Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
12/09/2018 1 SISTEMA NEUROMUSCULAR NA ATIVIDADE MOTORA PROF. M.Sc. KLEBSON ALMEIDA DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO TIPOS DE CÉLULAS DO SN NEUROGLIAS: Células de suporte. Função isolante. NERÔNIOS: Células transmissoras Dendritos, Soma e Axônio. NEURÔNIOS MIELINIZADOS. AMIELÍNICOS. NÓDULOS DE RANVIER. CONDUÇÃO SALTATÓRIA. NEURÔNIO Célula de Schwann é um tipo de célula glial que produz a mielina que envolve os axônios dos neurônios no sistema nervoso periférico. NEURÔNIOS NEURÔNIO 12/09/2018 2 IMPULSO NERVOSO POTENCIAL DE MEMBRANA DE REPOUSO. POTENCIAL DE AÇÃO. MEMBRANA POLARIZAÇÃO DESPOLARIZAÇÃO HIPERPOLARIZAÇÃO REPOLARIZAÇÃO POTENCIAL DE AÇÃO IMPULSO NERVOSO IMPULSO NERVOSO SINAPSE 12/09/2018 3 SINAPSE SUBSTÂNCIAS NEUROTRANSMISSORAS EXCITATÓRIAS • Acetilcolina. • Noradrenalina • Dopamina. • Serotonina. INIBITÓRIAS • GABA. • Glicina. PROPRIOCEPTORES FUSOS MUSCULARES. ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI. RECEPTORES ARTICULARES. FUSOS MUSCULARES Localização. Estrutura. Funcionamento. Sistema Gama. Relação com o tônus muscular. SISTEMA GAMA: Composto pelos motoneurônios Gama. Esses neurônios transmitem impulsos para fibras musculares especializadas muito pequenas chamadas fibras intrafusais. Essas fibras fazem parte do fuso muscular. TÔNUS MUSCULAR: É o estado de tensão elástica (contração ligeira) que apresenta o músculo em repouso, e que lhe permite iniciar a contração rapidamente após o impulso dos centros nervosos FUSOS MUSCULARES Relação com o tônus muscular. Componente ativo(Grau de contração muscular basal, mantida através da atividade reflexa do sistema nervoso) Componente passivo. (Nível de consistência do músculo em decorrência da densidade dos tecidos musculares) Relação com o reflexo do estiramento. Tônico. (Mantêm a postura e o equilíbrio.) Fásico. (Originam o movimento do corpo ou de uma das suas partes.) FUSO MUSCULAR 12/09/2018 4 ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI Localização. Estrutura. Funcionamento. Sistema Alfa. Relação com o reflexo do estiramento. SISTEMA ALFA: Composto pelos motoneurônios alfa originam as fibras nervosas que inervam as grandes fibras musculares esqueléticas. O.T.G. O conjunto constituído pelo motoneurônio e as fibras musculares por ele inervadas é denominado unidade motora. TIPOS DE TECIDO MUSCULAR TIPOS DE TECIDO MUSCULAR TIPOS DE TECIDO MUSCULAR 12/09/2018 5 CONSTITUIÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO HUMANO Tecidos Conjuntivos. Fascia Superficial. Tendões. Irrigação. Inervação. CONSTITUINTES CONSTITUIÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO HUMANO ESTRUTURA DA CÉLULA MUSCULAR Sarcoplasma ( citoplasma das células musculares) Sarcolema (membrana plasmática das células do tecido muscular estriado) Mioglobina ( proteína cuja principal função é transportar o oxigênio nos músculos) Gordura Glicogênio Fosfocreatina ATP Miofibrila O TODO RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO Túbulos Longitudinais. Túbulos Transversais. Cisternas (Vesículas Externas). Tríade. RETÍCULO SACORPLASMATICO OBS.:No músculo cardíaco, cada túbulo T está ligado a um retículo sarcoplasmático, formando uma díade. 