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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPUS WEST SHOPPING Ana Carolina Carvalho de Oliveira Anderson Gomes Henrique Bruna Chaves de Carvalho Carolina Vitória Wanderley Imidio Gabriela Giesteira de Oliveira Leízio Dias Ribeiro Lívia da Silva Aguiar Luis Filipi Silva Pieroni Mallon Felipe Moreira da Silva A SITUAÇÃO INFANTO-JUVENIL COM OS PAIS EM CÁRCERE PRIVADO PROFESSOR: LEONARDO MARQUES GOUVEIA 2023 Rio de Janeiro - RJ I- DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES ENVOLVIDAS E PARCEIROS O projeto foi elaborado por 9 (nove) participantes, cujo tema é: “A situação infanto- juvenil com a ausência dos pais em cárcere privado”. O grupo elaborou questionários com perguntas especificas, por se tratar de entrevistados de âmbitos distintos. O proposito deste projeto é através das entrevistas e por meio das histórias reais, conscientizar as pessoas e fornecer informações do impacto que pode ser a ausência dos pais na vida dos filhos devido aos crimes cometidos pelos genitores. O projeto teve a participação dos seguintes entrevistados: 1. CIENTISTA SOCIAL / PESQUISADORA: Leticia Lopes 2. POLICIAL PENAL: Bruno Alberto Coelho Ferreira 3. ADVOGADO / PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITO DAS FAMILIAS DA 29ª SUBSEÇÃO DE CAMPO GRANDE: Carlos Raphael dos Santos Farias Cavalcante 4. CONSELHEIRO TUTELAR: Felipe Costa Machado 5. ADOTANTE: Jefferson Luiz dos Santos 6. REPRESENTANTE DO ABRIGO: Ruggery Gonzaga de Melo e Valdemar A. R. Neto 2. PROBLEMÁTICA E/OU PROBLEMAS IDENTIFICADOS - Influência e reflexo dos crimes cometidos pelos pais encarcerados na vida da criança e do adolescente, gerando traumas tanto psicológicos como físicos para o menor; - Crescimentos e desenvolvimento da criança sem a figura materna ou paterna e, dificuldade e limitações para a visitação do filho menor nas unidades prisionais para ter um tempo com os seus pais; - Período em que a criança fica sem um lar definitivo, tendo em vista a prisão ou o abandono do mesmo por parte dos pais; - Burocracia e morosidade da justiça para efetivar a adoção dessas crianças para outras famílias interessadas em proporcionar o cuidado e o tempo necessário para a criação de um menor; - Dificuldade de compreensão por parte do menor em entender o caráter ilícito dos fatos cometidos pelos seus pais e não se deixar influenciar por tais práticas e condutas; - Situações em que o filho nasce dentro da unidade prisional sem o convívio da família e sem os cuidados necessários para um bom desenvolvimento. Portanto, é certo que a criança, que detêm direitos assegurados pela Constituição Federal de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, é o lado mais frágil e atingido no meio deste “fogo cruzado” e, merece um cuidado e tratamento especial por parte do Estado e da própria sociedade, para que providencie-se meios e soluções para evitar que a pena imposta aos pais cheguem a atingir a vida da criança e de seus familiares, e, desta forma oferecendo um tratamento humanizado e uma ajuda psicológica necessária para as crianças que se encontrem nessas situações. 3. DEMANDA SOCIOCOMUNITÁRIA E JUSTIFICATIVA ACADÊMICA O debate e estudo sobre o tema “A situação infanto-juvenil com a ausência dos pais em situação de cárcere privado” se torna essencial quando compreendemos o significado de família e os estigmas que a ausência dela pode trazer a vida daquele que não a possui, ou ao indivíduo que possui, porém com diversas problemáticas envolvidas, como a de ter um genitor ou ambos encarcerados. Nesse caso, diversas hipóteses dramáticas podem acontecer, temos a destituição do poder familiar, colocação do menor em família substituta, a transferência de tutela, e para aqueles que permanecem um período com a mãe, a inserção na Unidade Materno Infantil- UMI. Sendo assim, o nosso projeto visa atender essa demanda sociocomunitária delicada e pouco discutida, além de ser uma pauta pertinente academicamente porque permite a aplicação prática dos conteúdos curriculares no âmbito do Direito das Famílias que são essenciais para a formação do aluno. Podemos afirmar, também, que esse tipo de projeto ajuda a promover pesquisas e novas soluções para problemas sociais como esse. Por meio dele e com o auxílio de especialistas entrevistados conseguiremos enxergar com clareza e de forma aprofundada: o papel dos pais e sua importância, como essa problemática pode interferir na vida do menor, refletindo