Buscar

RELAT PROCESSOS FABRICAÇÃO II UNESP (09.11.2017) EDU

Prévia do material em texto

FACULDADES INTEGRADAS RUI BARBOSA 
 
ENGENHARIA MECÂNICA – 6º PERÍODO 
 
 
 
CARLOS EDUARDO FERREIRA COSTA 
EDUARDO MOREIRA BEZERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: 
VISITA À UNESP – OFICINA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRADINA 
2017 
 
 
 
 
 
CARLOS EDUARDO FERREIRA COSTA 
EDUARDO MOREIRA BEZERRA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: 
VISITA À UNESP – OFICINA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado para a disciplina 
Processos de Fabricação II (Usinagem) 
como requisito parcial de avaliação. 
Faculdades Integradas Rui Barbosa 
 
Orientador: Prof. Msc. Jeferson Camargo 
Fukushima. 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRADINA 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Não encontro defeitos. Encontro 
soluções. Qualquer um sabe queixar-se.” 
Henry Ford. 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1. Torno Mecânico Horizontal ....................................................................... 06 
Figura 2. Torno mecânico ........................................................................................ 07 
Figura 3. Torno mecânico (Nardini 350) ................................................................... 07 
Figura 4. Torno mecânico (Veker) ............................................................................ 07 
Figura 5. Torno mecânico (Nardini - Modelo Mascote) ............................................ 08 
Figura 6. Parâmetros geométricos – ângulos da ferramenta de corte ...................... 09 
Figura 7. Ferramenta de tornear externo ................................................................. 09 
Figura 8. Usinagem externa ..................................................................................... 11 
Figura 9. Principais movimentos no torno mecânico horizontal................................ 11 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1. Atividades realizadas no torno mecânico ................................................ 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 06 
2 TORNO MECÂNICO HORIZONTAL ..................................................................... 07 
 2.1 Ferramentas de corte ....................................................................................... 09 
 2.2 Parâmetros geométricos .................................................................................. 10 
 2.2.1 Os Parâmetros de Corte .......................................................................... 11 
 2.3 Velocidade de corte .......................................................................................... 12 
3 ATIVIDADES COM TORNO MECÂNICO .............................................................. 13 
4 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 15 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Em 09/11/2017 foi realizado uma visita a Universidade Estatual Paulista 
(UNESP) de Ilha Solteira (SP), no departamento de engenharia mecânica, bloco M1, 
oficina mecânica com horário de início às 20 horas até às 23 horas. 
Com o apoio do assistente de suporte acadêmico II, Edvaldo Silva de Araújo, 
foi verificado o funcionamento de algumas máquinas ferramentas, em particular o 
torno mecânico. 
O torno foi provavelmente uma das primeiras tecnologias desenvolvidas para 
a produção em grande escala. Com ele (na antiguidade) uma pessoa poderia sem 
maiores dificuldades, produzir recipientes para toda uma comunidade. 
Chamado de máquina ferramenta fundamental, foi a partir dele que se 
originaram todas as demais ferramentas, o torno pode executar maior número de 
operações que qualquer outra máquina ferramenta. 
O torno executa qualquer espécie de superfície de revolução uma vez que a 
peça que se trabalha tem o movimento de avanço e translação. Permite usinar 
qualquer obra que deva ter seção circular e combinações de tais seções. O trabalho 
abrange obras como eixos, polias, pinos e todas as espécies de roscas. 
 
Figura 1. Torno Mecânico Horizontal. 
 
Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABQ-gAD-1.jpg. 
7 
 
2 TORNO MECÂNICO HORIZONTAL 
 
Figura 2. Torno mecânico. 
 
Fonte: Autoria própria – UNESP de Ilha Solteira. 
 
Figura 3. Torno mecânico (Nardini 350). 
 
Fonte: Autoria própria – UNESP de Ilha Solteira. 
 
Figura 4. Torno mecânico (Veker). 
 
Fonte: Autoria própria – UNESP de Ilha Solteira. 
8 
 
Figura 5. Torno mecânico (Nardini - Modelo Mascote). 
 
