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Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento – Parte II
Abordagem Mecânica das Contrações (Ações) Musculares
Comportamento Mecânico dos Músculos Biarticulares e Poliarticulares
Fatores Mecânicos que Afetam na Força Muscular 
Área de Corte Transversal Fisiológico 
Ângulo de Inserção Muscular X Aproveitamento da Força
Relação Comprimento x Tensão
Relação Força x Velocidade
Relação Tempo x Tensão
Ciclo Excêntrico-Concêntrico 
Abordagem Mecânica das Contrações (Ações) Musculares:
As ações isométrica, concêntrica e excêntrica estão relacionadas a variação no comprimento.
Ação Isométrica - O músculo gera tensão sem ocasionar mudança visível na posição da articulação.
Iso – Mesmo / Métrica – Medida - A ação isométrica é uma ação estática. 
A ação Isométrica é caracterizada por uma ação em que eu gero tensão, excitei a musculatura – irritabilidade, gerei tensão, porém eu não promovo variação variação no comprimento muscular .
Ex:
Fazendo com a mão esquerda oposição a mão direita, estamos gerando tensão na musculatura, mas não estou gerando movimento, então temos tensão sem geração de movimento articular.
Ação Concêntrica – O músculo promove movimento articular e se encurta. 
Geramos tensão e aproximamos as inserções musculares - A ação concêntrica é uma ação dinâmica. 
A ação Isométrica é caracterizada por uma tensão que eu gero e tenho a aproximação das inserções musculares.
Ex: Os músculos antagonistas trabalham em ação excêntrica.
 Os músculos agonistas trabalham em ação concêntrica. 
Ação Excêntrica - O músculo promove movimento articular e se estira.
Ações que são voltadas para fora do centro. - A ação excêntrica é uma ação dinâmica. 
As ações excêntricas são caracterizadas a partir do afastamento da origem- inserção/ inserções musculares
Ex: Se o segmento ante braço está posicionado no espaço nessa condição (1), a medida que vai se deslocando o segmento antebraço (2) o músculo bíceps braquial vai sofrendo um afastamento de suas inserções.
Ou seja, da posição 1 para a posição 2 o bíceps braquial teve uma ação excêntrica.
Ação Isotônica - Proporciona variação no grau de tensão dos músculos de modo que os ângulos articulares se modifiquem. Relacionada a resistência dinâmica invariável.
É teoricamente a ação dos meus , mas na prática não é bem isso que acontece.
Na prática temos a excitação da musculatura, a geração de tensão e uma condição dinâmica.
Toda ação isotônica ela é uma ação dinâmica, ou seja, ela pode apresentar fases concêntricas e fases excêntricas.
ꟷ O que caracteriza uma ação isotônica?
É caracterizada pela resistência que estou vencendo é uma resistência invariável.
Obs: Resistência invariável, são exemplos: Halter, Caneleira, Barra de ferro.
Halter de 5kg durante uma flexão de cotovelo, seja na fase inicial do movimento, seja na fase final do movimento o halter terá sempre 5kg.
Por isso que as vezes percebemos que a pessoa tem dificuldade na fase inicial mas na fase final ela tende a realizar o movimento rápido.
Porque aquela resistência, ou seja, o halter especificamente ele não modificou, mas o aproveitamento da força dele vai modificar. Então ele tende a acelerar o movimento em função de outros motivos.
Em uma ação isotônica concêntrica o movimento tende a ser acelerado.
Em uma ação isotônica excêntrica o movimento tende a ser desacelerado ou a fase de frenagem do movimento.
A ação isotônica é a ação em que mais vamos realizar no dia a dia, porque toda e qualquer resistência que eu tenha que vencer sendo invariável ta vinculada a uma ação isotônica muscular. (ex: mochila que levamos com a mesma carga inicial)
Ação Isocinética – Ação muscular dinâmica, na qual a velocidade de movimento é mantida constante e associada a uma sobrecarga muscular, proporcionada por meio do uso de um equipamento específico.
