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Sistema respiratorio

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SISTEMA RESPIRATÓRIO 
A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar 
atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária 
para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de 
gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás 
carbônico. 
Este sistema é constituído pelos tratos (vias) 
respiratórios superior e inferior. O trato respiratório 
superior é formado por órgãos localizados fora da 
caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, 
laringe e parte superior da traquéia. O trato 
respiratório inferior consiste em órgãos localizados na 
cavidade torácica: parte inferior da traquéia, 
brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As 
camadas das pleuras e os músculos que formam a 
cavidade torácica também fazem parte do trato 
respiratório inferior. 
O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, 
mas para atingi-los o ar deve percorrer diversas 
porções de um tubo irregular, que recebe o nome 
conjunto de vias aeríferas. 
 As vias aeríferas podem ser divididas em:
Fossas nasais Faringe Laringe Traquéia Brônquios Pulmões
O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. Em seguida, 
flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa 
respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pêlos do interior das narinas 
filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal 
contém células receptoras para o olfato. A cavidade nasal é a escavação que encontramos 
no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo. 
Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a narina e um posterior 
denominado coana. As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É 
na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umedecido e 
aquecido.
 FARINGE 
 A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se 
situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é 
composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como 
uma passagem de ar e alimento. 
A faringe é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. 
 LARINGE 
A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traquéia. Ela se situa na linha 
mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebras cervicais. 
A laringe tem três funções: 
 Atua como passagem para o ar durante a respiração; 
 Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz); 
 Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a 
traquéia). A laringe desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. Na 
sua superfície interna, encontramos uma fenda ântero-posterior denominada vestíbulo da 
laringe, que possui duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal 
1
(cordas vocais verdadeiras). 
A epiglote se fixa no osso hióide e na cartilagem tireóide. A epiglote é uma espécie de 
"porta" para o pulmão, onde apenas o ar ou substâncias gasosas entram e saem dele. Já 
substâncias líquidas e sólidas não entram no pulmão, pois a epiglote fecha-se e este se 
dirige ao esôfago. 
 TRAQUÉIA 
A traquéia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um 
tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 
brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua 
terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. 
PULMÕES 
Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. 
São duas vísceras situadas uma de cada lado, no 
interior do tórax e onde se dá o encontro do ar 
atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo 
então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles 
estendem-se do diafragma até um pouco acima 
das clavículas e estão justapostos às costelas. 
O pulmão direito é o mais espesso e mais largo 
que o esquerdo. Ele também é um pouco mais 
curto, pois o diafragma é mais alto no lado 
direito para acomodar o fígado. O pulmão 
esquerdo tem uma concavidade que é a incisura 
cardíaca. 
Cada pulmão tem uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três 
bordas e três faces.
O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma 
fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, 
que separa o lobo superior do lobo médio. O pulmão esquerdo é dividido em um lobo 
superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua.
Hilo do Pulmão: 
A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas 
estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os brônquios principais, artérias 
pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos. 
BRÔNQUIOS 
Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são considerados 
um direito e outro esquerdo. A traquéia e os brônquios extra pulmonares são 
constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, 
mucosa e glândulas.
Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados 
bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contêm músculo liso e não possuem cartilagem. 
Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados 
ductos alveolares. Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva 
chamados alvéolos. 
Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um 
capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A função dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de 
carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
2
Pleuras: 
É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege cada pulmão. A camada 
externa é aderida à parede da cavidade torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura 
Parietal (reflete-se na região do hilo pulmonar para formar a pleura visceral). A camada 
interna, a Pleura Visceral reveste os próprios pulmões (adere-se intimamente à superfície 
do pulmão e penetra nas fissuras entre os lobos). 
FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO
Ventilação pulmonar
A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela contração da 
musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas 
elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com conseqüente redução da 
pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões.
A expiração, que promove a 
saída de ar dos pulmões, dá-se pelo 
relaxamento da musculatura do 
diafragma e dos músculos 
intercostais. O diafragma eleva-se e 
as costelas abaixam, o que diminui o 
volume da caixa torácica, com 
conseqüente aumento da pressão 
interna, forçando o ar a sair dos 
pulmões. 
 
Transporte de gases respiratórios
O transporte de gás oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína presente 
nas hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas de gás 
oxigênio, formando a oxiemoglobina.
Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se para os capilares 
sangüíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o 
gás carbônico (CO2) é liberado para o ar (processo chamado hematose). 
3
Nos tecidos ocorre um processo inverso: 
o gás oxigênio dissocia-se da hemoglobina e 
difunde-se pelo líquido tissular, atingindo as 
células. A maior parte do gás carbônico (cerca 
de 70%) liberado pelas células no líquido 
tissular penetra nas hemácias e reage com a 
água, formando o ácido carbônico, que logo se 
dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato 
(HCO3-), difundindo-se para o plasma 
sangüíneo,onde ajudam a manter o grau de 
acidez do sangue. Cerca de 23% do gás 
carbônico liberado pelos tecidos associam-se 
à própria hemoglobina, formando a 
carboemoglobina. O restante dissolve-se no 
plasma.
OBS: O monóxido de carbono, liberado pela “queima” incompleta de combustíveis 
fósseis e pela fumaça dos cigarros entre outros, combina-se com a hemoglobina de uma 
maneira mais estável do que o oxigênio, formando o carboxiemoglobina. Dessa forma, 
a hemoglobina fica impossibilitada de transportar o oxigênio, podendo levar à morte por 
asfixia. 
Doenças e Distúrbios do Sistema Respiratório
Sinusite
A sinusite é uma inflamação de cavidades existentes nos ossos da face, o seio da face ou 
sinus. Essas cavidades tem comunicação com as fossas nasais e podem ser invadidas por 
bactérias, que desencadeiam um processo infeccioso. Na sinusite aguda, a pessoa tem dor 
em diversas regiões da face e há corrimento nasal mucoso e, às vezes, purulento (com 
pus).
Resfriado
O resfriado comum pode ser causado por diversos tipos de vírus e é mais propício no 
inverno, época em que as células do corpo se tornam mais susceptíveis a infecções. Os 
vírus se instalam nas células da cavidade nasal e da faringe, provocando inflamações. A 
coriza (corrimento de líquido pelas narinas durante o resfriado) é conseqüência dessas 
inflamações. Além da coriza, podem aparecer outros sintomas, tais como sensação de 
secura na garganta, espirros, olhos lacrimejantes e febre.
Coqueluche
É uma das mais famosas doenças da infância, causada pela bactéria Haemophilus pertussi, 
que se instala na mucosa das vias respiratórias (laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos). 
4
A proliferação das bactérias causa forte irritação, com grande produção de muco (catarro). 
Toxinas produzidas pelas bactérias irritam terminações nervosas, desencadeando acessos 
de tosse, típicos da doença.
A coqueluche é prevenida pela vacina tríplice, que protege também contra a difteria e o 
tétano. Essa vacina é administrada em três doses, uma a cada trinta dias, a partir do 
segundo mês de vida.
Pneumonia
A pneumonia é uma infecção pulmonar causada por diversas espécies de bactérias e, às 
vezes, por fungos. A bactéria se instala nos pulmões, provocando aumento da secreção de 
muco e ruptura das paredes dos alvéolos. Os sintomas da doença são febre alta, falta de 
ar, dores no peito e expectoração de catarro viscoso e, às vezes, sanguinolento. Em geral, 
atinge pessoas que estão com sua resistência orgânica debilitada.
Tuberculose
Tuberculose é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis que se 
instala geralmente nos pulmões. Os alvéolos pulmonares inflamam-se e sofrem necrose 
(morte celular). A região necrosada é circundada por um tecido fibroso que limita e isola o 
foco infeccioso. Em geral, as lesões de uma primeira infecção tuberculosa regridem 
espontaneamente. No caso de uma reinfecção, pode ocorrer de os focos infecciosos 
atingirem, além dos pulmões, outros órgãos, causando lesões nos tecidos.
Os sintomas da tuberculose pulmonar são febre, sudorese noturna, fraqueza e perda de 
apetite e de peso.
A prevenção consiste em evitar o convívio com pessoas doentes e só consumir leite 
pasteurizado ou adequadamente fervido, pois a bactéria pode estar presente no leite. O 
tratamento é feito com antibióticos.
Bronquite Crônica
Mais de 75% dos pacientes com bronquite crônica são ou foram fumantes. Os bronquíolos 
secretam quantidade excessiva de muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Os cílios 
do epitélio bronquiolar deixam de bater, e muco e partículas de sujeira vão se acumulando, 
dificultando a passagem do ar. A respiração torna-se curta e os acessos de tosse são 
constantes. Pessoas com bronquite crônica, em geral, acabam por desenvolver enfisema.
Enfisema
O enfisema é muito raro em pessoas que nunca fumaram. É a obstrução completa dos 
bronquíolos, com aumento da resistência à passagem de ar, principalmente durante as 
expirações. Pode ocorrer, então, rompimento das paredes dos alvéolos, com formação de 
grandes cavidades. Isso diminui a eficiência dos pulmões em absorver oxigênio e há 
sobrecarga do coração como forma de compensar a deficiência pulmonar. A sobrecarga 
leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer de insuficiência cardíaca.
Câncer de Pulmão
O hábito de fumar é a principal causa do câncer de pulmão. 80% desse tipo de câncer 
poderia ser evitado se as pessoas parassem de fumar. Diversas substâncias contidas no 
cigarro são cancerígenas. Células cancerosas originadas nos pulmões se multiplicam 
descontroladamente, podendo invadir outros tecidos do corpo, onde originam novos 
tumores.
Embolia Pulmonar
5
É o fechamento repentino da artéria pulmonar ou de um de seus ramos, provocado por 
bolhas de ar, fragmentos de tumores ou freqüentemente por coágulos sanguíneos.
O fechamento de uma artéria de pequeno calibre pode passar despercebido, mas se uma 
grande artéria for atingida, a pessoa é acometida por dor súbita no peito, falta de ar, 
aumento da transpiração, palpitações, cianose e eventualmente é levada à morte. A 
embolia pulmonar é responsável por cerca de 4% dos óbitos ocorridos nos grandes 
hospitais.
Rinite Alérgica
É uma inflamação das mucosas que revestem as cavidades nasais devido a processos 
alérgicos. Como conseqüência da inflamação, as células passam a produzir excesso de 
muco, que escorre pelas narinas.
Surtos repetidos de renite alérgica em crianças podem causar obstrução nasal definitiva, 
que leva a alterações ósseas na base do crânio. Como as rinites tem forte componente 
emocional, o afeto e as boas condições psicológicas fazem parte do tratamento da doença.
Asma Brônquica
É uma doença respiratória em que o espasmo e a constrição dos brônquios e a inflamação 
de sua mucosa limita a passagem do ar, provocando dificuldade respiratória. Com 
freqüência, deve-se a uma alergia, em particular ao pó, pêlo ou penas de animais, mofo e 
pólen. Muitos pacientes de asma alérgica, chamada de asma atópica ou extrínseca, sofrem 
também de febre do feno, que é uma forma de rinite sazonal causada por alergia ao pólen. 
Seus sintomas são ataques intensos de espirros, inflamação da mucosa nasal e olhos, e 
respiração difícil.
É uma doença pulmonar que se caracteriza pela diminuição de calibre (constrição) dos 
bronquíolos. A asma pode ter diversas causas, sendo a alérgica a mais comum. Tendo 
também forte desencadeamento da crise de asma.
A crise asmática ocorre quando a musculatura lisa dos bronquíolos se contrai 
espasmodicamente. A mucosa que reveste internamente os bronquíolos incha e passa a 
produzir mais secreção, o que contribui para diminuir o calibre dos condutos respiratórios. 
A dificuldade respiratória prejudica a oxigenação do sangue e, em casos muito graves, 
pode ocorrer cianoses (coloração azulada da pele e das mucosas), provocada pelo acúmulo 
de gás carbônico no sangue.
Sistema Circulatório
 O sistema circulatório é composto pelo coração e pelos vasos sanguíneos, que são: as 
artérias, as veias e os capilares. A sua função é realizar a circulação sanguínea. 
Funções: 
• Distribuição do alimento e do oxigênio para as células do corpo. 
• Transporte de CO2, vindo das células, que será eliminado através dos pulmões. 
• Coleta de excreções metabólicas e celulares. 
• Entrega de excreções nos órgãos excretores, como os rins. 
• Transporte de hormônios. 
• Papel importante no Sistema imunológico na defesa contra infecções. 
As artérias são os vasos pelos quais o sangue sai do coração. Como a pressão do sangue 
no lado arterial é maior, comparando com as veias, a parede das artérias é mais espessa. 
As veias são os vasos que trazem o sangue para o coração. 
6
Os capilares são vasos microscópicos, com parede de apenas uma célula de espessura e 
que são responsáveis pelas trocas de gases e nutrientes entre o sangue e o meio interno. 
 O sanguesegue um caminho contínuo, passando duas vezes pelo coração antes de fazer 
um ciclo completo (circulação dupla e completa). Pode-se dividir desta maneira o sistema 
circulatório em dois segmentos: a circulação pulmonar e a circulação sistêmica.
Vasos sanguíneos 
 Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula. Há três tipos principais: as 
artérias, que levam sangue do coração ao corpo; as veias, que o reconduzem ao coração; e 
os capilares, que ligam artérias e veias. Num circulo completo, o sangue passa pelo 
coração duas vezes: primeiro rumo ao corpo; depois rumo aos pulmões.
Circulação Pulmonar
 A Circulação Pulmonar ou Pequena circulação se inicia no Tronco da artéria pulmonar, 
seguindo pelos ramos das artérias pulmonares, arteríolas pulmonares, capilares 
pulmonares, vênulas pulmonares, veias pulmonares e deságua no átrio esquerdo do 
coração. Na sua primeira porção, transporta sangue venoso. Nos capilares pulmonares o 
sangue é saturado em oxigênio, transformando-se em sangue arterial.
Circulação Sistêmica
 A Circulação Sistêmica ou Grande Circulação se inicia na Aorta, seguindo por seus 
ramos arteriais e na seqüência pelas arteríolas sistêmicas, capilares sistêmicos, vênulas 
sistêmicas e veias sistêmicas, estas se unindo em dois grandes troncos, a Veia cava inferior 
e a Veia cava superior. Ambas deságuam no átrio direito do coração. Sua primeira porção 
transporta sangue arterial. Nos capilares sistêmicos o sangue perde oxigênio para os 
tecidos e aumenta seu teor de gás carbônico, passando a sangue venoso.
• Sistema circulatório aberto (ou lacunar) - É chamado sistema circulatório 
aberto, porque nem todo o trajeto do sangue é percorrido dentro de vasos. 
• Sistema circulatório completo - Um sistema circulatório diz-se completo quando o 
sangue venoso separa-se completamente do sangue arterial. 
• Sistema circulatório fechado - Um sistema circulatório diz-se fechado quando as 
células do sangue estão sempre dentro de vasos sangüíneos.
O coração
 O coração é um órgão musculoso oco, o miocárdio, com fibras estriadas, revestido 
externamente pelo pericárdio (serosa) e internamente, pelo endocárdio (mucosa). O 
coração é do tamanho aproximado de um punho fechado e com peso em média de 400 g, 
tem cerca de 12 cm de comprimento por 8 a 9 cm de largura. O coração quase sempre 
continua a crescer em massa e tamanho até um período avançado da vida; este aumento 
7
pode ser patológico. O coração bate em média de 60 a 100 vezes por minuto em situação 
de repouso.
Localização e funcionamento
 Ele se localiza no meio do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a 
esquerda. Ocupa no tórax, a região conhecida como mediastino médio. O coração funciona 
como uma bomba, recebendo o sangue das veias e impulsionando-o para as artérias. 
 O coração é dividido por um septo vertical em duas metades. Cada metade é formada de 
duas câmaras; uma aurícula superior e um ventrículo inferior. Entre cada câmara há uma 
válvula, a tricúspide do lado direito, e a bicúspide do lado esquerdo. Estas válvulas 
abrem-se em direção dos ventrículos, durante a contração das aurículas. Na aurícula direita 
chegam às veias cava superior e inferior, e na aurícula esquerda, as quatro veias 
pulmonares. Do ventrículo direito sai a artéria pulmonar e do ventrículo esquerdo sai a 
artéria aorta.
A atividade do coração consiste na alternância da contração (sístole) e do relaxamento 
(diástole) das paredes musculares das aurículas e ventrículos. Durante o período de 
relaxamento, o sangue flui das veias para as duas aurículas, dilatando-as de forma gradual. 
Ao final deste período, suas paredes se contraem e impulsionam todo o seu conteúdo para 
os ventrículos.
A freqüência das batidas do coração é controlada pelo sistema nervoso vegetativo, de 
modo que o simpático a acelera e o sistema parassimpático a retarda. 
O QUE SIGNIFICAM OS NÚMEROS DE UMA MEDIDA DE PRESSÃO ARTERIAL? 
 Significam uma medida de pressão calibrada em milímetros de mercúrio (mmHg). O 
primeiro número, ou o de maior valor, é chamado de sistólico, e corresponde à pressão da 
artéria no momento em que o sangue foi bombeado pelo coração. O segundo número, ou o 
de menor valor é chamado de diastólico, e corresponde à pressão na mesma artéria, no 
momento em que o coração está relaxado após uma contração. Não existe uma 
combinação precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal, mas em termos 
gerais, diz-se que o valor de 120/80 mmHg é o valor considerado ideal. 
 
A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em 
relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto 
alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo 
de 90 mmHg. Valores maiores indicam hipertensão (pressão alta). 
FREQUÊNCIA CARDÍACA
 É o número de vezes que o coração bate por minuto; pode ser verificada nas artérias 
radial, temporal, inguinal e carótida. Os padrões de normalidade são: 
8
60 a 80 BPM p/ homens; 
70 a 90 BPM p/ mulheres; 
90 a 120 BPM p/ crianças. 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
O coração é um músculo formado por duas metades, à direita e a esquerda. Quando uma 
dessas cavidades falha como bomba, não sendo capaz de enviar adiante todo o sangue que 
recebe, fala-se que há insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca ocorre quando o 
coração não consegue mais desempenhar uma ou ambas as funções eficientemente.
• Arteriosclerose: doença caracterizada pelo espessamento da parede das artérias 
tornando-as mais rígidas e menos complacentes. 
• Estenose aórtica: se a válvula aórtica sofrer uma estenose o sangue a ser ejetado 
pelo ventrículo esquerdo será menor.
Sistema Linfático
O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfóides, linfonodos, ductos 
linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e 
transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório. O sistema 
linfático é um importante componente do sistema imunológico, pois colabora com 
glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus invasores.
O sistema linfático possui três funções interrelacionadas: 
(1) remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais. 
(2) absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema 
circulatório. (3) produção de células imunes (como linfócitos, 
monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos).
A linfa é um líquido transparente e esbranquiçado, levemente amarelado ou rosado, 
alcalino e de sabor salgado, constituído essencialmente pelo plasma sanguíneo, 
proteínas e por glóbulos brancos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não 
possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No 
sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. A linfa é 
transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos 
(também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, 
é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas.
Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e 
banha as células. Esse excesso de líquido que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao 
sangue chama-se linfa.
Circulação linfática 
A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as 
células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo 
sistema sanguíneo. O sistema linfático coleta a linfa por 
difusão pelos capilares linfáticos e a retorna para dentrodo sistema circulatório. Uma vez 
dentro do sistema linfático, o fluido é chamado de linfa e tem sempre a mesma composição 
que o fluido intersticial. A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações 
dos músculos, da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades. Se 
um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um 
inchaço denominado edema. 
Pode conter microorganismos que, ao passar pelo filtros dos linfonodos (gânglios 
linfáticos) e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e 
inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como 
"íngua".
 Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares 
mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes dutos 
principais: o duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado 
esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e o duto linfático (recebe a 
linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que 
desembocam em veias próximas ao coração.
9
• Órgãos linfáticos: amígdalas (tonsilas), adenóides, baço, linfonodos (nódulos 
linfáticos) e timo (tecido conjuntivo reticular linfóide: rico em linfócitos).
• Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem linfócitos.
• Timo: órgão linfático mais desenvolvido no período prenatal, evolui desde o 
nascimento até a puberdade.
• Linfonodos ou nódulos linfáticos: órgãos linfáticos mais numerosos do 
organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa 
conter: como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos. A 
proliferação dessas células provocada pela presença de bactérias ou 
substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gânglios, que 
se tornam dolorosos, formando a íngua.
• Baço: órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na 
circulação sangüínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado. 
Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem 
micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já 
desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o 
sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem 
participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado 
por alguns cientistas, um grande nódulo linfático. 
Origem dos linfócitos: medula óssea (tecido conjuntivo reticular mielóide: 
precursor de todos os elementos figurados do sangue). 
•Linfócitos T – maturam-se no timo. 
•Linfócitos B – saem da medula já maduros. 
Os linfócitos chegam aos órgãos linfáticos periféricos através do sangue e da linfa.
• Células T - Eles começam a viver como células imaturas chamadas de células-tronco. 
Ainda na infância, alguns linfócitos migram para o timo, onde amadurecem e se 
transformam em células T. Em condições normais, a maioria dos linfócitos em circulação 
no corpo são células T. Sua função é a de reconhecer e destruir células anormais do corpo 
(por exemplo, as células infectadas por vírus). Os linfócitos T aprendem como diferenciar o 
que é próprio do organismo do que não o é no timo. Os linfócitos T maduros deixam o timo 
e entram no sistema linfático, onde eles atuam como parte do sistema imune de vigilância. 
• Células B - Permanecem na medula óssea e amadurecem transformando-se em células 
B. As células B reconhecem células e materiais ‘estranhos’ (como bactérias que invadiram 
o corpo). Quando essas células entram em contato com uma proteína estranha (por 
exemplo, na superfície das bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à superfície 
da célula estranha e provocam sua destruição. Derivados de uma célula-tronco (célula-
mãe) da medula óssea e amadurecem até transformarem-se em plasmócitos, os quais 
secretam anticorpos. 
Aneurisma - O aneurisma é a dilatação de um determinado segmento do sistema 
circulatório. Pode afetar as artérias, o coração e, mais raramente veias. O aneurisma pode 
ser provocado pela aterosclerose. Quando isso acontece, ele é mais comum na aorta 
abdominal. Alguns são provavelmente congênitos, como os cerebrais.
Embolia pulmonar - é a presença de êmbolos em vasos pulmonares. Os êmbolos nesses 
casos correspondem em geral a fragmentos de trombos (coágulos) que se formaram nos 
membros inferiores. Pode produzir infarto hemorrágico pulmonar levando à morte.
Acidente vascular cerebral (AVC) - Os AVC podem ser de dois tipos: os isquêmicos 
provocados por entupimento de artérias (por trombos ou êmbolos) e os hemorrágicos 
causados por ruptura de aneurismas ou artérias (em caso de hipertensão arterial, por 
exemplo).
Cardiopatia reumática - é a cardiopatia associada à infecção por estreptococos 
geralmente na faringe. A cardiopatia reumática pode lesar qualquer parte do coração, no 
entanto, os envolvimentos mais sérios ocorrem nas valvas, principalmente na mitral e 
aórtica e no pericárdio.
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Varizes - As varizes são dilatações e alongamentos de veias. Podem ocorrer nos membros 
inferiores, na região anorretal (hemorróidas), esôfago (em caso de cirrose hepática e 
esquistossomose).
 Colesterol
Substância que se encontra nas gorduras ou lípides da corrente sangüínea, 
necessária para reconstruir as células do corpo. De 60% a 80% do colesterol 
é sintetizado pelo fígado e o resto é proveniente da alimentação.
Diabetes melitus
Enfermidade crônica caracterizada pelo aumento da glicose – ou açúcar 
sangüíneo –, ocasionado porque o pâncreas deixa de produzir insulina 
suficiente (diabetes tipo I) ou quando o corpo não pode utilizar a insulina 
produzida pelo pâncreas, mesmo quando esta é produzida em quantidades 
normais ou altas (diabetes tipo II). 
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	Doenças e Distúrbios do Sistema Respiratório
	Sinusite
	Resfriado
	Coqueluche
	Pneumonia
	Tuberculose
	Bronquite Crônica
	Enfisema
	Câncer de Pulmão
	Embolia Pulmonar
	Rinite Alérgica
	Asma Brônquica
	Sistema Circulatório
	Circulação Pulmonar
	Circulação Sistêmica
	O coração
	Localização e funcionamento
	A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg. Valores maiores indicam hipertensão (pressão alta). 
	FREQUÊNCIA CARDÍACA
	 Colesterol
Substância que se encontra nas gorduras ou lípides da corrente sangüínea, necessária para reconstruir as células do corpo. De 60% a 80% do colesterol é sintetizado pelo fígado e o resto é proveniente da alimentação.
Diabetes melitus
Enfermidade crônica caracterizada pelo aumento da glicose – ou açúcar sangüíneo –, ocasionado porque o pâncreas deixa de produzir insulina suficiente (diabetes tipo I) ou quando o corpo não pode utilizar a insulina produzida pelo pâncreas, mesmo quando esta é produzida em quantidades normais ou altas (diabetes tipo II).

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