Rede
2.4 Equipamentos de Rede
Histórico das Redes de Comunicação
 Sinais de fumaça e pinturas nas cavernas.
 1875 – Alexander Graham Bell inventou o primeiro sistema 
telefônico com transmissão elétrica inteligível da voz, por 
meio de fio, motivando diversos estudos, trabalhos e 
inovações em transmissão da informação.
 1888 – Heinrich Rudolf Hertz apresenta o seu trabalho a 
respeito das propriedades das ondas eletromagnéticas e sua 
transmissão.
 1893 – primeira transmissão de voz via rádio por meio de 
ondas eletromagnéticas na avenida Paulista (São Paulo), pelo 
padre Landell de Moura.
Histórico das Redes de Comunicação
 1897 – transmissão de sinais telegráficos sem fio por 
Guglielmo Marconi (1874-1937).
 1898 – desenvolvimento de um sistema de comunicação de 
rádio para navios russos por Aleksander Stepanovich Popov.
 1957 – lançamento do primeiro satélite artificial (Sputnik) 
pelos russos, proporcionando a comunicação de sinais de voz 
e de televisão.
 No final da década de 1960, a Agência de Projetos e Pesquisas 
Avançadas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos 
criou a ARPANET (Advanced Research Projects Agency 
Network), considerada praticamente a primeira rede de 
computadores e precursora da internet.
Sistema básico de comunicações
Fonte: livro-texto 
Transmissor Receptor Usuário da 
Informação
Canal
Sinal RecebidoSinal Transmitido
Fonte de 
Informação
Tipos de sistemas de comunicação
 Sistema de telefonia fixa.
 Sistema de telefonia celular.
 Sistema de comunicação por fibras ópticas.
 Sistema de comunicação por rádio.
 Sistema de comunicação via satélite.
Sinais da informação
 Sinais analógicos assumem infinitos valores em um espaço 
de tempo.
 Sinais digitais assumem valores definidos em um espaço de 
tempo.
Fonte: livro-texto 
Características de um sinal analógico
 Amplitude: é o maior valor encontrado em um sinal analógico.
 Período: é o espaço de tempo em que o ciclo 
de uma onda se repete.
 Frequência: é a quantidade de ciclos (períodos) em um 
intervalo de tempo igual a um segundo; é, na verdade, o 
inverso do período e tem o seu valor dado em Hertz (Hz).
 Fase: é a posição da forma de onda em relação 
a um tempo igual a zero.
Características de um sinal digital
 Assume apenas valores predefinidos.
 É mais adequado para as redes de computadores.
 O computador “compreende” apenas o que é digital, mais 
especificamente o que é binário, ou seja, dois valores: 
0 (zero) e 1 (um). 
 Cada algarismo que representa um número binário 
é chamado de bit. 
 Assim, toda a realidade em volta de um sistema 
computacional é traduzida para bits e bytes
(conjunto de oito bits).
Transmissão de sinais
 Classifica-se em analógica ou digital.
 Pode ser executada de três modos diferentes: 
simplex, half-duplex e full-duplex.
 Também é possível classificar a transmissão como síncrona 
ou assíncrona.
Transmissão simplex
 A transmissão simplex ocorre apenas de forma unidirecional, 
ou seja, obedece apenas a uma direção. 
 Nesse modo, as duas pontas envolvidas no processo de 
comunicação executam os seus papéis bem definidos de 
transmissor ou receptor, sem qualquer inversão. 
 Um bom exemplo é a transmissão de sinais de TV analógica 
ou de rádio AM e FM. 
Fonte: livro-texto 
Transmissão half-duplex
 A transmissão half-duplex ocorre de forma bidirecional e não 
simultânea, isto é, as duas pontas envolvidas no processo de 
comunicação exercem o papel de transmissor e receptor, mas 
isso não ocorre ao mesmo tempo. Um exemplo desse modo 
de transmissão é a comunicação de rádio tipo walkie-talkie. 
Fonte: livro-texto 
Transmissão full-duplex
 A transmissão full-duplex ocorre de forma bidirecional e 
simultânea, quer dizer, as duas pontas envolvidas no 
processo de comunicação transmitem e recebem 
simultaneamente. 
 Um exemplo disso é o sistema de comunicação de telefonia 
móvel celular ou de telefonia fixa. 
 Quando um dispositivo efetua transmissão e recepção, 
recebe o nome de transceptor. 
Fonte: livro-texto 
Interatividade
Qual é o tipo de transmissão que ocorre apenas de forma 
unidirecional, ou seja, obedece apenas a uma direção?
a) Transmissão duplex.
b) Transmissão full-duplex.
c) Transmissão simplex.
d) Transmissão half-duplex.
e) Transmissão isócrona.
Transmissão síncrona e assíncrona
 A transmissão síncrona é a transmissão de informações de 
uma única vez, em blocos, determinada pelo sinal de clock de 
sincronismo. Isso significa que essas informações não podem 
ser transmitidas a qualquer momento pelo emissor, mas 
apenas no tempo fixado pelo relógio (clock) interno do 
receptor.
 A transmissão assíncrona, por sua vez, é aquela em que não 
há um controle por nenhum mecanismo de sincronização no 
receptor. As informações são enviadas, por exemplo, em 
sequências de um byte que contêm a indicação de início e fim 
de cada agrupamento.
Principais processos de comunicação
 Modulação.
 Multiplexação.
 Codificação.
Modulação
 É o processo pelo qual uma onda portadora é alterada 
segundo as características de um sinal que precisa ser 
transmitido a um destino. 
 Na modulação, o sinal elétrico da informação modifica, pelo 
menos, um parâmetro da onda portadora: amplitude, 
frequência ou fase. 
 A onda portadora modulada viaja no canal de comunicação, 
transportando os sinais da informação.
Classificação da modulação
 Modulação analógica: ocorre quando os sinais analógicos da 
informação atuam sobre uma onda portadora também 
analógica.
 Modulação digital: ocorre quando uma portadora de pulsos 
interage com os sinais analógicos da informação.
Multiplexação
 É o processo usado quando se deseja transmitir, em um único 
meio, sinais oriundos de diferentes fontes. 
 É uma técnica que otimiza a infraestrutura de uma rede, 
permitindo que um único canal de comunicação seja 
compartilhado por vários outros simultaneamente.
Classificação da multiplexação
 FDM (Frequency Division Multiplexing – Multiplexação por 
Divisão de Frequência): é a divisão da frequência total de 
transmissão por canal em vários subcanais, em diversas 
frequências. Essa técnica é utilizada em sistemas de 
portadora analógica.
 TDM (Time Division Multiplexing – Multiplexação por Divisão 
de Tempo): é a técnica mais adequada para a transmissão de 
sinais digitais, dividindo em canais, representados por 
espaços de tempo chamados de frames ou quadros. Os 
frames são divididos em slots que possuem um tamanho 
variável.
Distúrbios em um canal de comunicação
 Interferência: sinal de origem humana que invade o canal de 
comunicação, atrapalhando e dificultando o processo de 
comunicação.
 Ruído: sinais aleatórios de origem natural que provocam 
efeitos indesejáveis nos canais de comunicação.
 Atenuação: perda de potência de um sinal ao se propagar 
por um canal de comunicação.
 Distorção: alteração da forma do sinal devido à atenuação 
imposta às diferentes frequências.
Medidas de desempenho de um sistema de 
comunicação
 Taxade transferência – mede a quantidade de dados 
transferida no tempo. Essa taxa é, normalmente, medida a 
partir da quantidade de bits transmitidos em um segundo e 
pode ser representada pela unidade bps.
 Atraso (ou delay) – medida de tempo relacionada ao 
deslocamento da informação da origem (transmissor) 
até o destino (receptor). Ele é, normalmente, medido em 
milissegundos (ms = 0,001 s).
 Jitter – somar todos os atrasos encontrados nos pacotes 
de dados e dividi-los pelo número de pacote de dados.
Medidas de desempenho de um sistema de 
comunicação
 Relação sinal-ruído – é a razão entre a potência transmitida de 
um sinal e o ruído encontrado na transmissão. Essa relação 
expressa as influências de um ruído em um processo de 
transmissão. Assim, quanto menor for a relação sinal-ruído, 
maior será o efeito indesejável no canal de comunicação.
Tipos de sistema de comunicação
 Sistema de telefonia fixa.
 Sistema de telefonia celular.
 Sistema de comunicação por fibras ópticas.
 Sistema de comunicação por rádio.
 Sistema de comunicação via satélite.
Sistema de telefonia fixa
 Considerado um dos mais antigos e populares sistemas de 
comunicação, o sistema de telefonia fixa é destinado à 
comunicação de sinais de voz por meio de todo o aparato de 
telecomunicações, que inclui centrais telefônicas, cabos 
metálicos, aparelhos telefônicos, entre outros equipamentos.
 Desde a sua implementação, a ideia é propiciar a comunicação 
entre assinantes de um serviço provido por uma operadora ou 
concessionária de serviços de telecomunicações.
Sistema de telefonia fixa
Fonte: livro-texto
Interatividade
Qual é o nome dado ao processo pelo qual uma onda portadora 
é alterada segundo as características de um sinal que precisa 
ser transmitido a um destino?
a) Modulação.
b) Multiplexação.
c) Codificação.
d) Simplificação.
e) Comutação.