12/09/2018 6 SARCÔMERO COMPONENTES FILAMENTO DE ACTINA • A ACTINA é formada por moléculas globulares unidas formando uma dupla hélice. • Contém duas outras proteínas: a TROPONINA e a TROPOMIOSINA. ACTINA FILAMENTO DE ACTINA O FILAMENTO DE MIOSINA • Possuem pequenas projeções protéicas nas suas extremidades, as PONTES CRUZADAS, que se estendem em direção às moléculas de actina. MIOSINA 12/09/2018 7 ATRAÇÃO ATRAÇÃO Quando um músculo esquelético se contrai, (a) Os sarcômeros individuais se encurtam, à medida que os filamentos espessos (miosina) e delgados (actina) deslizam uns sobre os outros. (b) Fotografa tirada ao microscópio eletrônico ilustrando o encurtamento de um sarcômero durante a contração muscular (aumento de 23.000 vezes). IMPULSO X ATRAÇÃO ESTÍMULOS X ATRAÇÃO FASES TEORIA DA CATRACA Eventos mecânicos e fisiológicos: • Repouso. • Excitação-junção. • Contração. • Restauração. • Relaxamento. 12/09/2018 8 ELEMENTOS PARTICIPANTES PONTE CRUZADA REPOUSO • Com a ausência de estímulo, a ponte cruzada de miosina recebe uma molécula de ATP, se estende em direção a molécula de actina, formando o complexo ATP-PONTE CRUZADA NÃO CARREGADO. EXCITAÇÃO-ACOPLAGEM Com a chegada do estímulo na junção neuromuscular, ocorre a liberação de ACETILCOLINA, penetrando na célula muscular e provocando a liberação do cálcio das cisternas, carregando o complexo ATP-PONTE CRUZADA, formando o complexo ACTOMIOSINA. CONTRAÇÃO • Com a formação do complexo ACTOMIOSINA, ocorre a ativação do comportamento enzimático MIOSINA ATPase, que provocará a desintegra-ção do ATP e liberação de energia para a contração do músculo. RESTAURAÇÃO • A restauração da carga ocorre pela destruição da antiga ligação entre actina e miosina, com a colocação de uma nova molécula de ATP ressintetizado, na ponte cruzada de miosina. 12/09/2018 9 RELAXAMENTO • Pela interrupção dos estímulos, o cálcio é bombeado de volta para as cisternas, provocando a separação entre a actina e a miosina, levando o músculo ao relaxamento. TRABALHO MUSCULAR ESTÁTICO ISOMÉTRICO DINÂMICO ISOTÔNICO ISOCINÉTICO ESTÁTICO • Nas contrações ISOMÉTRICAS, não é visível o encurtamento muscular. As moléculas de actina permanecem em sua posição relativa, enquanto as pontes cruzadas de ATP são recicladas para gerarem tensão. DINÂMICO X ESTÁTICO DINÂMICO • São as contrações dinâmicas, caracterizadas pela observação do movimento articular. • POSITIVO ou CONCÊNTRICO. • NEGATIVO ou EXCÊNTRICO. DINÂMICO 12/09/2018 10 ISOCINÉTICO UNIDADE MOTORA • É o conjunto formado por um nervo motor, proveniente da medula espinhal e todas as fibras musculares por ele inervadas. • É a UNIDADE FUNCIONAL BÁSICA do músculo esquelético. UNIDADE MOTORA GRADAÇÃO DE FORÇA SOMAÇÃO DE MÚLTIPLAS UNIDADES MOTORAS SOMAÇÃO POR ONDAS (1) Pelo aumento do número de unidades motoras que se contraem a um só tempo, o que é chamado de somação de fibras múltiplas, e (2) Pelo aumento da frequência da contração, o que é chamado de somação por frequência ou tetanização. Na medida em que aumentamos a frequência dos estímulos em um conjunto de fibras nervosas motoras que se dirigem a um músculo esquelético, mais intensas serão as contrações. Contrações repetidas e rápidas se somam umas às outras e, numa alta frequência, vão aumentando o estado contrátil das fibras musculares. MÚLTIPLAS U. M. POR ONDAS 12/09/2018 11 GRADAÇÃO DE FORÇA TETANIZAÇÃO: Quando o músculo é estimulado a freqüências progressivamente maiores, é atingida uma determinada frequência na qual as contrações ocorrem fundidas e não podem ser separadas uma das outras. VARIAÇÃO SOMAÇÃO ASSINCRÔNICA DAS U.M. SOMAÇÃO SINCRÔNICA DAS U.M. Mesmo quando a tetanização não está ocorrendo, a tensão exercida por todo o músculo ainda é contínua e regular, pelo