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Unidade I 
 
 
 
ÉTICA EM ENFERMAGEM E EXERCÍCIO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
Profa. Lidiana Costa 
Ética, o exercício da profissão e a enfermagem 
“Não basta ser exímio tecnicamente, é imprescindível que os 
profissionais estejam em constante atualizações sobre os 
aspectos éticos, legais e técnicos, norteando suas condutas, 
posicionando-se de forma crítica e reflexiva diante dos dilemas 
éticos e morais que permeiam seu cotidiano.” 
Freitas, 2003 
 
Ética e moral 
 O termo ética deriva do grego e significa: caráter, modo de 
ser, costumes, conduta de vida. 
 Sua origem semântica se equivale a moral: mos ou more, do 
latim, que significa costumes. 
 Com o decorrer do tempo, significados sobre moral e ética 
foram diferindo. 
(Fortes, 2002; Fernandes e Freitas, 2006) 
 
 
Moral 
 Conjunto de princípios, valores e normas que regulam 
a conduta humana em suas relações sociais, em um 
determinado momento da história. 
 Em uma sociedade contemporânea, em um mesmo contexto 
social, coexistem diferentes morais, fundamentadas em 
valores e em princípios diferenciados. 
 Nome relacionado a termos religiosos, confundida com 
padrões de comportamento “moralistas” com influência 
no homem e na sociedade. 
 
 
Ética 
 Ética é um conjunto de valores morais e princípios que 
norteiam a conduta humana na sociedade. 
 “[...] ciência que tem por objetivo os atos morais, oriundos da 
vivência prática e dos valores de um determinado grupo 
social, contextualizados em um tempo e espaço.” 
(Fortes, 2002; Fernandes e Freitas, 2006) 
 
 
 
 
Ética 
 A ética nasce do agir bem, dentro de princípios da prudência 
e da boa conduta. 
 Fazer o bem para o reconhecimento de um valor. 
 O bem precisa ser ensinado 
 
 
 Ser humano: vivencia, aprende e incorpora valores desde 
o seu nascimento. 
(Fernandes e Freitas, 2006) 
 
 
 
Ética 
 A ética é uma característica própria de ações humanas e, por 
esta razão, exerce importante influência no contexto social em 
que nos inserimos. 
 Todas as pessoas possuem um “senso ético”, uma espécie 
de “consciência moral” que as permite julgar se suas ações 
são certas ou erradas, justas ou injustas, boas ou más. 
 
 
 
Ética 
 A ética vai além da moral: procura os princípios fundamentais 
do comportamento humano. 
 “A ética está para a moral assim como a musicologia está 
para a música.” 
 “A ética é a ciência da conduta.” 
 
 
 
 
Ética e sua evolução 
 O estudo da ética talvez tenha se iniciado com filósofos 
gregos, há 25 séculos atrás. 
 Hoje em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da 
filosofia e inúmeros outros pesquisadores do conhecimento 
dedicam-se ao seu estudo. 
 Sociólogos, psicólogos, biólogos e muitos outros 
profissionais desenvolvem trabalhos no campo da ética. 
 
 
 
Ética e a atualidade 
 Fruto de uma sociedade secular e democrática. 
 Afasta-se das conotações das morais religiosas. 
 Pluralista: aceita diversidade de enfoques, posturas e valores. 
 Interdisciplinar: filósofos, teólogos, juristas, religiosos, 
antropólogos, entre outros. 
 Autonômica e humanística. 
 Vê o homem em sua globalidade. 
Princípios da ética: valores e vontade 
 O que é um valor? 
 