É uma ação que trabalha com uma velocidade pré estabelecida, é muito usada para diagnósticos, ela trabalha com uma velocidade pré estabelecida que pode variar de 0 à 600° graus por segundo.
A ação isocinética serve para que eu mantenha a mesma velocidade variável (cinemática) ao longo da realização do movimento e ao final do movimento eu vou saber a quantidade de força que eu fiz no final de cada fase desse movimento.
Também é uma ação dinâmica, apresenta fases concêntricas e excêntricas. 
Não são utilizados no dia a dia, normalmente os equipamentos isocinéticos são muito usados tanto na Ed. Física quanto na Fisioterapia para o trabalho de diagnósticos, verificando variáveis cinéticas. Ex.: Trabalho, potência, força (Que são variáveis que podemos identificar dentro de uma avaliação isocinética para que eu possa melhorar prescrever um exercício ou um tto.
Ação Isoinercial – Conseguida em equipamentos que possuam uma polia excêntrica, camada de componente de alteração mecânica (CAM), é uma resistência dinâmica variável. 
Um outro problemas que tínhamos com os equipamentos cinéticos eram a alta complexidade para manusear esses equipamentos, então a Bioengenharia trabalhou nas últimas décadas com a construção de equipamentos Isoinerciais.
Na maioria das academias de ginástica, academias de tratamentos e equipamentos de cinesioterapia iremos encontrar máquinas que apresentem uma polia excêntrica, ou seja, o centro da polia ele apresenta raios diferentes isso é importante porque a característica da ação isoinercial é a resistência dinâmica variável. Isso é conseguido através de uma peça chamada CAM, que é o componente de alteração mecânica, ou seja, uma polia excêntrica.
Então a ação isoinercial é uma ação que precisa de um equipamento específico, normalmente o equipamento é caracterizado nas academias de musculação, nas clínicas de cinesioterapia, que é um equipamento que apresenta uma polia excêntrica. 
ꟷ Qual a vantagem do equipamento isoinercial?
Ele tem um custo mais baixo
É de fácil manuseio
Ele aproveita melhor a força muscular ao longo de todo o movimento.
Comportamento Mecânico dos Músculos Biarticulares e Poliarticulares 
A ação dos músculos biarticulares ou poliarticulares, não se pode determinar a função apenas analisando o ponto de inserção. 
Músculo Biarticular – Atravessa 2 articulações.
Músculo Poliarticular – Atravessa mais de 2 articulações.
Não basta olhar só 1 articulação, temos que olhar todas as articulações que são atravessadas por esse músculo, o posicionamento de todas as articulações que vão ser atravessadas por esse músculo irá interferir no aproveitamento de força da musculatura.
Ex: Bíceps Braquial – Atravessa a articulação do cotovelo, influencia na articulação radio-ulnar, influencia na articulação do ombro. Então o posicionamento radio-ulnar e ombro vão depender do posicionamento dessas articulações.
Reto Femoral – Atravessa a articulação do quadril, atravessa a articulação do joelho. Também sofrem uma influência do posicionamento dessas articulações.
Os músculos biarticulares ou poliarticulares podem apresentar mais frequentemente um fenômeno denominado de insuficiência, a qual pode se apresentar como ativa e passiva.
O comportamento de músculos bi ou poli articulares ele deve ser entendido como um trabalho de insuficiência, ou seja, eu posso _________ gerar o músculo ou comprometer essa ação muscular na geração de força.
Insuficiência Ativa – Incapacidade de um músculo em gerar aumento da tensão, por se encontrar previamente frouxo, em função do posicionamento de uma das articulações, por ele atravessadas.
Um exemplo de insuficiência ativa é no movimento de flexão das articulações interfalangicas estão no punho em condição reta (1) e na segunda condição apertando, perceba que a condição que geramos força na caneta vai ser diferente da condição (3) que eu gero força , observe o punho na imagem (4), nessa condição eu vou gerar menos força para fletir os dedos, ou seja, as articulações interfalangicas.
Porque isso acontece?
