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Apostila de Microbiologia Veterinária

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Microbiologia 
Com o surgimento do microscópio, o inglês 
Robert Hooke, em 1665, descreveu as 
estruturas celulares de plantas e fungos por 
meio desse aparelho, na época ainda bastante 
rudimentar. Porém, considera-se que a 
microbiologia deu seus primeiros passos, de 
fato, entre 1673 e 1723, com o comerciante de 
tecidos holandês Anton van Leeuwenhoek 
(1632-1723), que também por meio do 
microscópio, observou protozoários, algas, 
bactérias e leveduras. 
O químico francês Louis Pasteus (1822-1895) 
foi o primeiro a estudar todas essas formas de 
vida de maneira mais sistemática, criando os 
primeiros métodos preventivos de doenças, 
como a vacinação, a soroterapia, entre outros. 
Considerado o pai da microbiologia, ele ajudou 
a esclarecer muitas questões relacionadas ao 
surgimento e cura das doenças. A partir daí, a 
ciência continuou evoluindo, os microscópios 
se desenvolveram, surgiram, por exemplo, as 
técnicas de esterilização, de citologia e o 
cultivo de microrganismos. 
 1. Um microrganismo específico pode sempre 
estar associado a uma doença. 
2. O microrganismo pode ser isolado e 
cultivado em cultura pura, em condições 
laboratoriais. 
3. A cultura pura do microrganismo produzirá a 
doença quando inoculada em animal 
susceptível. 
 4. É possível recuperar o microrganismo 
inoculado do animal infectado 
experimentalmente. 
São seres unicelulares, invisíveis a olho nu, 
podem ser eucariontes e procariontes e o 
conhecimento desses seres nos leva à: 
combater e prevenir doenças. 
 
São organismos unicelulares, procariontes e 
não possuem organelas membranosas. 
Formas: Cocos (esfericos) 
Bacilos (bastão) 
Espiral 
Arranjo: Cocos 
Diplococos 
Estreptococos 
Tetrade 
Arranjo: Bacilos 
Diplobacilo 
Estreptobacilo: 
Cocobacilo 
Arranjo: Espiral 
Vibrião: 
Espirão 
Espiroqueta 
 
Sacrinas 
Estafilococus 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/Citologia
Glicocalice: tem função de proteger a 
fagocitose, proteção e reserva nutritiva. 
Flagelo: tem a função de facilitar a locomoção 
das bactérias. 
Filamentos Axiais: movimentam as 
espiroquetas e fazem um espiral em torno da 
célula 
Fimbrias: tem a função de formação do 
biofilme e fixação. 
Pili: tem função de transferência de DNA das 
bactérias. 
Parede Celular: responsável pela forma da 
célula, protege a membrana plasmática. 
GRAM+: possuem mais camadas de 
peptideoglicano, por isso são mais rexistentes 
e rígidas 
GRAM-: Possuem menos camadas de 
peptideoglicano e outra membrana externa 
formada por lipopolissacarídeo. 
Membrana Plasmática: Delimita o citoplasma 
da célula. 
Permeabilidade seletiva 
Citoplasma: fina estrutura situada abaixo da 
parede celular. 
Possui 80% de água contendo proteínas, 
carboidratos e lipídeos. 
Nucleóide: determina as características das 
células 
Plasmideos: Pequena mólecula de nucleoide 
possui de 50 a 100 genes e tem resistência 
bacteriana. 
Ribossomos: Fazem síntese proteica 
Assexuada: É o tipo de reprodução mais 
comum 
Bipartição, cissiparidade ou divisão binária 
Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma 
posterior divisão de células. 
Obs: Não existe a troca de DNA 
Sexuada: quando ocorre a troca de DNA e 
pode ocorrer de três maneiras. 
1. Transformação: As bactérias absorvem 
moléculas de DNA dispersas no meio, onde 
irá criar mecanismos de resistência e irá se 
reproduzir. 
2. Transdução: Fragmentos de DNA são 
transferidos de uma bactéria para outra 
usando VIRUS como vetor. Quando o vírus 
injeta o DNA na bactéria injeta também 
pedaços de DNA de outras bactérias que ele 
já infectou. 
3. Conjugação: Através dos pilis, as bactérias 
irão se juntar e trocar filamentos de DNA. 
Aeróbicas: Crescem apenas na presença de 
O2 
Anaeróbicas: Crescem em ausencia de O2 
Facultativas: Crescem na presença e 
ausencia de O2 
 