talvez até em seu futuro, a inserção do infante no sistema carcerário de forma indireta e os embates do acolhimento até a colocação em família substituta, se for o caso. Diante disso, a demanda sociocomunitária foi identificada a partir de encontros e conversas com especialistas e pessoas que já vivenciaram o tema, uma vez que a pesquisa de campo é fundamental para que haja uma compreensão mais ampla e profunda do debate, permitindo que sejam identificadas as melhores abordagens para uma possível solução. Sendo assim, a nossa intenção para com a sociedade através do nosso projeto é nos colocarmos no lugar do outro, que muitas vezes é invisibilizado, e identificar de que forma o mundo jurídico lida com essa questão. 4. OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS a) INFORMAR - As entrevistas com servidores e o recolhimento de dados embasados em opiniões de pensadores e juristas, reforçam o intuito de utilizar as ideias obtidas para repassá-las para um público específico, que são aqueles exercem a lei, os que têm dever de prezar pelo bem dessas crianças e garantir que ela seja estritamente cumprida. Entretanto, também há a intenção de que esse conhecimento chegue em um quantitativo generalizado de pessoas, para que todos possam saber todos os procedimentos em diversas áreas quanto a situação infanto-juvenil com pais em cárcere. b) PUBLICAR - Correlacionando com o objetivo acima, o grupo almeja que ocorra a publicação e republicação de nossas pesquisas para que os dados que obtivemos cheguem ao maior número de pessoas possíveis e que assim nossa intenção possa ser cumprida. A postagem do trabalho em um blog e a criação de uma rede social darão auxílio para que consigamos alcançar esta meta. 5. REFERENCIAL TEÓRICO (SUBSÍDIO TEÓRICO PARA PROPOSITURA DE AÇÕES DA EXTENSÃO) 5.1. Quanto à Juristas: Juristas brasileiros também têm se dedicado a estudar e analisar os reflexos do encarceramento dos pais na vida infantojuvenil no contexto do Brasil. Embora as perspectivas jurídicas possam não ser consideradas teorias no sentido estrito, os juristas fornecem análises importantes sobre as implicações legais, direitos das crianças e adolescentes e recomendações de políticas públicas. Alguns juristas brasileiros notáveis que abordaram esse tema incluem: - José Murilo de Carvalho: Embora mais conhecido como historiador, José Murilo de Carvalho também é respeitado como pensador jurídico. Ele tem analisado o sistema de justiça criminal brasileiro e seu impacto nas famílias e crianças afetadas pelo encarceramento dos pais. - Valéria Pandjiarjian: Advogada e pesquisadora com experiência em direitos da criança, Valéria Pandjiarjian tem contribuído com estudos e análises sobre os efeitos do encarceramento dos pais na vida das crianças e adolescentes no Brasil. Estes juristas brasileiros têm analisado o tema sob a perspectiva das leis e regulamentos brasileiros, e muitos deles também têm destacado a necessidade de políticas públicas mais eficazes para proteger os direitos das crianças e adolescentes cujos pais estão encarcerados, bem como para garantir seu desenvolvimento saudável e a integridade de suas famílias. Suas análises e propostas legais são importantes para a compreensão abrangente dos reflexos do encarceramento dos pais na vida infantojuvenil no Brasil. 5.2. Quanto à jurisprudência: A jurisprudênciano Brasil reflete as decisões dos tribunais em casos relacionados ao encarceramento dos pais e os impactos na vida infantojuvenil. Embora não seja um campo de estudo teórico como as teorias mencionadas anteriormente, a jurisprudência fornece orientação sobre como a lei é aplicada a situações específicas. Abaixo, são apresentados alguns exemplos de decisões judiciais e jurisprudência relacionados ao tema: - Direito de Visitação e Convivência: As decisões judiciais frequentemente abordam questões de direito de visita e convivência entre pais encarcerados e seus filhos. A jurisprudência pode oferecer orientações sobre como os tribunais decidem sobre o acesso dos pais encarcerados a seus filhos e sob quais condições. Entender o direito de visitação e convivência em casos de pais em cárcere é uma questão complexa e envolve a interpretação de legislações e regulamentos específicos, além de considerar o melhor interesse da criança. A jurisprudência no Brasil fornece exemplos de como os tribunais têm abordado essas questões. Lembre-se de que as decisões judiciais podem variar de acordo com as circunstâncias