“[...] é aquilo pelo qual as coisas têm o caráter de bens, quer 
dizer pelo qual elas são valiosas.” 
(Hartmann, 1932) 
 
“[...] qualidade abstrata e secundária de um objeto, estado 
ou situação que, ao satisfazer uma necessidade de um sujeito, 
suscita nele interesse ou aversão por essa qualidade. O valor 
radica no objeto, mas sem o interesse de um sujeito, o objeto 
deixaria de ter valor. Os valores ideais são ideias consistentes 
e objetivas do mundo racional humano.” 
(Quintana, 1995) 
 
Princípios da ética: valores e vontade 
 
Valores 
 
 
O homem 
decide se comportar de determinada maneira e expressa seus 
pensamentos, crenças, valores e propósitos de vida 
 
 
Escolha do caminho e tomada de decisão 
(Fernandes e Freitas, 2006) 
 
Princípios da ética: valores e vontade 
Valores éticos sintetizados por Aristóteles (nascido em 322 a.C.) 
em “Ética a Nicômacos” 
 Coragem 
 Temperança 
 Liberalidade 
 Magnanimidade 
 Mansidão 
 Franqueza 
 Justiça 
 
Princípios da ética: valores e vontade 
 O ato humano deve ser resultado da vontade: voluntária, 
livre e realizada com conhecimento. 
 
 Vontade determinada pelo social, crenças e valores. 
Princípios da ética: autonomia e liberdade 
Autonomia 
 “Autós” e “nomus” : origina do campo social para indicar 
aquilo que se recebeu em uma partilha e que se tem o direito 
de usar. 
 Autonomia: direito de dirigir-se e governar-se pelas próprias 
regras e leis; independência; que se rege pelas próprias leis. 
(Fernandes e Freitas, 2006) 
Princípios da ética: autonomia e liberdade 
Autonomia 
 A autodeterminação expressa a essência do Ser. 
 A ação humana é de responsabilidade pessoal, mas reporta-se 
também à comunidade. 
 Não se realiza de modo isolado, e sim em contato com 
outras pessoas. 
 Envolve agir de forma consciente, ordenada e com respeito 
aos direitos do outro. 
Princípios da ética: autonomia e liberdade 
Liberdade 
Possibilidade de traçar caminhos, ensaiar soluções. 
 (Carvalho JM, 1996) 
 Limites e escolhas. 
 Conquista coletiva. 
Princípios da ética: autonomia e liberdade 
 A verdade resulta das experiências com pessoas 
ou consigo mesmo. 
 Responsabilidade pelas escolhas. 
 A responsabilidade pressupõe a liberdade, a consciência 
e os valores. 
 O desejo do homem em buscar a verdade deve estar 
acompanhado pela responsabilidade diante da vida. 
 
 
 
Princípios da ética: autonomia e liberdade 
“Viver em sociedade pressupõe aprender a respeitar o outro 
e o mundo, estabelecendo relações de reciprocidade;” 
 
(Fernandes e Freitas, 2006) 
 
 Troca, permuta, crescimento mútuo. 
 Respeitar a si próprio e aprender a respeitar o outro. 
 Convivência grupal: crescimento e aprendizado. 
 
Interatividade 
Sobre os fundamentos da ética, leia as afirmações a seguir. 
I. O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser, 
costumes, conduta de vida). 
II. Conjunto de princípios, valores e normas que regulam a conduta 
humana em suas relações sociais, em um determinado momento 
da história. 
III. A ética é uma característica própria de ações humanas e, por 
esta razão, exerce importante influência no contexto social em 
que nos inserimos. 
As afirmações corretas são: 
a) todas. 
b) I e II. 
c) II e III. 
d) I e III. 
e) apenas III. 
 
Resposta 
Sobre os fundamentos da ética, leia as afirmações a seguir. 
I. O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser, 
costumes, conduta de vida). 
II. Conjunto de princípios, valores e normas que regulam a conduta 
humana em suas relações sociais, em um determinado momento 
da história. 
III. A ética é uma característica própria de ações humanas e, por 
esta razão, exerce importante influência no contexto social em 
que nos inserimos. 
As afirmações corretas são: 
a) todas. 
b) I e II. 
c) II e III. 
d) I e III. 
e) apenas III. 
Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos 
“É desejável que o enfermeiro não fixe apenas no fazer, 
desvinculando-se da esfera ética, humana e social.” 
 
“O enfermeiro, ao pensar sua prática de cuidar, pode ponderar 
o valor de suas ações em relação ao outro e a si mesmo.” 
 
