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Igualdade, cidadania no Brasil, ONGs 18 de out 3º

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Igualdade, cidadania, ONGs
Igualdade
De que estamos falando quando falamos em igualdade?
Igualdade não significa uniformidade, homogeneidade. 
O direito à igualdade pressupõe o direito à diferença. 
A desigualdade pressupõe uma valoração de inferior e superior, pressupõe uma valorização positiva ou negativa, e portanto, estabelecemos quem nasceu para mandar e quem nasceu para obedecer; quem nasceu para ser respeitado e quem nasceu só para respeitar. 
A diferença é uma relação horizontal, nós podemos ser muito diferentes nascer homem ou mulher é uma diferença fundamental, mas não é uma desigualdade.
Será uma desigualdade se essa diferença for valorizada no sentido de que os homens são superiores às mulheres.
Igualdade
A igualdade no sentido sócio-econômico - daquele mínimo que garanta a vida com dignidade - , é o que está contemplado na segunda geração de Direitos Humanos.
A igualdade entendida como o direito à diferença significa que todos somos igualmente portadores 
Do direito à diversidade cultural, 
Do direito à diferença de ordem cultural, 
Cidadania em Aristóteles
 O cidadão grego idealizado por Aristóteles viveu a efervescência da polis grega, que favorecia a participação na vida política, pois era através da discussão, da deliberação e da votação que se exercia a democracia direta. 
Para Aristóteles, "Aquele que não pode viver em sociedade, ou que de nada precisa por bastar-se a si próprio, não faz parte do Estado: é um bruto ou um Deus. A natureza compele os homens a se associarem". 
Cidadania
No sentido moderno do termo, “cidadania” se refere à condição de um indivíduo como membro de um estado e portador de direitos e obrigações. Cidadão é a condição de um homem livre, portador de direitos e obrigações, assegurados em lei.
O papel social de cidadão é uma identidade social e de caráter nivelador e igualitário.
Cidadania
No projeto de construção da modernidade o conceito de cidadania foi um instrumento poderoso para estabelecer o universal como um modo de contrabalançar e diminuir a teia de privilégios que se cristalizavam em diferenciações e hierarquias locais.
Interpretação Classica de Marshall
Para Marshall o desenvolvimento da cidadania segue uma sequência evolutiva.
Que vai dos elementos civil, político e social.
Direitos Civis: à liberdade Individual, à propriedade e à justiça.
Esta dimensão atende aos direitos de 
“liberdade individual – liberdade da pessoa, liberdade de expressão, pensamento e religião, o direito a propriedade e de firmar contratos válidos, e o direito à justiça”. 
É o que Norberto Bobbio chama de direitos de.
De ir e vir, de reunião, etc. 
Direitos políticos e direitos sociais
Direitos políticos: direito a participar no exercício do poder. Correspondem ao “direito de participar do exercício do poder político, como membro de um corpo investido de autoridade política ou como eleitor dos membros de tal corpo”. (MARSHALL)
O Parlamento e os governos locais seriam as instituições associadas aos direitos políticos.
Direitos sociais: direito mínimo de bem-estar econômico e segurança: 
Os serviços sociais e o sistema educacional são elementos naturais de direitos sociais.
ONGS e terceiro setor.
O direito a um mínimo de segurança e bem-estar econômico 
“até o direito de gozar integralmente do legado social e viver a vida de um ser civilizado segundo os parâmetros vigentes na sociedade”.
 Esta visão constitui uma teoria geral da mudança social.
 ONGS e terceiro setor.
O que são as ONG?
“Todas as pessoas têm o direito, individualmente e em associação com outras, a promover e lutar pela proteção e realização dos direitos humanos e das liberdades fundamentais a nível nacional e internacional”. 
Artigo 1º, Declaração das Nações Unidas sobre Quem Defende os Direitos Humanos 
O termo “não-governamental” ou “não-lucrativo”, é utilizado para descrever as organizações que compõem a sociedade civil. 
De uma maneira geral, o seu objetivo não é o lucro financeiro. 
As ONG podem variar desde pequenos grupos de pressão que defendem, por exemplo, preocupações ambientais ou violações específicas dos DH, através de instituições educativas, refúgios de mulheres, associações culturais, jurídicas, programas de assistência humanitária até às enormes organizações internacionais com centenas ou até milhares de ramificações ou de membros, em diferentes partes do mundo. 
Questões orientadoras
 As ONG desempenham um papel fundamental na manutenção da dignidade individual da cidadania quando esta é ameaçada pelo poder do Estado. 