Sistema de telefonia celular
 O sistema de telefonia celular é caracterizado pela construção 
de uma rede de comunicações baseada na divisão de uma 
região em células. Em cada célula, encontra-se uma Estação 
Rádio Base (ERB) que possibilita a comunicação do terminal 
móvel (telefone celular). 
 Os tipos mais comuns de célula são as omnidirecionais e as 
setorizadas. As células omnidirecionais são constituídas por 
uma ERB com antenas que irradiam sinais em todas as 
direções. As células setorizadas são constituídas por uma 
ERB com várias antenas diretivas, oferecendo cobertura em 
toda uma área.
Sistemas de comunicação por fibras ópticas
 O sistema de comunicação por fibras ópticas consiste na 
transmissão de um feixe de luz modulado pela informação 
que se pretende transmitir. 
 Esse feixe é gerado por um transmissor óptico (fonte de luz) 
e é recebido por um receptor óptico (detector).
 O transmissor óptico pode operar com um dos dois tipos 
de fonte: LED ou laser. 
 O laser é mais apropriado por oferecer um sinal de maior 
potência luminosa e menor largura espectral. 
 O LED possui menor eficiência de acoplamento 
e muito mais ruído na transmissão.
Sistemas de comunicação por rádio
 Nos sistemas de comunicação por rádio, o meio de 
propagação é o ar. 
 Sinais eletromagnéticos são gerados e propagam-se 
carregando consigo os bits. 
 Podemos classificar os sinais de rádio em duas categorias: os 
de pequeno alcance, de poucos metros a algumas centenas, e 
os de longo alcance, que podem alcançar algumas dezenas de 
quilômetros.
 Nos sistemas de comunicação por rádio, a antena é um dos 
principais componentes. Ela é um transdutor de energia 
elétrica para energia eletromagnética.
Sistemas de comunicação via satélite
 Nos sistemas de satélite, as informações são recebidas de 
uma estação em terra, que usando um repetidor envia, em 
outra faixa de frequência, o sinal a outra estação em solo –
tudo com taxas de transferência que podem atingir gigabits 
por segundo.
 O satélite, desse modo, funciona com um repetidor, 
regenerando os sinais e transmitindo-os para locais 
extremamente distantes das estações em terra que os 
geraram.
 Podemos classificar os satélites quanto à sua altitude e, por 
conseguinte, quanto à sua órbita, que nada mais é que a sua 
posição no espaço ao redor da Terra, podendo ser elíptica ou 
circular.
Vantagens e desvantagens na comunicação via satélite
 As principais vantagens da comunicação via satélite são:
 Grande e considerável largura de banda.
 Cobertura de extensas áreas geográficas.
 Usuários com as mesmas possibilidades de acesso.
 Superação de obstáculos.
 Entre suas principais desvantagens estão:
 Vultosos investimentos iniciais.
 Pequena vida útil.
 Dificuldades e custos altos com manutenção.
 Necessidade de um veículo de lançamento.
Sistema de telefonia celular
Fonte: livro-texto
Histórico da tecnologia de comunicação móvel celular
 1ª geração (1G – geração analógica): terminais móveis 
operavam com um sistema de transmissão analógica, 
utilizando uma técnica conhecida como FDMA, que 
determinava uma frequência específica para cada 
usuário da rede. 
 2ª geração (2G): os telefones celulares passaram a ser 
conhecidos como telefones digitais; a voz era digitalizada 
no transmissor e enviada na forma de zeros e uns.
 Geração 2,5 (2,5G): a principal característica foi a elevação 
das taxas de transferência de dados, conseguida graças à 
comutação por pacotes, até então nunca utilizada na telefonia 
móvel celular.
Histórico da tecnologia de comunicação móvel celular
 3ª geração (3G): considerada um marco no uso da banda larga 
móvel, elevaram ainda mais as taxas de transferência. 
 4ª geração (4G): encontram-se as tecnologias que fizeram a 
migração de toda a comunicação de dados e voz para as 
redes TCP/IP, provendo uma velocidade de conexão de mais 
de 100 Mbps para usuários em movimento e quase 1Gbps 
para usuários parados. O principal conjunto de tecnologias 
4G é o LTE (Long Term Evolution), adotado por operadoras 
no Brasil.
Redes de computadores
 Uma rede é um conjunto de módulos processadores capazes 
de trocar informações e compartilhar recursos, interligados 
por um sistema de comunicação (meios de transmissão e 
protocolos). 
 Uma rede de computadores baseia-se nos princípios de uma 
rede de informações, que, por meio de hardware e software, 
torna-a mais dinâmica para atender suas necessidades de 
comunicação.
 A evolução dessas redes é constante, ampliando a capacidade 
de comunicação e favorecendo as interações sociais, 
comerciais, políticas e pessoais. Elas mudam rapidamente 
para acompanhar a transformação da rede global. 
Composição das redes de computadores
 Protocolos – regras que os dispositivos de rede usam para se 
comunicar. 
 Meios de comunicação – meios de transporte que permitem a 
transmissão de dados. Também são conhecidos como canais 
de comunicação.
 Mensagem – aquilo que se deseja transmitir entre a origem e o 
destino.
 Dispositivos – elementos responsáveis pela transmissão, 
recepção e encaminhamento de dados. 
Protocolos
 Podem ser considerados como acordos ou regras que regem 
os processos de comunicação de dados. 
 Eles, normalmente, são criados em um contexto descrito por 
um modelo ou padrão, não operando de maneira isolada, mas 
totalmente interligados, formando uma pilha de protocolos. 
 Em redes de computadores, os principais modelos que 
agrupam protocolos são os modelos OSI e TCP/IP.
Tipos de protocolo quanto ao sincronismo
 Assíncronos: definem formas de transmissão entre duas 
pontas que não operam de maneira sincronizada. Desse 
modo, os caracteres são transmitidos em intervalosde tempo diferentes. 
 Síncronos: definem formas de transmissão síncrona, ou seja, 
ocorre um sincronismo no processo de comunicação, a partir 
de um sinal de clock. Esses protocolos podem ser 
classificados como orientado a caractere e orientado a bit. 
 Isócronos: definem formas de transmissão que utilizam bits
de start/stop a fim de delimitar caracteres, ou seja, o processo 
de comunicação de dados não obedece a um tempo padrão. 
Interatividade
Qual das alternativas a seguir não se configura como uma 
vantagem da comunicação via satélite?
a) Grande e considerável largura de banda.
b) Cobertura de extensas áreas geográficas.
c) Usuários com as mesmas possibilidades de acesso.
d) Superação de obstáculos.
e) Grande vida útil.
Classificação das redes de computadores quanto à 
abrangência
 LAN (Local Area Network): rede relativamente pequena de 
computadores, de abrangência limitada.
 MAN (Metropolitan Area Network): rede de alta velocidade 
composta de LANs em uma mesma região metropolitana.
 WAN (Wide Area Network): rede que conecta LANs situadas 
em diferentes áreas metropolitanas.
Classificação das redes de computadores quanto ao 
modelo computacional
 Processamento centralizado – caracterizava-se pela existência 
de um computador central com grande capacidade de 
processamento, interligado a diversos outros computadores 
sem qualquer capacidade de processamento, conhecidos 
como terminais burros.
 Computação distribuída – cada máquina tem o seu próprio 
poder de processamento. É possível subdividi-las em:
 Cliente-servidor são caracterizadas pela presença de um 
servidor, que controla e compartilha os recursos das redes. 
 Ponto a ponto, não temos a presença de servidores, de 
modo que qualquer computador pode se comportar como 
servidor ou como cliente.
Arquitetura de redes
 Uma arquitetura de rede é um meio de descrever o projeto 
lógico de uma rede de computadores. 
 Ela apresenta os meios tecnológicos que sustentam a 
infraestrutura, os serviços e os protocolos de rede. 
 As características abordadas pela arquitetura são: tolerância a 
falhas, escalabilidade, qualidade de serviço e segurança.
Tipos de arquitetura de redes
 Cliente-servidor: é caracterizada pela existência do controle e 
gerenciamento central de recursos em servidores.
 Ponto a ponto: é uma arquitetura em que qualquer 
computador pode atuar tanto como servidor 
quanto como cliente.
Topologias de rede
 Topologia física: descrição da configuração dos meios físicos 
que interconectam os dispositivos em uma rede.
 Topologia lógica: define o modo como os dispositivos se 
comunicam e os dados se propagam na rede.
Topologias físicas de rede
 Topologia física em estrela: todos os componentes estão 
interligados a um equipamento concentrador, que é o núcleo 
central de uma rede. Nas redes locais modernas, é muito 
comum o uso dessa topologia, em que o equipamento 
concentrador é, normalmente, um hub ou um switch.
 Topologia física em barramento: cada um dos componentes 
está interligado a um barramento físico – por exemplo, um 
cabo coaxial, muito utilizado como barramento de redes 
locais. 
 Topologia física em anel: há um meio físico interligando os 
componentes um por um, formando um anel físico. A grande 
fragilidade dessa rede está no ponto de falha que cada 
componente representa. 
Topologias lógicas de rede
 Topologia lógica em barramento: utiliza o método de 
contenção, que é um processo de acesso ao canal de 
comunicação com acesso múltiplo e verificação de portadora. 
A maior parte das redes locais opera com essa topologia e 
esse método porque trabalha com a tecnologia Ethernet. 
