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Resumo 3 Ecologia Virus

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CFG - Prof. Marco Elias – Biologia 2 
Resumo – Energia e Vírus 
Degradação de energia: Ao longo da cadeia 
alimentar, ocorre perda de energia de um nível 
trófico para outro. Tudo começa com os 
produtores que, por meio da fotossíntese, 
absorvem uma fração da energia solar 
transformando-a em energia química na forma de 
compostos orgânicos como a glicose. Contudo, 
parte dos compostos orgânicos é degradada durante 
a respiração e parte da energia liberada é utilizada 
nos processos metabólicos ou perdida na forma de 
calor. Os compostos orgânicos (e a energia) que não 
foram metabolizados, são armazenados 
(incorporados). Estes, por sua vez, perdem quase 
toda a energia que obtiveram dos produtores através 
das fezes e outra parte gastam na respiração, sendo 
apenas uma pequena parte da energia do alimento 
ingerido, armazenada. Desta forma, 
sucessivamente ao longo da cadeia alimentar, parte 
da energia obtida pelos consumidores é perdida. Os 
consumidores que ocupam os últimos níveis 
tróficos têm menor quantidade de energia 
disponível. 
Conceito de produtividade: Trata-se da produção 
de matéria orgânica (biomassa) com energia 
concentrada a partir de um organismo. Os 
pesquisadores utilizam os produtores como 
parâmetro, afinal são eles os únicos da cadeia 
alimentar capazes de transferir parte da energia do 
sol para os compostos orgânicos. A produção de 
biomassa numa área, num certo tempo, é chamada 
produtividade primária. A produtividade 
primária bruta (PPB) é a quantidade de matéria 
orgânica produzida durante a fotossíntese. 
Contudo, parte dessa matéria orgânica é consumida 
na respiração (R) e a outra parte que sobra se 
transforma, finalmente, em matéria orgânica 
incorporada ou armazenada; trata-se da chamada 
produtividade primária líquida (PPL). 
Produtividade secundária: Os consumidores que 
constituem a cadeia alimentar têm uma 
produtividade secundária (PS). Ela corresponde a 
matéria orgânica incorporada (armazenada) pelos 
consumidores, numa determinada área em certo 
intervalo de tempo. 
PS=quantidade de matéria orgânica ingerida – 
quantidade de matéria orgânica consumida ou 
perdida 
Ciclo da água: 1 – Evaporação: das águas dos 
mares, rios, lagos etc.; 2 – Transpiração: liberação 
de vapor d’água pelos seres vivos; 3 – Chuva: o 
vapor d’água se condensa e forma nuvens; estas se 
precipitam na forma de chuvas; a água líquida volta 
à superfície; 4 – Infiltração: a água penetra no solo 
e é absorvida pelas plantas. Os animais ingerem 
diretamente a água ou através da alimentação. 
Ciclo do carbono: 1 – Fotossíntese: as plantas 
absorvem o CO2, fixando o carbono na forma de 
compostos orgânicos; 2 – Alimentação: os animais 
obtêm o carbono por meio da alimentação; 3 – 
Decomposição: restos mortais e excretas dos seres 
vivos são decompostos liberando CO2 para a 
atmosfera; 4 – Respiração: o metabolismo aeróbio 
dos seres vivos libera CO2; 5 – Queima de 
Combustíveis Fósseis: libera altos níveis de CO2 
na atmosfera. 
Ciclo do nitrogênio: 1- Fixação: cianobactérias ou 
bactérias fixadoras, ou ainda, descargas elétricas 
transformam o N2 atmosférico em amônia (NH3). 2 
– Nitrificação: as bactérias nitrificantes agem em 
duas etapas, 2(a) nitrosação que é a transformação 
de amônia (NH3) em nitrito (NO2
-) e 2(b) nitratação 
que é a transformação de nitrito em nitrato (NO3
-). 
3 – Absorção: as plantas absorvem o elemento 
químico nitrogênio na forma de nitrato (NO3
-) ou 
amônia (NH3). 4 – Alimentação: os animais obtêm 
o elemento nitrogênio alimentando-se de proteínas 
vegetais ou animais. 5 – Decomposição: as 
bactérias decompositoras degradam a matéria 
orgânica dos restos mortais e as excretas 
nitrogenadas (uréia e ácido úrico) dos animais 
liberando amônia (NH3). 6 – Desnitrificação: as 
bactérias desnitrificantes convertem nitrato (NO3
-) 
e amônia (NH3) em N2 gasoso, gás liberado para a 
atmosfera. 
Ciclo do oxigênio: 1 - Fotossíntese: as plantas e 
outros autótrofos liberam O2 na atmosfera. 2 – 
Respiração: as plantas, animais e outros aeróbios 
utilizam o O2 na respiração celular, processo que 
libera H2O e CO2 que podem voltar para o meio. Os 
átomos de oxigênio incorporados à matéria 
orgânica produzida pelas plantas vêm do CO2 
assimilado na fotossíntese. 3 – Absorção de água: 
as plantas absorvem H2O na fotossíntese. Os 
animais ingerem H2O do meio ou do alimento. 4 – 
Alimentação: obtenção de átomos de oxigênio 
presentes nos compostos orgânicos. 5 – 
Decomposição: Consome O2 na degradação dos 
cadáveres e excretas. 
________________________________________ 
Características gerais dos vírus: a) não 
apresentam células; b) não apresentam 
metabolismo próprio; c) são parasitas intracelulares 
obrigatórios (só conseguem se reproduzir no 
interior de uma célula). 
Vírus não envelopado: apresenta, externamente, 
um capsídeo constituído de proteínas de variadas 
composições e internamente um material genético 
(genoma) que pode ser DNA ou RNA. 
Vírus não envelopado: apresenta, externamente, 
um envelope bilipídico (geralmente retirado da 
membrana plasmática da célula hospedeira) 
impregnado de diversas glicoproteínas. Dentro do 
envelope há o capsídeo proteico que protege o 
material genético (DNA ou RNA). 
Ciclo de replicação viral: 1) adsorção: adesão 
entre o envelope ou capsídeo viral e a membrana da 
célula hospedeira. 2) penetração: passagem do 
vírus (ou de seu genoma) para o interior da célula 
hospedeira. 3) descapsidação: desintegração do 
capsídeo viral dentro da célula hospedeira. 4) 
expressão gênica: replicação do genoma viral e 
síntese de proteínas virais. 5) montagem: 
montagem de novos vírus no interior da célula 
hospedeira. 6) liberação: novos vírus são liberados 
pela célula hospedeira. 
Ciclo lítico: o DNA viral entra na bactéria e passa 
a comandar o metabolismo celular. Novos vírus são 
produzidos, causando a lise (ruptura) da célula 
bacteriana. 
Ciclo lisogênico: o DNA viral integra-se ao DNA 
bacteriano. Nesse caso, o DNA viral passa a ser 
chamado de profago. O metabolismo bacteriano 
não é afetado e a bactéria consegue se reproduzir 
normalmente gerando bactérias que carregam, em 
seu genoma, o genoma viral integrado. 
Penetração por endocitose: o vírus é englobado 
pela membrana celular hospedeira (ex. fagocitose). 
Penetração por fusão de membrana: certos vírus 
envelopados apresentam envelope lipoproteico 
semelhante à constituição química da membrana da 
célula hospedeira. O envelope viral e parte da 
membrana podem se “fundir”, facilitando a 
penetração do capsídeo que abriga o genoma viral. 
Este conjunto (capsídeo+genoma) pode ser 
chamado de vírion. 
Algumas das principais viroses que acometem os 
seres humanos: 
Resfriado comum (gripe) 
Caxumba 
Raiva 
Rubéola 
Sarampo 
Hepatites 
Dengue 
Poliomielite 
Febre amarela 
Varicela ou Catapora 
Varíola 
Meningite viral 
Mononucleose Infecciosa 
Herpes (HPV) 
Condiloma 
Hantavirose 
AIDS 
Febre hemorrágica Ebola 
SARS (síndrome respiratória aguda)

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