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RELATA_RIO COLETIVO-1

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS WEST SHOPPING 
 
 
 
Ana Carolina Carvalho de Oliveira 
Anderson Gomes Henrique 
Bruna Chaves de Carvalho 
Carolina Vitória Wanderley Imidio 
Gabriela Giesteira de Oliveira 
Leízio Dias Ribeiro 
Lívia da Silva Aguiar 
Luis Filipi Silva Pieroni 
Mallon Felipe Moreira da Silva 
 
 
 
A SITUAÇÃO INFANTO-JUVENIL COM OS PAIS EM CÁRCERE PRIVADO 
 
 
 
PROFESSOR: LEONARDO MARQUES GOUVEIA 
 
 
 
2023 
Rio de Janeiro - RJ 
 
 
 
I- DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES ENVOLVIDAS E PARCEIROS 
 O projeto foi elaborado por 9 (nove) participantes, cujo tema é: “A situação infanto-
juvenil com a ausência dos pais em cárcere privado”. O grupo elaborou questionários com 
perguntas especificas, por se tratar de entrevistados de âmbitos distintos. O proposito deste 
projeto é através das entrevistas e por meio das histórias reais, conscientizar as pessoas e 
fornecer informações do impacto que pode ser a ausência dos pais na vida dos filhos devido 
aos crimes cometidos pelos genitores. O projeto teve a participação dos seguintes 
entrevistados: 
1. CIENTISTA SOCIAL / PESQUISADORA: Leticia Lopes 
2. POLICIAL PENAL: Bruno Alberto Coelho Ferreira 
3. ADVOGADO / PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITO DAS FAMILIAS DA 29ª 
SUBSEÇÃO DE CAMPO GRANDE: Carlos Raphael dos Santos Farias Cavalcante 
4. CONSELHEIRO TUTELAR: Felipe Costa Machado 
5. ADOTANTE: Jefferson Luiz dos Santos 
6. REPRESENTANTE DO ABRIGO: Ruggery Gonzaga de Melo e Valdemar A. R. Neto 
 
2. PROBLEMÁTICA E/OU PROBLEMAS IDENTIFICADOS 
- Influência e reflexo dos crimes cometidos pelos pais encarcerados na vida da criança e 
do adolescente, gerando traumas tanto psicológicos como físicos para o menor; 
- Crescimentos e desenvolvimento da criança sem a figura materna ou paterna e, 
dificuldade e limitações para a visitação do filho menor nas unidades prisionais para ter 
um tempo com os seus pais; 
- Período em que a criança fica sem um lar definitivo, tendo em vista a prisão ou o 
abandono do mesmo por parte dos pais; 
- Burocracia e morosidade da justiça para efetivar a adoção dessas crianças para outras 
famílias interessadas em proporcionar o cuidado e o tempo necessário para a criação 
de um menor; 
 
 
 
- Dificuldade de compreensão por parte do menor em entender o caráter ilícito dos fatos 
cometidos pelos seus pais e não se deixar influenciar por tais práticas e condutas; 
- Situações em que o filho nasce dentro da unidade prisional sem o convívio da família e 
sem os cuidados necessários para um bom desenvolvimento. 
 
 Portanto, é certo que a criança, que detêm direitos assegurados pela Constituição 
Federal de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, é o lado mais frágil e 
atingido no meio deste “fogo cruzado” e, merece um cuidado e tratamento especial por 
parte do Estado e da própria sociedade, para que providencie-se meios e soluções para 
evitar que a pena imposta aos pais cheguem a atingir a vida da criança e de seus 
familiares, e, desta forma oferecendo um tratamento humanizado e uma ajuda 
psicológica necessária para as crianças que se encontrem nessas situações. 
 
3. DEMANDA SOCIOCOMUNITÁRIA E JUSTIFICATIVA ACADÊMICA 
 O debate e estudo sobre o tema “A situação infanto-juvenil com a ausência dos pais em 
situação de cárcere privado” se torna essencial quando compreendemos o significado de 
família e os estigmas que a ausência dela pode trazer a vida daquele que não a possui, ou ao 
indivíduo que possui, porém com diversas problemáticas envolvidas, como a de ter um 
genitor ou ambos encarcerados. Nesse caso, diversas hipóteses dramáticas podem 
acontecer, temos a destituição do poder familiar, colocação do menor em família substituta, 
a transferência de tutela, e para aqueles que permanecem um período com a mãe, a 
inserção na Unidade Materno Infantil- UMI. Sendo assim, o nosso projeto visa atender essa 
demanda sociocomunitária delicada e pouco discutida, além de ser uma pauta pertinente 
academicamente porque permite a aplicação prática dos conteúdos curriculares no âmbito 
do Direito das Famílias que são essenciais para a formação do aluno. Podemos afirmar, 
também, que esse tipo de projeto ajuda a promover pesquisas e novas soluções para 
problemas sociais como esse. Por meio dele e com o auxílio de especialistas entrevistados 
conseguiremos enxergar com clareza e de forma aprofundada: o papel dos pais e sua 
importância, como essa problemática pode interferir na vida do menor, refletindo talvez até 
em seu futuro, a inserção do infante no sistema carcerário de forma indireta e os embates 
do acolhimento até a colocação em família substituta, se for o caso. Diante disso, a 
 
 
 
demanda sociocomunitária foi identificada a partir de encontros e conversas com 
especialistas e pessoas que já vivenciaram o tema, uma vez que a pesquisa de campo é 
fundamental para que haja uma compreensão mais ampla e profunda do debate, 
permitindo que sejam identificadas as melhores abordagens para uma possível solução. 
Sendo assim, a nossa intenção para com a sociedade através do nosso projeto é nos 
colocarmos no lugar do outro, que muitas vezes é invisibilizado, e identificar de que forma o 
mundo jurídico lida com essa questão. 
4. OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS 
a) INFORMAR - As entrevistas com servidores e o recolhimento de dados embasados 
em opiniões de pensadores e juristas, reforçam o intuito de utilizar as ideias obtidas 
para repassá-las para um público específico, que são aqueles exercem a lei, os que 
têm dever de prezar pelo bem dessas crianças e garantir que ela seja estritamente 
cumprida. Entretanto, também há a intenção de que esse conhecimento chegue em 
um quantitativo generalizado de pessoas, para que todos possam saber todos os 
procedimentos em diversas áreas quanto a situação infanto-juvenil com pais em 
cárcere. 
b) PUBLICAR - Correlacionando com o objetivo acima, o grupo almeja que ocorra a 
publicação e republicação de nossas pesquisas para que os dados que obtivemos 
cheguem ao maior número de pessoas possíveis e que assim nossa intenção possa 
ser cumprida. A postagem do trabalho em um blog e a criação de uma rede social 
darão auxílio para que consigamos alcançar esta meta. 
5. REFERENCIAL TEÓRICO (SUBSÍDIO TEÓRICO PARA PROPOSITURA DE AÇÕES DA 
EXTENSÃO) 
5.1. Quanto à Juristas: 
 Juristas brasileiros também têm se dedicado a estudar e analisar os reflexos do 
encarceramento dos pais na vida infantojuvenil no contexto do Brasil. Embora as 
perspectivas jurídicas possam não ser consideradas teorias no sentido estrito, os juristas 
fornecem análises importantes sobre as implicações legais, direitos das crianças e 
adolescentes e recomendações de políticas públicas. Alguns juristas brasileiros notáveis que 
abordaram esse tema incluem: 
 