Anotações: 
. 
. 
. 
. 
. 
. 
Metabolismo 
O metabolismo consiste na acumulac ̧ão e na 
degradac ̧ão de nutrientes dentro de uma célula. Essas 
reac ̧ões químicas fornecem energia e geram 
substâncias que sustentam a vida 
Quebra de compostos orgânicos complexos em 
compostos mais simples 
Exergônicas – produzem mais energia do que 
consomem 
 Exemplo: Açucares CO2 + Água 
Construção de moléculas orgânicas complexas a partir 
de moléculas mais simples. 
Endergônicas - consomem mais energia do que 
produzem 
 Exemplo: Aminoácidos Proteínas 
 
As moléculas de nutrientes, como todas as moléculas, 
têm energia associada com os elétrons que formam as 
ligações entre seus átomos. Quando distribuída por 
toda a molécula, essa energia é difícil de ser utilizada 
pela célula. Contudo, várias reações nas vias 
catabólicas concentram a energia dentro das ligações 
do ATP, que serve como um transportador conveniente 
de energia. O ATP geralmente é referido como tendo 
ligações de “alta energia”.Na verdade, um termo mais 
apropriado provavelmente seja ligações instáveis. 
 
Moléculas: possuem energia associada com os 
elétrons que formam as ligações entre seus átomos. 
 ATP – transportador conveniente de energia (alta 
energia) e possui ligações instáveis. 
Liberação rápida e fácil de energia 
Reações de oxidação-redução Oxidação – remoção 
de um eletron (e-) de um átomo ou molécula. 
Redução – adição de um ou mais eletrons (e-). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fosforilação oxidativa: Ocorre na membrana 
plasmática de procariotos/eucariotos. 
Elétrons são transferidos de compostos orgânicos 
através da cadeia de transporte de elétrons. 
Receptor final: oxigênio ou moléculas inorgânicas. 
 
 Microrganismos produzem proteases e peptidases 
Proteínas → aminoácidos 
Aminoácidos atravessam membrana 
 Aminoácidos catabolizados: 
Convertidos outras substâncias 
Entrar ciclo de Krebs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacteriano 
Crescimento 
Fisicos 
Temperatura 
Psicrófilos: Crescem em baixas temperaturas 
0°C 
Não causam problemas na deterioração de 
alimentos. 
Psicrotróficos: Podem crescer a 0°C 
Temperatura ótima de crescimento 20 a 30°C 
 Deterioram alimentos . 
Mesófilos: Crescem em temperaturas 
moderadas 25 – 40 °C 
Microrganismos patogênicos e deteriorantes. 
Termófilos:Crescem em altas temperaturas 
(50 – 60 °C) 
Hipertermófilos:(65 –100°C) 
 
Fisicos 
pH 
Acidez ou alcalinidade de uma solução 
Crescimento bacteriano – pH perto da 
neutralidade (pH 6,5 e 7,5) 
Acidófilos, neutros e alcalifílicos. 
 
Fisicos 
Pressão osmótica 
Água – fonte de nutrientes pelos 
microrganismos; 
Composição – 80 – 90% de água; 
Soluções concentradas de solutos 
Plasmólise – perda de água pela bactéria 
 
Halófilos: São adaptados a concentrações 
elevadas de sais e eles podem ser 
classificados em halófilos facultativos e 
obrigatórios. 
 
 
 
 
Halófilos facultativos: Não requerem 
concentrações elevadas de sal, mas são 
capazes de crescer em concentrações de até 
2% de sal. 
 
Halófilos obrigatórios: Os organismos de 
águas salinas como o Mar Morto requerem 
frequentemente cerca de 30% de sal. 
 
