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DIREITO EMPRESARIAL I 
PROFA. ISABELLA FIGUEIREDO 
 
PLANO DE AULA 5 
TEMA DE AULA: 
 
 
OBJETIVOS: 
O aluno deverá ser capaz de:
 
- 
 
 - 
Compreender o momento da 
 
responsabilidade. 
 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO: 
As sociedades empresárias são pessoas jurídicas de direito privado interno. As pessoas jurídicas, no 
Direito brasileiro, em princípio, são classificadas de acordo com a norma que as rege. Assim, temos as 
pessoas jurídicas de público nacional e internacional, e as pessoas jurídicas de direito privado. 
As pessoas de direito público internacional são os Estados Estrangeiros e Organismos Internacionais; 
as pessoas jurídicas de direito público nacional são a União, os Estados -membros, os Municípios, 
Autarquias e algumas Fundações. 
As pessoas jurídicas de direito privado, de conformidade com o artigo 44 do Código Civil, são as 
associações, as sociedades, as fundações, as organizações religiosas e os partidos políticos. 
As associações constituem-se pela união de pessoas que se organizam para fins não econômicos, tais 
como esporte, cultura, educação, fi lantropia e outros. 
As fundações constituem-se em uma dotação especial de bens (reunião de bens) l ivres para fins 
religiosos, morais, culturais ou de assistência. 
As sociedades podem ser simples ou empresárias. 
As sociedades simples são aquelas cuja atividade é civil, ou não empresarial. Essa denominação foi 
determinada pelo Código Civil de 2002, que substituiu as sociedades civis pelas sociedades simples. 
As sociedades empresárias são aquelas que exercem atividade empresarial, como já estudado. 
Segundo Fábio Ulhôa Coelho a sociedade empresária pode ser conceituada como a pessoa jurídica de 
direito privado não-estatal, que explora empresarialmente seu objeto social ou a forma de sociedade 
por ações. 
Ressalte-se que a lei prevê duas exceções para a caracterização das sociedades empresárias, ou seja, 
as sociedades anônimas ou por ações serão sempre empresariais, qualquer que seja seu objeto; e as 
cooperativas serão sempre sociedades simples 
As sociedades empresárias poderão ser das seguintes espécies: 1) sociedade limitada;
2) sociedade 
em nome coletivo;
3) sociedade em comandita simples; 4) sociedade anônima;
5) sociedade em 
comandita por ações. 
De conformidade com o artigo 983 do Código Civil, a sociedade empresária deve constituir -se 
segundo uma das 05 (cinco) espécies acima relacionadas. 
A sociedade limitada, a sociedade em nome coletivo e a sociedade em comandita simples são 
regulamentadas pelo Código Civil, enquanto as sociedades anônimas são disciplinadas pela Lei no 
6.404/76, e as sociedades em comanditas por ações são regradas pelos dois diplomas legais. 
 
 . O contrato de sociedade é c elebrado entre pessoas quando elas 
desejarem obrigar-se reciprocamente para contribuir, com bens e serviços, para o exercício de 
atividade econômica, bem como partilharem, entre si, dos resultados (artigo 981). A sociedade 
adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos 
constitutivos (artigos 45 e 985). 
Segundo afirma claramente o Código Civil de 2002, nos seus artigos 45, 985 e 1.150, a existência legal 
da pessoa jurídica de direito privado começa a partir da efetivação do registro dos atos constitutivos 
no órgão competente. 
Com efeito, na expressão da lei, somente após inscrito o contrato social no registro público é que a 
sociedade adquire personalidade jurídica, podendo assumir obrigações e adquirir direitos em nome 
próprio. 
Noutras palavras, o Legislador está dizendo que a separação da pess oa dos sócios da pessoa da 
DIREITO EMPRESARIAL I 
PROFA. ISABELLA FIGUEIREDO 
 
sociedade ocorre apenas depois de efetivado o registro. 
Por oportuno, é importante destacar que esse é um dos principais motivos que levam as pessoas a 
associarem-se e a constituir sociedade, pois o que o agente deseja é evitar que o insucesso do 
empreendimento comum seja arcado por ele, com seu patrimônio pessoal. 
 