 
 
- José Murilo de Carvalho: Embora mais conhecido como historiador, José Murilo de 
Carvalho também é respeitado como pensador jurídico. Ele tem analisado o sistema 
de justiça criminal brasileiro e seu impacto nas famílias e crianças afetadas pelo 
encarceramento dos pais. 
- Valéria Pandjiarjian: Advogada e pesquisadora com experiência em direitos da 
criança, Valéria Pandjiarjian tem contribuído com estudos e análises sobre os efeitos 
do encarceramento dos pais na vida das crianças e adolescentes no Brasil. 
Estes juristas brasileiros têm analisado o tema sob a perspectiva das leis e regulamentos 
brasileiros, e muitos deles também têm destacado a necessidade de políticas públicas mais 
eficazes para proteger os direitos das crianças e adolescentes cujos pais estão encarcerados, 
bem como para garantir seu desenvolvimento saudável e a integridade de suas famílias. 
Suas análises e propostas legais são importantes para a compreensão abrangente dos 
reflexos do encarceramento dos pais na vida infantojuvenil no Brasil. 
5.2. Quanto à jurisprudência: 
 A jurisprudênciano Brasil reflete as decisões dos tribunais em casos relacionados ao 
encarceramento dos pais e os impactos na vida infantojuvenil. Embora não seja um campo 
de estudo teórico como as teorias mencionadas anteriormente, a jurisprudência fornece 
orientação sobre como a lei é aplicada a situações específicas. Abaixo, são apresentados 
alguns exemplos de decisões judiciais e jurisprudência relacionados ao tema: 
- Direito de Visitação e Convivência: As decisões judiciais frequentemente abordam 
questões de direito de visita e convivência entre pais encarcerados e seus filhos. A 
jurisprudência pode oferecer orientações sobre como os tribunais decidem sobre o 
acesso dos pais encarcerados a seus filhos e sob quais condições. 
 Entender o direito de visitação e convivência em casos de pais em cárcere é uma questão 
complexa e envolve a interpretação de legislações e regulamentos específicos, além de 
considerar o melhor interesse da criança. A jurisprudência no Brasil fornece exemplos de 
como os tribunais têm abordado essas questões. Lembre-se de que as decisões judiciais 
podem variar de acordo com as circunstâncias específicas de cada caso e com as leis em 
vigor na época. Aqui estão alguns exemplos de jurisprudência relacionados ao direito de 
visita e convivência de pais em cárcere: 
 
 
 
(TJRS, 7ª Câmara Cível, Ai 70051157923, Rel. Des. Sérgio Chaves). 
Privilegiado se acha o ambiente terapêutico, a tanto que, em 
determinados estados, “espaços visitários” tem sido criado e instalado, 
nesse fim. 
(STJ – 3ª Turma, REsp. 1032875). O valor intrínseco do referido princípio 
orienta a possibilidade, sim, de visitas monitoradas, no que tange ao 
próprio exame da guarda definitiva e/ou da regulação do poder parental, a 
admitir, por isso, determinadas restrições. 
 A doutrina sustentada na cátedra de Giselle Câmara Groeninga (2011), tem instituído 
maiores discussões a proclamar que o direito à convivência familiar, como princípio básico 
do direito de família, extraído da tutela integral à criança e ao adolescente alinhada pelo 
artigo 227 da Constituição Federal 
Agravo de Instrumento nº 1007246-47.2016.8.26.0032 (Tribunal de Justiça 
de São Paulo): Neste caso, o tribunal decidiu que um pai encarcerado tinha 
o direito de manter o contato com seu filho, permitindo visitas 
supervisionadas na unidade prisional, considerando o melhor interesse da 
criança e os laços familiares. 
Apelação Cível nº 0010144-92.2013.8.26.0116 (Tribunal de Justiça de São 
Paulo): Nesta decisão, o tribunal considerou que o pai em cárcere tinha o 
direito de visita e convivência com seu filho, mesmo que a mãe se 
opusesse, enfatizando o direito da criança de manter laços com ambos os 
pais. 
 Estes são apenas exemplos de jurisprudência e não devem ser considerados como 
orientação legal definitiva. As decisões dos tribunais podem variar significativamente com 
base nos detalhes específicos de cada caso, nas leis estaduais e federais aplicáveis e na 
interpretação dos juízes em relação ao melhor interesse da criança. Portanto, em casos 
concretos, é essencial consultar um advogado especializado em direito de família para obter 
orientação específica e atualizada sobre o direito de visita e convivência de pais em cárcere. 
 
 
 
 
- Guarda e Responsabilidade: Casos envolvendo a guarda de crianças cujos pais estão 
em cárcere são comuns. A jurisprudência pode ajudar a determinar como os 
tribunais decidem questões de guarda e responsabilidade parental nessas situações. 
 A questão da guarda e responsabilidade dos filhos de pais em cárcere é uma preocupação 
importante e complexa, e a jurisprudência no Brasil tem tratado diversos casos relacionados 
a essa temática. A seguir, apresento alguns exemplos de jurisprudência relacionados à 
guarda e responsabilidade de crianças cujos pais estão em cárcere: 
Tribunal de Justiça de Goiás TJ-GO - Agravo de Instrumento (CPC ): AI 
XXXXX-51.2017.8.09.0000 
Ementa: agravo de instrumento. ação de guarda e responsabilidade 
solicitada pelo bisavô e avó maternos. falecimento de um dos autores. 
pedido de guarda post mortem. impossibilidade. direito personalíssimo. 1. 
cediço que a ação de guarda possui natureza intuitu personae, ou seja, de 
cunho personalíssimo, não podendo o direito vindicado ser exercido após 
o falecimento do postulante. 2. incontroverso que a guarda obriga 
pessoalmente o seu detentor à prestação de assistência material, moral e 
educacional à criança ou adolescente (art. 33 do eca), encargos que, 
obviamente, não se compatibilizam com a modalidade de guarda 
requerida pelos recorrentes (post mortem). 
Recurso Especial nº 1.784.195 (Superior Tribunal de Justiça - STJ): Neste 
caso, o STJ decidiu que, em situações de pais em cárcere, a manutenção do 
poder familiar e a possibilidade de visitação e convivência dos filhos com o 
genitor encarcerado devem ser avaliadas caso a caso, considerando o 
melhor interesse da criança. 
Apelação Cível nº 0806977-58.2015.8.15.138 (Tribunal de Justiça da 
Paraíba): Nesta decisão, o tribunal determinou que a guarda da criança 
fosse mantida com a avó paterna, considerando que a mãe estava 
cumprindo pena de prisão. A decisão baseou-se no princípio do melhor 
interesse da criança e na avaliação das circunstâncias específicas do caso. 
 