 Topologia lógica em anel: utiliza o método de acesso 
controlado, de forma que os dispositivos podem utilizar o 
canal de comunicação de modo controlado e revezado. Nesse 
método, usa-se o processo de passagem do token – esse é 
passado entre os dispositivos de forma que seus detentores 
momentâneos possam utilizar o meio físico. 
Equipamentos de rede
 São os elementos responsáveis pela transmissão, recepção e 
encaminhamento de dados. Para o funcionamento de uma 
rede, são necessários dispositivos que permitam o transporte 
de dados e uma comunicação adequada entre os diversos 
equipamentos. 
 Eles estão divididos em: dispositivos finais e dispositivos 
intermediários.
Dispositivos finais
 Os dispositivos finais de rede (também chamados de hosts) 
são aqueles que estão mais próximos das pessoas. 
 Esses dispositivos formam a interface entre os usuários e a 
rede de comunicação subjacente. 
 Um dispositivo de host é a origem ou o destino de uma 
mensagem transmitida pela rede. 
 São exemplos de dispositivos finais: computadores, 
impressoras de rede, telefones VoIP, terminais de 
videoconferência, câmeras de segurança e dispositivos 
móveis.
Dispositivos intermediários
 Os dispositivos intermediários são os que se interconectam a 
dispositivos finais, fornecendo conectividade, e funcionam em 
segundo plano para garantir que os dados fluam pela rede. 
 Esses dispositivos conectam os hosts individuais à rede e 
podem conectar várias redes individuais para formar uma rede 
interconectada.
 Os dispositivos intermediários podem ser classificados em: 
de acesso à rede (switches e pontos de acesso sem fio), de 
interconexão (roteadores) e de segurança (firewalls).
Interatividade
Qual dos dispositivos a seguir não se trata 
de um dispositivo final?
a) Computadores.
b) Roteadores.
c) Impressoras de rede.
d) Telefones VoIP.
e) Terminais de videoconferência.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II
REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO
Prof. Me. Antônio Palmeira
Conteúdo da Unidade II
3. Canal de Comunicação
3.1. Conceito e características dos Canais de Comunicação
3.2. Tipos de Canais de Comunicação
3.3. Distúrbios nos canais de comunicação
4. Padrões e Protocolos de Rede
4.1. Padrões internacionais
4.2. Modelo OSI
4.3. Modelo TCP/IP
4.4. Protocolos de Comunicação de Dados
Meios físicos
 Os meios físicos de rede, também conhecidos como canais 
de comunicação, são os meios de transporte que permitem 
a transmissão de dados.
 Esses meios são peças fundamentais no processo 
de comunicação nas redes de computadores. 
 Por isso que, em sua determinação, é necessária a adoção de 
critérios como: velocidades suportadas, imunidade a ruído, 
taxa de erros, disponibilidade, confiabilidade, atenuação e 
limitação geográfica.
Classificação dos meios físicos
 Meios físicos confinados são os cabos coaxiais, de pares 
metálicos e as fibras ópticas. 
 Meios físicos não confinados são os que utilizam 
comunicação sem fio, por exemplo: comunicação via satélite, 
enlaces de micro-ondas, bluetooth e radiodifusão de um modo 
geral.
Cabeamento estruturado
 Ao trabalhar com meios físicos confinados em redes locais 
(LAN), é necessário seguir um conjunto de normas que 
visa a estruturar melhor o projeto de meios físicos. 
 As principais normas utilizadas são as editadas pelas 
organizações EIA (Electronic Industries Alliance) e TIA 
(Telecommunications Industry Association). 
 Quando esses padrões são seguidos, afirma-se que o 
cabeamento utilizado é estruturado.
Objetivos do cabeamento estruturado
 Implementar um padrão genérico para ser seguido por 
fornecedores diferentes dos cabos de telecomunicação.
 Estruturar um sistema intrapredial e interpredial com produtos 
de fornecedores distintos.
 Estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas 
de cabeamento diferentes.
Subsistemas do Cabeamento Estruturado
 Cabeamento horizontal: interconexão entre a área de trabalhoe a sala de telecomunicação. É composto de cabos, 
terminações mecânicas, patch cords e ponto de consolidação 
ou saída para múltiplos usuários.
 Cabeamento vertical: interconexão entre a sala de 
telecomunicação, a sala de equipamentos e a entrada de 
serviço. É composto de conexões cruzadas, terminações 
mecânicas e patch cords.
Cabo coaxial
 Foi o primeiro tipo de meio físico de rede empregado em uma 
LAN. Esse cabo é utilizado para comunicações de vídeo.
 É constituído por um fio de cobre condutor, revestido por uma 
camada com um material isolante coberto por uma blindagem 
de alumínio ou cobre para proteger o fio de interferências 
externas. 
 Com essa composição, é mais indicado para longas 
distâncias, suportando velocidades de megabits por segundo 
sem a necessidade de regeneração do sinal.
 Os principais tipos de cabo coaxial dividem-se em cabos 
coaxiais finos e cabos coaxiais grossos.
Cabo coaxial fino
 O cabo coaxial fino foi utilizado no início das redes locais com 
topologia em barramento; com o desenvolvimento das 
topologias em anel e estrela, porém, ele passou a ser 
substituído pelos cabos UTP (Unshielded Twisted Pair). 
 Foi padronizado pelo IEEE (Institute of Electrical and 
Electronics Engineers) como 10Base2 e é, muitas vezes, 
descrito como RG-58, com uma impedância de 50 ohms.
 Utilizando o cabo coaxial fino é possível chegar ao 
comprimento máximo de 185 m, com trinta conexões e uma 
taxa de transferência de 10 Mbps. 
 Para conectá-lo a um computador, é necessária a utilização de 
um conector chamado BNC T.
Cabo coaxial grosso
 É usado em redes de computadores industriais com distância 
superior a 200 m ou quando há grande incidência de 
interferências eletromagnéticas. 
 Também foi utilizado na transmissão de voz e imagens 
analógicas e em backbones em virtude do alto custo das 
fibras ópticas.
 As suas principais características são: velocidade máxima de 
transmissão de 10 Mbps; alcance máximo do cabo de 500 m; 
comporta até cem computadores no barramento, com 
distância entre as estações de 2,5 m ou múltiplos; aplicado em 
rede Ethernet ou Token Ring; possui uma impedância de 75 
ohms devido à dupla blindagem.
Vantagens dos cabos coaxiais
 Blindagem que habilita o cabo a alcançar distâncias maiores 
que os cabos de pares trançados metálicos.
 Pode ser utilizado na transmissão em banda larga.
 Considerável maior imunidade a ruídos em comparação 
com os cabos de pares trançados metálicos.
Desvantagens dos cabos coaxiais
 As características construtivas deste cabo não permitem 
flexibilidade o suficiente, além de apresentar o defeito de 
“mau-contato”.
 Dificuldades no lançamento e passagem deste cabo.
 Funciona em topologia física em barramento, onde caso o 
cabo quebre ou apresente mau-contato toda a rede pode ficar 
fora de operação.
Interatividade
Qual das opções a seguir não pode ser considerado um meio 
físico confinado?
a) Cabo coaxial grosso.
b) Cabo de par trançado.
c) Fibra óptica.
d) Ar.
e) Cabo coaxial fino.
Cabo de par trançado
 O cabo de par trançado é composto por 1, 2 ou 4 pares de fios 
enrolados de dois em dois formando uma camada isolante. 
 Essa medida mantém as suas propriedades elétricas ao longo 
do fio e reduz o nível de interferência eletromagnética.
 São encontrados em redes domésticas e corporativas 
interligando dispositivos de rede. 
 Sua transmissão suporta sinais analógicos ou digitais e sua 
largura de banda é de 10/100/1000 Mbps que pode variar 
conforme o meio onde está inserido. 
 Há cabos UTP que alcançam a velocidade de 10 Gbps sendo 
utilizados em backbones interligando roteadores em redes 
distintas.
Cabos de pares trançados sem blindagem
 Os cabos de pares trançados sem blindagem são conhecidos 
como cabos UTP e são constituídos de quatro pares de fios 
enrolados revestidos com uma capa de plástico – PVC. 
 É um dos cabos mais utilizados, principalmente o de categoria 
5e, devido à facilidade de manuseio, baixo preço, transmissão 
de dados de até 100 Mbps a uma distância máxima 
de 100 metros. 
 Utiliza conectores com oito contatos, conhecido por conector 
RJ-45.
 Como desvantagem esse cabo pode sofrer interferências 
eletromagnéticas externas quando instalado próximos a fios 
de rede elétrica e motores, por exemplo.
Cabos de pares trançados blindados
 Os cabos de pares trançados com blindagem, como o próprio 
nome sugere, possuem uma blindagem além da cobertura de 
plástico em seus pares. 
 Essa blindagem é uma capa metálica com imunidade a ruídos 
que é instalada em cada par. 
 O custo desse cabo é mais elevado sendo indicado para 
ambientes com interferência eletromagnética.
Categorias de cabos de pares trançados
 Categoria 1: são os cabos telefônicos utilizados para o tráfego 
de voz, mas não dados.
 Categoria 2: certifica cabos UTP com transmissão de dados 
de até 4Mbps. Possui 4 pares de fios. Foi muito utilizado em 
redes que seguem o padrão token ring.
 Categoria 3: certifica cabos UTP com transmissão de dados 
de até 16 Mbps. Possui 4 pares de fios. Foi utilizado nas 
primeiras redes ethernet com 10 Mbps.
