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LEISHMANIOSE VISCERAL Alice Shaia, Cintia Pereira, Camila Gomes, Edilson Francisco, Fernanda Gabrielly, Kevinny Keroliny, Gazzyany Resplandes, Hanna Sulamita, Maria Caroline, Rita de Cassia. INTRODUÇÃO A leishmaniose visceral é uma doença causada por parasitos do complexo Leishmania donovani na África, Ásia, Europa e nas Américas. A doença é crônica, grave, de alta letalidade se não tratada, e apresenta aspectos clínicos e epidemiológicos diversos e característicos, para cada região. AGENTES ETIOLÓGICOS: L. (Leishmania) donovani L. (Leishmania) infantum L. (Leishmania) chagasi AGENTE TRANSMISSOR: Mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia longipalpis, mas conhecido como mosquito palha, que afeta o novo mundo. É Phlebotomus que abrange África, Europa e Ásia. Promastígota: Encontrada no tubo digestivo do inseto vetor, apresentam corpo alongado, medindo entre 10,0-40,0 x 1,5-3,0 µm e flagelo livre. MORFOLOGIA Amastigota: As amastigotas têm corpo ovóide, com diâmetros de aproximadamente 1,5 a 3,0 x 3,0 a 6,5 µm e flagelo interno. Encontrada parasitando células do sistema mononuclear fagocitário (SMF) FATORES DE RISCOS CICLO BIOLÓGICO Os hospedeiros vertebrados são infectados quando as formas promastígotas metacíclicas são inoculadas pelas fêmeas dos insetos vetores, durante o repasto sanguíneo. A infecção para o hospedeiro invertebrado ocorre quando há ingestão de amastígotas, do indivíduo ou animal contaminado. SLIDE DO VÍDEO MECANISMO DE TRANSMISSÃO O principal mecanismo de transmissão de L. i. chagasi e por meio da picada da fêmea de L. longipalpis. O compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas, durante o uso de drogas ilícitas. É também por meio de transfusão sanguínea, embora relatado somente 7 casos na literatura. RESERVATÓRIOS PATOGENIA A L. i. chagasi é um parasito de células do SMF, principalmente do baço, fígado, linfonodo e medula óssea. Entretanto, no curso da infecção outros órgãos e tecidos podem ser infectados. FASE INICIAL FASE AVANÇADA QUADRO CLÍNICO Esplenomegalia Hepatomegalia Febre Anemia Palidez Perda de peso DIAGNÓSTICO O diagnostico clínico baseia-se nos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes associado a historia de residência em área endêmica. O diagnostico parasitológico baseia-se na observação direta do parasito em preparações de material aspirado de medula óssea, baço, fígado e linfonodo. Diagnóstico Sorológico. O diagnóstico sorológico pode ser realizado por diferentes técnicas, baseadas na detecção de anticorpos anti-Leishmania. ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA ESTERNO CRISTA ILÍACA TRATAMENTO QUIMIOTERAPIA – Tratamento específico No Brasil, o fármaco de escolha é o Glucantime®, que é de distribuição gratuita e controlada pela rede de saúde pública. O tratamento e feito durante 20 a 40 dias, por via endovenosa ou intramuscular. IMUNOQUIMIOTERAPIA Em pacientes com leishmaniose visceral aguda ou refratários aos antimoniais pentavalentes, pode ser associado uma medida terapêutica de substâncias imunorreguladores. PROFILAXIA E CONTROLE Diagnóstico e tratamento dos doentes; Eliminação dos cães com sorologia positiva; Combate ás formas adultas do inseto vetor; Educação em Saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NEVES, Pereira, David. PARASITOLOGIA HUMANA. 12º ED. Atheneu. 7: 69 - 84
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