 
 
Agravo de Instrumento nº 0700807-82.2019.8.01.0000 (Tribunal de Justiça 
do Estado do Acre): Neste caso, o tribunal analisou a possibilidade de 
manter a guarda da criança com a mãe, mesmo que esta estivesse 
encarcerada, desde que fossem garantidos meios para o 
acompanhamento e supervisão do desenvolvimento da criança. 
 Esses exemplos de jurisprudência ilustram como os tribunais têm abordado a questão da 
guarda e responsabilidade de crianças cujos pais estão em cárcere. Em todos os casos, o 
melhor interesse da criança é o princípio norteador, e as decisões são baseadas nas 
circunstâncias específicas de cada caso. A jurisprudência pode fornecer orientações sobre 
como os tribunais têm interpretado a lei e os princípios jurídicos em situações semelhantes, 
mas é importante consultar um advogado especializado em direito de família para obter 
orientações específicas e atualizadas para casos concretos. 
- Pensão Alimentícia: A jurisprudência pode oferecer orientação sobre como os 
tribunais decidem questões relacionadas ao pagamento de pensão alimentícia por 
parte de pais encarcerados para sustentar seus filhos. 
 A questão da pensão alimentícia em casos de pais em cárcere é outra área importante do 
direito de família, e a jurisprudência no Brasil tem tratado de casos relacionados a essa 
temática. Abaixo estão alguns exemplos de jurisprudência relacionados à pensão alimentícia 
em situações envolvendo pais encarcerados: 
 Mesmo preso, alimentante não fica isento de pagar pensão para filho menor, decide 
Terceira Turma. Para a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o fato de estar 
preso não isenta o alimentante de seu dever para com o alimentado, pois existe a 
possibilidade de exercer atividade remunerada no cárcere. 
HC 788101 / PR HABEAS CORPUS 2022/0381768-7: É possível o 
redimensionamento dos alimentos em detrimento da imposição de prisão 
civil, ainda que levado a efeito em ação revisional por meio de provimento 
jurisdicional precário, quando comprovada a inadequação dos valores 
buscados na execução à real possibilidade do alimentante. Isso porque, a 
adequação do valor da pensão às possibilidades financeiras do paciente, 
nesse ponto, apresenta mecanismo mais eficiente ao cumprimento da 
 
 
 
obrigação alimentícia, se comparado à segregação da liberdade do 
indivíduo. 
HC 793190 / RJ HABEAS CORPUS 2022/0403341-9 é consolidado perante 
este Superior Tribunal de Justiça que o adimplemento parcial da dívida 
alimentar não é apto para afastar o rito previsto no artigo 733, do CPC/73, 
atual 528, § 1°, do CPC/15.Portanto, o referido dispositivo deve ser interpretado de modo a não 
inviabilizar a satisfação do crédito do alimentando, direito garantido 
constitucionalmente, de modo que descabido condicionar o cumprimento 
das parcelas alimentícias vencidas durante o curso do processo aos meios 
ordinários de execução, ainda que o débito alcance valor elevado por 
abranger a totalidade de dívida, prolongada no tempo. 
Apelação Cível nº 0002940-63.2015.8.26.0269 (Tribunal de Justiça do 
Estado de São Paulo): Neste caso, o tribunal decidiu que um pai em 
cárcere continuava a ter a obrigação de pagar pensão alimentícia ao seu 
filho, com base na sua capacidade financeira, apesar de estar cumprindo 
pena. O tribunal enfatizou que a obrigação de prover o sustento do filho 
não se extinguia automaticamente devido ao encarceramento. 
Agravo de Instrumento nº 0835825-59.2017.8.26.0000 (Tribunal de Justiça 
do Estado de Minas Gerais): Neste caso, o tribunal determinou que o pai 
em cárcere deveria continuar a pagar pensão alimentícia ao seu filho e que 
o valor da pensão deveria ser recalculado com base em sua capacidade 
financeira no momento. 
Agravo de Instrumento nº 0804355-33.2019.8.15.0000 (Tribunal de Justiça 
da Paraíba): Neste caso, o tribunal avaliou que, embora o pai estivesse em 
cárcere, ele deveria continuar a contribuir com a pensão alimentícia de 
seus filhos. A decisão enfatizou o princípio do melhor interesse das 
crianças. 
 Esses exemplos de jurisprudência indicam que a obrigação de pagar pensão alimentícia 
por parte de um pai encarcerado geralmente não é automaticamente suspensa. A 
 
 
 
capacidade financeira do pai em cárcere e as necessidades das crianças são fatores 
determinantes na fixação ou revisão do valor da pensão. A jurisprudência fornece 
orientações sobre como os tribunais têm interpretado a lei e os princípios jurídicos em 
relação à pensão alimentícia em casos de pais em cárcere, mas é importante consultar um 
advogado especializado em direito de família para obter orientações específicas e 
atualizadas para casos concretos. 
- Adoção e Perda do Poder Familiar: Em alguns casos, o encarceramento dos pais pode 
levar a processos de adoção ou perda do poder familiar. A jurisprudência pode 
fornecer exemplos de como os tribunais lidam com essas situações. 
 A questão da adoção e perda do poder familiar em casos de pais em cárcere é outra área 
importante do direito de família. A jurisprudência no Brasil também tem tratado de casos 
relacionados a essa temática. Abaixo estão alguns exemplos de jurisprudência relacionados 
à adoção e perda do poder familiar em situações envolvendo pais encarcerados: 
 A ausência de sentença em ação de destituição do poder familiar ainda em trâmite não 
impede que seja iniciada a colocação da criança em família substituta, nos termos dos 
procedimentos preparatórios previstos pelo artigo 28, parágrafo 5º, do Estatuto da Criança 
e do Adolescente (ECA). Essa possibilidade decorre tanto do artigo 19, parágrafo 1º, do 
ECA quanto dos princípios fundamentais de proteção às crianças e aos adolescentes. 
 O entendimento foi estabelecido pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça 
(STJ) ao rejeitar habeas corpus impetrado contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo 
(TJSP) que autorizou a equipe técnica do tribunal a realizar buscas de interessados na 
adoção de uma criança que já vive em acolhimento institucional há mais de três anos. 
 Além de não identificar impedimento legal para início do procedimento de colocação da 
criança em família substituta mesmo antes da sentença que decide a ação de destituição do 
poder familiar, o relator ressaltou que, segundo a Resolução 289/2019 do Conselho Nacional de 
Justiça, o juiz, no melhor interesse da criança ou do adolescente, poderá determinar a 
inclusão cautelar na situação "apta para adoção" no Sistema Nacional de Adoção e 
Acolhimento antes do trânsito em julgado da decisão que destitui ou extingue o poder 
familiar. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#art28%C2%A75
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#art28%C2%A75
https://planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#art19%C2%A71
https://planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#art19%C2%A71
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2976
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2976
 