 Categoria 4: certifica cabos UTP com transmissão de dados 
de até 20 Mbps. Possui 4 pares de fios. Foi muito utilizado em 
redes token ring.
Categorias de cabos de pares trançados
 Categoria 5: certifica cabos UTP com transmissão de dados 
de até 100 Mbps. Possui 4 pares de fios.
 Categoria 5e: certifica cabos UTP com transmissão de dados 
de até 1 Gbps. Possui 4 pares de fios. Visualmente não possui 
diferença.
 Categoria 6: certifica cabos UTP com transmissão de dados 
de até 10 Gbps. Possui 4 pares de fios.
 Categoria 7a: certifica cabos de pares trançados com 
blindagem, permitindo velocidade de até 40 Gbps. 
Fibras ópticas
 Por meio das fibras ópticas, os dados são transportados na 
forma de sinais luminosos – fótons. 
 É um meio seguro de transmitir os dados, pois não 
transportam sinais elétricos, minimizando problemas de 
segurança e de ruídos/interferência.
 A transmissão nas fibras ópticas ocorre sob o princípio da 
reflexão da luz através de aparelhos que transformam sinais 
elétricos em pulsos de luz – fótons. 
 Cada fóton representa um código binário, 1 ou 0.
Constituição das fibras ópticas
É constituído de material dielétrico, em geral muito fino de sílica 
ou vidro, transparente flexível e de dimensões reduzidas, além 
de ter em sua construção mais três elementos:
 Núcleo central de vidro – ocorre a transmissão da luz que 
possui alto índice de refração.
 Casca – material de vidro que serve de camada para envolver 
o núcleo com índice de refração inferior.
 Revestimento – cobertura de plástico fino para proteger o 
revestimento interno.
Vantagens das fibras ópticas
 Imune a interferências eletromagnéticas: essa característica 
permite a instalação em ambientes com ruídos e próximos a 
cabos elétricos.
 Alcance a grandes distâncias: devido à baixa atenuação e a 
baixa taxa de erro permite alcançar distância de 100Km.
 Alta velocidade: operam na casa dos Terabytes.
Fiber to the home (FTTH)
 Fiber To The Home ou simplesmente FTTH é uma tecnologia 
capaz de transmitir telefonia, TV digital e internet com alta 
velocidade. 
 Esse meio, até pouco tempo atrás, era utilizado ou como 
ponto de acesso aos backbones das prestadoras de 
telecomunicações ou para usuários de grande porte, como 
empresas e indústrias.
 No FTTH, as taxas chegam à ordem dos gigabits, mas 
usualmente utilizam-se entre 100 e 500 Mbps. Hoje é crescente 
a oferta de FTTH nas grandes capitais com taxas 
similares a essas. 
Canal de comunicação derádio
 No canal de comunicação de rádio a informação é 
transportada por meio das ondas eletromagnéticas. 
 Estas ondas são irradiadas por antenas transmissoras em 
uma determinada frequência e captadas por uma antena 
receptora dentro da mesma frequência.
 A antena é um elemento de grande importância na 
transmissão de um sinal de radiofrequência e sua instalação 
tem que ser sempre bem considerada.
 A antenas podem ser classificadas de acordo com as 
propriedades físicas; a frequência ou comprimento; a direção 
de variação, com relação ao sentido de propagação.
Distúrbios nos canais de comunicação
 Interferência – sinal de origem humana que invade o canal de 
comunicação atrapalhando e dificultando o processo de 
comunicação. 
 Ruído – sinal aleatório de origem natural que provoca efeitos 
indesejáveis nos canais de comunicação.
 Atenuação – perda de potência de um sinal ao se propagar por 
um canal de comunicação.
 Distorção – alteração da forma do sinal, devido à atenuação 
imposta às diferentes frequências.
Distúrbios específicos do canal de comunicação 
de rádio
 Atenuação no espaço livre.
 Perdas por vegetação e obstáculo.
 Efeito das ondas multipercurso.
 Ação da chuva.
 Efeito doppler.
 Formação de dutos no percursos da onda.
Interatividade
Qual das categorias de cabos a seguir opera na velocidade de 
100 Mbps?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5e
Padrões
 Os padrões de facto são aqueles que não foram reconhecidos 
por uma organização ou comitê ao serem lançados por uma 
pessoa ou comunidade. 
 Os padrões de jure são protocolos reconhecidos legalmente 
ou por organizações.
Organizações Padronizadoras
 IEEE (Institute of Electrical and Eletronics Engineers).
 ANSI (American Nacional Standars Organization).
 ISO (Internacional Organization for Standardization).
 ITU- T (Internacional Telecomunication Union).
 IEC (Internacional Eletrotechnical Commission).
 EIA (Eletronic Industries Alliance).
Modelo OSI
 Este modelo de redes foi desenvolvido entre o final da década 
de 1970 e o ano de 1984, a fim de interconectar sistemas 
abertos e segmentar a “problemática” das redes de 
computadores em camadas.
 O OSI foi criado pela ISO (Internacional Organization for 
Standardization) que é uma das maiores organizações 
internacionais de padronização, atuando em diversas áreas 
de desenvolvimento tecnológico. A ISO é constituída por 
diversas organizações de diferentes países.
Benefícios trazidos pelo modelo OSI
 Auxilia na elaboração do protocolo.
 Estimula a competição.
 Impede que mudanças em uma camada afetem outras.
 Prover uma linguagem comum.
Camadas do modelo OSI
Fonte: Livro-texto.
Camadas do modelo OSI
 Camada 7 (Aplicação): comunicação do usuário por meio de 
aplicativos. 
 Camada 6 (Apresentação): formatação dos dados.
 Camada 5 (Sessão): estabelecimento, gerenciamento e 
encerramento de sessões.
 Camada 4 (Transporte): transporte das informações.
 Camada 3 (Rede): endereçamento lógico e roteamento.
 Camada 2 (Enlace): endereçamento físico e comutação.
 Camada 1 (Física): padrões físicos.
PDU das camadas do modelo OSI
 Camada 7 – Dados. 
 Camada 6 – Dados.
 Camada 5 – Dados.
 Camada 4 – Segmento.
 Camada 3 – Pacote.
 Camada 2 – Quadro.
 Camada 1 – Bit.
Camadas superiores do modelo OSI
 Camada de aplicação – fornece a interface entre as aplicações 
que utilizamos para a comunicação e a rede subjacente pela 
qual nossas mensagens são transmitidas.
 Camada de apresentação – responsável pela sintaxe e 
semântica dos dados transmitidos, bem como pela conversão 
e formatação dos dados.
 Camada de sessão – responsável pelo estabelecimento, 
gerenciamento e finalização de sessões entre a entidade 
transmissora e a receptora.
Camada de transporte do modelo OSI
 Habilita a comunicação de múltiplas aplicações na rede ao 
mesmo tempo em um único dispositivo. 
 Assegura que, se necessário, todos os dados sejam recebidos 
confiavelmente e em ordem pela aplicação correta, 
empregando mecanismos de tratamento de erros.
 Os principais tipos de transporte são: orientado a conexão e 
não orientado a conexão. 
Camada de rede do modelo OSI
 É a camada 3 do modelo OSI, conhecida também por camada 
da internet no modelo TCP/IP. É responsável pelo 
endereçamento lógico dos dispositivos de rede e é 
responsável pelo roteamento dos pacotes.
 O primeiro propósito desta camada é o endereçamento lógico, 
também conhecido como endereço IP, que é um número 
formado por 32 bits que identificam a rede e o host.
 É também nessa camada que ocorre o roteamento, que é o 
processo de determinação do melhor caminho. Pode ser 
classificado em: estático (configurado manualmente pelo 
administrador de redes) e dinâmico (configurado por meio de 
um protocolo de roteamento).
Interatividade
Qual das organizações a seguir desenvolveu o modelo OSI?
a) IEEE (Institute of Electrical and Eletronics Engineers).
b) ANSI (American Nacional Standars Organization).
c) ISO (Internacional Organization for Standardization).
d) ITU- T (Internacional Telecomunication Union).
e) IEC (Internacional Eletrotechnical Commission).
Modelo TCP/IP
 O Modelo TCP/IP, também conhecido como Modelo DoD 
(Departamento de Defesa Norte-americano), foi criado para 
atender a necessidade de criação da Rede de Computadores 
da ARPA (Agência de Pesquisas e Projetos Avançados Do 
Departamento de Defesa).
 É um modelo aberto e relativamente simples concebido como 
projeto em 1970, que traduz toda a problemática das redes em 
quatro camadas: camada de aplicação, camada de transporte, 
camada da internet e camada de acesso a rede.
Modelo TCP/IP
Fonte: Livro-texto.
Camadas do Modelo TCP/IP
 Camada de aplicação – conhecida como camada de processo, 
lidando com aplicativos e dispositivos de origem e destino, 
sendo a camada mais próxima do usuário.
 Camada de transporte - conhecida como camada de host-a-
host, gerenciando o fluxo de informações entre dispositivos, 
gerenciando o tipo de transmissão (orientada ou não 
orientada a conexão).
 Camada de internet – executa o processo de roteamento de 
pacotes e endereçamento lógico.
 Camada de acesso à rede – responsável por gerenciar a 
transmissão da informação no meio físico.
Comparação Modelos OSI e TCP/IP 
Fonte: Livro-texto.
Protocolos de Internet (IP)
 Responsável pelo encapsulamento dos segmentos camada de 
transporte. 