fato de que as diversas unidades motoras entram em atividade de forma assincrônica. Tensão exercida por todo o músculo de forma contínua e regular, pelo fato de que as diversas unidades motoras entram em atividade de forma conjunta e sincrônica CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES • FibrasBrancas e Fibras Vermelhas. •Contração Lenta e Contração Rápida. •Lenta Oxidativa, Rápida Oxidativa Glicolítica. •Tipo I e Tipo II. BRANCAS E VERMELHAS • Visualização da cor da Fibra; o MAIOR CONTEÚDO DE MIOGLOBINA dá aspecto escuro ou avermelhado à cor da Fibra LENTAS E RÁPIDAS • Baseada na velocidade e característica de contração muscular quando estimulado. As rápidas tem maior taxa de força e maior taxa de fadiga L.O., R.O.G., R.G. • Baseada na coloração metabólica e na característica de enzimas oxidativas e glicolíticas. 12/09/2018 12 I e II • Estabilidade da enzima miosina ATPase em diferentes condições de pH. •Ela tem diferentes formas, algumas são velozes da quebra do ATP, gerando altas taxas de energia para a fibra. BIÓPSIA MUSCULAR POR AGULHA PERCENTUAL DE DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES Grande variabilidade nos músculos. Mistura equilibrada. Músculos especializados. CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DAS FIBRAS 12/09/2018 13 CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS Característica Tipo I Tipo II Força/área de secção transversa Baixa Alta Atividade da ATPase miofibrilar (pH 9,4) Baixa Alta Estoque intramuscular de ATP Baixo Alto Estoque intramuscular de PC Baixo Alto Velocidade de contração Lenta Rápida Tempo de relaxamento Lento Rápido Atividade enzimática glicolítica Baixa Alta Resistência Alta Baixa Estoco intramuscular de glicogênio Sem diferença Sem diferença Estoque intramuscular de triglicerídeos Alto Baixo Conteúdo de mioglobina Alto Baixo Atividade enzimática aeróbia Alta Baixa Densidade Capilar Alta Baixa Densidade mitocondrial Alta Baixa RECRUTAMENTO Excitação de Unidades Motoras adicionais ou força aumentada de contração. FADIGA MUSCULAR LOCALIZADA É a redução da capa- cidade ou a incapacidade funcional do músculo esquelético. As fibras do tipo II se cansam mais rápida e facilmente do que as do tipo I. LOCAIS E MECANISMOS PROVÁVEIS DA FADIGA MUSCULAR LOCALIZADA 1. Junção neuromuscular Menor liberação de acetilcolina. 2. Mecanismo contrátil Menor liberação de Cálcio – aumento na concentração de hidrogênio – acúmulo de lactato. Depleção do fosfagênio. Depleção do glicogênio muscular. Falta de oxigênio e fluxo sangüíneo inadequado. 3. Sistema Nervosos Central Distúrbios da fadiga provocam ...... liberação de estímulos inibitórios .......pelo S.N.C. FADIGA MUSCULAR 12/09/2018 14 FORÇA • Capacidade de exercer tensão muscular contra resistência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos que determinam a força em algum movimento particular (Barbanti,1979) • Capacidade de exercer tensão muscular contra resistência, superando, sustentando ou cedendo à mesma (Guedes,1997) • Quantidade máxima de força que um músculo ou grupo pode gerar em um padrão específico de movimento e em determinada velocidade (Knutgen e Kraemer,1987) FATORES QUE INFLUENCIAM A FORÇA • Inibições. • Área transversal. • Número de fibras contráteis. • Estado contrátil (comprimento, fadiga). • Benefício mecânico de alavancas ósseas. • Sexo. • Idade. • Treino. TIPOS DE FORÇA • Dinâmica. • Estática. • Isocinética. MECANISMOS DO DESENVOLVIMENTO DA FORÇA ESTRUTURAIS NERVOSOS