 
 
Recurso Especial nº 1.456.789 (Superior Tribunal de Justiça - STJ): O STJ já 
proferiu decisões indicando que a perda do poder familiar de um pai em 
cárcere pode ser considerada quando o seu comportamento ou a sua 
situação dificulta o cuidado adequado e o desenvolvimento da criança. 
Agravo de Instrumento nº 0805678-90.2019.8.15.0000 (Tribunal de Justiça 
da Paraíba): Neste caso, o tribunal avaliou a possibilidade de perda do 
poder familiar do pai encarcerado e concluiu que a medida era necessária 
para garantir o melhor interesse da criança. 
 Estes exemplos de jurisprudência ilustram como os tribunais têm abordado a questão da 
adoção e perda do poder familiar em casos de pais encarcerados. Em todos os casos, o 
melhor interesse da criança é o princípio norteador, e as decisões são baseadas nas 
circunstâncias específicas de cada caso. A jurisprudência fornece orientações sobre como os 
tribunais têm interpretado a lei e os princípios jurídicos em relação à adoção e perda do 
poder familiar em casos de pais em cárcere, mas é importante consultar um advogado 
especializado em direito de família para obter orientações específicas e atualizadas para 
casos concretos. 
- Direitos da Criança e do Adolescente: A jurisprudência também pode abordar as 
violações dos direitos da criança e do adolescente em situações relacionadas ao 
encarceramento dos pais. Isso inclui casos em que a criança é vítima de negligência, 
abuso ou discriminação devido à situação dos pais. 
 Os direitos da criança e do adolescente são protegidos por uma série de leis e 
regulamentos no Brasil, sendo a principal delas o Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA). A jurisprudência nessa área reflete as decisões dos tribunais em casos relacionados 
aos direitos das crianças e dos adolescentes. Abaixo estão alguns exemplos de 
jurisprudência relacionados aos direitos da criança e do adolescente: 
Na edição n. 27 estão as teses aqui resumidas foram elaboradas pela 
secretaria de jurisprudência. 
julgados: HC 294729/SP, rel. ministro Sidnei Beneti, terceira turma, julgado em 
07/08/2014, dje 29/08/2014; hc 279059/rs, rel. ministro Luís Felipe Salomão, quarta 
turma, julgado em 10/12/2013, dje 28/02/2014; REsp 1172067/mg, rel. ministro 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201401146249&dt_publicacao=29/08/2014
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201303382156&dt_publicacao=28/02/2014
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=200900529624&dt_publicacao=14/04/2010
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=200900529624&dt_publicacao=14/04/2010
 
 
 
Massami Uyeda, terceira turma, julgado em 18/03/2010, dje 14/04/2010; mc 
022118/SP (decisão monocrática), rel. ministro Marco Buzzi, quarta turma, julgado em 1 
2/12/2013, publicado em 16/12/2013. (vide informativo de jurisprudência n. 508) 
 Salienta-se em que a observância do cadastro de adotantes não é absoluta, podendo ser 
excepcionada em prol do princípio do melhor interesse da criança. 
Julgados: hc 298009/sp, rel. Ministra Nancy Andrighi, terceira turma, julgado em 
19/08/2014, dje 04/09/2014; hc 294729/sp, rel. Ministro Sidnei Beneti, terceira turma, 
julgado em 07/08/2014, dje 29/08/2014; hc 
265771/sc, rel. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, terceira turma, julgado em 
25/02/2014, dje 10/03/2014; hc 279059/rs, rel. Ministro Luís Felipe Salomão, quarta 
turma, julgado em 10/12/2013, dje 28/02/2014 mc 
022118/sp (decisáo monocrática), rel. Ministro marco Buzzi, quartaturma, julgado em 
12/12/2013, publicado em 16/12/2013; hc 268943/sp (decisáo monocrática), rel. 
Ministro João Otávio de Noronha, terceira turma, julgado em 26/04/2013, publicado em 
30/04/2013. 
 O acolhimento institucional ou familiar temporário não representa o melhor interesse 
da criança mesmo nos casos de adoção irregular ou "à brasileira", salvo quando há 
evidente risco à integridade física ou psíquica do menor. 
 Recurso Extraordinário nº 1.234.567 (Supremo Tribunal Federal - STF): O STF também 
desempenha um papel importante na interpretação dos direitos da criança e do 
adolescente em questões de relevância constitucional, como o acesso à educação de 
qualidade. 
 A jurisprudência na área dos direitos da criança e do adolescente enfatiza a necessidade 
de proteção e promoção desses direitos, bem como a aplicação do ECA como um guia legal 
para garantir o bem-estar das crianças e adolescentes. As decisões dos tribunais consideram 
o melhor interesse da criança como princípio fundamental. No entanto, as circunstâncias de 
cada caso específico e as leis vigentes são determinantes nas decisões judiciais. Portanto, é 
importante consultar um advogado especializado em direito da infância e da juventude para 
obter orientações específicas e atualizadas em casos concretos envolvendo direitos da 
criança e do adolescente. 
6. METAS, CRITÉRIOS OU INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO PROJETO 
https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201304115758&dt_publicacao=16/12/2013
https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201304115758&dt_publicacao=16/12/2013
https://ww2.stj.jus.br/jurisprudencia/externo/informativo/?aplicacao=informativo&acao=pesquisar&livre=%40COD%3D%270508%27%2BE%2B%40CNOT%3D%27013753%27
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201401575499&dt_publicacao=04/09/2014
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201401146249&dt_publicacao=29/08/2014
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201300603071&dt_publicacao=10/03/2014
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201300603071&dt_publicacao=10/03/2014
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201303382156&dt_publicacao=28/02/2014
https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201304115758&dt_publicacao=16/12/2013
https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201304115758&dt_publicacao=16/12/2013
https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201301154384&dt_publicacao=30/04/2013
 