CONSEQUÊNCIA DA AQUISIÇÃO DE 
PERSONAL IDADE JURÍDICA. A sociedade passa 
a constituir um sujeito, capaz de direito e de 
obrigações; não adquirem os sócios a 
qualidade de comerciantes, mantendo a 
sociedade sua própria individualidade; a 
sociedade passa a gozar de autonomia 
patrimonial, que responde ilimitadamente por 
seu passivo; a sociedade passa a dispor de 
poderes para alterar sua estrutura, tanto no 
plano jurídico quanto no econômico. 
Nas lições Waldo Fazzio Júnior, a pessoa jurídica e sua personalidade resulta de uma ficção, vejamos: 
Pessoa jurídica é pessoa só no universo jurídico. Resulta de uma ficção pragmática necessária que 
atribui personalidade e regime jurídico próprio a entes coletivos, tendo em vista a persecução de 
determinados fins. 
A existência das pessoas jurídicas de direito privado deflui da inscrição de seus atos constitutivos no 
registro peculiar (CC de 1916, art. 18/ CC 2002, arts. 45 e 985). 
Por conseguinte, quer seja contratual, quer seja institucional, a personalidade jurídica da sociedade 
empresária começa com o registro, cujos efeitos retroagem à data do ato constitutivo. Em outras 
palavras, somente com o arquivamento de seu ato constitutivo (contrato ou estatuto, conforme o 
caso) no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins (Junta Comercial) , a sociedade 
empresária adquire personalidade jurídica, quer di zer, o direito ser, positivamente, no mundo 
jurídico. 
Ainda contribuindo, Luiz Guilherme Loureiro, assenta a seguinte l ição: 
Como consequência da personalidade jurídica da sociedade, temos os seguintes resultados: 
• a entidade tem vontade própria, capacidade de querer, embora sua vontade seja manifestada por 
intermédio de quem legalmente a represente; 
• o seu patrimônio é próprio e independente daquele dos associados e constitui a garantia dos 
credores; 
• os bens particulares dos sócios ou associados, consequentemente não podem ser executados por 
dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais, salvo quando o sócio prestou 
alguma garantia ao respectivo pagamento (v.g., figura como avalista ou fiador da pessoa jurídica). 
É a chamada responsabilidade subsidiária; 
• a entidade exercita a atividade para a qual foi constituída sob um nome social que lhe é próprio, 
tendo um domicíl io seu, embora possa manter fi l iais ou sucursais; 
• pode fazer parte de outra sociedade ou associação, como sócia, mesmo coma fun ção de 
administrador ou gerente, nos termos da lei; 
os débitos e créditos dos sócios são independentes e não se confundem com os da sociedade, razão 
pela qual não se admite que nem os sócios nem a sociedade, possam opor compensação perante 
terceiros. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
LOUREIRO, Luiz Guilherme . Curso Completo de direito Civil . 3ª ed. São Paulo: Método, 2010. 
JÚNIOR, Waldo Fazzio. Manual de Direito Comercial . 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
Sites: 
http://www.contabeis.com.br/artigos/876/aquisicao-e-perda-da-personalidade-juridica/ 
 
ASSISTA MAIS!!! 
Acesse: 
https://www.youtube.com/watch?v=s2f5kKgVacg 
https://www.youtube.com/watch?v=ArGfsj3pIaU 
DIREITO EMPRESARIAL I 
PROFA. ISABELLA FIGUEIREDO 
 
https://www.youtube.com/watch?v=jmwRqTe46tg 
 
APLICAÇÃO DA TEORIA À PRÁTICA: 
Caso Concreto:sociedade foi executada por u 
 
 
Questões Objetivas: 
 
 
b) ao possuir um cadastro de CNPJ, l imita sua responsabilidade; 
c) possui responsabilidade limitada; 
d) assume responsabilidade pessoal com todos os seus bens em caso de insucesso da atividade 
empresarial;

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