Isso acontece porque os músculos responsáveis por fletir as falanges estão frouxos porque o punho “quebrou” (imagem 4). Entãona insuficiência ativa eu gero menos força porque os músculos antes da geração da tensão já estão frouxos, esses músculos são músculos bi ou poliarticulares.
Insuficiência Passiva - Incapacidade de um músculo em ser estirado (alongado), por se encontrar previamente tenso, em função do posicionamento de uma das articulações, por ele atravessadas.
Fatores Mecânicos que Afetam na Força Muscular 
Área de Corte Transversal Fisiológico 
Para falarmos do corte transversal fisiológico é preciso lembrar de uma coisa. Temos duas formas de organizar a fibra muscular dentro da musculatura:
- Fibras paralelas (no sentido longitudinal | da musculatura) que chamamos de músculo paralelo ou fusiforme 
- Fibras penadas ou oblíquos (que as fibras musculares são orientadas de maneira obliquoa \ ao sentido longitudinal | da musculatura).
IMPORTANTE: Essa orientação ou arquitetura muscular irá interferir pontualmente no aproveitamento da força em função do corte transversal fisiológico.
OBS: Corte transversal fisiológico – É um corte perpendicular a fibra musucular.
A arquitetura de um músculo (Penado ou Fusiforme) pode determinar sua capacidade de geração de força e velocidade de movimento.
A área de corte transversal fisiológico se refere à soma da área em corte transversal de todas as fibras musculares dentro do músculo. 
Ou seja, quando eu faço um corte transversal fisiológico eu consigo identificar todas as fibras que estão sendo estimuladas para a produção de força.
Observe os pontos destacados na figura para entendermos um pouco mais:
No ponto A-A observamos o corte transversal que foi feito, ele não é um corte transversal fisiológico.
Perceba que as fibras estão obliquoas /. Então nesse exemplo de corte transversal, iremos perder a região que esta destacada em cinza (1). Não vamos considerar essas fibras em cinza (1) em relação a produção de força.
Então quando pensamos nesse músculo que é um músculo penado na geração de força, como eu devo pensar nesse corte transversal?
 Observe a figura 2, iremos fazer um corte transversal considerando as fibras musculares e observe que agora eu tenho nessa área em X, todas as fibras vinculadas a essa musculatura.
- Muitas vezes podemos encontrar assim: O músculo penado tende a gerar mais força do que a musculatura fusiforme. A musculatura fusiforme tem de a se alongar com mais facilidade, porque esse arranjo ( | ) das fibras dentro do músculo irá de maneira objetiva afetar na produção de força.
Lembrando, corte transversal envolve todas as fibras, porque ele é perpendicular a estas, me permite estimar a quantidade de força.
Músculos fusiforme e penados apresentam capacidade diferentes de geração de força muitas vezes em função desse arranjo estrutural. 
Fatores Mecânicos que Afetam na Força Muscular 
Ângulo de Inserção Muscular X Aproveitamento da Força
Ângulo de inserção ou ângulo de tração – É o ângulo formado entre a inserção do músculo e o osso que está voltado para a articulação que serve de base para a realização do movimento.
Existem dois componentes da força: A componente rotatória e a a componente de deslizamento.
Componente rotatória – É a força muscular que atua de forma perpendicular ao eixo longitudinal do segmento.
Para que uma força gere efeito rotatório em uma alavanca ela deve ser aplicada perpendicular a alavanca, ou seja, para que a inserção do músculo possa gerar rotação em um osso ela tem que ser aplicada perpendicular a esse osso.
A componente rotatória caracteriza a força aplicada ou a sua componente perpendicular em relação ao osso.
Componente de deslizamento – É a força muscular que atua obliquamente ao eixo longitudinal do segmento.
É um componente que puxa o osso ou de encontro a articulação >< ou para fora da articulação < |.
- Como saber se o osso está sendo puxado para dentro ou para fora da articulação? 
Isso depende do ângulo de inserção ou do ângulo de tração.