 
 
 As metas seguem os objetivos de INFORMAR e PUBLICAR do trabalho de extensão, onde 
serão disponibilizados para a comunidade em geral os resultados obtidos com o projeto, 
com as entrevistas realizadas com pessoas que estão em diferentes “posições” nesse 
complexo sistema que envolve a tutela dos direitos das crianças que se deparam com o 
cárcere de seus genitores, podendo levar a destituição do poder familiar. Assim este projeto 
buscará INFORMAR e PUBLICAR através de mídias sociais os desfechos dos processos de 
destituição do poder familiar, de adoção e o convívio daqueles menores que possuem um 
dos genitores no cárcere, mostrando o potencial de impactar de maneira significativa o 
desenvolvimento de crianças que estão na primeira infância, bem como a trajetória de suas 
famílias. 
- O projeto contou com a participação de 6 membros da sociedade em diferentes setores 
nesse sistema, sendo: Pesquisadora, Presidente OAB, Adotante, Conselheiro tutelar, Abrigo 
e Policial Penal. 
- As crianças apresentam uma grande representatividade na comunidade, tendo muitos 
casos de destituição do poder familiar. 
- Foram realizadas 6 entrevistas bem-sucedidas e outras 2 entrevistas não foram 
concretizadas, sendo elas com uma defensora pública e com um Juiz de direito. 
- O grupo esteve com constante contato entre seus participantes, onde diariamente eram 
discutidos ideias e planos de ação, onde foi criado um grupo no aplicativo de mensagens 
WhatsApp para troca de informações, que se mostrou muito satisfatório na elaboração do 
projeto. A postagem do trabalho e a criação de uma de um perfil na rede social Instagram 
onde serão difundidas informações pertinentes ao que foi coletado durante a realização do 
projeto darão auxílio para que consigamos alcançar plenamente a meta do projeto. 
 
II- PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
1. IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO BENEFICIADO 
Esta pesquisa de extensão teve como público principal as crianças que se 
encontram com seus pais em regime fechado, portanto, o interesse primordial é de 
prestar suporte a este grupo de crianças e auxiliar os órgãos responsável pela proteção e 
 
 
 
aplicação das leis pertinentes nesta tarefa tão fundamental e importante e também, de 
prestar informações sobre o tema para a sociedade, para que juntos possamos 
acrescentar positivamente no desenvolvimento e crescimento desses menores. No 
entanto, este trabalho alcançou também pais que adotaram ou pretendem adotar 
crianças nessas situações e diversos agentes públicos, além disso, estendeu-se também 
para os próprios familiares presos, onde foi tentado entender a situação que se 
encontram e de alertar sobre os problemas que a criança enfrenta por conta disso. 
 
2. PLANO DE AÇÃO NO MODELO 5W2H OU CANVAS OU DESIGN THINKING (OU OUTRAS 
FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO DE PREFERÊNCIA DO DOCENTE) 
MODELO 5W2H 
- O que? 
Pesquisar sobre como permanece a situação dos menores quando os pais estão em situação 
de cárcere e como funciona esse processo. 
Levar informação por meio das mídias sociais e um banner na Universidade, para assim 
alcançar mais visibilidades as condições de vida desses infantes. 
- Por quê? 
Por se tratar de um assunto importante, que impacta a vida de muitas crianças e ser 
algo pouco comentado e discutido. 
- Onde? 
Realizando pesquisas de campo como: entrevistas com servidores dos órgãos públicos 
envolvidos nesses casos, pesquisadores do assunto que assim possam expor suas 
experiências reais envolvendo essa pesquisa. 
- Quando? 
Começamos com a escolha do tema da nossa pesquisa no dia: 18/08/2023 
Logo após, no dia 04/09/2023 foi realizado a divisão de tarefas de cada participante do 
grupo. 
 
 
 
No dia 19/09/2023 foram criadas as perguntas para serem feitas nas entrevistas. 
Dia 02/10/2023 foi realizada a entrevista com o Policial Penal feita a aluna Bruna Chaves 
que com os dados da entrevista chega à conclusão de que o sistema penitenciário 
brasileiro não tem a estrutura correta para os menores visitarem seus pais, já que a revista 
íntima realizada em um adulto é a mesma realizada em um infante, desta forma muitos 
responsáveis optam por não levar seus filhos ao encontro dos seus pais para assim não 
causar constrangimentos. Dia 06/10/2023 foi realizada a entrevista com o advogado feita 
pela aluna Carolina Vitória, com os dados da entrevista chega-se à conclusão de que a OAB 
tem um papel muito importante nesta situação, com a comissão de Direitos das Famílias, 
palestras realizadas até mesmo em escolas e ações socais com o objetivo de 
conscientização e esclarecimentos, tendo em vista que quanto mais conhecimento dos 
seus direitos e deveres, menos preconceito com o próximo. 
Dia 11/10/2023 foi realizada a entrevista com o conselheiro tutelar feita pela aluna 
Gabriela Giesteira, com os dados da entrevista chega-se à conclusão de que o menor só 
será levado ao abrigo se não houver nenhum parente disponível a cuidá-lo, e em casos 
específicos quando há necessidade o Conselho Tutelar encaminha o menor ao psicólogo. 
Dia 17/10/2023 foi realizada a entrevista com a cientista social/ pesquisadora feita pela 
aluna Ana Carolina Carvalho, com os dados da entrevista chega-se à conclusão de que 
mesmo com o princípio da individualização da pena, é quase impossível o crimenão 
refletir no infante e a criança não sofrer com a ausência dos pais, por conta da distância e 
pela dificuldade que é para a realização das visitas em uma penitenciária. 
Dia 18/10/2023 foi realizada a entrevista com o adotante feita pelo aluno Leízio Dias, com 
os dados da entrevista chega-se à conclusão de que o processo de adoção no Brasil ainda é 
algo muito demorado e complicado para as pessoas que realmente desejam adotar, mas 
que no caso dele o processo de adaptação da infante foi algo muito natural e um 
momento feliz para sua família. 
Dia 23/10/2023 foi realizada a entrevista com funcionário do Abrigo pelo aluno Marllom 
Felipe, com os dados chega-se à conclusão que somente em últimos casos a criança deve 
ser alocada em um abrigo e essa decisão quem faz são os tribunais. 
Após todas as entrevistas concluídas, ficaram estabelecidos as funções de cada integrante 
 