Fonte: Autoria própria – UNESP de Ilha Solteira. 
 
Também chamado de torno horizontal universal, os tornos disponíveis na 
oficina da UNESP de Ilha Solteira são os seis ilustrados nas figuras 2, 3, 4, e 5. 
O conceito de torneamento é a operação por intermédio da qual um sólido 
indefinido é feito girar ao redor do eixo da máquina operatriz que executa o trabalho 
de usinagem (o torno) ao mesmo tempo em que uma ferramenta de corte lhe retira 
material perifericamente, de modo a transformá-lo numa peça bem definida, tanto 
em relação à forma como às dimensões. 
Na operação de corte a ferramenta executa movimento de translação, 
enquanto a peça gira em torno de seu próprio eixo. 
Durante a visita, foi possível conhecer brevemente alguns componentes do 
torno e algumas de suas funções. O necessário e suficiente para uma operação 
segura e um torneamento básico, ou seja, desde fixação da peça bruta cilíndrica até 
a usinagem (faceamento) propriamente dita. 
Os cuidados de conservação com o torno também são importantes para a 
obtenção de produtos finais com qualidade. 
As ferramentas usuais para usinagem em tornos também são importantes, 
quanto sua forma geométrica quanto o tipo de material que esta é fabricada para 
aplicação. 
9 
 
2.1 Ferramentas de corte 
 
A principal característica que uma ferramenta de corte deve apresentar é a 
dureza a quente. Para trabalhar metais, os principais materiais usados são os aços 
especiais, o aço rápido (HSS) e o metal duro (numa escala crescente de dureza). 
Entretanto a maior dureza do metal duro é obtida em detrimento de sua tenacidade, 
resistindo menos a eventuais choques com a peça usinada. 
 
Figura 6. Parâmetros geométricos – ângulos da ferramenta de corte. 
 
Fonte: http://mmborges.com/processos/USINAGEM/TORNEAMENTO_arquivos/image057.jpg 
 
Algumas ferramentas já são adquiridas de fábrica pronta pra uso em tornos, 
ou seja, não é necessário moldar os ângulos. 
 
Figura 7. Ferramenta de tornear externo. 
 
Fonte: https://ae01.alicdn.com/kf/UT86CDcXzxaXXagOFbXz/MWLNR-L2020K06.jpg 
 
Durante a operação do torno, no processo de faceamento, foram utilizadas 
algumas ferramentas de aço rápido e verificação rotação, pois cada material utiliza 
uma rotação diferente. 
10 
 
Figura 8. Usinagem externa. 
 
Fonte: http://mmborges.com/processos/USINAGEM/TORNEAMENTO_arquivos/image048.jpg 
 
 
2.2 Parâmetros geométricos 
 
Figura 9. Principais movimentos no torno mecânico horizontal. 
 
Fonte: http://mmborges.com/processos/USINAGEM/TORNEAMENTO_arquivos/image023.jpg 
 
1 – Rotação da peça – Corte 
2 – Translação da ferramenta – Avanço 
3 – Transversal da ferramenta – Profundidade 
 
 
11 
 
2.2.1 Os Parâmetrosde Corte 
 
Movimento de Corte – 1: é o movimento entra a ferramenta e a peça, que, 
sem o movimento de avanço gera apenas uma remoção de cavaco durante um 
curso. 
Movimento de Avanço – 2: é o movimento entre a peça e a ferramenta, que, 
junto com o movimento de corte, gera um levantamento repetido ou contínuo de 
cavaco durante vários cursos ou voltas. 
Movimento Efetivo de Corte: é o resultado dos movimentos de corte e 
avanço realizados de maneira simultânea. 
Movimento de Profundidade – 3: é o movimento entre a peça e a 
ferramenta no qual a espessura da camada de material a ser retirada é determinada 
de antemão. 
As principais operações executáveis através de torneamento são: 
 
Torneamento externo 
 
Torneamento interno 
 
Faceamento 
 
Sangramento 
 
Rosqueamento 
 
Recartilhamento 
 
12 
 
2.3 Velocidade de corte 
 
A velocidade de corte no torno é a que têm um ponto da superfície que se 
corta quando esta gira. Mede-se em metros por minuto e o valor correto se 
consegue fazendo com que o torno gire nas rotações adequadas. 
A velocidade de corte depende, entre outros, dos seguintes fatores: 
 Material a tornear. 
 Diâmetro desse material. 
 Material da ferramenta. 
 Operação a ser executada. 
 
