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CIENCIAS POLITICAS 2º BIMESTRE

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6. A origem do Estado 
• Identificar as teorias que procuram explicar a Formação Originária do Estado. 
Formação Originária 
O Estado é formado a partir de agrupamentos humanos ainda não integrados em 
qualquer Estado. Não verificável nos dias atuais, por falta de territórios disponíveis 
(res nullius: nunca pertenceram a ninguém; ou res derelictae: abandonados). 
Principais Teorias: 
• Formação Natural ou Espontânea: o Estado se formou naturalmente; não por 
um ato humano puramente voluntário. 
• Formação Contratual: o Estado nasceu da vontade dos homens (Teorias 
Contratualistas). 
• Teorias Não Contratualistas 
• Origem Familial ou Patriarcal: família como núcleo social fundamental; cada 
família primitiva teria se ampliado, dando origem ao Estado. 
• Origem em Atos de Força, de Violência ou de Conquista: um grupo mais forte 
domina, pela força, um grupo mais fraco, nascendo o Estado da conjugação de 
dominantes e dominados; OPPENHEIMER: o Estado serviria para regular as 
relações entre vencedores e vencidos, com vista à exploração econômica destes 
por aqueles. 
• Origem em Causas Econômicas ou Patrimoniais: 
• o Estado teria sido formado para permitir o aproveitamento dos benefícios da 
divisão do trabalho, caracterizando o motivo econômico; 
• pelo lado patrimonial, a posse da terra gerou o poder e a propriedade gerou o 
Estado; 
• PREUSS: característica fundamental do Estado é a soberania territorial; 
• ENGELS [Marx]: 
• o Estado não nasceu com a Sociedade: ele é produto da Sociedade, quando ela 
atinge determinado grau de desenvolvimento; 
• a instituição da propriedade e das riquezas individuais são contrárias ao 
comunismo original e quebram a harmonia entre os homens; 
• o Estado nasce para assegurar as riquezas individuais e para consagrar a 
propriedade privada, perpetuando a nascente divisão da Sociedade em classes, 
e permitindo o domínio e a exploração da classe não-possuidora pela 
possuidora; 
• assim, o Estado seria um instrumento da burguesia para explorar o proletariado 
e, como ele não tinha existido nos primeiros tempos, poderia ser extinto, 
também, pela vontade dos homens. 
• Origem no Desenvolvimento Interno da Sociedade: o Estado é um germe, uma 
potencialidade, que não se desenvolve enquanto as Sociedades se matêm simples 
e pouco desenvolvidas; ao se desenvolverem e atingirem certo grau de 
complexidade, as Sociedades precisam do Estado e o criam. 
 