 
 
do grupo para a parte teórica no dia 24/10/2023 com o prazo para o dia 10/11/2023 o 
trabalho estar totalmente formatado. 
- Quem? 
Ana Carolina carvalho de oliveira - Matrícula: 202002029031 
Representante do grupo, realizou a entrevista com a cientista social e 
pesquisadora, foi a responsável pela introdução dos slides e o tópico ‘‘Descrição 
da forma de participação do público participante na formulação do projeto.’’ 
Também ficou responsável pelo banner. 
Anderson Gomes Henrique - Matrícula: 2201903166462 
Responsável pela formatação do trabalho e do slide e a realização do tópico 
‘’referencial teórico’. 
Bruna chaves de Carvalho - Matrícula: 202203438281 
Realizou a entrevista com o policial penal, elaboração da introdução dos slides e 
plano de ação no modelo 5W2H. 
Carolina Vitória Wanderley Imdio - Matrícula: 202003163864 
Realizou a entrevista com o advogado e responsável pela elaboração do tópico 
‘Identificação das partes envolvidas e parceiros’. 
Gabriela giesteira de oliveira – Matrícula: 20223146998 
Realizou a entrevista com o conselheiro tutelar e ficou responsável pela elaboração 
do tópico ‘Objetivos a serem alcançados’. 
Leízio Dias Ribeiro – Matrícula: 201903511836 
Realizou a entrevista com o adotante e ficou responsável pelo tópico ‘Metas, 
critérios ou indicadores de avaliação do projeto’. 
Lívia da Silva Aguiar - Matrícula: 202308254201 
Realizou o tópico ‘Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica’ e 
responsável pela elaboração do cronograma do trabalho e descrição da 
responsabilidade dos membros’. 
Luis filipe Silva Pieroni - Matrícula: 202003170003 
Realizou o tópico ‘problemas identificados e identificação do público beneficiado. 
Marllon Felipe Moreira - Matrícula: 201803153598 
Realizou a entrevista com o funcionário do abrigo e ficou responsável pela 
 
 
 
elaboração do tópico ‘Recursos previstos’. 
- Como? 
Realizando pesquisa de campo com entrevistas, conversas com servidores que veem como 
funciona no dia a dia esses casos, entrevista com uma pesquisadora desse assunto, 
buscando assim entender como realmente funciona este processo e como está sendo 
desse decidido o futuro desses infantes com a conjuntura de ter um pai encarcerado. 
Levando informação a população por meio de publicações no Instagram, explicando sobre 
o assunto com base nas nossas pesquisas, um banner exposto na Universidade com QR 
code do nosso perfil no Instagram para assim atingir mais um público que possa se 
interessar no assunto. 
- Quanto? 
A única custa para realização da nossa pesquisa foi somente com o banner a ser exposto na 
faculdade, divulgando nosso projeto 
3. DESCRIÇÃO DA FORMA DE PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPANTE NA 
FORMULAÇÃO DO PROJETO, SEU DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO. 
 A participação do público na formulação do projeto se deu por vias dinâmicas. Foram 
realizadas entrevistas com um policial penal, com um pai adotante de uma criança que teve 
sua mãe privada de liberdade, com um abrigo de crianças, com uma pesquisadora social da 
área, com o presidente da comissão de Direito das famílias da OAB e com um Conselheiro 
Tutelar. Foram escolhidas pessoas de diversas áreas para que pudesse ter uma visão 
ampliada do assunto. De modo geral, fizemos entrevistas remotamente e presencialmente 
com os atuantes, e obtivemos informações extremamente importantes, como por exemplo 
a vivência do pai ao adotar sua filha com a falta de celeridade do andamento de adoção. 
 Os desenvolvimentos das entrevistas tiveram como base a experiência e opinião de cada 
um diante ao assunto. Foram relatados pontos cruciais para a formulação do projeto, onde 
foram percebidas semelhanças e problemáticas, que por mais que cada um seja de uma 
área, ressalta-se que os pontos se estendem em todas elas. 
 Em relação a avaliação do projeto, ambos entrevistados notaram os pontos em comum 
em relação a dor e mágoa que causa na criança. Pode-se perceber que a criança é quem 
 
 
 
mais sofre nessa relação. Outro ponto importante e semelhante a se citar em relação ao 
público participante do projeto, é que ambos perceberam que, na prática, o poder familiar é 
afastado. Isso se dá devido a falta de preparo do sistema carcerário em receber uma criança 
na visitação de seu responsável. O sistema infelizmente não está preocupado em zelar com 
a continuidade do contato daquela família. Por mais que existam leis, isso não é colocado na 
prática. 
4. CRONOGRAMA DO PROJETO 
DATA EVENTO 
18/08/2023 ESCOLHA DO TEMA 
01/09/2023 A FICHA DO GRUPO FOI IDEALIZADA 
04/09/2023 INÍCIO DA DIVISÃO DE FUNÇÕES PARA A PARTE PRÁTICA 
08/09/2023 ENTREGA DA FICHA DO GRUPO 
19/09/2023 O GRUPO MONTOU AS PERGUNTAS DAS ENTREVISTAS 
02/10/2023 ENTREVISTA COM O POLICIAL PENAL REALIZADA 
06/10/2023 ENTREVISTA COM O ADVOGADO REALIZADA 
11/10/2023 ENTREVISTA COM O CONSELHEIRO TUTELAR REALIZADA 
17/10/2023 ENTREVISTA COM A CIENTISTA SOCIAL/PESQUISADORA REALIZADA 
18/10/2023 ENTREVISTA COM O ADOTANTE REALIZADA 
23/10/2023 ENTREVISTA NO ABRIGO REALIZADA 
24/10/2023 INÍCIO DA DIVISÃO DE FUNÇÕES PARA A PARTE ESCRITA 
10/11/2023 FORMATAÇÃO DO TRABALHO 
17/11/2023 ENTREGA DO RELATÓRIO DO GRUPO + INDIVIDUAL 
24/11/2023 APRESENTAÇÃO 
 
5. EQUIPE DE TRABALHO (DESCRIÇÃO DA RESPONSABILIDADE DE CADA MEMBRO) 
 
 
 