ALONGAMENTO- ENCURTAMENTO HORMONAIS Hipertrofia Fibras Recrutamento Coord. Intramuscular Coord. Intermuscular Reflexo miotático Elasticidade Equilíbrio anabólico Hormônio do crescimento Testosterona cortisol HIPERTROFIA MIOFIBRILAS TECIDO CONJUNTIVO VASCULARIZAÇÃO FIBRAS MUSCULARES Tamanho Número Tamanho Número HIPERTROFIA • Aumento atribuído a elevação no número de filamentos de actina e miosina e uma adição de sarcômeros na fibra, podendo ocorrer aumento das proteínas não-contráteis, em decorrência do aumento miofibrilar após o treino de força. • Ocorre no tipo I e II. No II é mais evidente (seletiva). • Treinos de baixo volume e alta intensidade hipertrofiam as tipo II, enquanto os de alto volume e baixa intensidade as do tipo I. 12/09/2018 15 FIBRAS MUSCULARES DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO RENDIMENTO ESPORTIVO TREINAMENTO Miosina I, IIa, IIb e IIx Interconversão? TIPOS DE TREINAMENTO DE FORÇA • Treinamento Isométrico (TIm). • Treinamento Dinâmico com Resistência Externa Constante (TDREC). • Treinamento com Resistência Variável (TRV). • Treinamento Isocinético (TIc). • Treinamento Excêntrico (TEx). TREINAMENTO ISOMÉTRICO • Os aumentos nas circunferência desde o treino, são associados à Hipertrofia. • Nem sempre as alterações nas circunferências estão associadas ao aumento da força mas sim, a adaptações neurais. • Ações isométricas de longa duração provocam aumentos significativos na secção transversa do músculo. TREINAMENTO ISOMÉTRICO • Ações musculares voluntárias máximas provocam maior hipertrofia que submáximas. • A Hipertrofia depende da duração e da intensidade da ação muscular. • A relação entre força isométrica máxima e o desempenho dinâmico é questionável e controversa. TREINAMENTO DINÂMICO COM RESISTÊNCIA EXTERNA CONSTANTE -TDREC • Cargas de alta intensidade resultantes de ações musculares voluntárias máximas precisam ser levantadas várias vezes por sessão para provocar melhorias ótimas na força. • A frequência ótima de treino pode variar de acordo com o volume e o nível do treino. • Frequências mais altas resultam em mais força, potência, desempenho motor e adaptações na composição corporal durante períodos longos de treino. • Este tipo de treino pode melhorar significativamente o desempenho motor. TREINAMENTO COM RESISTÊNCIA VARIÁVEL -TRV • Este tipo provoca aumento na força isométrica máxima ao longo da amplitude total do movimento. • Aumentos na massa livre de gordura ocorrem após esse tipo de treino. 12/09/2018 16 TREINAMENTO ISOCINÉTICO • Gera a capacidade de exercer força máxima ao longo de uma grande porção de amplitude do movimento. É possível treinar em uma ampla faixa de velocidades e ocorrem dores musculares e articulares. • Alterações na composição corporal (concêntrico) incluem aumentos na massa magra e diminuições no % de gordura. • O treinamento isocinético concêntrico pode melhorar o desempenho motor mais por altas velocidades do que baixas. TREINAMENTO ISOCINÉTICO DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO TREINAMENTO EXCÊNTRICO • Aumenta a força máxima, a isométrica e a concêntrica. • Aumentam a capacidade de desempenho motor (não totalmente claro). • Aumentam a síntese protéica muscular e o seu catabolismo. • Aumenta a massa magra ao longo do treino. • A dor muscular tardia inicia 8 horas após o exercício, tem seu pico em 2 ou 3 dias e dura 8 a 10 dias. As fibras do tipo II são mais suscetíveis a lesões. • Resulta em dilatação do retículo sarcoplasmático e diminuição