12. Elementos essenciais do Estado. Povo e nação. Nacionalidade 
• Explicar os conceitos de população, nação e povo. 
• Explicar por que os termos “população” e “nação” não são considerados 
adequados para identificar o elemento pessoal (elemento humano) do Estado. 
População 
– “é a totalidade das pessoas que se acham, num dado momento, em determinado 
Estado”; inclui toda e qualquer pessoa, independentemente de nacionalidade, 
idade, situação política etc. [Nota: tem que pressupor o critério de permanência, 
pois não pode incluir, por exemplo, o turista] 
– “é conceito eminentemente numérico, quantitativo, demográfico”. 
Nação 
– a Nação não se confunde com Estado, pois este envolve um conceito 
eminentemente jurídico; Nação tem caráter tipicamente sociológico. 
– o Estado pode surgir abruptamente, sendo mantido pela coação; a Nação somente 
se forma mediante demorada gestação. 
– a Nação é uma realidade eminentemente sociológica, que se forma com o passar 
do tempo, até que se sedimente aquele espírito nacional oriundo das tradições e 
costumes comuns. Seria das tradições comuns, dos fatos heroicos, que restam no 
passado, que resultaria a identidade de sentimentos que leva uma comunidade a 
querer, espontaneamente, permanecer existindo. É das tradições comuns que brota 
o espírito da nacionalidade e o patriotismo. 
– Pasquale Estanislao Mancini (1817-1888) (Vida dos Povos da Humanidade): 
Nação é “uma sociedade natural de homens, na qual a unidade de território, de 
origem, de costumes, de língua e a comunhão de vida criaram a consciência 
social”. 
– André Hauriou: Nação é “o grupo humano no qual os indivíduos se sentem 
mutamente unidos por laços tanto materiais como espirituais, bem como 
conscientes daquilo que os distingue dos indivíduos integrantes de outros grupos 
nacionais”. 
– Aldo Bozzi: Nação é “o sentimento derivado da comunhão de tradição, de 
história, de língua, de religião, de literatura e de arte, todos estes fatores 
agregativos e pré-jurídicos”. Acquaviva destaca a expressão “pré-jurídicos” desta 
definição, a atestar que a Nação precede o Estado. 
– Quanto ao conceito de Nacionalidade, ACQUAVIVA adota posição diversa de 
DALLARI (que nos parece ser a mais correta), apesar do fato de que, no direito 
brasileiro, esse termo é utilizado para designar o vínculo jurídico entre indivíduo 
e Estado. 
– para ACQUAVIVA, Nacionalidade é o vínculo jurídico que liga o indivíduo ao 
Estado, em razão do local de nascimento, da ascendência paterna ou da 
manifestação de vontade do interessado. 
– José Afonso da Silva: “nacional é o brasileiro nato ou naturalizado, ou seja, 
aquele que se vincula, por nascimento ou naturalização, ao terrritório do Brasil 
[d.m.v., melhor seria Estado brasileiro], cujo conjunto forma o povo; cidadão é o 
nacional no gozo dos direitos políticos”. [Obs: convém destacar que a obra de José 
Afonso da Silva é sobre o Direito Constitucional Positivo, onde esse entendimento 
acerca do vínculo jurídico do indivíduo com o Estado é dado por meio do termo 
nacionalidade.] 
– a CF/88 adota um critério misto, fazendo concessões ora ao jus soli, ora ao jus 
sanguinis. 
Povo 
– “é termo que pode revelar um conceito jurídico ou um conceito político”. 
– na Grécia antiga: a assembléia do povo indicava uma minoria que, por dotes 
intelectuais ou pela origem (família), podiam deliberar politicamente (ócio); os 
negociantes, os escravos e os estrangeiros (nec ócio) não tinham direito de 
deliberar e não podiam, sequer, morar na cidade (Pólis). 
– MONTESQUIEU: o povo não pode ser confundido com a ralé, o populacho; o 
direito ao voto deveria ser proibido àqueles que se encontrassem num estado 
demasiadamente profundo de baixeza; mesmo no governo do povo, o poder não 
poderia cair nas mãos do baixo povo. 
– no sentido jurídico, povo é “o conjunto de indivíduos qualificados pela 
nacionalidade” [Obs: reitera-se a consideração acerca do uso impróprio do 
termo]; não se incluem os estrangeiros e os apátridas; a nacionalidade é vínculo 
meramente jurídico [Obs: no Direito brasileiro!!!], pertinente aos direitos civis; 
nacionalidade originária [nato (jus soli/jus sanguinis)] e nacionalidade secundária 
ou derivada [naturalizado (ato de vontade)] 
– no sentido político, povo é “o conjunto dos cidadãos do Estado, vinculado à 
ideia de cidadania”; é mais restrito que o sentido jurídico, pois exclui 
estrangeiros, apátridas e os menores de 16 anos [Nota: conforme o direito 
brasileiro; lembrando que as condições para aquisição da cidadania são fixadas 
pelo Estado, variando de um para outro]; “não basta ser nacional para se obter a 
cidadania; a nacionalidade é pressuposto, condição necessária, mas não suficiente 
para alcançar o status de cidadão”. [Nota: no caso do Brasil, ver arts. 12, 14 e 15 
da CF/88] 
– “Nacional, portanto, é o brasileiro nato ou naturalizado, que integra o conceito 
jurídico do povo, ao passo que cidadão é o nacional no gozo dos direitos 
políticos” [integra o conceito político do povo]. 
– polipátrida: o indivíduo que tem mais de uma nacionalidade. 
– apátrida: o indivíduo sem nacionalidade (situação regulada por resolução da 
ONU). 
– “…o termo cidadania denomina o vínculo político que liga o indivíduo ao 
Estado, fruindo o cidadão de direitos e deveres de natureza política”. 
– no art. 1º da CF/88 “todo o poder emana do povo”, o termo povo se identifica 
com a ideia de cidadania, pois abrange exclusivamenteos nacionais dotados de 
direitos políticos (art. 14 da CF/88), restando excluídos os estrangeiros, os 
apátridas, os menores de 16 anos, os analfabetos (para alguns direitos políticos), 
os conscritos do serviço militar inicial e aqueles que, por qualquer motivo, 
tiveram seus direitos políticos cassados. 
 