Como eu falo do ângulo de inserção eu tenho uma componente rotatória que é a força aplicada perpendicular | ao osso, ao longo do movimento de flexão da articulação do cotovelo, dos meus 140, 135 145°, dependendo ai eu vou ter um único ponto em que esse tendão do bíceps braquial, por exemplo, vai estar inserido em 90°. Eu tenho certeza que na fase inicial e final do movimento eles não estarão e a figura final irá ficar clara porque vamos ver que vamos ter aproveitamentos diferentes.
Quando eu não tenho essa componente rotatória eu posso ter outros componentes, as componentes de deslizamento são realizadas obliquamente, ou na realidade elas estão vinculadas paralelas ao sentido, ou ao eixo longitudinal do músculo.
Ali onde se vê “obliquo” é porque ela é uma decomposição mas o vetor, a força é uma força paralela ao eixo longitudinal do segmento, no caso o osso.
Dependendo do ângulo de inserção do músculo, tende a puxar o osso para fora do centro articular (componente deslocadora) ou empurrá-lo em direção ao centro articular (componente estabilizadora) (HAMILL e KNUTZEN, 1999).
Embora a tensão muscular possa ser mantida durante o movimento articular, o componente rotatório e o torque variam dependendo do ângulo de inserção. 
Observe a figura abaixo, temos 3 condições distintas. Temos: 
Uma força sendo aplicada e a inserção sendo perpendicular a musculatura, então aqui eu digo que toda a força muscular está servindo para aproveitar a geração de força gerada por esse músculo .
ꟷꟷꟷꟷꟷꟷ
Aqui temos esse ângulo menor que 90°, que é formado entre a inserção do bíceps e o osso. Como esse ângulo é menor que 90° eu tive que pegar essa força muscular e fiz uma decomposição dessa força. Tenho uma componente perpendicular que serve para fazer a rotação, ou seja, serve para puxar meu antebraço para cima, mas eu tenho uma componente paralela em função dessa força obliqua que está puxando o segmento de encontro a articulação, chamamos de estabilização.
ꟷꟷꟷꟷꟷꟷ
E nessa ultima figura observamos que temos a inserção do músculo, e no ponto (.) temos a inserção ou ângulo maior que 90°, a inserção do músculo está formando um ângulo maior que 90°. Eu preciso do componente a partir dessa força obliqua aqui da componente vertical |. Porque precisamos da componente vertical? Porque a componente perpendicular a alavanca é que vai servir para fazer a rotação. 
Já a outra força que está sendo gerada, observe o sentido dela (destacado a baixo c/ seta pontilhada), ele está puxando o segmento antebraço para fora da articulação, como ele puxa para fora da articulação ele tende a promover o deslocamento do segmento antebraço em relação a articulação do cotovelo no exemplo.
ꟷꟷꟷꟷꟷꟷ
Vamos entender isso:
Para que uma força gere movimento em uma alavanca ela tem que ser aplicada de maneira perpendicular, ou seja, o que chamamos de movimento rotatória, essa força em função ao seu ângulo de inserção nem sempre ela é perpendicular. Quando o ângulo de inserção, que é o ângulo formado entre inserção do músculo e o osso voltado para a articulação que está realizando o movimento for menor que 90° vamos encontrar duas componentes, como na imagem 2, uma componente de rotação para gerar alavanca e uma componente de estabilização, que está puxando o osso de encontro a alavanca.
Na figura 3 iremos encontrar ângulos de inserções maiores que 90° e quando isso acontecer eu também vou precisar da componente rotatória, porque aquela que está perpendicular a alavanca ou a sua decomposição para que eu possa aproveitar para fazer a rotação, a outra componente dessa força gerada está tendendo a puxar o osso para fora da articulação, chamamos de componente de luxação ou deslocamento.
- Ângulo de 90° só tem um componente de rotação
- Ângulo menor que 90° tem duas componentes, 1 chamada de rotação e 1 chamada de estabilização.
- Ângulo maior que 90° tem duas componentes, 1 chamada de rotação e 1 chamada de luxação ou deslocamento.
Fatores Mecânicos que Afetam na Força Muscular 
Relação Comprimento x Tensão
Aqui precisamos lembrar da unidade músculo tendínea , sarcomerocomponente elástico em série, componente elástico em paralelo. 