na absorção de cálcio, danificando o sarcolema, ativando as enzimas proteolíticas, aumentando o dano, o edema, a inflamação e a dor muscular, o que explica a DOR TARDIA. DOR MUSCULAR TARDIA • Está relacionada a lesões musculares submicroscópicas, edema e diminuição da força, podendo persistir por até duas semanas. COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS TDREC X TIm • O primeiro é mais efetivo para ganho de força. • TIm em um ângulo articular não aumenta o desempenho motor dinâmico. O TDREC sim. • Se pretender aumentar o desempenho motor, a melhor escolha é o TDREC. 12/09/2018 17 TRV X TIm • Supõem-se que o primeiro pode ser superior ao segundo em um único ângulo articular. • Se pretender melhorar o desempenhomotor, a melhor escolha é o TRV quando comparado com o Tim em um único ângulo. TIc CONC. X TIm • O primeiro é superior ao segundo na melhoria do desempenho motor. TR EXC. X TIm • Não há superioridade entre os tipos de treino para o desempenho motor. TDREC X TRV • Em termos de força não há diferenças entre os tipos; • Para a composição corporal, as alterações se assemelham. T CONC X T EXC • Não são significativas as diferenças no ganho de força. • A dor muscular pós-exercício é uma desvantagem do treinamento somente excêntrico. TDREC X TR Ic • Não ocorrem diferenças entre os métodos. • Ambos podem aumentar a capacidade de desempenho motor. • Não ocorrem alterações diferentes entre os métodos na composição corporal. 12/09/2018 18 TIc X TRV • O primeiro, de alta velocidade, provoca aumentos maiores no desempenho motor. • Na composição corporal, as alterações são similares. BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA • Aumento da proteína contrátil. • Tecido conjuntivo mais forte. • Inibições reduzidas. • Eficiência contrátil. • Possível aumento na quantidade de fibras musculares. BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA MUSCULAR • Aumento das enzimas aeróbias. • Aumento da densidade mitocondrial. • Aumento dos capilares. • Contrações mais eficientes. • Possíveis alterações nos tipos de fibras musculares. FLEXIBILIDADE • É a amplitude de movimento por meio do qual os membros são capazes de mover-se. • Pele, tecido conjuntivo, problemas infra-articulares e excesso de gordura restringem a amplitude articular. • O alongamento antes do treino reduz a rigidez e o desconforto. • Após o exercício pode ajudar a reduzir a dor muscular subseqüente. FLEXIBILIDADE • A flexibilidade contribui para o sucesso no trabalho e no esporte. • A falta dela implica no desenvolvimento de lesões agudas e crônicas, traumas repetitivos e problemas na região lombar. • Ela diminui com a idade e com a inatividade. ADAPTAÇÕES DO TREINAMENTO 12/09/2018 19 ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES • Força muscular: - O vigor máximo que um músculo ou grupo muscular pode gerar. • Potência muscular • A forma explosiva da força. • Pot= (força x distância)/tempo • Resistência Capacidade de sustentar ações musculares repetidas por mais tempo. CONCEITOS FUNDAMENTAIS MÚSCULO ESQUELÉTICO • Exibe grande capacidade para se adaptar a demandas fisiológicas do crescimento, treinamento e lesão. • Esse capacidade é atribuída a uma pequena população de células chamadas de Células Satélites. • Em 1961,um cientista a descobriu e as denominou de Satélites devido a sua localização no músculo. LOCALIZAÇÃO DAS CEL. SATÉLITES • Localizam-se na periferia muscular, num espaço compreendido entre a lamina basal e o sarcolema. • Diferem