Freitas e Fernandes, 2007 
 
 
 Enfermeiro 
 
 
 Objetivos 
 
 
 Alcance 
Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticosForma ética Forma não 
ética 
 
Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos 
O enfermeiro deve respeitar a pessoa em sua integridade, 
com sua história, independentemente de: 
 raça, 
 religião, 
 condições econômicas, 
 estilo de vida. 
 
 
Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos 
 O enfermeiro deve assumir atitudes de respeito 
e acolhimento do outro. 
 Cabe-lhe o discernimento, a reflexão, em relação às: 
 atitudes, 
 crenças, 
 valores. 
 
Fundamentados no agir livre, consciente e responsável. 
Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos 
 Enfermagem Trabalho em grupo. 
 
 Convivência. 
 Relacionamento entre “eu e você”. 
 Reflexões sobre aspectos culturais. 
 Discussões reflexivas e críticas: organizadas e aceitas 
consensualmente pelo grupo. 
 
 
Dilemas éticos 
Enfermagem e ato ético decisório 
Dilemas éticos 
 “Situações em que a pessoa se vê forçada (tem que decidir) 
a tomar decisões entre duas ou mais alternativas de ação.” 
 Essa decisão deve ser o mais imparcial possível, pois, 
muitas vezes, as soluções de dilemas éticos exigem um 
compromisso vinculado à responsabilidade pela escolha 
da ação. 
Leisinger e Schimitt, 2001 
Enfermagem e ato ético decisório 
Dilemas éticos 
Deve existir espaço para: 
 sentir, dialogar, discutir, argumentar, avaliar 
 aquilo que foi dado como viável, possível e verdadeiro 
para depois existir a tomada de decisão. 
Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos 
 O modo como são aplicadas as tomadas de decisão 
eticamente fundamentadas interferirá nos resultados 
esperados. 
 Exemplo: consentimento informado para a amputação 
de membro ou para a doação de órgãos. 
 Se o consentimento não contemplar informações claras 
e precisas, acessíveis ao entendimento, mesmo sendo 
eticamente plausíveis, não se concretizará. 
 
 
Enfermagem e ato ético decisório 
Nem todo dilema ético pode ser resolvido, pois há limites. 
Cabe ao enfermeiro: 
 usar a autonomia; 
 conhecer a situação cuidadosamente; 
 mapear a realidade; 
 considerar os recursos disponíveis; 
 a tomada de decisão dentro de princípios éticos. 
Enfermagem e ato ético decisório 
Dilemas éticos 
 Requerem tomada de decisão e autonomia do cliente. 
 
 
 Nem sempre o que é moralmente inaceitável por uns é visto 
como merecedor de qualquer objeção por outros. 
 Encontrar exemplos do cotidiano, com a classe. 
Enfermagem e ato ético decisório 
 Avanços técnicos e científicos. 
Conhecimentos e recursos tecnológicos devem ser utilizados 
de forma: 
 ética, 
 crítica, 
 responsável. 
Enfermagem e ato ético decisório 
 Ponderamento de aspectos positivos e negativos antes 
de utilizar determinado conhecimento ou tecnologia 
Avaliar: 
 benefícios, 
 justiça, 
 autonomia. 
 
 
 Tomada de decisão: para situação concreta, na utilização 
de recursos em ações diretas e indiretas ao paciente. 
 