 Possui baixo overhead (cabeçalho) e é sem conexão, 
utilizando o serviço de “Melhor Esforço”, além de opera 
independente do meio físico.
 A versão 4 mais utilizada nos dias de hoje. No entanto a 
versão 6 já está fortemente propagada pela Internet.
Versões 4 e 6 do IP
 Na versão 4 possui um endereço de 32 bits agrupados em 
grupos de 8 denominados octetos. Um endereço IP possui 4 
octetos composto por duas porções: host e rede.
 A versão 6 nasceu em meados de 1990, no entanto o padrão 
foi publicado em 1998. Surgiu devido ao esgotamento da 
quantidade de endereços IP disponíveis na versão 4.
 A versão 6 aumentou o número de endereços IP válidos de 4 
bilhões para mais de 134 trilhões. A quantidade de bits
aumentou de 32 bits para 128 bits. O endereço IP na versão 6 
é representado por números hexadecimais.
Protocolos de transporte
Os principais protocolos que operam na camada de transporte 
são: 
 User Datagram Protocol (UDP).
 Transmission Control Protocol (TCP).
User Datagram Protocol (UDP)
 É um protocolo de transporte não orientado a conexão (ou 
sem conexão), que tem uma grande preocupação com a 
velocidade natransmissão da informação. 
 É um protocolo de melhor esforço, ou seja, segmentos UDP 
podem ser perdidos ou entregues à aplicação fora de ordem. 
 É muito utilizado para aplicações de meios contínuos (voz, 
vídeo), que são tolerantes a perdas e sensíveis à taxa de 
transmissão, assim como todas as aplicações isócronas 
(aplicações que precisam reproduzir-se na mesma 
taxa com que foram geradas). 
Transmission Control Protocol (TCP)
 Diferentemente do UDP, é um protocolo que preza que 
qualidade no transporte. 
 É um protocolo orientado a conexão, que executa processos 
como o janelamento, controle e correção de erros, 
retransmissão de dados perdidos, segmentação de forma 
organizada, dentre outros.
Interatividade
Qual das opções a seguir não é uma camada do modelo TCP/IP?
a) Aplicação.
b) Física.
c) Internet.
d) Acesso à rede.
e) Transporte.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade III
REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO
Prof. Me. Antônio Palmeira
Conteúdo da Unidade III
5. Camada física
5.1 Padrões de Camada Física
5.2 Sinalização e Codificação
5.3 Multiplexação e Modulação
5.4 Interfaces e Conexões
6. Camada de enlace
6.1 Funcionalidades da Camada de Enlace
6.2 Padrões da Camada de Enlace
6.3 Ethernet
Camada física
 É responsável por definir os meios físicos utilizados nos 
enlaces para transporte dos bits, além de todos os padrões 
mecânicos e elétricos que o cercam.
 Essa camada recepciona os quadros oriundos da camada de 
enlace e os transforma em bits. 
 Esses bits são codificados e passam por alguns outros 
processos, até que sejam transmitidos no meio físico e 
cheguem até o receptor em seu destino.
Padrões de camada física
 Existem padrões de camada física para redes WAN e para 
redes LAN. 
 Mencionando redes WAN, definem-se as interfaces de 
conexão utilizadas nas duas pontas (lado do provedor do 
serviço e lado do cliente). 
 Sobre redes LAN, definem-se as conexões locais e os padrões 
de conexão com os meios físicos.
 Seja para WAN, ou seja, para LAN, a definição desses padrões 
é de grande importância, justamente por ser esse, 
praticamente, o primeiro passo na implementação de redes de 
computadores.
Padronizadores da camada física
 International Organization for Standardization (ISO).
 Associação de Indústrias de Telecomunicações/Associação 
de Indústrias Eletrônicas (TIA/EIA).
 International Telecommunication Union (ITU).
 Instituto Nacional de Padronização Americano (ANSI).
 Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE).
 Autoridades regulatórias nacionais de telecomunicações, 
incluindo a Comissão Federal de Comunicações (FCC) nos 
EUA e o Instituto Europeu de Padrões de Telecomunicações 
(ETSI).
Códigos de sinais elétricos digitais
 A transmissão das informações utilizando sinais elétricos 
encontrou a melhor solução na representação da base binária, 
ou seja, por meio dos bits. 
 O sinal elétrico pode apresentar dois valores de tensão 
elétrica (popularmente conhecido por voltagem), 
representados pelos dígitos 0 ou 1, sendo assim chamado 
de sinal elétrico digital.
 Esses sinais digitais possibilitam a utilização de esquemas 
de codificação de uma maneira mais simples que os 
sinais analógicos.
Sinalização e codificação
 Sinalização é o método utilizado para representar bits.
 Codificação é a conversão de um conjunto de bits de dados 
em um código predefinido.
Códigos e codificação de sinais
 Os códigos representam um grupo de bits usados como um 
padrão previsível e reconhecível por transmissor e receptor.
 Os códigos da camada física fornecem grupos de bits que 
contém dados e grupos de bits de controle.
 A ideia principal que rodeia a codificação é transformar uma 
mensagem digital em uma nova sequência de símbolos 
para a transmissão. 
 Na recepção ocorre um processo de decodificação.
Codificação NRZ (Não Retorna ao Zero)
Fonte: livro-texto
Codificação Manchester
Fonte: livro-texto
Código MLT-3
Fonte: livro-texto
Interatividade
Qual dos processos de codificação trabalha com transições de 
subida e descida?
a) NRZ.
b) RZ.
c) Manchester.
d) HD3.
e) TRZ.
Multiplexação
 A multiplexação é um processo que ocorre na camada física 
quando se é necessário transmitir, por um único sinal 
portador, diversos sinais originados de diferentes fontes 
de informação. 
 A operação inversa que ocorre na recepção é chamada 
de demultiplexação.
 Os equipamentos que executam esse tipo de processo de 
multiplexação e demultiplexação são, respectivamente, 
chamados de MUX e DEMUX.
Diagrama em blocos em um sistema multiplexado
Fonte: livro-texto
Tipos de multiplexação
 Na multiplexação por divisão de frequência, utiliza-se uma 
banda de frequência, chamada de banda base dos canais 
multiplexados. Essa banda é dividida em sub-bandas que são 
chamadas de canais multiplexados, em que cada um transmite 
e recebe, ao mesmo tempo, em uma frequência diferente.
 Na multiplexação por divisão de tempo, o tempo da 
transmissão é subdividido em pequenos espaços de tempo, 
em que cada um dos canais multiplexados transmite em seu 
tempo específico. Como os espaços de tempo, destinados a 
cada um dos canais, são extremamente pequenos e a sua 
ocupação é revezada, tem-se a sensação que a transmissão e 
a recepção são ao mesmo tempo.
Modulação
 A modulação é um processo que consiste na transformação 
de um sinal portador (onda portadora) a partir das 
informações contidas no sinal de informação que se 
deseja transmitir (sinal modulador ou modulante). 
 O resultado desse processo é a criação de um sinal modulado 
que será injetado no canal de comunicação.
Modulação em banda base em banda larga
 Modulação em banda base – ocorre uma conversão dos 
elementos sinalizadores em níveis de tensão elétrica ou 
sinais luminosos. Esse processo é conhecido também como 
modulação digital. 
 Modulação em banda larga – utiliza-se a portadora analógica e 
modifica-se de acordo com os bits e as informações que se 
desejam transmitir.
Tipos de modulação
 Modulação analógica – nessa modulação, a portadora, o sinal 
modulante e o sinal modulado são analógicos. Um bom 
exemplo é o sistema de comunicação de rádio AM e FM. 
 Modulação digital – nessa modulação, a portadora e o sinal 
modulado são analógicos e o sinal modulante é digital 
(binário). Bons exemplos são encontrados na telefonia celular 
digital e nas transmissões em banda larga.
 Modulação por pulsos – nessa modulação, a portadora e o 
sinal modulado são digitais e o sinal modulante é analógico. 
Bons exemplos são encontrados na telefonia digital 
convencional.
Placas de rede
 Elas funcionam como um transceptor que transmite sinais 
codificados nas redes LAN.
 Por meio de sua interface, os hosts conseguem acessar os 
meios das redes que adotam o padrão Ethernet, por exemplo.
As principais interfaces encontradas nas placas de rede são:
 BNC – utilizado para cabos coaxiais finos.
 AUI – utilizado por transceptores externos, as placas de rede 
que utilizam cabos coaxiais grossos.
 Conector óptico – utilizado quando o meio físico é a 
fibra óptica.
 8P8C (RJ-45) – utilizado por cabos de pares trançados.
Modens
 É um dos principais dispositivos de camada física para 
atender padrões de conexões de redes WAN.
 Os modens são conectados a computadores ou roteadores 
para que eles tenham acesso a uma WAN.
 O nome modem significa MOdulador e DEModulador, ou seja, 
na transmissão, o modem opera como um modulador, em que 
o sinal digital binário é modulado em uma portadora 
analógica. De forma inversa, na recepção,o modem se 
comporta como um demodulador, retirando sinais digitais de 
sinal analógico.
Modens externos
Os modens externos são interligados por interfaces seriais, 
dentre elas:
 Interfaces RS-232 de 25 e 9 pinos – conexão entre modens e 
computadores diretamente.
 Interfaces RS-232 (DB-25) – conexão entre modens e 
roteadores e outros tipos de dispositivos de WAN.
 Interface V.35 – conexão de 34 pinos entre modens e 
roteadores e outros tipos de dispositivos de WAN.