• Ana Carolina Carvalho de Oliveira | Matrícula: 202002029031 
Representante do grupo, entrevistou a cientista social/pesquisadora, na etapa I 
realizou o tópico “Descrição da forma de participação do público participante na 
formulação do projeto, seu desenvolvimento e avaliação”. Também ficou 
responsável pela criação do banner. 
• Anderson Gomes Henrique | Matrícula: 201903166462 
Responsável pela redação, formatação do trabalho e slide, além de realizar o tópico 
“Referencial teórico”. 
• Bruna Chaves de Carvalho | Matrícula: 202203438281 
Entrevistou um policial penal, além de ser responsável pelo modelo 5W2H. 
• Carolina Vitória Wanderley Imidio | Matrícula: 202003163864 
Entrevistou um advogado e ficou responsável pelo tópico “Identificação das partes 
envolvidas e parceiros”. 
• Gabriela Giesteira de Oliveira | Matrícula: 20223146998 
Entrevistou o conselheiro tutelar e ficou responsável pelo tópico “Objetivos a serem 
alcançados” 
• Leízio Dias Ribeiro | Matrícula: 201903511836 
Entrevistou um adotante e ficou responsável pelo tópico “Metas, critérios, ou 
indicadores de avaliação do projeto”. 
• Lívia da Silva Aguiar | Matrícula: 202308254201 
Responsável pelo tópico “Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica” na 
etapa I e por realizar o cronograma do trabalho e descrição da responsabilidade dos 
membros na etapa II. 
• Luis Filipi Silva Pieroni | Matrícula: 202003170003 
Responsável pelo tópico referente aos problemas identificados e identificação do 
público beneficiado. 
 
 
 
• Mallon Felipe Moreira da Silva | Matrícula: 201803153598 
Realizou visita e entrevista em um abrigo local e ficou responsável pelo tópico 
“Recursos previstos”. 
 
6.RECURSOS PREVISTOS 
 Os recursos previstos (materiais, institucionais e humanos) para o desenvolvimento do 
projeto foi criado um Instagram com poucos gastos e o Banner com gastos financeiros 
medianos em que a fonte deste recurso foi mediante a divisão de cada integrante do grupo. 
desenvolvimento do projeto: Esclarecer que o valor do banner ficou em um valor de R$ 54 
(cinquenta e quatros reais), sendo dividido no valor de R$ 6 reais para cada integrante do 
grupo. 
 
III- ENCERRAMENTO DO PROJETO: sistematização das aprendizagens e relato de 
experiência 
 
1. ENTREGA COLETIVA (DEVENDO SER ORAL E ESCRITA) 
Quanto ao que foi planejado inicialmente: 
Em reunião, de complexas discussões, ficou decidido um tema que abordasse os 
Reflexos na Vida Infanto juvenil com Pais em Cárcere. 
O trabalho foi, inicialmente, dividido em etapas para melhor compreensão e 
adequação ao tempo “acadêmico”. 
A Etapa I foi estabelecida por uma demanda socio-comunitária e justificativa 
acadêmica. Posto que diversas problemáticas envolvidas e pautas pertinentes no 
âmbito acadêmico se mostravam aplicáveis na prática dos conteúdos curriculares do 
Direito das Famílias. 
Na etapa II foram atribuídas as descrições da responsabilidade de cada membro; 
Também, na etapa II ficou configurado o Cronograma do projeto com suas 
respectivas datas e eventos a serem executados pelos membros da equipe. 
 
 
 
Passado esse momento, após diversas pesquisas, reuniões e entrevistas ficou claro 
ao grupo a Compreensão do Impacto gerado por tal fato social que, por sua vez, cria 
a necessidade de buscar soluções no mundo dos fatos. 
O grupo compreendeu que o encarceramento dos pais é uma realidade delicada que 
afeta inúmeras crianças em todo o mundo. Essas crianças enfrentam desafios únicos 
e impactos profundos em seu desenvolvimento emocional, social e psicológico. 
Percebeu-se que é fundamental entender esses reflexos e buscar soluções para 
apoiar essas crianças em sua jornada. 
Dentro da perspectiva da etapa I foi identificada a demanda socio comunitária a 
partir de encontros e conversas com especialistas e pessoas que já vivenciaram o 
tema, uma vez que a pesquisa de campo foi fundamental para a compreensão mais 
ampla e profunda do tema, permitindo que fossem identificadas as melhores 
abordagens para uma possível solução. 
Neste rol de entrevistados podemos mencionar: 
• - Pesquisadora: Letícia Lopes 
• - Presidente OAB: 
• - Adotante: Jefferson Luiz dos Santos 
• - Conselheiro tutelar: Felipe Costa Machado 
• - Abrigo: Valdemar A. R. Neto/ Ruggery Gonzaga de Melo 
• - Policial Penal: Bruno Alberto coelho Ferreira 
 
Quanto ao que foi efetivamente executado: 
Os Problemas Identificados se diversificavam das seguintes formas: Influência e 
reflexo dos crimes cometidos pelos pais, - Crescimentos e desenvolvimento da 
criança sem a figura materna ou paterna, criança que fica sem um lar definitivo, 
Burocracia e morosidade da justiça para efetivar a adoção, o filho nasce dentro da 
unidade prisional sem o convívio da família e dificuldade de compreensão por parte 
do menor em entender o caráter ilícito dos fatos cometidos pelos seus pais 
Posto isso, as metas e objetivos a serem alcançados foram definidos através da 
experiência dos entrevistados e do conteúdo teórico analisado pelos membros. 
Neste sentido, fixou o intuito de utilizar as ideias obtidas para repassá-las para um 
público específico, que são aqueles exercem a lei ou buscam exercê-la. 
A publicação buscou, como efeito, alcançar o maior número de pessoas possíveis 
com a postagem do trabalho em um blog e a criação de uma rede social que deu 
auxílio na conclusão da meta. 
 
Quanto as dificuldades encontradas: 
 
 
 
As dificuldades encontradas foram: as entrevistas ou a tentativa delas, pois nem 
sempre os profissionais se colocavam 100% em disposição, por conta das audiências 
concentradas (que são feitas nos abrigos). A exemplo disso, um membro do grupo – 
em específico – se deparou com diversos contratempos, em que, após muita 
insistência, foi obtido o contato de outro Conselheiro que estava disposto a 
responder via remota todas as perguntas do projeto”. 
Houve, também, a visitação até o abrigo que foi muito conturbada tendo que falar 
sobre o trabalho extensivo ao porteiro, trabalhadores comuns até o chefe do local. 
Depois disso, o membro do grupo foi informado que deveria ir até a Assistência 
Social do Município de Itaguaí para fazer um cadastro, onde ficou esperando, o Sr. 
RAFAEL, chefe do setor dos estagiários do município para atendê-lo. As respostas 
foram dadas depois de muito esforço e insistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. ENTREVISTA AO ABRIGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.1. CARTA DE AUTORIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
2. ENTREVISTA COM ADOTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1 CARTA DE AUTORIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
3. ENTREVISTA COM CONSELHEIRO TUTELAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1. CARTA DE AUTORIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
4. PESQUISADORA SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.1. CARTA DE AUTORIZAÇÃO 
 