Interatividade 
De acordo com a tomada de decisão diante de dilemas éticos, leia as 
afirmações a seguir e depois assinale a alternativa que aponta a(s) 
afirmativa(s) correta (s). 
I. “É desejável que o enfermeiro não fixe apenas no fazer, 
desvinculando-se da esfera ética, humana e social.” 
II. “O enfermeiro, ao pensar sua prática de cuidar, pode ponderar 
o valor de suas ações em relação ao outro e a si mesmo.” 
III. Nem todo dilema ético pode ser resolvido, pois há limites, 
cabendo ao enfermeiro usar a autonomia, conhecer a situação 
cuidadosamente, mapear a realidade, considerar os recursos 
disponíveis. 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) I e III 
d) II e III 
e) III 
Resposta 
De acordo com a tomada de decisão diante de dilemas éticos, leia as 
afirmações a seguir e depois assinale a alternativa que aponta a(s) 
afirmativa(s) correta (s). 
I. “É desejável que o enfermeiro não fixe apenas no fazer, 
desvinculando-se da esfera ética, humana e social.” 
II. “O enfermeiro, ao pensar sua prática de cuidar, pode ponderar 
o valor de suas ações em relação ao outro e a si mesmo.” 
III. Nem todo dilema ético pode ser resolvido, pois há limites, 
cabendo ao enfermeiro usar a autonomia, conhecer a situação 
cuidadosamente, mapear a realidade, considerar os recursos 
disponíveis. 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) I e III 
d) II e III 
e) III 
Legislação e ética em enfermagem 
 Todo comportamento humano está sujeito a determinadas 
regras, criadas pelo próprio homem. 
 Essas regras ajudam a mantem o equilíbrio das relações entre 
os homens na sociedade. 
 Essas regras são denominadas de leis, que no conjunto são 
consideradas como a legislação. 
 Todo enfermeiro deve conhecer as principais leis que dizem 
respeito à profissão. 
 
Legislação e ética em enfermagem 
 O exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão está 
regulamentado pela Constituição Brasileira (art.5º, inciso XIII). 
 Enfermagem: Lei 7.498 de 25/06/1986, regulamentada 
pelo Decreto 94.406 de 08/06/1987 – Dispõe sobre 
a regulamentação do exercício da Enfermagem e 
dá outras providências. 
Lei 7.498, de 25/06/1986 
 Regulamentação do exercício da Enfermagem em todo 
o território nacional – assegura a profissão. 
 Respeita os graus de habilitação entre as categorias 
profissionais: enfermeiro, técnico em enfermagem 
e auxiliar de enfermagem e parteiro 
 Define o que cabe a cada categoria, destacando o que é privativo. 
 Cabe ao profissional ler, conhecer e respeitar a lei. 
Responsabilidade jurídica 
Responsabilidade 
 Responsabilidade jurídica significa responder pelos seus atos 
e/ou de outras pessoas envolvidas na realização de um 
determinado ato. 
 Se esse ato implicar em dano físico, moral ou patrimonial 
para alguém, haverá responsabilidade legal (civil, penal 
e ético-profissional) dos envolvidos. 
 
Responsabilidade ética 
Tipos 
 Civil, 
 Penal, 
 Ético-profissional. 
Responsabilidade civil 
 Responsabilidade de responder o que implica em reparar, 
indenizar ou ressarcir pelo dano causado a alguém 
 
Responsabilidade civil 
Evolução histórica 
 Antigamente, a resposta civil era através da vingança coletiva. 
 Posteriormente, o conceito de vingança evoluiu para a reação 
individual – justiça pelas próprias mãos. 
 Exemplo: Lei do Talião, “Olho por olho, dente por dente.” 
Responsabilidade civil 
Evolução histórica 
Posteriormente, veio a reparação do dano 
 O ofendido renunciava à vingança e aceitava entrar em um 
acordo com o ofensor. 
 
 Entrega de bens ou cumprimento de pena. 
 
 
 Surge a forma pecuniária de indenização. 
Responsabilidade civil 
Reparação 
 Natural ou específica: em que o direito é reintegrável. 
Pecuniária ou por equivalência 
 Se pretende um novo estado, o que mais se aproxima 
do anterior. 
 Quando se avalia um dano moral em dinheiro não há 
senão equivalência entre a dor sofrida com o dano. Não 
pede um preço para sua dor, mas um meio de atenuar 
as consequências da lesão. 
 
 
 
Código Civil 
 
Pontos relevantes para se conhecer 
 Art. 186: “aquele que por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 
 Art.187: “ também comete ato ilícito o titular de um direito que 
ao exercê-lo excede manisfestamente os limites impostos pelo 
seu fim econômico ou social, pela boa fé ou pelos bons 
costumes.” 
 
