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RESUMO TRABALHO I C%2F CASOS CONCRETOS

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DIREITO DO TRABALHO I 
 
É o ramo ​autônomo​​ do direito, formado de princípios e normas, que analisa as relações 
individuais e coletivas do trabalho (art, 1 CLT). 
 
 
 
 
 
 
Natureza do Direito do Trabalho​​: as normas do Direito do Trabalho pertencem 
ao direito privado uma vez que as relações jurídicas se dão entre particulares. 
Corrente minoritária: ramo do Direito Público/Social em referência ao processo 
trabalhista 
 
➔ O D.T protege o empregado por ser a parte vulnerável da relação 
 
 
 
➔ Na relação de emprego existe mesmo sem necessariamente o contrato 
ou a carteira de trabalho 
 
OBS: Com a EC 45/04, a justiça do trabalho passou a ser o órgão competente 
para analisar as relações de trabalho e emprego (art 114 CF) 
 
 
 
 
 
Art 611 A/B flexibiliza a relação empregado e empregador. 
 
FONTES: 
 
Materiais:​​ representam o momento pré-jurídico, inspirador da elaboração da 
norma, ou seja, aquele momento que antecede a norma já criada. São os 
fatores econômicas sociais, políticos, históricos, culturais, filosóficos, 
movimentos sociais, revoluções etc, todos aqueles fatores que levam à edição 
da norma, como por exemplo, a greve. 
 
Formais: ​​Representam a norma já materializada, já construída. Momento 
eminentemente jurídico. 
➔ Autônomas – criadas pelas próprias partes da relação jurídica. Ex: acordo 
coletivo, convenção coletiva, acordo da ccp 
➔ Heterônomas – criadas por um terceiro. Ex: Constituição federal, CLT, 
medidas provisórias, súmulas etc. 
 
PRINCÍPIOS: 
 
Direitos e garantias fundamentais​​: são princípios gerais do direito, aplicáveis 
no direito do trabalho, os princípios constitucionais fundamentais da 
Constituição, presentes no Título I; há princípios gerais no art. 5º, o respeito à 
dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa, mais inúmeros outros, todos relacionados com questões trabalhistas. 
 
Princípios constitucionais específicos​​: liberdade sindical (art. 8º); 
não-interferência do Estado na organização sindical (art. 8º); direito de greve (art 
9º), representação dos trabalhadores na empresa (art 11), reconhecimento de 
convenções e acordos coletivos (art 7º, XXVII); etc. 
 
Função do princípio da norma favorável ao trabalhador​​ (art 7): é tríplice a 
sua função: primeiro, é princípio de elaboração de normas jurídicas, significando 
que, as leis devem dispor no sentido de aperfeiçoar o sistema, favorecendo o 
trabalhador, só por exceção afastando-se desse objetivo; a segunda função é 
hierárquica, é princípio de hierarquia entre as normas; é necessário estabelecer 
uma ordem de hierarquia na aplicação destas; assim, havendo duas ou mais 
normas, estatais ou não estatais, aplica-se a que mais beneficiar o empregado; 
a terceira função é interpretativa, para que, havendo obscuridade quanto ao 
significado destas, prevaleça a interpretação capaz de conduzir o resultado que 
melhor se identifique com o sentido social do direito do trabalho. 
 
Princípio da irrenunciabilidade dos direitos:​​ é nulo todo ato destinado a 
fraudar, desvirtuar ou impedir a aplicação da legislação trabalhista; só é 
permitida a alteração nas condições de trabalho com o consentimento do 
empregado e, ainda assim, desde que não lhe acarretem prejuízos, sob pena de 
nulidade. 
 
 
Proteção 
 
Proteção de relação de emprego (art 7,I CF) 
Proteção ao mercado de trabalho da mulher (art 7, XX CF) 
Proteção do trabalho infantil e exploração do trabalho adolescente (art 7, XXXIII 
CF) 
Proteção do meio ambiente de trabalho ( art 225 c/c art 200 CF) 
Proibição da discriminação ( art 7, XXX e XXXI CF) 
Proteção em face da automação ( art 7, XXVIII CF) 
 
Proteção do salário 
● Garantia do salário mínimo (art 7, IV CF) 
● Irredutibilidade salarial (art 7, VI CF) 
● Isonomia salarial (art 7, XXX CF) 
 
CRITÉRIOS INFRACONSTITUCIONAIS 
 
Proteção ou tutelar: Como o empregado é a parte mais fragilizada da relação, 
deve ser protegido. 
 “In dubrio pro operário”- quando há uma norma, e mais de uma 
interpretação para tal, o judiciário deve usar a interpretação mais favorável ao 
empregado. Ex: art 391 CLT a proteção desde a confirmação da gravidez. 
Sendo desde a comunicação ao empregador, ou desde a apresentação do 
atestado ou desde a fecundação (a mais benéfica). Ademais, deve ser usada 
também a norma mais favorável ao empregado. 
 
Condição (cláusula) mais benéfica: Mesmo que haja modificação, vale a 
condição que mais beneficia o empregado. Ex: Regulamento da empresa prevê 
certo bônus ao empregado, se modificado só será aplicado o novo regulamento 
aos empregados contratados após a modificação. 
 
Continuidade da relação de emprego: a regra na CLT é o contrato por tempo 
indeterminado. O contrato por tempo determinado é previsto em condições 
especificas do art 443, ss 1 e 2 da CLT. 
➢ Ss 1 – trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução 
de serviços específicos ou ainda da realização de certo acontecimento 
suscetível de previsão aproximada. 
➢ Ss 2 – Só será valido se tratar: de serviço que justifique a 
predeterminação do prazo, de atividades empresariais de caráter 
transitórios, de contrato de experiência. 
 
Primazia da realidade (art 9 CLT): Vale o que realmente acontece, mesmo que 
diverso do acordado. 
 
 
 
 
EMPREGADOR (art 2 CLT) 
 É a empresa individual ou coletiva que tem finalidade lucrativa. 
 
❖ Assume o risco da atividade 
❖ Admite 
❖ Assalaria 
❖ Dirige a prestação pessoal de serviço 
 
Figuras equiparadas (ss 1) 
 Pessoa jurídica ​sem​ finalidade lucrativa 
 
1. Profissionais liberais 
2. Instituições de beneficência 
3. Associações recreativas 
4. Instituições sem fins lucrativos 
 
Grupo econômico (ss 2) 
 Conjunto de empresas ligadas por interesses em comum, atuando no 
mercado em conjunto, sendo a responsabilidade solidária. 
 
 
 
Responsabilidade 
 
Solidária - Credor (empregador) pode cobrar as verbas de qualquer devedor 
Subsidiária - Credor cobra primeiro a dívida ao devedor principal, e caso não 
pague, aos demais devedores conforme a lista de sucessão. 
 
Sucessão de empregadores ​​(art 10 e 448 CLT) 
 
Operações solidárias - Alterações na estrutura jurídica das empresas 
1. Transformação: Mudança de tipo societário. Ex: Era LTDA e se 
transformou 
em S/A. 
 A empresa que sucede é responsável pelo pagamento de todos os 
créditos do empregado, mesmo os aqueles anteriores à operação. O que 
garante o pagamento dos créditos é o patrimônio que passa da empresa 
anterior para a nova (art 1.113 cc e art 220 e 222 da Lei 6.404/76) 
 
 2. Fusão: Duas empresas se juntam, formando uma nova empresa. A 
empresa que surge é responsável pelo pagamento de todos os créditos do 
empregado, mesmo os anteriores a fusão (art 1.120 cc e art 228 da Lei 
6.404/76) 
 
3. Incorporação: Uma empresa compra outra. A empresa que compra é 
responsável pelo pagamento de todos os créditos do empregado, mesmo os 
anteriores à compra (art 1.116 cc e art 227 da Lei 6.404/76) 
 
 4. Cisão: Uma empresa se divide em duas. As empresas que são geradas 
pela divisão são responsáveis pelos pagamentos dos créditos anteriores. 
 
5. Licitações: A licitação é um processo administrativo que visa assegurar 
igualdade de condições a todos que queiram realizar um contrato com o 
Poder Público. A Licitação é disciplinada pela Lei 8.666/93. Esta estabelece 
critérios objetivos de seleção das propostas de contratação mais vantajosas 
para o interesse público. Denominado terceirização. 
 
Responsabilidade pelo pagamento de verbas ao empregado 
 
I. Empresa (P.J ​com​ lucratividade) que o contratou - art 2 caput CLT 
II. Pessoa jurídica ​sem​ fins lucrativos que o contratou - art 2, ss 1 CLT 
III. Grupo econômico - art 2, ss 2 CLT 
IV.A empresa que sucede a empresa que havia o contratado - art 10, art 448 
e A CLT 
V. O(s) sócio(s) da empresa que contratou o empregado - art 50 cc - art 8 e 
art 28 CDC (desconsideração da personalidade jurídica) 
 
VI. Sócio retirante: O sócio que já saiu da sociedade da empresa ainda 
continua a ser responsável subsidiariamente pelas dívidas do período em 
que era sócio por 2 anos após averbada a alteração societária no órgão 
competente (art 10A CLT - qualquer alteração na estrutura jurídica da 
empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados) 
O empregado cobrará as verbas na seguinte ordem: 
1. Empresa contratante 
2. Sócios atuais (desconsiderando a P.J - se a empresa não tiver 
patrimônio, o patrimônio particular dos sócios pagará as obrigações) 
3. Sócio retirante (nas ações ajuizadas até 2 anos após a saída) 
 
 
➔ O empregado é contratado pela empresa para prestar serviços, podendo 
ocorrer: 
A. Na própria empresa 
B. No domicílio do empregado - empregado em domicílio - art 6 CLT 
B.1 - Serviço prestado em casa ou oficina do empregado - normalmente 
costureiras, técnicos etc. 
B.2 - CTPS assinada, salário, prazo para entregas, tarefas determinadas 
 C. Teletrabalho - modalidade de trabalho realizada pelo empregado à 
distância, por meios informatizados - art 6, p único CLT 
 C.1 - Pode haver controle e supervisão (subordinação) mesmo que 
remotamente 
 C.2 - Inclusão, pela reforma, preponderadamente fora das dependências 
da empresa, sem trabalho externo 
 C.3 - Esta modalidade de trabalho precisa estar expressa em contrato 
com especificação das atividades 
 
 
 
 
Alteração dos regimes 
 
Teletratablho para presencial: Determinação do empregador, com prazo de 
trabalho mínimo de 15 dias e registro em aditivo contratual. 
 
Presencial para teletrabalho: mútuo acordo e registro aditivo contratual. 
 
❖ Responsabilidade de aquisição, fornecimento e manutenção de 
equipamentos - previstos em contrato escrito 
❖ Fornecimento de instruções de modo expresso e ostensivo para evitar 
acidentes de trabalho e assinatura de termo de responsabilidade pelo 
empregado comprometendo-se a segui-las. 
 
 
Poderes do empregador 
 Em razão da subordinação jurídica estabelecida pelo contrato de trabalho, o 
empregador tem alguns poderes que no entanto, não são absolutos. Vale 
lembrar que o excesso do uso de qualquer poder gera ilicitude, posto recair na 
figura de abuso de direito, equiparado ao ato ilícito pelo código civil. 
 
São eles: 
 
Diretivo​ - decide o modo como o empregado deve realizar as atividades 
Regulamentar​ - o empregador cria as normas da empresa e o empregado deve 
segui-las 
Fiscalizatório​ - o empregador tem a obrigação de fiscalizar o modo como o 
empregado realiza as tarefas para evitar acidentes. 
Disciplinar​ - pode punir o empregado que não seguir as regras. 
OBS: Deve ser realizada logo após a falta praticada, sob pena de ser 
reconhecido como "perdão" tácito. A punição deve ser proporcional a falta. 
 
Há 3 tipos de punições na área trabalhista: 
● Advertência (escrita ou verbal) 
● Suspenção 
● Justa causa 
Não ​ há previsão legal para a gradação das punições. Contudo, a justa causa só 
pode ser aplicada nas condições legais do art 482 e 483 CLT. 
 
EMPREGADO (art 3 CLT) 
 É quem presta serviço com: 
 
S​ ubordinação – Obedece as determinações do empregador. 
 OBS: Há vários tipos de subordinação (técnica, financeira e jurídica), mas 
a estabelecida na relação de emprego é a jurídica, ou seja, a que advém do 
contrato de trabalho. 
 
H​ abitualidade – O empregado tem dias e horários certos para prestar serviço. 
Não há necessidade de ser todo dia, apenas frequência. 
 
O​ nerosidade – O empregado recebe valores como contraprestação do serviço. 
OBS: Não importa se for menos que 1 salário mínimo 
 
P​ essoalidade – O empregado não pode se fazer substituir no trabalho sem 
autorização do empregador. 
OBS: A pessoa é contratada pelas suas características. 
ATENÇÃO: O empregado tem que ser pessoa física/natural. Deve-se 
estar atento à possibilidade de fraude, criação de pessoa jurídica para faudar 
direitos (pejotização). Por fim, vale ressaltar que o empregado trabalha por conta 
alheia (alteridade), não ocorrendo, em hipótese alguma, o risco do negócio. 
 
REFORMA 
Passou a haver possibilidade de contratação de trabalhador autônomo 
com exclusividade e habitualidade, licitamente, sem a possibilidade de pedido 
de reconhecimento de vínculo, desde que cumpridas as reformas legais (art 442 
– B CLT). 
Foi incluída também outra modalidade de contrato de trabalho (relação de 
emprego): Trabalho intermitente (art 452 – A CLT). Neste caso, o empregado 
não presta serviço com habitualidade. Trabalha certo tempo na empresa e 
durante outro período fica fora da mesma, podendo prestar serviço a outro 
empregador. 
 
 
 
 
Empregado doméstico 
 Pessoa física que trabalho com subordinação, mediante salário com 
frequência de mais de 2 dias na semana (art 1 da L.C 150/15) 
 
 
 
Origem do trabalho doméstico: Trabalho escravo. 
 
Antes da lei complementar 150/15, o trabalho doméstico tinha jornada 
fixada em lei, não tinha direito a H.E ou adicional noturno. Com a alteração 
realizada pela lei, os direitos domésticos foram equiparados aos dos celetistas. 
 
São: 
- Jornada de 8h/d e 44h/s (art 2 L.C 150/15) 
Horário extra com adicional de 50% 
Intervalo para almoço - 1h 
 
- Regime de compensação de jornada 
 Trabalha a mais em um dia e mais no outro (art 2, ss 5) 
 Término do contrato de trabalho sem compensação - pagos com hora 
extra (art 2, ss6) 
 
- Regime do tempo parcial (art 3) 
 Até 25h/s 
 
- Contrato por tempo determinado (art 4) 
 Contrato de experiência, 90 dias (art 5) 
 Necessidade transitória (art 5,II) 
 Substituição temporária (art 5, II) 
 
OBS: Contrato de experiência a prorrogação não pode ultrapassar 90 dias (art 5, 
ss1), sendo descumprimento do contrato por tempo indeterminado 
 
- Jornada 12 X 36 (art 10) 
 Acompanhamento em viagem → Adicional de 25% superior ao valor do 
salário hora normal (art 11, ss 2) 
 Acordo escrito prévio 
 
OBS: O art 7 da CLT dispõe que os empregados domésticos e rurais têm 
legislação específica onde se deve buscar seus direitos só podendo a CLT ser 
usada quando a legislação específica autorizar. 
- Trabalho noturno 
 Após 22h até 5h → adicional de 25% sobre o valor da hora trabalhada 
(art 14). E em horários misto, 20% sobre as horas trabalhadas. 
 
- Intervalo mínimo de 11h entre 2 jornadas (art 15) 
Menos que 11h, paga a diferença como hora extra 
 
- Repouso semanal de 24h consecutivas (art 16) 
 Pagamento em dobro se trabalhar na folga 
 
- Férias de 30 dias após 12 meses de trabalho (art 17) 
 
- Proibição de desconto de alimentação, vestuário, produtos de higiene e 
moradia (art 18) 
 OBS: Moradia só se for em local diferente da residuária do empregado 
(art 18, ss 2) 
 
- Recolhimento obrigatório pelo empregado do FGTS (art 21) 
 Multa rescisória de 40% é feita através de recolhimento mensal 
 
- Licença a maternidade (art 25) 
 Estabilidade da gestante mesmo se estiver no início do aviso prévio (art 
25, p. único) 
 
 
 
- Seguro desemprego 
 
- Dispensa por justa causa: 
→ Maus tratos a idosos 
→ Violência doméstica ou familiar contra mulher 
 → Ação específica para reconhecer a falta grave (inquérito para a 
apuração) 
 
 
❖ A jornada mista começa antes das 22h e acaba depois do horário noturno 
começar, só se aplica se for horário fixo, caso não, será horário extra 
 
Jornada de trabalho → tempo que efetivamente o empregadoestá a disposição 
do empregador 
 
Intervalo → período de descanso (almoço) 
 
EMPREGADO RURAL (Lei 588/73) 
 
● Pessoa física 
● Trabalha em propriedade rural ou prédio rústico 
● Serviço não eventual 
● Com dependência 
● Mediante salário 
 
- Jornada de 8h/d e 44h/s 
- Intervalo para repouso e alimentação de acordo com os usos e costumes 
(art 5) 
- Trabalho noturno (art 7) 
 → Lavoura de 22h às 5h 
 → Pecuária de 20h às 4h 
 OBS: Adicional de 25% 
 
- Descontos salariais possíveis: 
 → de moradia até 20% 
 → de alimentação sadia e farta até 25% 
 OBS: É necessário que ocorra prévia autorização. 
 Quando vários empregados dividem a mesma residência ocorrerá a 
divisão entre eles do desconto de moradia 
 Não pode haver moradias coletivas de famílias 
 Após o término do contrato de trabalho o empregado possui 30 dias 
para desocupar a residência 
 
- Contratação temporária feita por produtor rural pessoa 
 Não pode superar 2 meses, senão transforma-se em tempo certo 
indeterminado 
 
- Criação de escola 
 Propriedade que tiver o serviço e trabalhando nos seus limites mais de 50 
famílias terá escola primária gratuita para os filhos dos empregados 
 
 
 
Empregador rural 
 
● Pessoa física ou jurídica 
● Atividade agroeconomica 
● Caráter eventual/permanente 
● Diretamente ou através de prepostos 
 
→ Exploração comercial em estabelecimento agrário - 1 alteração sem mudar a 
substância do produto (art 3, ss 1) 
→Turismo rural associado à exploração agroeconomica 
 
 
 
TRABALHADORES QUE NÃO APRESENTAM OS REQUISITOS DO VÍNCULO 
DE EMPREGO 
 
Autônomo 
 ​​Tradicionalmente era o que trabalhava por conta própria, correndo o risco do 
seu negócio. Não apresentava habitualidade na prestação de serviço para um 
mesmo tomador nem subordinação a ele. A doutrina chama um certo tipo de 
autônomo que não tem fixadez na realização de uma atividade, de eventual. O 
eventual ora realiza uma atividade, ora outra. Ex: quebra galho/chapa 
 A reforma, no entanto, mudou um pouco a disciplina legal permitindo que as 
empresas contratem autônomos com exclusividade e habitualidade, para que 
haja vínculo de emprego é preciso que haja regularidade formal. 
A empresa fica obrigada a exigir a prova na formação do contrato e a vistoriar, 
durante toda a duração do contrato, a manutenção de tais formalidades, sob 
pena de possibilitar o reconhecimento de vínculo de emprego (art 442 B CLT) 
Coorporativo 
 É o trabalhador que se associa a outros trabalhadores, pessoas físicas, 
criando uma pessoa jurídica, a coorporativa. Dividindo tarefas e todos os valores 
A CLT, art 442, dispõe que não há vínculo entre a cooperativa e os associados 
ou entre eles e o tomador, desde que não haja presença dos requisitos da 
relação de emprego. 
 
 
 
Caso Concreto 1 
O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais 
celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e 
Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os 
integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, o 
pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido 
revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus 
empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. 
Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a 
vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, 
esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal 
do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e 
heterônomas. Além disso, esclareça se em caso de divergência entre disposto 
em acordo coletivo ou convenção coletiva para membros da mesma categoria 
profissional, qual norma irá prevalecer? 
 
A convenção coletiva é fonte formal, porque é em norma que se cria direitos 
para as partes. A fonte formal autônoma é criada pelas partes da relação 
jurídica, como é a presente convenção coletiva. Já a fonte formal heterônoma é 
criada por pessoas que não fazem parte da relação jurídica, ou seja, por 
terceiro, como as leis. Sempre que houver divergência entre o estabelecido em 
acordo e convenção coletiva, irá vingar, conforme o art 620 CLT, o disposto no 
acordo coletivo 
 
Convenção coletiva → Sindicato dos empregados x sindicato dos empregadores 
Acordo coletivo → Sindicato dos empregados x empresa 
 
Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, súmulas e outros 
enunciados de jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho 
a) não poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
b) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
c) poderão criar obrigações desde que não haja violação das normas de ordem 
pública. 
d) poderão restringir direitos legalmente previstos, desde que haja contrapartida 
em favor do trabalhador. 
e) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei, desde que fiquem 
excepcionadas as empresas em recuperação judicial. 
 
 
Caso Concreto 2 
João foi admitido pela empresa ABC Ltda. como auxiliar de serviços gerais em 
01/02/2017. Suas funções eram desenvolvidas nas segundas, quartas e sextas 
das 9:00 às 18:00 h com intervalo de uma hora para refeição e descanso. Em 
04/04/20185 o tomador de serviços informou que os seus serviços não eram 
mais necessários. Recebia o valor mensal de R$ 1100,00. Ele recebeu somente 
os dias trabalhados. Acontece que a Carteira Profissional de João não é 
anotada e o tomador de serviços disse que não há nenhum direito. Pergunta-se : 
a) Seria cabível o reconhecimento do vínculo de emprego? Quais os requisitos 
para configuração do vínculo de emprego? b) Qual o princípio do direito do 
trabalho iria amparar esta pretensão? 
 
Sim, seria cabível o reconhecimento do vínculo de emprego, art 3 CLT, porque 
João trabalha com subordinação, habitualidade (segunda, quarta e sexta de 9h 
às 18h com intervalo), onerosidade (recebe valor fixo mensal de 1.100 reais) 
pessoalidade, e é pessoa física. O princípio usado para haver o reconhecimento 
é o da primazia da realidade, onde no direito do trabalho vale o que realmente 
acontece. 
 
Diana é empregada em uma Multinacional como secretária; Danilo é caseiro em 
um sítio de propriedade de Joaquim e cuida da propriedade; Magali é 
governanta da residência de Mônica e Márcio é trabalha em home office para a 
Universidade ABC como tutor on line. Nesses casos: 
a) apenas Márcio é considerado empregado doméstico. 
b) apenas Magali e Danilo são considerados empregados domésticos. 
c) apenas Diana, Magali e Márcio são considerados empregados domésticos. 
d) todos são considerados empregados domésticos. 
 
Caso Concreto 3 
 
A empresa Infohoje Ltda. firmou contrato com Paulo, pelo qual ele prestaria 
consultoria e suporte de serviços técnicos de informática a clientes da empresa. 
Para tanto, Paulo receberia 20% do valor de cada atendimento, sendo certo que 
trabalharia em sua própria residência, realizando os contatos e trabalhos por via 
remota ou telefônica. Paulo deveria estar conectado durante o horário comercial 
de segunda a sexta-feira, sendo exigida sua assinatura digital pessoal e 
intransferível para cada trabalho, bem como exclusividade na área de 
informática. Sobre o caso sugerido, pergunta-se: Paulo possui direito a obtenção 
de vínculo de emprego com a empresa Info hoje? Em caso tipo específico de 
trabalhador que se enquadraria Paulo? Caracterize e justifique. 
 
Paulo tem sim vínculo empregatício, pois o trabalho que exerce preenche os 5 
requisitos, conforme o art 3 da CLT. Trabalhando com; subordinação (seguindo 
as regras da empresa e exercendo suas atividades), habitualidade(estando a 
disposição no horário comercial de segunda a sexta), onerosidade (recebendo 
20% de cada atendimento feito), pessoalidade (assinando digitalmente os 
trabalhos realizados), e ademais, sendo pessoa física. Paulo é celetista, por 
trabalhar para empresa com fins lucrativos, na modalidade de teletrabalho 
trabalhando em casa por meios informáticos e de comunicação, art 75B da CLT. 
 
Maria, durante três anos, prestou serviços ao Clube de Mães Madalena Arraes, 
que é uma entidade sem fins lucrativos instituída para desenvolver atividades 
culturais e filantrópicas com a comunidade carente. Cumpria jornada de trabalho 
diário das 8 às 17 horas, com uma hora de intervalo para repouso e 
alimentação, devidamente controlada, e, enquanto estava trabalhando era 
obrigada a usar uniforme. Entregava relatórios semanais sobre as suas 
atividades e os resultados obtidos com as crianças e recebia mensalmente um 
valor fixo pelo trabalho prestado. Em relação à situação descrita, 
A) presentes as características da relação de emprego na relação mantida 
entre Maria e o Clube de Mães, deve ser reconhecido o vínculo de emprego 
entre as partes, não sendo óbice para tal reconhecimento o fato de o Clube 
de Mães ser entidade filantrópica sem finalidade lucrativa. 
B) somente seria possível o reconhecimento do vínculo de emprego entre as 
partes se presente a subordinação de Maria em relação ao Clube de Mães, o 
que não se verifica no presente caso. 
C) embora presentes as características da relação desemprego, o fato de o 
Clube de Mães ser entidade filantrópica sem finalidade lucrativa impede o 
reconhecimento do vínculo de emprego entre as partes. 
D) a finalidade lucrativa do empregador e o recebimento de participação do 
trabalhador nesse lucro é essencial para a caracterização do vínculo de 
emprego. 
 
Caso Concreto 4 
Marília era sócia da Sociedade Empresária Recanto Feliz. Não mais tendo 
interesse em continuar como sócia, resolveu vender suas quotas para Joaquim 
Barbosa. Toda a transação comercial tramitou normalmente e foi averbada em 
março do corrente ano. Marcio Augusto, empregado, da Sociedade Empresária 
resolveu acionar a empresa judicialmente e esta em dúvidas se a ex sócia 
Marília possui responsabilidade sobre os supostos débitos trabalhistas. 
Pergunta-se: Analisando-se as alterações da Lei 13467/2017 quanto a figura do 
sócio retirante, esclareça se existe ou não responsabilidade no caso concreto? 
Fundamente. 
 
Marília tem responsabilidade secundária pelo pagamento das verbas a Mario 
Augusto. O sócio retirante, de acordo com o art 10A, tem responsabilidade no 
pagamento das verbas nas ações ajuizadas até 2 anos após a averbação da 
alteração contratual. Responsabilidade subsidiária. Caso houvesse alguma 
ilicitude na saída de Marília da sociedade, sua responsabilidade seria solidária 
com os demais sócios, art 10 A, p. único. 
 