Sinalizações do modem
 TXD – led identificado com o número 103 que indica a 
presença de bits de dados para transmissão.
 RXD – led identificado com o número 104 que indica a 
presença de bits de dados para a recepção.
 CD – led identificado com o número 109 que indica a presença 
de portadora na linha de transmissão.
 MR – indica que o modem está pronto para operação.
 RTS – indica a requisição de envio.
 TST – indica que o modem está em teste.
Interatividade
Qual é o processo que ocorre na camada física quando se é 
necessário transmitir, por um único sinal portador, diversos 
sinais originados de diferentes fontes de informação?
a) Modulação.
b) Codificação.
c) Sinalização.
d) Multiplexação.
e) Transmissão.
Camada de enlace
 A camada de enlace assegura que os dados sejam 
transmitidos ao equipamento apropriado e faz a “ponte” 
entre a camada superior (Rede) e a camada inferior (Física), 
tornando possível a transmissão por meio de meios físicos 
diversos. 
 A camada de enlace formata a mensagem em frames e 
adiciona um cabeçalho próprio contendo, entre outras 
informações, o endereço de hardware (MAC address) da 
máquina transmissora e da destinatária. 
Tratamento de erros na camada de enlace
 Erros são causados por atenuação do sinal e por ruído. 
 O receptor é capaz de detectar a presença de erros. 
 Após essa detecção, o receptor sinaliza ao remetente para 
retransmissão ou simplesmente descarta o quadro em erro.
 Correção de erros é o mecanismo que permite que o receptor 
localize e corrija o erro sem precisar da retransmissão. 
Técnicas de detecção de erros
 Verificações de paridade.
 Métodos de soma e verificação.
 Verificações de redundância cíclica (CRC).
Enquadramento na camada de enlace
 A PDU da camada de enlace é o quadro.
 Os pacotes da camada de rede são encapsulados em quadros.
Padrões e protocolos de baixo nível
 Tanto a camada de enlace, quanto a camada física são 
controladas por protocolos de baixo nível, ou seja, com 
grande influência do hardware de redes, diferente das 
camadas de 3 a 7 que são praticamente controladas 
por software.
 Dentre os principais padrões e protocolos de baixo nível é 
possível citar para redes LAN: ethernet, wifi (802.11), token 
ring, FDDI. Para redes WAN é possível citar: LAP-B, Frame 
Relay, ATM, PPP, HDLC.
Tecnologias e padrões de camada de enlace para LAN
 Ethernet – padrão adotado na maior parte das redes locais do 
mundo, além de ser também utilizado em redes 
metropolitanas, conhecidas como redes Metro Ethernet. 
Funciona como um método de acesso ao meio por contenção 
que permite que hosts compartilhem o meio físico, além de 
definir especificações paras as camadas física e de enlace.
 Wifi (IEEE 802.11) – mais popular padrão para redes sem fio, 
operando na camada de enlace e física do modelo OSI. Esse 
padrão determina como se recebem os pacotes dos 
protocolos de alto nível e se encapsulam em quadros para 
serem transmitidos via ondas eletromagnéticas.
Tecnologias e padrões de camada de enlace para LAN
 Token Ring – criado pela IBM para fazer frente ao crescimento 
do padrão ethernet. Embora algumas organizações ainda 
possuam arquiteturas de redes montadas em token ring, esse 
padrão é praticamente obsoleto e caiu em desuso, com 
exceção a redes de computadores de grande porte 
conhecidos como mainframes.
 FDDI (Fiber Data Distributed Interface) – foi um dos primeiros 
em redes LAN baseado no uso das fibras ópticas, também 
operando nas camadas de enlace e física do modelo OSI.
Tecnologias e padrões de camada de enlace para WAN
 X.25
 Criado na década de 1970, quando linhas de transmissão 
digitais tinham um uso escasso.
 Permite o desenvolvimento de software e hardware para 
ligação de um computador a qualquer rede pública do 
mundo, utilizando comutação de pacotes.
 O LAP-B (Link Access Protocol, Balanced) é o padrão de 
camada de enlace utilizado pelas redes que operam com 
o protocolo X.25.
 O X.25 possui como características sistêmicas: 
conectividade, velocidade do serviço, custo, flexibilidade, 
confiabilidade e segurança.
Tecnologias e padrões de camada de enlace para WAN
 ATM
 Conjunto de tecnologias que operam nas camadas mais 
baixas do modelo OSI. 
 Trabalha com arquitetura não confiável e com um processo 
de comutação por células. 
 Tem protocolos próprios para o nível de enlace. São eles: 
AAL1 (ATM Adaption Layer 1), AAL2, AAL3/4, AAL5.
 Interliga redes locais, metropolitanas e de longa distância 
para dados, voz, áudio e vídeo.
Tecnologias e padrões de camada de enlace para WAN
 Frame Relay
 Rede de transporte implantada como infraestrutura em 
operadoras de serviço.
 Rede Frame Relay é vista como enlaces representados por 
circuitos virtuais (normalmente permanentes, ou PVC –
Permanent Virtual Circuit).
 É sempre representada por uma nuvem, já que ela não é 
uma simples conexão física entre 2 pontos distintos.
Tecnologias e padrões de camada de enlace para WAN
 HDLC (Hight-Level Data Link Control)
 É um protocolo comum da camada de enlace de dados do 
modelo OSI, com orientação bit a bit. 
 Ele especifica um método de encapsulamento de dados de 
ligações seriais síncronas. 
 É um protocolo ponto-a-ponto utilizado em linhas privadas e 
não possui qualquer método de autenticação. 
 É proprietário.
Tecnologias e padrões de camada de enlace para WAN
 PPP (Protocolo Ponto-a-Ponto)
 Foi desenvolvido e padronizado pela RFC 1548 (1993) com o 
objetivo de transportar todo o tráfego entre dois 
dispositivos de rede por meio de uma conexão física serial 
única e full-duplex.
 O encapsulamento do PPP provê multiplexação de 
diferentes protocolos da camada de rede simultaneamente 
pelo mesmo link.
 O protocolo PPP divide-se em dois outros protocolos: Link 
Control Protocol (LCP), Network Control Protocol (NCP).
Interatividade
Qual foi a tecnologia criada pela IBM para camada de enlace em 
uma LAN utilizando mainframes?
a) FDDI.
b) Ethernet.
c) Token ring.
d) Frame Relay.
e) X.25.
Ethernet
 É o padrão adotado na maior parte das redes locais do 
mundo, além de ser também utilizado em redes 
metropolitanas, conhecidas como redes Metro Ethernet. 
 Funciona como um método de acesso ao meio por contenção 
que permite que hosts compartilhem o meio físico, além de 
definir especificações paras as camadas física e de enlace.
 Surgiu na década de 1970, criado por estudantes da 
Universidade do Hawaii que propunham interligar os 
computadores espalhados pelas ilhas em um computador 
central na ilha de Honolulu.
Padrão Ethernet 802.3
 Em 1985, a IEEE desenvolveu o padrão 802, mas, para 
assegurar os padrões da ISO/OSI, alterou o projeto original 
Ethernet para 802.3.
Subcamadas da camada de enlace no padrão Ethernet
 Controle Lógico do Enlace (LLC) – constitui a interface entre o 
método de acesso ao meio e os protocolos da camada de 
rede, ou seja, cuida de todas as tratativas com os protocolos 
de alto nível.
 Controle de Acesso ao Meio (MAC) – é responsável pela 
conexão com o meio físico e o endereço físico, também 
conhecidocomo endereço MAC. Também é responsável pela 
montagem do quadro.
CSMA/CD
 É o método de acesso da ethernet. Significa acesso múltiplo 
por portadora com detecção de colisão. 
 Permite o compartilhamento do meio físico, evitando que 
dois dispositivos transmitam simultaneamente, provocando 
uma colisão. 
 Foi a solução encontrada para se evitar o problema das 
colisões. 
Funcionamento do padrão Ethernet
 Escuta o meio físico, isto é, verifica se o meio físico 
está ocupado.
 Transmite o sinal pelo meio físico, caso não esteja ocupado. 
Se o meio físico estiver ocupado, o host aguarda a sua 
desocupação.
 Após a utilização, o host desocupa o meio físico.
 Caso haja alguma colisão, os hosts envolvidos “forçam” a 
percepção da colisão por parte de todos os dispositivos. 
 Os hosts aguardam um período tempo pseudoaleatório antes 
de voltar a transmitir. Esse é o tempo de backoff.
 Se houver 15 tentativas que resultarem em colisão, o host
abandona a transição.
Endereçamento Ethernet
 O endereçamento de ethernet pode ser expresso por 48 
dígitos binários ou 12 dígitos hexadecimal (4 bits formam um 
dígito hexadecimal). Assim, divididos em duas porções iguais, 
em que a primeira porção (contendo 6 dígitos hexadecimais 
ou 24 bits) é conhecida por Identificador Organizacional Único 
(OUI) e a segunda porção é a designada pelo fabricante.
 O endereço encontra-se gravado na memória ROM da placa de 
rede do computador ou nas memórias dos roteadores e 
switches que possuem porta ethernet.
 É comum chamar o endereço ethernet de endereço MAC, ou 
endereço de hardware, ou endereço de placa de rede.
Comando IPCONFIG /ALL
Fonte: livro-texto
Quadro Ethernet
 Para o padrão ethernet, a subcamada de controle de acesso 
ao meio encapsula o pacote oriundo da camada de rede em 
um quadro, chamado de quadro ethernet.