 
 
 
Código Civil 
 
Código Civil 
 Art. 944: “quanto maior o dano ou prejuízo, maior 
a indenização.” 
 Exemplo: o enfermeiro causou um dano físico ou outro ao 
paciente, o profissional poderáarcar com as despesas do 
novo tratamento, indenizando o cliente, inclusive referente 
aos lucros cessantes, até o fim de sua convalescença. Se 
houverem danos permanentes, ocasionará em pensão; 
morte: funeral e pensão aos dependentes do morto. 
 
 
 
 
Código Civil 
 Art 951: “A obrigação de reparar ou indenizar por dano 
decorrente de exercício profissional atinge qualquer pessoa 
que venha causar dano ou prejuízo a alguém no exercício 
de seu trabalho ou atividade profissional.” 
 
 
 
 
 
 
Código Penal 
 O profissional pode ser chamado a responder penalmente por: 
 danos, lesões físicas ou 
 maus-tratos 
 causados a outras pessoas. 
 
Código Penal 
Coautoria 
 
 
 Quando mais de uma pessoa, ciente ou voluntariamente, 
participa da mesma infração penal. 
 “[...] quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide 
nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.” 
Cod. Penal, art. 29 
Código Penal 
 Coautoria: exemplo 
 
 Enfermeiro 
 
 Delega um técnico de enfermagem para realizar 
determinada atividade 
 
 Enfermeiro = Coautor 
 
Código Penal 
 Falsidade ideológica: consiste em alterar a ideia de um 
documento ou seu conteúdo, sem alterar a forma material 
desse documento. 
 
 
 Crime de falsidade ideológica: “emitir em documento público 
ou particular declaração falsa ou diversa da que deveria ser 
escrita, com fim de prejudicar direito, criar obrigação ou 
alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante” 
(Código Penal, 299) 
Código Penal 
 Falsidade ideológica 
 
 Enfermeiro 
 
 
 Checa uma medicação que não administrou 
 Deixa de registrar no prontuário uma ação 
 
 
Código Penal 
 Falsidade ideológica: exemplos 
 
 
 Enfermeiro no centro cirúrgico 
 
 
 Registra o horário do início ou término de cirurgia diferente 
do que ocorreu ou... 
 
 ...checa materiais que não foram utilizados 
 
 
 
Interatividade 
Um técnico de enfermagem registrou no prontuário do paciente ações das 
quais ele não havia participado. Fez isso para auxiliar outro técnico de 
enfermagem que estava com as atividades atrasadas. De acordo com esse 
fato, fundamentando-se em preceitos da ética, leia as afirmativas 
a seguir e assinale a(s) afirmativa(s) correta(s). 
I. O técnico de enfermagem agiu inadequadamente, infringindo 
o código penal. 
II. O técnico de enfermagem, embora não devesse realizar essa ação, agiu 
corretamente em ajudar outro profissional, não colocando em risco a 
assistência ao paciente. 
III. Pode-se dizer que o técnico de enfermagem, ao infringir o código penal, 
praticou crime de permissão ideológica. 
a) As afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) As afirmativas I e II estão corretas e a III incorreta. 
c) As afirmativas I e III estão corretas e a II incorreta. 
d) A afirmativa I está correta e as afirmativas II e III incorretas. 
e) As afirmativas II e III estão corretas e a I incorreta. 
 
 
 
Resposta 
Um técnico de enfermagem registrou no prontuário do paciente ações das 
quais ele não havia participado. Fez isso para auxiliar outro técnico de 
enfermagem que estava com as atividades atrasadas. De acordo com esse 
fato, fundamentando-se em preceitos da ética, leia as afirmativas 
a seguir e assinale a(s) afirmativa(s) correta(s). 
I. O técnico de enfermagem agiu inadequadamente, infringindo 
o código penal. 
II. O técnico de enfermagem, embora não devesse realizar essa ação, agiu 
corretamente em ajudar outro profissional, não colocando em risco a 
assistência ao paciente. 
III. Pode-se dizer que o técnico de enfermagem, ao infringir o código penal, 
praticou crime de permissão ideológica. 
a) As afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) As afirmativas I e II estão corretas e a III incorreta. 
c) As afirmativas I e III estão corretas e a II incorreta. 
d) A afirmativa I está correta e as afirmativas II e III incorretas. 
e) As afirmativas II e III estão corretas e a I incorreta. 
 