Conhecidos esses fatores, tabelas como a do exemplo abaixo permitem 
determinar a velocidade de corte para cada caso. Com isso pode-se encontrar a 
velocidade de rotação adequada. 
A velocidade de corte é determinada pela equação: 
 
𝒗𝒄 =
𝝅 ⋅ 𝑫 ⋅ 𝒏
𝟏. 𝟎𝟎𝟎
 
Onde: 
Velocidade de corte: [𝑣𝑐] = m min⁄ 
Diâmetro da peça: [𝐷] = mm 
Rotação: [𝑛] = rpm 
𝜋 = 3,14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3 ATIVIDADES COM TORNO MECÂNICO 
 
Quadro 1. Atividades realizadas no torno mecânico. 
 
Conhecer as partes do torno: 
conhecer a nomenclatura, isto é, 
classificação do objeto por partes, 
destacando o nome de cada uma. 
 
Normas de segurança do operador e 
cuidados com o torno: é necessário 
destacar as normas de segurança tanto 
do operador como também para o 
equipamento. 
 
Preparação dos parâmetros de corte: 
RPM e avanço através das posições das 
alavancas. 
 
Fixar e centrar a peça: necessário fixar 
e centrar a peça antes do inicio da 
usinagem. A placa pode conter três 
castanhas de fixação ou mais. 
 
Facear: é a usinagem no topo da peça, 
corrigindo as imperfeições e seus 
extremos. É uma operação preparatória 
sempre aplicada antes do inicio do 
torneamento ou furação. 
 
Fazer furo de centro: o furo de centro é 
necessário em peças compridas possam 
ser sustentadas no contra ponta. O furo 
de centro também é necessário antes de 
efetuar um furo com broca helicoidal. 
14 
 
 
Fixação da peça entre a placa e a 
ponta: em peças compridas é 
necessário a fixação na ponta para evitar 
flexões. 
 
Anel graduado: o entendimento deste é 
de fundamental importância. Conhece-lo 
esta ligado diretamente a produtividade 
(tempo) e a confecção de peças com 
qualidade e precisão. 
 
Torneamento com avanço manual ou 
automático: torneamento do diâmetro 
externo ou interno eixo. 
 
Movimentos da usinagem: necessário 
conhecer os movimentos de trabalho 
também chamado parâmetros de corte. 
Movimentos da ferramenta que são 
avanço e profundidade de corte. 
 
Paquímetro: utilizado para verificar e 
controlar as medidas das peças e geral. 
 
Acabamento: conhecimento de 
operações sensitivas – ver, sentir e ouvir 
é de grande importância nas operações 
de acabamento e estão ligadas ao 
correto manuseio do torno. 
 
Fonte: Autoria própria 
 
 
 
15 
 
4 CONCLUSÕES 
 
A visita realizada na noite de quinta-feira da data 09/11/2017, foi muito 
produtiva e muito bem aproveitada. Pode proporcionar um bom conhecimento e 
operação do torno mecânico e suas funções. 
Com as atividades teóricas dos estudos, podem-se assimilar alguns 
processos de fabricação oriundos do equipamento torno citadas neste presente 
trabalho no modo pratico. 
A metodologia da aula pratica é muito importante para a formação do 
profissional, mesmo que esta seja assistida. Pois com o conhecimento científico, que 
já foi adquirido, foi desenvolvido um breve conhecimento pratico através desta 
oportunidade e forma de obtenção.

Continue navegando