Fonte: livro-texto
Ethernet na camada física 
Fonte: livro-texto
Interatividade
Quando é o nome da subcamada de camada de enlace que 
constitui a interface entre o método de acesso ao meio e os 
protocolos da camada de rede?
a) Transporte.
b) Controle lógico do enlace.
c) Controle de acesso ao meio.
d) Aplicação.
e) Apresentação.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade IV
REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO
Prof. Me. Antônio Palmeira
Conteúdo da Unidade IV
7. Switching
7.1 Conceito de Comutação
7.2 Operação da Switch
7.3 Configurações em Switch
7.4 Redes Locais Virtuais
8 Redes sem fio
8.1 Redes 802.11
8.2 Classificação das Redes
HUB x switch
 HUB e switch são equipamentos concentradores.
 HUB é um equipamento de camada 1 (física).
 Switch é um equipamento de camada 2 (enlace).
Fonte: livro-texto
HUB
 O hub é um equipamento que trabalha na camada física do 
modelo OSI, responsável por repetir, amplificar e regenerar 
um sinal para toda a rede, operando com o meio físico que 
utiliza cabos de pares metálicos. 
 O hub também é conhecido como repetidor multiporta, devido 
ao fato de repetir bits recebidos em uma porta para todas as 
outras portas, sem a utilização de quaisquer processos 
inteligentes. Isto é, o hub não tem o conhecimento dos hosts
que estão interligados nas suas portas. 
 Esse é o principal motivo justifica se referir ao hub 
como um equipamento “burro”.
HUB e o domínio de colisão
 O domínio de colisão é um segmento de rede, em que há a 
possibilidade de mais de host transmitir sinais ao 
mesmo tempo. 
 Em redes com grande número de hosts não é recomendável a 
utilização de hub, devido ele causar um aumento do número 
de colisões. 
 Essas colisões ocorrem quando mais de um host tenta 
transmitir ao mesmo tempo, degradando, assim, o 
desempenho e a eficiência das redes.
 A inserção de um hub aumenta o tamanho do domínio de 
colisão. O ideal é que as redes LAN tenham domínios de 
colisão pequenos.
Switch
 O switch opera na camada de enlace do modelo OSI, 
justamente porque ele possui o conhecimento dos hosts que 
estão interligados em suas portas. 
 O conhecimento do switch é baseado no endereço físico que 
cada host possui, conhecido como endereço MAC.
 O switch encaminha as informações apenas para o endereço 
físico de destino correto, evitando tráfego desnecessário, 
aumento da eficiência no processo de comunicação de dados.
 O switch constrói e armazena uma tabela interna dos 
endereços MAC dos hosts interligados a suas portas, 
habilitando o processo de tomada de decisão sobre o correto 
encaminhamento das informações que por ele trafegam.
Switch e o domínio de colisão
 Ao adicionar switches em uma rede LAN em substituição de 
hubs, consegue-se diminuir o tamanho do domínio de colisão, 
a partir da segmentação (divisão) de grandes domínios de 
colisão gerados pelos hubs.
Comutação Ethernet
 O processo de comutação também é conhecido como 
encaminhamento de frames e é sempre baseado no endereço 
MAC de destino situado no cabeçalho do quadro Ethernet.
 Nas redes que adotam o padrão Ethernet, os switches operam 
como comutadores eficientes e rápidos na camada de enlace, 
sem se preocupar com quaisquer questões pertinentes à 
camada de rede e ao pacote gerado por ela. 
 O switch apenas se preocupa com o quadro, executando todo 
o seu processo em hardware, em vez de software.
 Essa comutação permite a segmentação de domínios de 
colisão e a transmissão full-duplex fim a fim. 
Tarefas do switch
 Aprendizagem de endereços: registro de endereços MAC dos 
hosts que transmitem dados em uma rede.
 Decisões de filtragem e encaminhamento: decisões sobre qual 
porta deverá enviar um determinado quadro.
Modos de comutação
 Store-and-Forward.
 Cut-Through.
 FragmentFree.
Fonte: livro-texto
Store-and-Forward
 Consiste em receber e armazenar todo o quadro e somente 
depois encaminhá-lo pela porta correta. 
 Antes da retransmissão do quadro, ocorre, nesse tipo de 
comutação, uma checagem de erros a partir do último campo 
do quadro Ethernet. 
 Caso o cálculo de redundância cíclica executado a partir do 
checksum apresente problemas, o quadro é descartado. 
 Os switches do fabricante Cisco das linhas 2960 e 3560 
utilizam esse método.
Cut-Through
 Utilizado em switches que desejam uma menor latência 
(atraso) e alta performance na transmissão de quadros. 
 Esse modo consiste em receber e examinar o quadro até o 
endereço MAC de destino para imediatamente encaminhá-lo 
pela porta adequada. 
 O ponto negativo desse método é o encaminhamento antes da 
checagem de erros do quadro, que é executada pelo cálculo 
de redundância cíclica feito no checksum. 
 Os switches do fabricante Cisco da linha Nexus operam com 
esse modo de comutação.
FragmentFree
 Conhecido como Cut-Through modificado. 
 Nesse modo, o encaminhamento só acontece após a 
passagem da “janela de colisão”, que se refere aos 64 bytes
iniciais de quadro Ethernet. 
 A partir do uso desse método, é possível detectar se, na 
verdade, tem-se um quadro ou um fragmento de colisão. 
 Os switches do fabricante Cisco das linhas 1900 e 2900 
operam com esse tipo de comutação.
Interatividade
Qual dos modos de comutação consiste em receber e armazenar 
todo o quadro e somente depois encaminhá-lo pela 
porta correta?
a) Store-and-Forward.
b) Cut-Through.
c) FragmentFree.
d) ISL.
e) Dot1Q.
Processo de aprendizagem de endereços do switch
 Quando o switch inicia suas operações ou quando ele é 
reinicializado, a sua tabela de endereços MAC encontra-se 
vazia, ou seja, ele não tem qualquer informação sobre os 
hosts que estão conectados a ele. 
 Esse primeiro estágio do switch o faz parecer com um hub, 
quetambém nada “sabe” sobre os dispositivos interligados a 
suas portas. 
 Assim, se qualquer dispositivo transmitir algum quadro para o 
switch, ele vai retransmiti-lo para todas as portas, justamente 
porque a sua tabela MAC está vazia, sem qualquer informação 
sobre os hosts.
Processo de aprendizagem de endereços do switch
 Após receber quaisquer quadros por um porta, o switch inicia 
o aprendizado com base no endereço MAC de origem, 
preenchendo a tabela MAC.
 Da mesma forma que o switch aprende novos endereços MAC, 
relacionando-os a interfaces para preencher a sua tabela MAC, 
ele também poderá esquecer tudo. 
 Basta que os hosts parem de transmitir por um tempo para 
que todos os registros inativos sejam retirados. Com isso, a 
tabela MAC permanece sempre atualizada.
Processo de aprendizagem de endereços do switch
Fonte: livro-texto
Processo de decisão de filtragem e encaminhamento 
do switch
 Ao chegar a uma interface, o quadro é recepcionado pelo 
switch, que verifica a existência de um registro na tabela MAC 
que o ajude na tomada de decisão. 
 Caso haja, ele filtrará a transmissão apenas pela interface 
informada pela tabela MAC.
 Se não houver registro na tabela MAC que o auxilie na 
filtragem, o quadro será enviado para todas as suas interfaces 
ativas, com exceção da interface da qual o quadro foi 
originado.
Redundância e loops
 Um dos critérios mais importantes no projeto de arquitetura 
de redes de computadores é a criação de redundâncias e 
contingências, a fim de garantir a alta disponibilidade 
dos sistemas.
Fonte: livro-texto
Spanning Tree Protocol
 O protocolo STP foi criado por uma empresa chamada DEC e 
homologado pelo IEEE como padrão IEEE 802.1d. 
 A tarefa do STP consiste em evitar loops em redes comutadas, 
a partir de um monitoramento da rede, identificando 
redundâncias e desativando caminhos alternativos que 
podem gerar problemas.
Operação do STP
 Eleição do switch-raiz.
 Portas do switch-raiz são transformadas pelo protocolo STP 
em portas designadas (habilitadas para a transmissão).
 Cada switch que não foi eleito raiz e que está interligado 
diretamente ao switch-raiz tem a sua porta de menor custo 
transformada em porta-raiz (habilitadas para a transmissão).
 Após a designação das portas-raiz, prossegue-se com a 
determinação das outras portas designadas e não 
designadas (desabilitadas para a transmissão) nos 
outros switches não raiz.
Eleição do switch-raiz
 Essa eleição ocorre por meio da troca de informações de 
controle de loop contidas na BPDU (Bridge Protocol Data Unit).
 A partir da troca das BPDUs, é eleito o switch-raiz aquele que 
tiver a menor prioridade encontrada no BID. 
 Em caso de empate, será escolhido aquele que tiver menor 
endereço MAC.
 Caso o administrador da rede queira forçar a eleição de um 
switch como raiz, é preciso apenas alterar sua 
prioridade e colocar um valor mais baixo.
Informações carregadas pela BPDU
 Bridge ID (BID): número de oito bytes formado pela prioridade 
(dois bytes) do switch no processo STP e pelo endereço MAC 
do switch (seis bytes).