 
 
Sistema COFEN / COREN 
 O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os seus 
respectivos Conselhos Regionais (CORENs) foram criados 
em 12 de julho de 1973, por meio da Lei Federal 5.905. 
 Estão subordinados ao Conselho Federal todos os 27 
conselhos regionais localizados em cada estado brasileiro. 
 Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra. 
 Sede localizada em Brasília (DF). 
 
 
 
Sistema COFEN / COREN 
Principais atividades do COFEN 
 Normatizar e expedir instruções para uniformidade de 
procedimentos e bom entrosamento dos Conselhos 
Regionais. 
 Apreciar decisões dos CORENs. 
 Aprovação de contas e propostas orçamentárias, 
remetendo-as aos órgãos competentes. 
 Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento 
profissional. 
 
 
Sistema COFEN / COREN 
Principais atividades do COREN 
 Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observando 
as diretrizes gerais do COFEN. 
 Executar as resoluções do COFEN. 
 Expedir a cédula de identidade profissional, indispensável ao 
exercício da profissão e válida em todo o território nacional. 
 Fiscalizar e decidir os assuntos referentes à ética profissional, 
impondo as penalidades cabíveis. 
 
 
Sistema COFEN / COREN 
 
Principais atividades do COREN 
 Elaborar a proposta orçamentária anual e o projeto de seu 
regimento interno, submetendo-os à aprovação do COFEN. 
 Zelar pelo conceito da profissão e dos que a exercem; propor 
ao COFEN medidas de melhoria do exercício profissional. 
 Eleger sua Diretoria e seus Delegados federais e regionais. 
 Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pela 
Lei 5.905/73 e pelo COFEN. 
 
 
 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
Resolução COFEN 311/2007 
 
 Instrumento legal. 
 Reúne um conjunto de normas, princípios morais e direitos 
relativos à profissão e ao seu exercício. 
 Exprime o que é esperado dos profissionais e foi definido por 
enfermeiros, com base no compromisso com a sociedade. 
 A sociedade entende que o enfermeiro possui capacidade 
técnico-científica e humana para desempenhar suas funções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
 
 
 Resolução COFEN 311/2007. 
 O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está 
organizado por assunto (VII capítulos) e inclui princípios, 
direitos, responsabilidades, deveres e proibições pertinentes 
à conduta ética dos profissionais de enfermagem (132 artigos). 
 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
 Resolução COFEN 311/2007. 
 Exemplo: Capítulo I - das relações profissionais (80 artigos). 
 Capítulo II - do sigilo profissional (5 artigos). 
 Capítulo III, Capítulo IV até o Capítulo VII. 
 
 
 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
Resolução COFEN 311/2007 
 
 
 
Exemplo 
 Capítulo I - das relações profissionais. 
 Artigos: direitos, responsabilidades e deveres, proibições. 
 Direito: Art.10 “recusar-se a executar atividades que não 
sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou 
que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família 
e coletividade.” 
Imprudência 
 Atitude em que o agente atua com precipitação, 
inconsideração, afoiteza ou sem cautelas ou precaução, 
não se detendo por bom senso nem diante da possibilidade 
de causar um acidente ou dano a alguém. 
 Encontre, no exercício da enfermagem, exemplos de situações 
de imprudência. 
 
 
Imperícia 
 Consiste na falta de conhecimento técnico no exercício da 
profissão, não tomando o agente em consideração o que 
sabe ou deveria saber. 
 Encontre, no exercício da enfermagem, exemplos de situações 
de imperícia.Negligência 
 Inércia psíquica, a indiferença do agente que, podendo tomar 
as devidas cautelas exigíveis, não o faz por displicência 
ou preguiça mental. 
 Encontre, no exercício da enfermagem, exemplos de situações 
de negligência. 
 