Mas vamos fechar em dois: Componente elásticos em série e Sarcômero, ou seja, componente ativa, que é chamado de componente principal, também chamado de componente contrátil e componente elástica passiva em série localizada nos tendões.
A relação comprimento x tensão diz:
A tensão muscular proporcionada pela fibra muscular depende da relação comprimento-tensão de seus sarcômeros. 
A tensão que o músculo gera depende do comprimento muscular no momento da geração de tensão. Se esse músculo está previamente encurtado, se esse músculo está no seu comprimento de repouso, se esse músculo está ligeiramente alongado ou se esse músculo está muito alongado.
A força produzida por um sarcômero depende do número de pontes cruzadas. 
A força que o músculo gera está relacionada ao numero de sarcômeros ativos em especial as possibilidades de conexões das pontes cruzadas, ou seja, filamento de miosina se conectando ao filamento de actina. Temos que verificar isso a partir do comprimento.
Qualquer mudança no comprimento da fibra muscular altera, portanto, a sobreposição entre actina e miosina.
A mudança no comprimento da fibra muscular, ou seja, caso os filamentos já estejam transpassados = as possibilidades de conexões serão menores.
Quando um músculo promove o estiramento de seus componentes elásticos e seriados e paralelos, é gerada uma curva de comprimento tensão passiva.
O músculo leva em condição o aproveitamento também dessa componente passiva em especial da componente elástica em serie para que ele possa gerar um pouco mais de tensão, então a componente passiva irá interferir também na geração de tensão muscular. Com tudo, vale lembrar, os mais importantes são os sarcômeros, a componente passiva em especial a componente elástica em série ela é coadjuvante nessa cena.
 Observe o gráfico no momento 100 do comprimento muscular, nesse ponto que temos 100% do comprimento muscular. Vamos observar também que temos o ponto máximo de aproveitamento da tensão ativa, ou seja, do sarcômero.
Então no comprimento de repouso de um músculo eu aproveito 100% da força muscular. Para comprimentos menores, esse aproveitamento das conexões de sarcômero será menor. Em que momento eu aproveito e melhor estimulo a componente contrátil sarcômero com 100% da componente muscular?
Vamos também destacar a componente passiva, em especial a componente elástica em série ela está vinculada a um comportamento acima do 100% do comprimento de repouso, então começamos a perceber que a partir do “total tension” , tem uma tendência a ter uma tensão geral porque vamos somar a componente ativa a componente passiva e vamos encontrar maior quantidade de tensão muscular .
Vamos entender melhor:
Músculo ligeiramente alongado – Vamos ter o aproveitamento de 100% da tensão gerada no sarcômero somando a tensão passiva, que vem da componente elástica em série, levando a uma tensão total maior.
- Gera uma quantidade maior de força porque ele aproveita o sarcômero e parte da componente elástica em série.
Músculo em repouso – Melhor aproveitamento das conexões, dos filamentos de actina com miosina. Eu tenho a maior quantidade de tensão gerada pela musculatura.
Músculo previamente encurtado – Vamos ter uma diminuição da tensão porque parte dos miofilamentos, actina e miosina já terão transpassado, diminuindo o número de conexões.
Músculo muito alongado – A componente principal começa a cair na quantidade de força.
Fatores Mecânicos que Afetam na Força Muscular 
Aqui temos que voltar a falar do assunto da abertura da aula, sobre a ação isométrica, concêntrica e excêntrica .
Relação Força x Velocidade
Dependente do tipo de ação muscular.
Ação isométrica, concêntrica e excêntrica .
Na ação concêntrica - Ocorre a redução da força à medida que a velocidade aumenta.
Na ação excêntrica – Ocorre uma situação oposta. Quando ocorre o estiramento em que a velocidade tende a aumentar, ocorre também maior de geração de força. 
Quanto maior a força, maior tende a ser a velocidade.
Observe o gráfico, em vermelho ação isométrica, temos também a carga e a velocidade.
No ponto que temos a velocidade igual a zero, temos uma ação isométrica, porque a ação isométrica ela é estática, não tem velocidade e relação de movimento porque não ocorre movimento.
No lado concêntrico que temos o traço contínuo no exemplo, podemos falar que quanto mais alta for a carga mais próximo a 0 a velocidade vai estar. Então para as ações concêntricas e cargas altas a velocidade deve ser baixa. Ação concêntrica são ações inferiores a ação isométrica, quanto mais alta a carga mais baixa tende a ser a velocidade.
Já nas ações excêntricas, que é o lado superior com o traço curvo acima da isométrica, elas podem apresentar valores que extrapolem a ação isométrica, podemos observar que também temos o 0 na ação isométrica que é minha ação de referencia e nas ações excêntricas quanto mais alto for a força que eu for fazendo mais alto tende a ser a velocidade.
Ação de referencia – Ação Isométrica, é uma ação estática – velocidade igual a 0.
Ações concêntricas – Sempre terão valores inferiores a ação isométrica máxima. E quanto maior a força vamos ter tendência a uma velocidade mais baixa .
Ações excêntricas – Os valores podem extrapolar a ação isométrica máxima e quanto maior a força maior tende a ser a velocidade.
Fatores Mecânicos que Afetam na Força Muscular 
Relação Tempo x Tensão ou freqüência de estimulação.
O que essa relação tempo x tensão me permite afirmar?
Quando o intervalo entre os estímulos for longo que permita que eu consiga repousar a musculatura os picos tendem a ser iguais (1).
Porém na medida em que eu vou diminuindo o intervalo entre os estímulos. Por exemplo: Fiz uma repetição, fui lá em baixo – intervalo longo, relaxei, fiz outra repetição, os picos tendem a ser iguais. Na medida em que vou diminuindo, ou seja, não vou relaxando totalmente a musculatura a tensão tende a aumentar (2).
Quando eu sustento uma contração sem relaxar, ou seja, os estímulos são sucessivos temos a máxima tensão alcançada pela musculatura (3).
Estímulo simples (ou isolado) – Intervalo suficiente para recuperação entre os estímulos.
Existe um intervalo suficiente para a recuperação entre os estímulos e o pico de tensão entre cada uma dessas tensões tendem a ser semelhantes.
Somação ou Somação Incompleta – Elaboração de uma forma aditiva de estímulos.
É uma forma aditiva de estímulos a tensão vai progressivamente subindo, porque estou adicionando um estimulo ao outro sem que eu realize intervalo entre estes, ou diminuindo o tempo de intervalo entre estes. 
Tetania ou Somação Completa – Tensão máxima sustentada como resultado da estimulação repetitiva.
Caracterizada pela emissão de estímulos sem que exista intervalo entre o mesmo. Não há intervalo entre os estímulos, aqui temos a máxima tensão alcançada.
Fatores Mecânicos que Afetam na Força Muscular 
Ciclo Excêntrico-Concêntrico
Vale lembrar: Musculatura > Estrutura miotendínea > Componente elástico em paralelo > Epimísio x Perimísio x Endomísio. Membranas ou tecidos elásticos que envolvem músculos, fascículos e fibra muscular.
No denominado ciclo alongamento-encurtamento, o músculo aumenta sua tensão por meio do acúmulo de energia potencial elástica no componente elástico em paralelo do músculo.
O músculo é submetido a um rápido alongamento (ação excêntrica) seguido de uma ação concêntrica ao final do alongamento.
Esse modo acelera a capacidade de obter maior retorno da energia absorvida durante a ação excêntrica. Este ciclo é denominado excêntrico/concêntrico e faz parte de um protocolo de condicionamento conhecido como pliometria. 
Esse excêntrico-concêntrico é denominado ciclo alongamento-encurtamento, onde durante a fase de estiramento muscular você acumula uma energia elástica nos tecidos (Epimísio x Perimísio x Endomísio) e em função dessa energia você vai adicionar uma contração, ou seja, um estímulo, uma atividade contrátil,de contratibilidade dos sarcômeros. 