 Custo das portas (interfaces): cada porta do switch opera com 
uma determinada largura de banda, que possui um custo.
Custo das portas na operação STP
Fonte: livro-texto
Interatividade
Qual é o protocolo utilizado para prevenção de loops em redes 
com redundância, utilizando switches?
a) STP.
b) UTP.
c) VTP.
d) TCP.
e) IP.
Redes locais virtuais
 As redes locais virtuais ou VLANs são domínios lógicos 
definidos em switches, ou seja, são segmentações de uma 
rede em outras redes, de forma a diminuir o domínio de 
broadcast, sem utilizar necessariamente um equipamento de 
camada 3 (rede).
 Hosts associados a uma determinada VLAN só enxergam 
hosts da mesma VLAN. Assim, máquinas, ainda que estejam 
fisicamente interligadas a um mesmo switch, podem estar em 
redes diferentes se estiverem em VLANs diferentes.
Benefícios das VLANs
 Segmentação de domínios de broadcast.
 Organização de VLANs por localidade, função, departamento, 
entre outros.
 Melhoria na performance e no gerenciamento das 
redes locais.
 Melhoria na segurança e no controle de acesso aos recursos 
de uma LAN.
 Aumento da flexibilidade e da escalabilidade. 
Redes locais virtuais
Fonte: livro-texto
Portas de um switch operando com VLANs
 Portas de acesso.
 Portas tronco.
Associação de VLANs
 As VLANs podem ser associadas de duas formas: estática 
e dinâmica. 
 Na associação estática, o administrador da rede associa 
manualmente as portas do switch a uma VLAN até que nova 
mudança manual seja feita nessa perspectiva de VLAN. 
 Na associação dinâmica, todo o processo é conduzido por um 
servidor especial chamado de VMPS (VLAN Management
Policy Server), que executa a configuração dinâmica das 
VLANs em cada um dos switches.
Métodos de identificação de VLANs
 Método ISL – proprietário da fabricante de equipamentos de 
rede Cisco. Efetua um encapsulamento de frames por meio da 
adição de um novo cabeçalho com as informações da VLAN. 
No ISL, o quadro não é alterado – apenas são inseridos 26 
bytes por meio de um novo encapsulamento.
 Método IEEE 802.1q – também conhecido como método dot1q, 
é o padrão para identificação de VLANs em quadros da 
tecnologia Ethernet. Consiste em inserir no quadro Ethernet 
um campo específico que identifica VLANs, modificando o 
cabeçalho.
Configuração de switch
 Um switch já vem pronto de fábrica, com todas as 
configurações para funcionar adequadamente. 
 Não obstante, para criar padrões, aumentar a segurança e 
gerenciar melhor uma rede, convém estabelecermos mais 
configurações do que aquelas que são básicas.
 Para primeiro estabelecer uma comunicação e um adequado 
gerenciamento do switch, é necessário utilizar um cabo 
apropriado, que interligue a porta serial COM1 (padrão DB9) 
do computador à porta console (padrão RJ-45), encontrada em 
um switch.
Configuração de switch
 No computador, é necessário ter o software HyperTerminal 
instalado para ter acesso à CLI do switch. A figura a seguir 
mostra a primeira janela aberta quando se inicializa o software
HyperTerminal:
Fonte: livro-texto
Configuração de switch
Fonte: livro-texto
Redes sem fio
 Desde o seu surgimento, a transmissão de dados por meio de 
ondas eletromagnéticas tem se popularizado cada vez mais. 
 O principal padrão e o mais conhecido para comunicação 
entre computadores em uma rede local é o IEEE 802.11, 
também conhecido como padrão Wi-Fi.
 O padrão IEEE 802.11 opera nas camadas física e de enlace do 
modelo OSI, sendo desse modo responsável por recepcionar 
os pacotes, encapsulá-los em frames e transformá-los em bits
para a transmissão por meio de ondas eletromagnéticas.
Wi-fi
 Wireless Fidelity (Fidelidade sem Fio), ou simplesmente Wi-Fi, 
é uma tecnologia que permite o acesso à internet por meio de 
dispositivos em sistemas finais sem fio. 
 Hoje, um grande número de equipamentos é capaz de utilizar 
o Wi-Fi, como laptops, PCs, celulares, televisores, geladeiras, 
câmeras de segurança, videogames e muitos outros.
Interatividade
Qual dos itens a seguir não apresenta um dos benefícios 
das VLANs?
a) Segmentação de domínios de broadcast.
b) Organização de VLANs por localidade, função, 
departamento, entre outros.
c) Melhoria na performance e no gerenciamento das redes 
locais.
d) Melhoria na segurança e no controle de acesso aos recursos 
de uma LAN.
e) Aumento da flexibilidade e diminuição da escalabilidade. 
Camadas da arquitetura IEEE 802.11
 Controle Lógico do Enlace(LLC): subcamada responsável 
pelo relacionamento com o protocolo de alto nível.
 Controle de Acesso ao Meio (MAC): subcamada responsável 
pela montagem do quadro.
 Procedimento de Convergência do Meio Físico (PLCP –
Physical Layer Convergence Procedure): subcamada 
responsável pelo encapsulamento do quadro da subcamada 
MAC em um quadro PLCP, que possibilita o método de acesso 
CSMA/CA.
 Dependente do Meio Físico (PMD – Physical Medium
Dependent): subcamada que define as frequências que serão 
utilizadas, bem como a largura de banda da camada física.
Modos da arquitetura IEEE 802.11
 Ad-hoc.
 Basic Service Set (BSS).
 Extended Service Set (ESS).
Modo Ad-hoc
 Deve ser utilizado para interligar um pequeno número de 
computadores sem um ponto de acesso sem fio (acess point). 
 Os hosts trocam dados entre si, de maneira semelhante a uma 
rede ponto a ponto. 
 Nesse modo, é possível que uma das máquinas acesse a 
internet, ou uma intranet, e compartilhe esse acesso com as 
outras máquinas.
Modo BSS
 A rede Wi-Fi é controlada por um access point, que está 
interligado à internet ou a uma intranet. 
 As redes que operam uma infraestrutura com BSS são 
identificadas pelo SSID (Service Set ID), configurado 
manualmente pelo administrador.
Modo ESS
 A rede Wi-Fi é controlada por diversos access points, 
formando uma mesma rede com um único SSID. 
 O usuário tem à sua disposição uma rede com maior alcance.
Serviços de um computador em uma rede sem fio
 Autenticação: o objetivo desse serviço é permitir ou negar o 
acesso de um computador ou dispositivo, a partir do uso de 
técnicas de criptografia.
 Desautenticação: serviço que tem por fim encerrar a 
comunicação de uma estação com a rede sem fio.
 Privacidade: o intuito desse serviço é proteger dados por 
meio da criptografia.
 Entrega de dados: objetivo principal das redes sem fio.
Serviços de um ponto de acesso em uma rede 
sem fio
 Associação: permite a ligação lógica entre um ponto de 
acesso e uma estação.
 Desassociação: permite a saída de uma estação ou de um 
ponto de acesso de uma infraestrutura.
 Reassociação: permite à estação mover-se de um ponto de 
acesso para outro dentro de uma infraestrutura em modo ESS.
 Distribuição: permite o acesso a vários pontos de acesso 
e estações.
 Integração: permite a conexão de redes 802.11 com 
outras redes.
CSMA/CA
 O esquema de transmissão utilizado nas redes Wi-Fi 
é o CSMA/CA. 
 Nesse esquema, as estações que querem transmitir primeiro 
escutam o meio físico para verificar se alguém está utilizando 
o canal. 
 Se ele não estiver em uso, a estação começará a transmitir. 
Se estiver em uso, a estação aguardará um tempo aleatório e 
depois tentará novamente.
Evolução e classificação dos padrões IEEE 802.11
 O padrão IEEE 802.11 foi a primeira especificação para rede 
WLAN, lançada em 1997. Opera com uma taxa máxima de 
transferência de 2 Mbps, além de trabalhar na frequência 
2,4 GHz. Pode utilizar três tipos de operação: FHSS 
(Frequency-Hopping Spread Spectrum), DSSS (Direct-
Sequence Spread Spectrum) e infravermelho.
 O padrão IEEE 802.11b foi lançado em 1999, com uma taxa de 
transferência da ordem de 11 Mbps. Opera também na 
frequência de 2,4 GHz, ou seja, é compatível com a faixa de 
frequência do padrão anterior.
Evolução e classificação dos padrões IEEE 802.11
 O padrão IEEE 802.11a foi igualmente lançado por volta de 
1999, com taxas de transferências de 55 Mbps. A faixa de 
frequência de operação desse padrão é de 5 GHz. 
 O padrão IEEE 802.11g é praticamente o padrão mais usado 
nas redes sem fio, operando com 54 Mbps. Ele trabalha na 
mesma frequência dos padrões IEEE 802.11 e IEEE 802.11b. 
Sua maior desvantagem é o uso limitado de canais sem 
sobreposição.
 O padrão IEEE 802.11n foi lançado como objetivo de atingir 
uma taxa de transferência de 100 Mbps, além de ser 
compatível com os padrões que operam nas frequências de 
2,4 GHz e 5 GHz.
Interatividade
Qual dos serviços a seguir não está disponível em um 
computador acessando uma rede wi-fi?
a) Autenticação.
b) Desautenticação.
c) Privacidade.
d) Reassociação.
e) Entrega de dados.
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando