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Natureza Jurídica do Pedágio

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS 
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DIREITO TRIBUTÁRIO
PROF. ME. DELANO CARNEIRO DA CUNHA CÂMARA 
PÉDAGIO
 
MARCOS ANTONIO CASTELO BRANCO BRANDÃO JUNIOR
TERESINA
2018
Taxa ou Tarifa?
Antes de entrar na discussão, de definir onde o pedágio se encaixa, devemos lucidar cada uma das opções, como: 
Taxa: é uma espécie de tributo que tem na sua materialidade uma atividade do Estado, servindo para remunerar o exercício do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, nos termos do art. 145, II, da Constituição Federal. Por ser espécie tributária, está submetida a um regime de direito público e a ela se aplicam todas as limitações constitucionais ao poder de tributar (princípios da legalidade, anterioridade nonagesimal e do exercício financeiro, sua cobrança segue o rito especial da Execução Fiscal, etc.).
Tarifa: Serviços públicos explorados por concessionários. Art. 175, parágrafo único, III, CF. Fica obrigado a pagar somente aquele que opta pelo serviço. Existente como o principal interesse do particular em explorar uma atividade pública. Tem como natureza jurídica de ser um Preço Público.
Sanada as duvidas entre tais escolhas e suas diferenças, descreveremos qual é a verdadeira natureza do Pedágio e seu histórico.
A discussão sobre a natureza do pedágio nasce da Constituição, que dispõe o seguinte: 
CRFB, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
De acordo com a Constituição, mesmo se fosse considerado tributo, sua cobrança será possível em razão da utilização de vias conservadas pelo Poder Público. Seria, nesse caso, um tipo de taxa que somente poderia ser cobrada pela utilização efetiva de um serviço, não admitindo a cobrança pela simples disponibilização da rodovia em condições de tráfego.
Aparentemente o tema hoje se encontra pacificado. Por votação unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 800, em que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) contestava a validade do Decreto 34.417/1992, do Estado do Rio Grande do Sul, que autoriza a cobrança de pedágio na Rodovia Estadual RS/135.
Essa nova jurisprudência , deu a precedência que o Pedágio, sim, é um preço público, remetendo-se a uma tarifa. Existe uma certa diferença entre os dois, mas a ideia é a mesma, a diferença seria:  o preço público é utilizado para quando o serviço e a cobrança forem realizadas diretamente pelo Estado, e tarifa quando a prestação e a cobrança forem feitas por particular concessionário ou permissionário daquele serviço.
Mas como surgiu o Pedágio? Qual o seu histórico? No Brasil,o pedágio foi instituído primeiramente através da Carta Magna de 1946. Nessa Constituição o pedágio foi estipulado no artigo 27, dentre as taxas destinadas a indenizar despesas de construção, conservação e melhoramento de estradas.
Art. 27- É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos  Municípios estabelecer limitações ao tráfego de qualquer natureza por meio  de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de  taxas, inclusive pedágio, destinada exclusivamente à indenização das  despesas de construção, conservação e melhoramento de estradas.
A nova predisposição do pedágio está contida na CF no art.150,175. Em outros países, os primeiros foram os italianos que implantaram o regime de concessão de rodovias, no ano de 1925, a conhecida rota Milano – Laghi. O sistema ali utilizado é aquele que as rodovias são delegadas as sociedades de economia mista. A Espanha, em 1953 , no intuito de beneficiar e incentivar a concessão de rodovias, implementou um sistema ousado para chamar empresas concessionárias para serem suas parceiras nos contratos de concessão de rodovias
Referências : 
https://marcelloleal.jusbrasil.com.br/artigos/111730170/natureza-juridica-do-pedagio-taxa-ou-tarifa
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,pedagio-uma-analise-historica-interna-e-externa-e-a-sua-natureza-juridica,56688.html

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