Acerca dos grupos econômicos e da sucessão de empregadores, julgue os itens 
a seguir, considerando a reforma trabalhista de 2017. 
I Uma vez caracterizada a sucessão trabalhista, apenas a empresa sucessora 
responderá pelos débitos de natureza trabalhista, podendo-se acionar a 
empresa sucedida somente se comprovada fraude na operação societária que 
transferiu as atividades e os contratos de trabalho. 
II Para a justiça do trabalho, a mera identidade de sócios é suficiente para 
configurar a existência de um grupo econômico. 
III Configurado o grupo econômico, as empresas responderão subsidiariamente 
pelas obrigações decorrentes das relações de emprego. Assinale a opção 
correta. 
a) Apenas o item I está certo. 
b)Apenas o item III está certo. 
c) Apenas os itens I e II estão certos. 
d) Apenas os itens II e III estão certos. 
e) Todos os itens estão certos. 
 
 
 
Caso Concreto 5 
Em 2010, Platão foi contratado pelo Município do Belo Horizonte para prestar 
serviços internos ligados à administração pública. Em meados de 2016, por 
meio de uma ação civil pública intentada pelo Ministério Público, a administração 
pública teve que romper com os serviços prestados por todos aqueles que não 
ingressaram em seus quadros por concurso público. Platão, indignado, procurou 
um advogado e entrou com uma Reclamação Trabalhista, pleiteando o 
reconhecimento do vínculo com o Município de Belo Horizonte e o consequente 
pagamento das verbas decorrente deste vínculo. Diante do caso apresentado, 
responda justificadamente: Platão terá êxito na Reclamação Trabalhista no que 
concerne ao reconhecimento do vínculo empregatício e consequentemente a 
existência do contrato de trabalho? Justifique indicando a posição jurisprudencial 
sobre a matéria. 
 
O reconhecimento do vínculo empregatício entre Platão e município de BH não 
é possível, porque para trabalhar na administração pública deverá haver 
concurso público, art 37 CLT. 
 
Mario presta serviços com subordinação, mas sem continuidade, havendo 
alternância de períodos de prestação de serviços e inatividade, determinados 
em horas, dias ou meses. Ênio assume os riscos de sua atividade econômica, 
não possui subordinação e presta serviços sem exclusividade, de forma 
contínua ou não. Finalmente, Joaquim foi contratado verbalmente, possuindo 
subordinação, horário de trabalho a cumprir e salário fixo mensal, prestando 
serviços no local do contratante. Considerando a legislação vigente e as 
alterações introduzidas pela Lei n° 13.467/2017, as modalidades de trabalho de 
Mario, Ênio e Joaquim são classificadas, respectivamente, como sendo 
a) trabalho em regime de tempo parcial, avulsa e contrato individual de trabalho. 
b) autônoma, intermitente e contrato individual de trabalho. 
c) contrato individual de trabalho, intermitente e autônoma. 
d) avulsa, autônoma e intermitente. 
e)intermitente, autônoma e contrato individual de trabalho. 
 
Caso Concreto 6 
Anacleto, policial militar, trabalhou para a empresa Indústria Mundo Novo Ltda. 
como agente de segurança, nos horários em que não estava a serviço da 
corporação militar. Na referida empresa, Anacleto cumpria expressamente as 
ordens emanadas da direção, recebia um salário mensal, e trabalhava de forma 
contínua e ininterrupta, todas as vezes que não estava escalado na corporação. 
Considerando a situação apresentada e a jurisprudência sumulada pelo TST, 
esclareça se é possível o reconhecimento de um contrato de emprego entre 
Anacleto e a Indústria Mundo Novo Ltda? 
 
Anacleto é empregado da indústria Mundo Novo, porque possui os 5 requisitos 
de reconhecimento de vínculo empregatício; subordinação (cumprindo as ordens 
da direção), habitualidade (forma contínua e ininterrupta em todas as suas 
folgas do outro emprego), onerosidade (recebendo salário mensal), 
pessoalidade, e é pessoa física, art 3 da CLT.

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