completamente da Célula Muscular, qual situa-se envolvida pelo sarcolema (Membrana Plasmática da Fibra Muscular). CEL. SATÉLITES 12/09/2018 20 FUNÇÃO DAS CÉLULAS SATÉLITES • Em condições fisiológicas inalteradas, permanecem em estado Quiescente, e não se proliferam. • Em resposta a estímulos como microtrauma, tornam-se ativas, proliferam e expressam marcadores da Miogênese (Mioblastos). • Mioblastos Regeneração Muscular REGENERAÇÃO MUSCULAR • O processo de regeneração muscular envolve Fatores de Crescimento e uma seqüência de eventos celulares, quais resultam na regulação da população das células satélites. • Dentre todos os fatores de crescimento conhecidos, dois estão bem documentados na literatura: o IGF-1 e o HGF FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO IGF-1 • Importante na regulação do metabolismo da Insulina; • Presentes em processos de regeneração muscular, proliferando e diferenciando a população de células satélites. PROCESSO DO REPARO CELULAR • O aumento da Massa muscular via treinamento resistido ocorre via Ativação, Proliferação, Migração e Fusão para fibras musculares existentes. 12/09/2018 21 PROCESSO DO REPARO CELULAR MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS SATÉLITES • O processo de Migração das Células Satélites depende da integridade da Lamina Basal. • Após a ruptura da Lamina Basal, as Células Satélites usam tecidos adjacentes como ponte para migrarem ao local da Lesão. • Em resposta ao trauma sem ruptura de membrana, as Células Satélites migram sob a Lamina basal da porção intacta da célula para a parte lesada. MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS SATÉLITES ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA Tipos de Hipertrofia • TAMANHO E NÚMERO DE FIBRAS. • ATIVAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL. • DENSIDADE CAPILAR. TAMANHO E NÚMERO DE FIBRAS • HIPERTROFIA • HIPERPLASIA 12/09/2018 22 HIPERTROFIA • É o aumento na área transversal da fibra muscular. • No treinamento de endurance, a fibra L.O. aumenta mais que a R.O.G. ou a R.G., evidenciando uma Hipertrofia Seletiva. • No treinamento mais intenso, a Hipetrofia é mais evidente que no treinamento de endurance. Esta não é seletiva pois todas as U.M. atuam. Hipertrofia Sarcoplasmática CHO CHO CHO CrP CrP CrP H2O CrP CrP CrP CrP CrP CHO CHO CHO CHOCHO H2O H2O H2O H2O HIPERTROFIA SARCOPLASMÁTICA HIPERTROFIA AUMENTO DAS FIBRAS MUSCULARES HIPERTROFIA MIOFIBRILAR HIPERPLASIA AUMENTO DO NÚMERO DE FIBRAS MUSCULARES 12/09/2018 23 HIPERPLASIA • Em animais, contribui com 5 a 10% do desenvolvimento da força por mais de 10 semanas. • Não se sabe se por rompimento ou pela produção de novas fibras. • É possível que somente os programas com alta intensidade provoquem-na. As fibras do tipo II é que passam por tal adaptação SARCOPLASMÁTICA X MIOFIBRILAR • A Hipertrofia Muscular contribui para um maior aumento na área de secção transversal, com uma possível pequena contribuição da Hiperplasia, no início do treinamento resistido. SÍNTESE PROTÉICA • A Hipertrofia é o resultado do aumento da síntese protéica, da diminuição da degradação de proteínas ou da combinação de ambas. • Em balanço protéico positivo ocorre a Hipetrofia. • Nas fibras do tipo II, a Hipertrofia está associada ao aumento da síntese protéica e nas do tipo I, com a diminuição da taxa de degradação. • Após treino de força, esta síntese depende muito da disponibilidade de aminoácidos no momento da ingesta protéica e das concentrações de