Então vamos pegar uma energia elástica e somar a atividade de sarcômeros levando ao aumento da potência.
Então o ciclo excêntrico-concêntrico é caracterizado a partir ação excêntrica rápida onde eu armazeno energia na componente elástica em paralelo e vou somar essa energia elástica em paralelo na fase concêntrica, na fase de encurtamento a atividade de sarcômeros.
Por isso que se costuma dizer que esse tipo de trabalho, ciclo excêntrico-concêntrico tem essa utilização muito especifica normalmente quem faz esse tipo de trabalho são os atletas que precisam de força de explosão, os sujeitos que precisam trabalhar no processo terapêutico um estiramento da estrutura miotendínea maior para que eles possam submeter em função das suas demandas profissionais/dia-a-dia de um trabalho de maior estresse tênsil, de tensão, aquela força que puxa pra fora do centro. 
Então o ciclo excêntrico-concêntrico é um trabalho que é caracterizado a partir uma fase excêntrica rápida somada a uma fase concêntrica também muito rápida, ou seja, eu desço, dou um salto durante a fase de amortecimento, ou seja, de flexão de quadril e de joelho, a minha musculatura ta sofrendo uma ação excêntrica e imediatamente a partir daí eu dou um estimulo concêntrico pra dar um outro salto sem que eu tenha um tempo de pouso muito grande, são saltos sucessivos, um exemplo são trabalhos ________ (biométricos?).
Área de corte transversal – É caracterizada pela fibra muscular levando em consideração a musculatura fusiforme ou paralela e penada ou oblíquo.
Lembrando que o corte transversal dos músculos penados ou músculos oblíquos eles tendem a ser maior que o músculo fusiforme ou paralelo levando em conseqüência maior geração de força.
Ângulo de inserção – Precisa da componente rotatória, ela é sempre perpendicular a alavanca, então a inserção do músculo sempre perpendicular ao osso. 
Toda vez que isso não acontecer podemos ter 2 possibilidades:
- Para ângulos menores que 90°: Vamos ter que ter uma componente de rotação, que é a perpendicular a alavanca e a outra que é chamada de componente de estabilização.
- Para ângulos maiores que 90°: Vamos ter uma componente chamada de rotatória que é perpendicular a alavanca e a outra chamada de luxação ou deslocamento.
Relação comprimento x tensão – Ela envolve de maneira objetiva a variação do comprimento muscular, o numero de sarcômeros ativos e a adição da componente elástica em série por isso que o músculo ligeiramente alongado tendem a gerar mais força que o músculo em repouso.
Lembrando, o músculo ligeiramente alongado, a energia é passiva e vem dos tendões, chamados componentes elásticos em serie, porém a componente mais importante do processo de contração é a musculatura a partir dos seus sarcômeros, menor unidade funcional de contração muscular.
Força x velocidade – Ação isométrica é referencia, é uma ação estática
Valores concêntricos são menores que os valores isométricos máximos e toda vez que eu gero uma grande força concêntrica a velocidade tende a ser baixa. Uma baixa força concêntrica a velocidade tende a ser alta.
Já no excêntrico que pode extrapolar o isométrico, para maior quantidade de força, maior tende a ser a velocidade.
Tempo x tensão – Quanto temos intervalo suficiente entre os estímulos os picos de tensão são semelhantes, na medida em que esse intervalo é diminuído ou não houver esse intervalo entre os estímulos, temos as tensões máximas alcançadas. Então o intervalo entre os estímulos irá diretamente afetar a tensão gerada.
Estimulo único – Tende a apresentar uma tensão mais baixa;
Somação ou somação incompleta – Esse estímulo tende a ser mais alto;
Somação completa e a tetania – Esses estimulo é aquele que apresenta maior quantidade de tensão.
Ciclo excêntrico-concentrico – É caracterizado a partir da atividade da componente elástica em paralelo, epimísio, perimísio e endomísio, tendo uma energia elástica acumulada na fase excêntrica que irá ser somada a ação dos sarcômeros na fase concêntrica levando a uma maior produção de tensão.

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