Nomeadamente:
lutam contra as violações dos Direitos Humanos individuais, quer diretamente quer através do apoio a “casos de teste” específicos, através dos tribunais competentes
oferecem assistência direta àquelas pessoas cujos direitos tenham sido violados 
fazem pressão para a realização de mudanças na legislação nacional, regional ou internacional 
ajudam a desenvolver o conteúdo dessas leis
promovem o conhecimento e o respeito dos Direitos Humanos entre a população. 
Tipos de ONG de Direitos Humanos 
A Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Direitos Humanos, de 1993 - conhecida como a Conferência de Viena - contou com a participação de 841 ONG, de todo o mundo, de promoção e defesa de DH.
Estas representam apenas uma pequena fração do número total de ONG de Direitos Humanos ativas no mundo.
A maioria das autodenominadas “organizações de Direitos Humanos” tendem a envolver-se na defesa dos direitos civis e políticos. 
As mais conhecidas no cenário internacional, incluem a Amnistia Internacional, a Human Rights Watch, a Federação Internacional dos Direitos Humanos, a Human Rights First e a Interights (Centro Internacional para a Proteção Jurídica dos Direitos Humanos)
https://www.hrw.org/pt 
https://www.macfound.org/grantees/430/ 
Como é que as ONG influenciam o processo?
A) Assistência direta
B) Recolher informações precisas. 
-Dois dos exemplos Amnistia Internacional e o Comité Internacional da Cruz Vermelha. Ambas as organizações possuem autoridade não só entre o público em geral, mas também ao nível da ONU, onde os seus relatórios são tidos em conta como parte do processo oficial de monitorização dos governos que tenham concordado em ser vinculados aos termos de tratados internacionais.
C) Campanhas e grupos de pressão
Transformações da cidadania no Brasil
Constituição de 1824: introdução da noção de voto censitário que estabelecia que os indivíduos tivessem tempo e independência para o exercício da cidadania. Introduz os critérios de propriedade e renda. Como pré-requisitos para participar da vida pública.
Divisão entre cidadãos ativos e cidadãos passivos. Os primeiros poderiam votar e ser votados, os segundos –passivos – poderiam, na melhor das hipóteses, votar.
Constituição de 1891 restringe os direitos de cidadania aos analfabetos.
Constituição de 1934, as mulheres tiveram acesso à cidadania.
Constituição de 1988, universalização do direito.
Constituição Federal Princípios da República
Cidadania; dignidade da pessoa humana; construir uma sociedade livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Direitos civis Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade 
Direitos sociais Art. 6 - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados
Terceira e quarta unidades
Licia Valladares “Cem anos pensando a pobreza (urbana) no Brasil. In Corporativismo e Desigualdade: a construção do espaço público no Brasil. Renato Boschi (org.) Rio de janeiro.IUPERJ - Rio Fundo Editora. 1991.
 O propósito do artigo é o de recuperar as imagens e representações que a pobreza urbana suscitou na sociedade brasileira nos cem anos de República. 
A autora analisa as categorias “pobreza” e “pobre” e suas associações e oposições verbais em três momentos históricos característicos, a saber, na virada do Século XIX-XX, nas Décadas de 50-60 e nas décadas de 70-80. 
O contexto no qual a autora trabalha é o do Rio de Janeiro
A questão da cidadania
Pode ser pensada também a partir da contribuição do texto de MAIA, Ehlert João Marcelo e PEREIRA, Luis Fernando Almeida. Pensando com a sociologia. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
Sugiro, particularmente, o Capítulo segundo: Cidadania e Direitos. (Pg.37-55).
 Discutem os autores a relação entre cidadania, modernidade e Estado Nação. 
Pensam as questões teóricas vinculadas à trajetória da cidadania e pensam o acidentado percurso da cidadania no Brasil republicano e na contemporaneidade.
Cidade e cidadania no Rio de Janeiro
Há uma extensa bibliografia que trata dos diversos projetos e processos desencadeados na cidade do Rio de Janeiro. 
Sugiro uma leitura que pode fazer a ponte entre diversas realidades urbanas e os diversos projetos de construção do moderno nessas realidades. 
O texto “Como construir uma nação com um povo mestiço” de Lúcia Lippi de Oliveira, nos oferece esse passeio a partir da leitura de projetos específicos: Belo Horizonte, Salvador, Recife e Rio de Janeiro. Trata-se do terceiro capítulo de Cultura e Patrimônio: Um guia. Rio de Janeiro: FGV, 2010. 
Movimento passe livre
Uma boa discussão sobre as questões colocadas pela cidadania e pelo direito à cidade na sociedade contemporânea pode ser encontrada na coletânea de artigos publicados em Cidades Rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013.

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