Químicos 
Elementos principais 
Carbono, Nitrogênio, Oxigênio, Enxofre e 
Fósforo; 
 
Denominados macronutrientes. 
Macronutrientes: Necessários em grande 
quantidade. Tem papel importante na estrutura 
e metabolismo. 
 
Micronutrientes:Necessários em pequenas 
quantidades. Funções enzimáticas e estruturas 
das biomoléculas. 
Fonte de carbono: Metade do peso seco da 
célula. 
Heterotróficos: obtém energia a partir do 
carbono dos carboidratos, lipídios e proteínas; 
Autotróficos: obtém energia a partir do CO2 
 
Fonte de nitrogênio: Elemento + abundante 
depois do carbono 14% do peso seco da 
célula. 
Síntese de moléculas orgânicas: Aminoácidos, 
ATP, ácidos nucleicos. 
Moléculas inorgânicas (NH3, NO3-, N2) 
Fonte de hidrogênio: Principal elemento dos 
compostos orgânicos. 
Inorgânicos: água, sais e gases 
Microbiano 
Função: Manutenção do pH, Formação de 
ligação entre moléculas,Fonte de energia – 
reação de oxidação-redução 
 
Fonte de fosforo 
Moléculas orgânicas :ATP, ácidos nucleicos e 
fosfolipídios 
Inorgânicos: água, sais e gases 
 
Fonte de enxofre 
Moléculas orgânicas 
Aminoácidos: cisteína, cistina e metionina 
Vitaminas: biotina e tiamina. 
 
Fonte de oxigênio 
Elemento comum nas moléculas biológicas 
Aminoácidos, nucleotídeos, ácidos graxos 
Obtenção: quebra de proteínas e gorduras 
 
Aeróbicos obrigatórios: Crescem na 
presença de O2 
 
 
 
 
Anaeróbicos facultativos: Crescimento 
melhor na presença de O2 
 
 
 
 
 
Anaeróbicos obrigatórios: Crescimento 
somente onde não tem 
 presença de O2 
 
 
 
Anaeróbicos aerotolerantes: Crescimento 
igual o oxigênio não tem efeito. 
 
 
 
 
Microaerófilas: Concentração onde há uma 
baixa concentração de oxigênio. 
 
 
Material nutriente preparado para o 
crescimento de microrganismos em um 
laboratório. 
 
 Inóculo: Microrganismos introduzidos em um 
meio de cultura para iniciar o crescimento. 
 
Cultura: Microrganismos que crescem e se 
multiplicam dentro ou sobre um meio de 
cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resistencia 
É uma situação na qual um agente microbiano não 
consegue mais destruir ou ter uma ação efetiva sobre 
um microrganismo. Essa resistência pode ser natural 
ou adquirida. 
Natural ou constitutiva 
Espécies intrínsecamente resistentes 
Pseudomonas aeruginosa 
Enterococcus 
Adquirida 
Aquisição de gentes 
Mutação de genes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As bactérias possuem diversos mecanismos de 
resistência aos antibióticos. Os principais são: alteração 
na permeabilidade da membrana, alteração no local de 
atuação do antibiótico, bombeamento ativo do 
antibiótico para fora da bactéria e a produção de 
enzimas que destroem os antibióticos. Esse último 
mecanismo destaca-se como sendo a estratégia mais 
frequentemente observada em bactérias. 
Existem ainda outras estratégias interessantes 
realizadas pelas bactérias que não estão ligadas às 
mudanças genéticas, como a realizada 
pela Mycobacterium smegmatis. Por muito tempo, 
pesquisadores achavam que os antibióticos não faziam 
efeito em algumas bactérias, pois elas entravam em 
uma espécie de hibernação, não sendo atingidas pela 
substância. Entretanto, um estudo publicado 
na Science mostrou que as M. smegmatis continuam 
ativas, crescendo e reproduzindo-se. A resistência 
acontece porque alguns indivíduos são capazes de 
liberar enzimas que interagem com o antibiótico e 
desencadeiam sua destruição apenas em certos 
momentos. Aquelas que liberam as enzimas no 
momento adequado eram selecionadas, fazendo com 
que a infecção permanecesse. 
Como as modificações nas bactérias são aceleradas 
pelo uso incorreto de antibióticos, esses medicamentos 
são vendidos no Brasil apenas com receita médica, que 
deve apresentar a data de validade impressa. A Anvisa 
estabeleceu ainda que, em casos de uso prolongado, 
um paciente não pode comprar o medicamento 
suficiente para todo o tratamento, devendo retornar 
mensalmente para que uma nova dose seja comprada. 
 
 
 
 
 
Bacteriana 
https://www.biologianet.com/saude-bem-estar/importancia-uso-correto-antibioticos.htm
 
Classificação dos 
Simples, de fácil preparo e barato, é utilizado na 
análise de água, alimentos e leite como meio para 
cultivo de amostras submetidas a exames 
bacteriológicos e isolamento de organismos para 
culturas puras. 
Cor original – branco opalescente 
Positivo – crescimento na superfície 
 
 
 
 
Destinado para o crescimento de bactérias Gram 
negativas e indica a fermentação de lactose. Colônias 
de bactérias que fermentam lactose tornam o meio 
rosa choque e as bactérias que não são 
fermentadoras de lactose tornam o meio amarelo 
claro. 
Cor original – rosa avermelhado 
Fermentadores de lactose + - colônias rosa 
Fermentadores de lactose - – colônias incolores 
 
 
 
De coloração vermelha escura e opaca, oferece 
excelentes condições de crescimento para a maioria 
dos microrganismos 
 
 
 
. 
Eritrócitos íntegros favorecem a formação de halos de 
hemólise 
 
 
 
 
 
Beta hemólise – presença de halo transparente ao 
redor das colônias – lise total das hemácias -
Streptococcus pyogenes 
 
 
 
 
 
Alfa hemólise – presença de halo esverdeado ao 
redor das colônias – lise parcial das hemácias – 
Streptococcus agalactiae 
 
 
 
 
 
Gama hemólise – sem hemólise – Enterococcus 
faecalis 
 
 
 
 
 
 
 
Ágares 
Utilizado para microrganismos exigentes 
Ao meio é adicionado sangue de cavalo, carneiro ou 
coelho em altas temperaturas – Haemophilus ssp, 
Neisseria ssp 
Cor original – marrom escuro 
Neisseria – pigmento amarelo 
Haemophilus – pigmento creme 
 
 
 
 
 
 
 
 
A base do meio é constituída por ovos integrais, o que 
permite amplo crescimento das micobactérias e o 
crescimento é satisfatório para o teste de niacina (que 
é positivo para Mycobacterium tuberculosis). 
Isolamento primário das micobactérias 
Cor original verde claro 
Crescimento de colônias amarelas - positivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Favorece o crescimento de diversos fungos 
leveduriformes e filamentosos 
Composto por dextrose, ágar e peptonas 
Cor original do meio: amarelo claro opalescente. 
Após o crescimento, deve-se seguir a identificação do 
microrganismo que cresceu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patogenidade 
É a capacidade de um microrganismo causar doença 
Infecção diz respeito à entrada e multiplicação de um 
agente patogênico em um organismo, que passa a ser 
um hospedeiro. 
Doenças são quadros patológicos caracterizados por 
desordens fisiológicas e bioquímicas que podem ou não 
ser causadas por agentes patogênicos. 
 
 
Severidade e rapidez em provocar doença. 
Característica específica envolvida com a 
patogenicidade de um microrganismo, aprimorando 
assim, a sua capacidade de patogenicidade. Podem ser 
enzimas, toxinas, proteínas de membrana, dentre 
outros. 
Toxinas: Qualquer substância de origem microbiana 
capaz de causar danos ao hospedeiro 
Toxinas A (Active) - B (Binding): (Ex. Tetânica, 
Botulínica, B. anthracis, Diftérica) 
Endotoxinas (Proteínas): Integrante da parede celular 
de Bactérias G - liberadas durante a lise 
Fracamente imunogênicas e moderadamente tóxicas 
 
 
 
 
 
Inibir síntese proteica (Toxina Diftérica); 
Perda de fluido ao nível intestinal (Enterotoxinas); 
Ação sobre SN (Neurotoxinas); 
Lise de células (Citotoxinas = citolisinas, hemolisinas). 
Exotoxinas: São secretadas por microrganismos (G+ e 
G -) vivos 
Relativamente instáveis, altamente antigênicas e 
altamente tóxicas 
Integrantes na parede de Gram negativa (LPS) 
Em baixas concentrações à Reações de alarme 
 Em altas concentrações à Choque e morte 
 
Primárias (normalmente não fazem parte da microbiota) 
Oportunistas (presentes onde normalmente não 
ocorrem ou também quando coloniza indivíduos 
imunocomprometidos ou em idades extremas) 
1º Evento 
Confronto (Agente encontra o hospedeiro) 
Entrada (Agente penetra no hospedeiro) 
Disseminação a partir do ponto de entrada 
Multiplicação (Aumento no número de microrganismos) 
Lesão (Dano Tecidual à Depende do Agente ou da 
resposta do hospedeiro) 
Resultado (Vitória de um ou outro ou coexistência de 
ambos) 
Bacteriana 
2ª Cada evento requer quebra nas defesas do 
hospedeiro 
Mecanismos pelos quais o patógeno (bactéria) causa 
doença no hospedeiro (adesão e colonização, agressão, 
evasão de defesas, captação de nutrientes) 
Aderência mediada por fímbrias ou fibrilas; 
Aderência mediada por adesinas afimbriais; 
Formação de biofilmes. 
 
Através das células epiteliais de superfícies (mucosas e 
pele) 
Inoculados diretamente (vetores) ou injurias (Via 
parenteral) 
Mecanismos pouco conhecido à Invasinas = fatores de 
invasão (proteínas de superfície)Invasinas à provocam alterações no citoesqueleto de 
células não-fagocíticas que emitem uma projeção da 
membrana plasmática semelhante a um pseudópodo, 
fagocitando a bactéria 
Normalmente a quantidade de células do agente que 
penetrou é pequena para produzir sintomas diretamente 
(Período de Incubação) 
Sobrevivência à Disponibilidade de nutrientes no 
tecido infectado do hospedeiro 
Produção e ação de enzimas produzidas pelas 
bactérias à liberar nutrientes 
(Ex. Hialuronidases, DNAase, Estreptoquinase, 
Colagenases, Elastases, etc) (=Fatores de Lesão) 
Alterar ou Escapar a resposta imune do hospedeiro 
Resposta Inespecífica:Fagocitose, inflamação, febre 
Resposta Imune: Controlar a doença vigente e 
aumentar resistência a recorrência da doença 
Tipo e Intensidade da Lesão à Depende dos tecidos e 
órgãos afetados. 
Agente Invasor e Resposta Exagerada do Hospedeiro 
Normalmente causadas pela ação de TOXINAS 
Adquirir genes de virulência; 
Sentir o ambiente 
Ligar e desligar (on/off) genes de virulência 
Deslocar-se para o local da infecção 
Fixar-se no local da infecção 
Conseguir nutrientes (especialmente o Ferro) 
Sobreviver ao stress no local da infecção 
Evitar sistema imune (fugir deste) 
Suportar as defesas dos organismos e revidar a isto 
Provocar lesões no tecido hospedeiro 
Interferir com sistema de sinalização e citoesqueleto das 
células do hospedeiro 
Dispersão para células e órgãos 
 
Todo ambiente é cercado por macroorganismos e 
microrganismos, sendo assim, os laboratórios 
necessitam de medidas para evitar que estas infecções 
se estabeleçam no animal, homem e ecossistema de 
forma ruim, desestabilizando funcionalmente um deles a 
provocar uma doença. 
A biossegurança é uma área de conhecimento definida 
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
como: “condição de segurança alcançada por um 
conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, 
reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que 
possam comprometer a saúde humana, animal e o meio 
ambiente”. 
O que é risco? 
É a probabilidade que se tem de causar danos pela 
possibilidade de se acontecer um acidente ou por conta 
das exposições a que se é submetido. 
 Exemplos: ser intoxicado, infectado, queimado, 
perder um membro, ter problemas na coluna ou 
em qualquer outra parte do corpo por conta das 
condições de trabalho. 
1. Riscos de acidentes: Qualquer fator que 
coloque o trabalhador em situação vulnerável e 
possa afetar sua integridade, e seu bem estar 
físico e psíquico. 
Exemplos: as máquinas e equipamentos sem 
proteção, probabilidade de incêndio e explosão, 
arranjo físico inadequado, armazenamento 
inadequado, etc. 
2. Riscos ergonômicos: Qualquer fator que possa 
interferir nas características psicofisiológicas do 
trabalhador, causando desconforto ou afetando 
sua saúde. 
 
Exemplos: o levantamento de peso, ritmo 
excessivo de trabalho, monotonia, 
repetitividade, postura inadequada de trabalho, 
etc. 
 
3. Riscos físicos: Consideram-se agentes de risco 
físico as diversas formas de energia a que 
possam estar expostos os trabalhadores 
 
Exemplos: ruído, calor, frio, pressão, umidade, 
radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, 
etc. 
4. Riscos químicos: Consideram-se agentes de 
risco químico as substâncias, que possam 
penetrar no organismo do trabalhador pela via 
respiratória. Os níveis de laboratório (NB 1-4) 
são em consideração a classe do risco 
biológico. 
 
Exemplos: de poeiras, fumos gases, neblinas, 
névoas ou vapores, de exposição ou por 
ingestão. 
O QUE É PERIGO? 
Situação de exposição a um agente de risco. 
Basicamente, seria aquilo que provoca e/ou pode causar 
dano. 
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL: 
É considerado todo dispositivo ou produto, de uso 
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à 
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança 
e a saúde no trabalho. 
BARREIRAS DE CONTENÇÃO 
(EPI E EPC) 
O termo contenção é usado para descrever métodos 
(barreiras) de segurança utilizados na manipulação de 
agentes ambientais do tipo 
químico e biológico; Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Coletiva 
(EPC) são utilizados em laboratórios como barreira para 
a redução dos riscos químicos e de infecção, 
protegendo dessa forma a vida do trabalhador e do 
ambiente em que ele vive. 
Exemplos de EPI’S 
 Capacete: para proteção do crânio, cabelo e 
face contra impactos de objetos, proteção 
contra choques elétricos e riscos provenientes 
de fontes geradoras de calor nos trabalhos de 
combate a incêndio. A resistência deve ser boa. 
 Óculos: proteção ocular e facial contra 
respingos de gases, substâncias infectantes, 
químicas, radiações ultravioleta e 
infravermelha. Devem ser transparentes e 
resistentes. 
 Máscaras e respiradores: proteção facial para 
evitar danos por respingos de substâncias 
nocivas e inalação de contaminantes no ar e 
gases. 
 Luvas: é de uso obrigatório para manipulação 
de microrganismos patogênicos, materiais 
quente e frios, transporte, e outras atividades 
Biossegurança 
cautelosas. Devem ser do tamanho adequado e 
colocadas por cima do jaleco. 
 Jaleco: é a roupa de proteção adequada e 
obrigatória para a manipulação de qualquer 
atividade cautelosa, principalmente as que 
envolvam riscos ao trabalhador. Devem ser de 
manga longa, até a altura do joelho, podendo 
ser de algodão, fibra sintética não-inflamável ou 
descartáveis, e de fácil abertura. 
ORDEM DE COLOCAR OS EPI’S 
1. Jaleco 
2. Máscara 
3. Óculos 
4. Capacete/Touca 
5. Luvas 
SEQUÊNCIA DE RETIRAR OS EPI'S 
1. Luvas 
2. Capacete/Touca 
3. Óculos 
4. Máscara 
5. Jaleco 
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

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