Interatividade 
Você é um enfermeiro que atua em uma Unidade de Internação. Em um 
determinado plantão, detecta que um dos técnicos de enfermagem que 
compõe a equipe abandona o plantão por motivos familiares sem lhe 
comunicar. De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem (CEPE), pode-se afirmar que o técnico de enfermagem: 
a) infringiu o CEPE, porém, não poderá ser penalizado, pois problemas 
familiares são relevantes, cabendo-lhe decidir sobre as prioridades 
pessoais. 
b) não infringiu o CEPE, pois a política de direitos do paciente, que deveria 
ter sido instituída pelo sistema de saúde desde 1983, ainda encontra-se 
em consulta pública, criando esse conflito ético. 
c) infringiu o CEPE, pois é de sua responsabilidade e dever assegurar 
à pessoa a assistência de enfermagem livre de danos, imperícia 
ou negligência. 
d) não infringiu o CEPE, pois este não prevê nenhum artigo 
que possa identificar esta atitude como inadequada. 
e) não infringiu o CEPE, pois este prevê que a enfermagem deve 
ser exercida com liberdade e autonomia. 
Resposta 
Você é um enfermeiro que atua em uma Unidade de Internação. Em um 
determinado plantão, detecta que um dos técnicos de enfermagem que 
compõe a equipe abandona o plantão por motivos familiares sem lhe 
comunicar. De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem (CEPE), pode-se afirmar que o técnico de enfermagem: 
a) infringiu o CEPE, porém, não poderá ser penalizado, pois problemas 
familiares são relevantes, cabendo-lhe decidir sobre as prioridades 
pessoais. 
b) não infringiu o CEPE, pois a política de direitos do paciente, que deveria 
ter sido instituída pelo sistema de saúde desde 1983, ainda encontra-se 
em consulta pública, criando esse conflito ético. 
c) infringiu o CEPE, pois é de sua responsabilidade e dever assegurar 
à pessoa a assistência de enfermagem livre de danos, imperícia 
ou negligência. 
d) não infringiu o CEPE, pois este não prevê nenhum artigo 
que possa identificar esta atitude como inadequada. 
e) não infringiu o CEPE, pois este prevê que a enfermagem deve 
ser exercida com liberdade e autonomia. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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	Ética, o exercício da profissão e a enfermagem
	Ética e moral
	Moral
	Ética
	Ética
	Ética
	Ética
	Ética e sua evolução
	Ética e a atualidade
	Princípios da ética: valores e vontade
	Princípios da ética: valores e vontade
	Princípios da ética: valores e vontade
	Princípios da ética: valores e vontade
	Princípios da ética: autonomia e liberdade
	Princípios da ética: autonomia e liberdade
	Princípios da ética: autonomia e liberdade
	Princípios da ética: autonomia e liberdade
	Princípios da ética: autonomia e liberdade
	Interatividade 
	Resposta
	Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos
	Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos
	Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos
	Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos
	Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos
	Enfermagem e ato ético decisório
	Enfermagem e ato ético decisório
	Enfermeiro e ato ético decisório – dilemas éticos
	Enfermagem e ato ético decisório
	Enfermagem e ato ético decisório
	Enfermagem e ato ético decisório
	Enfermagem e ato ético decisório
	Interatividade 
	Resposta 
	Legislação e ética em enfermagem
	Legislação e ética em enfermagem
	Lei 7.498, de 25/06/1986
	Responsabilidade jurídica
	Responsabilidade ética
	Responsabilidade civil 
	Responsabilidade civil 
	Responsabilidade civil 
	Responsabilidade civil 
	�Código Civil�
	�Código Civil�
	Código Civil
	Código Penal
	Código Penal
	Código Penal
	Código Penal
	Código Penal
	Código Penal
	Interatividade 
	Resposta
	Sistema COFEN / COREN 
	Sistema COFEN / COREN
	Sistema COFEN / COREN
	�Sistema COFEN / COREN�
	�Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem�Resolução COFEN 311/2007�
	��Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem��
	Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
	���Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Resolução COFEN 311/2007���
	Imprudência
	Imperícia
	Negligência
	Interatividade 
	Resposta 
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