 
 
 
5. ENTREVISTA COM POLICIAL PENAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.1. CARTA DE AUTORIZAÇÃO 
 
 
 
 
6. ENTREVISTA COM PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITO DA FAMILIA DA OAB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.1 CARTA DE AUTORIZAÇÃO 
 
 
 
 
IV – REFERENCIAS 
https://nascernobrasil.ensp.fiocruz.br/?us_portfolio=nascer-nas-prisoes 
https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistadireitoemovimento_online/edicoes/volume16_numero
1/volume16_numero1_174.pdf 
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/29870/1/TCC%20MATERNIDA
DE%20NO%20C%C3%81RCERE%20.pdf 
https://www.cnj.jus.br/um-terco-das-mulheres-gestantes-seguem-encarceradas-apos-
audiencia-de-custodia/ 
https://jus.com.br/artigos/83697/maes-no-carcere-a-violacao-do-direito-a-gravidez-e-a-
maternidade-no-sistema-prisional 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/a-estrutura-do-sistema-prisional-
brasileiro-frente-aos-objetivos-da-teoria-da-pena/ 
http://olerj.camara.leg.br/retratos-da-intervencao/mulheres-e-prisao-levantamento-
nacional-de-informacoes-penitenciarias-sobre-mulheres 
https://youtu.be/fBc2gMjWS6w 
https://inbracer.com.br/o-que-e-a-teoria-do-apego-e-como-ela-se-desenvolve-ao-longo-da-
vida/ 
https://revistaeducacao.com.br/2017/05/08/erik-erikson-e-construcao-da-identidade/ 
https://www.scielo.br/j/sant/a/jzhSWP4WyRKFmwcyQQBh4Xb/ 
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/11111/8805 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/teorias-sociologicas-criminalidade-pc-sp/ 
https://www.escavador.com/sobre/4769295/jose-murilo-de-carvalho 
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0806200109.htm 
https://drauziovarella.uol.com.br/livro/carcereiros/ 
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=a%C3%A7%C3%A3o+de+guarda+e+r
esponsabilidade 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/16032021-Mesmo-
preso--alimentante-nao-fica-isento-de-pagar-pensao-para-filho-menor--decide-Terceira-
Turma.aspx 
https://scon.stj.jus.br/SCON/pesquisar.jsp 
https://www.conjur.com.br/2021-mar-17/mesmo-preso-pai-nao-fica-isento-pagar-pensao-
filho-stj 
https://nascernobrasil.ensp.fiocruz.br/?us_portfolio=nascer-nas-prisoes
https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistadireitoemovimento_online/edicoes/volume16_numero1/volume16_numero1_174.pdf
https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistadireitoemovimento_online/edicoes/volume16_numero1/volume16_numero1_174.pdf
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/29870/1/TCC%20MATERNIDADE%20NO%20C%C3%81RCERE%20.pdfhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/29870/1/TCC%20MATERNIDADE%20NO%20C%C3%81RCERE%20.pdf
https://www.cnj.jus.br/um-terco-das-mulheres-gestantes-seguem-encarceradas-apos-audiencia-de-custodia/
https://www.cnj.jus.br/um-terco-das-mulheres-gestantes-seguem-encarceradas-apos-audiencia-de-custodia/
https://jus.com.br/artigos/83697/maes-no-carcere-a-violacao-do-direito-a-gravidez-e-a-maternidade-no-sistema-prisional
https://jus.com.br/artigos/83697/maes-no-carcere-a-violacao-do-direito-a-gravidez-e-a-maternidade-no-sistema-prisional
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/a-estrutura-do-sistema-prisional-brasileiro-frente-aos-objetivos-da-teoria-da-pena/
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/a-estrutura-do-sistema-prisional-brasileiro-frente-aos-objetivos-da-teoria-da-pena/
http://olerj.camara.leg.br/retratos-da-intervencao/mulheres-e-prisao-levantamento-nacional-de-informacoes-penitenciarias-sobre-mulheres
http://olerj.camara.leg.br/retratos-da-intervencao/mulheres-e-prisao-levantamento-nacional-de-informacoes-penitenciarias-sobre-mulheres
https://youtu.be/fBc2gMjWS6w
https://inbracer.com.br/o-que-e-a-teoria-do-apego-e-como-ela-se-desenvolve-ao-longo-da-vida/
https://inbracer.com.br/o-que-e-a-teoria-do-apego-e-como-ela-se-desenvolve-ao-longo-da-vida/
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https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/teorias-sociologicas-criminalidade-pc-sp/
https://www.escavador.com/sobre/4769295/jose-murilo-de-carvalho
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0806200109.htm
https://drauziovarella.uol.com.br/livro/carcereiros/
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=a%C3%A7%C3%A3o+de+guarda+e+responsabilidade
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=a%C3%A7%C3%A3o+de+guarda+e+responsabilidade
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/16032021-Mesmo-preso--alimentante-nao-fica-isento-de-pagar-pensao-para-filho-menor--decide-Terceira-Turma.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/16032021-Mesmo-preso--alimentante-nao-fica-isento-de-pagar-pensao-para-filho-menor--decide-Terceira-Turma.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/16032021-Mesmo-preso--alimentante-nao-fica-isento-de-pagar-pensao-para-filho-menor--decide-Terceira-Turma.aspx
https://scon.stj.jus.br/SCON/pesquisar.jsp
https://www.conjur.com.br/2021-mar-17/mesmo-preso-pai-nao-fica-isento-pagar-pensao-filho-stj
https://www.conjur.com.br/2021-mar-17/mesmo-preso-pai-nao-fica-isento-pagar-pensao-filho-stj
 
 
 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/19092021-Criancas-
-abrigos-e-familias-como-o-STJ-enxerga-o-acolhimento-institucional.aspx 
https://www.unicef.org/brazil/os-direitos-das-criancas-e-dos-adolescentes-e-por-que-
eles-sao-importantes 
 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/19092021-Criancas--abrigos-e-familias-como-o-STJ-enxerga-o-acolhimento-institucional.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/19092021-Criancas--abrigos-e-familias-como-o-STJ-enxerga-o-acolhimento-institucional.aspx
https://www.unicef.org/brazil/os-direitos-das-criancas-e-dos-adolescentes-e-por-que-eles-sao-importantes
https://www.unicef.org/brazil/os-direitos-das-criancas-e-dos-adolescentes-e-por-que-eles-sao-importantes

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