insulina, junto com a regulação hormonal. CÉLULAS SATÉLITE E NÚCLEOS MUSCULARES • Ambos podem indicar reparação celular e formação de novas células. • A proporção de células satélite aumenta após o treino em homens e mulheres jovens e idosos, principalmente na mulher idosa. ATIVAÇÃO DO SNC • A força é proporcional à área transversal. • A força depende também dos componentes neurais de recrutamento das U.M. • O treino aumenta o número de U.M. recrutadas e o número estimulado ao mesmo tempo, aumentando a força sem hipertrofia (início). 12/09/2018 24 DOR MUSCULAR AGUDA • Durante ou imediatamente após o exercício. • Acúmulo de produtos metabólicos e edema tecidual. DOR MUSCULAR TARDIA • 24 a 48 horas após o exercício • Lesão tecidual • Presença de enzimas musculares e mioglobina no sangue • Diminui a ressíntese de glicogênio • Diminuição da capacidade de gerar força DOR MUSCULAR DENSIDADE CAPILAR • O treino de resistência muscular e de endurance aumentam o número de capilares por área de músculo. ADAPTAÇÕES NO SISTEMA NERVOSO • Desenvolvimento da capacidade de recrutar todas as unidades motoras num movimento específico. • A ativação dos antagonistas é reduzida em alguns movimentos, resultando num aumento da força dos agonistas. • Aumento do controle dos músculos treinados para a coordenação dos movimentos. • O treinopode resultar em alteração na ordem de recrutamento das fibras dos agonistas e dos antagonistas, reduzindo a inibição. ADAPTAÇÕES BIOENERGÉTICAS • Alterações enzimáticas associadas ao treino dependem da duração das séries mais do que da totalidade da atividade realizada. • Nos fosfagênios são controversas as informações. No glicogênio muscular tem-se aumentos. Nos triglicerídeos poucas alterações ocorrem. • O treino de longa duração pode reduzir o conteúdo de mioglobina, reduzindo a extração de oxigênio pelas fibras. ADAPTAÇÕES BIOENERGÉTICAS • A capilarização pode ser aumentada com o treino de força, na dependência do volume total de treino. • A elevação no número de capilares pode ser ocultada pela hipertrofia. • A densidade mitocondrial parece diminuir com o treino, devido efeito da diluição causado pela hipertrofia das fibras. ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL • O treino induz a diminuição no % de gordura e aumento na MLG. • O peso total, na maioria, apresenta poucos aumentos durante períodos curtos de treino (TDREC, TRV e TIc). • Programas periodizados de altos volumes e de múltiplas séries resultam em maiores alterações do que os não-periodizados e de baixo volume e séries simples. 12/09/2018 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • CADORE, E. L.; BRENTANO, M. A.; LHULLIER, F. L. R.; KRUEL, L. F. M. Fatores relacionados com as respostas da testosterona e do cortisol ao treinamento de força. Rev Bras Med Esporte, v. 14, n. 1, Jan/Fev, 2008. • GHORAYEB, N.; BARROS NETO, T. L. de. O exercício: preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. São Paulo: Editora Atheneu. 1999. • ROBERGS, R. A.; ROBERTS, S. O. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo: Phorte Editora, 2002; • POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 6.ed.São Paulo: Manole Editora, 2009............................... • McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 7.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2011 • WILMORE.H.J & COSTILL.L.D. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2 Ed.São Paulo: Manole Editora, 2001...............................
Compartilhar