13. Soberania 
• Explicar as concepções (política, jurídica e culturalista) de Poder, sobre as 
quais são estabelecidos os diversos conceitos de Soberania. 
– RANELLETTI faz distinção entre soberania com significado de poder de 
império (sendo elemento essencial do Estado), e soberania com sentido de 
qualidade do Estado (se faltar, não desnatura o Estado). 
– em síntese, a noção de soberania está sempre ligada a uma concepção de poder. 
→ concepção Política: “…a soberania expressava a plena eficácia do poder, 
sendo conceituada como o poder incontrastável de querer coercitivamente e de 
fixar as competências. Por esse conceito, largamente difundido, verifica-se que o 
poder soberano não se preocupa em ser legítimo ou jurídico, importando apenas 
que seja absoluto, não admitindo confrontações, e que tenha meios para impor suas 
determinações.” (D, p. 79 e 80). A base é a supremacia do poder do mais forte. 
→ concepção Jurídica: “…leva ao conceito de soberania como o poder de decidir 
em última instância sobre a atributividade das normas, vale dizer, sobre a eficácia 
do direito. Com fica evidente, …a soberania é poder jurídico, utilizado para fins 
jurídicos.” “…tem-se como soberano o poder que decide qual a regra jurídica 
aplicável em cada caso, podendo, inclusive, negar a juridicidade da norma.” (D, p. 
80) Não há Estados mais fortes ou mais fracos, pois a noção de direito é a mesma 
para todos. 
→ concepção Culturalista: não admite a noção exclusivamente política, nem 
concorda que a soberania seja um fenômeno totalmente submetido ao direito. Os 
fenômenos do Estado são, ao mesmo tempo, sociais, jurídicos e políticos. Segundo 
REALE, essa concepção (que ele denomina política) é a única que “…compreende 
e integra os conceitos social, jurídico e político do poder.” ” (D, p. 80) Assim, para 
REALE, soberania é “…o poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer 
dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos 
de convivência. Assim, pois, a soberania jamais é simples expressão de um poder 
de fato, embora não seja integralmente submetida ao direito, encontrando seus 
limites na exigência de jamais contrariar os fins éticos de convivência, 
compreendidos dentro na noção de bem comum. Dentro desses limites o poder 
soberano tem a faculdade de utilizar a coação para impor suas decisões.” (D, p. 80 
e81) 
 
 
14. Território. Natureza e espécies de território. Fronteiras. O território e a 
CF de 88 
• Analisar as características e peculiaridades das áreas geográficas que são 
consideradas como integrantes (extensão) dos territórios dos Estados. 
EXTENSÃO DO TERRITÓRIO 
– Nesse sentido, é possível afirmar que integram o território de um Estado: 
– a terra firme (porção do solo delimitada por suas fronteiras, tanto em sua parte 
continental, como na insular); 
– as águas interiores (rios e lagos, inclusas as parcelas dos rios e lagos fronteiriços 
atribuídas aos Estados pelas regras do direito internacional) e as águas exteriores 
(mar territorial); 
– a plataforma continental; 
– o subsolo (da terra firme e das águas); e 
– o espaço aéreo (sobre a terra firme e sobre as águas). 
– Ainda que sem interesse direto aos objetivos deste estudo, cumpre ressaltar a 
lição de Sahid Maluf (p. 26) que, considerando como exato conceito de território 
o “espaço de validade da ordem jurídica” de um Estado, ainda acrescenta ao 
território: 
– os navios mercantes em alto mar; 
– as belonaves (navios de guerra), onde quer que se encontrem; e 
– os edifícios das embaixadas e legações em países estrangeiros. 
Mar Territorial 
– É a faixa variável de águas exteriores que banham as costas de um Estado e sobre 
as quais o mesmo exerce direitos de soberania. É uma zona adjacente ou contígua 
ao território continental do Estado, que alcança uma certa distância da costa, sujeita 
a variações impostas pelos critérios nem sempre uniformes de estabelecimento de 
seus limites. 
– Essas distâncias são expressas em milhas náuticas ou marítimas. 
– milha náutica internacional = 1.852 m (1’ de grau na superfície da terra sobre a 
linha do Equador ou dos meridianos), a partir da linha de baixa-mar (maré baixa) 
do litoral continental e insular; 
– milha náutica ≠ milha terrestre (1.609 m) (1.000 – mille – passos do Centurião 
romano). 
 
19. Formas de governo 
• Analisar as características gerais do modelo teórico da Monarquia. 
• Analisar as características gerais do modelo teórico da República. 
 
20. Parlamentarismo. Presidencialismo 
• Analisar as características gerais do modelo teórico do Parlamentarismo. 
• Analisar as características gerais do modelo teórico do Presidencialismo. 
•

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