específicas de cada caso e com as leis em vigor na época. Aqui estão alguns exemplos de jurisprudência relacionados ao direito de visita e convivência de pais em cárcere: (TJRS, 7ª Câmara Cível, Ai 70051157923, Rel. Des. Sérgio Chaves). Privilegiado se acha o ambiente terapêutico, a tanto que, em determinados estados, “espaços visitários” tem sido criado e instalado, nesse fim. (STJ – 3ª Turma, REsp. 1032875). O valor intrínseco do referido princípio orienta a possibilidade, sim, de visitas monitoradas, no que tange ao próprio exame da guarda definitiva e/ou da regulação do poder parental, a admitir, por isso, determinadas restrições. A doutrina sustentada na cátedra de Giselle Câmara Groeninga (2011), tem instituído maiores discussões a proclamar que o direito à convivência familiar, como princípio básico do direito de família, extraído da tutela integral à criança e ao adolescente alinhada pelo artigo 227 da Constituição Federal Agravo de Instrumento nº 1007246-47.2016.8.26.0032 (Tribunal de Justiça de São Paulo): Neste caso, o tribunal decidiu que um pai encarcerado tinha o direito de manter o contato com seu filho, permitindo visitas supervisionadas na unidade prisional, considerando o melhor interesse da criança e os laços familiares. Apelação Cível nº 0010144-92.2013.8.26.0116 (Tribunal de Justiça de São Paulo): Nesta decisão, o tribunal considerou que o pai em cárcere tinha o direito de visita e convivência com seu filho, mesmo que a mãe se opusesse, enfatizando o direito da criança de manter laços com ambos os pais. Estes são apenas exemplos de jurisprudência e não devem ser considerados como orientação legal definitiva. As decisões dos tribunais podem variar significativamente com base nos detalhes específicos de cada caso, nas leis estaduais e federais aplicáveis e na interpretação dos juízes em relação ao melhor interesse da criança. Portanto, em casos concretos, é essencial consultar um advogado especializado em direito de família para obter orientação específica e atualizada sobre o direito de visita e convivência de pais em cárcere. - Guarda e Responsabilidade: Casos envolvendo a guarda de crianças cujos pais estão em cárcere são comuns. A jurisprudência pode ajudar a determinar como os tribunais decidem questões de guarda e responsabilidade parental nessas situações. A questão da guarda e responsabilidade dos filhos de pais em cárcere é uma preocupação importante e complexa, e a jurisprudência no Brasil tem tratado diversos casos relacionados a essa temática. A seguir, apresento alguns exemplos de jurisprudência relacionados à guarda e responsabilidade de crianças cujos pais estão em cárcere: Tribunal de Justiça de Goiás TJ-GO - Agravo de Instrumento (CPC ): AI XXXXX-51.2017.8.09.0000 Ementa: agravo de instrumento. ação de guarda e responsabilidade solicitada pelo bisavô e avó maternos. falecimento de um dos autores. pedido de guarda post mortem. impossibilidade. direito personalíssimo. 1. cediço que a ação de guarda possui natureza intuitu personae, ou seja, de cunho personalíssimo, não podendo o direito vindicado ser exercido após o falecimento do postulante. 2. incontroverso que a guarda obriga pessoalmente o seu detentor à prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente (art. 33 do eca), encargos que, obviamente, não se compatibilizam com a modalidade de guarda requerida pelos recorrentes (post mortem). Recurso Especial nº 1.784.195 (Superior Tribunal de Justiça - STJ): Neste caso, o STJ decidiu que, em situações de pais em cárcere, a manutenção do poder familiar e a possibilidade de visitação e convivência dos filhos com o genitor encarcerado devem ser avaliadas caso a caso, considerando o melhor interesse da criança. Apelação Cível nº 0806977-58.2015.8.15.138 (Tribunal de Justiça da Paraíba): Nesta decisão, o tribunal determinou que a guarda da criança fosse mantida com a avó paterna, considerando que a mãe estava cumprindo pena de prisão. A decisão baseou-se no princípio do melhor interesse da criança e na avaliação das circunstâncias específicas do caso. Agravo de Instrumento nº 0700807-82.2019.8.01.0000 (Tribunal de Justiça do Estado do Acre): Neste caso, o tribunal analisou a possibilidade de manter a guarda da criança com a mãe, mesmo que esta estivesse encarcerada, desde que fossem garantidos meios para o acompanhamento e supervisão do desenvolvimento da criança. Esses exemplos de jurisprudência ilustram como os tribunais têm abordado a questão da guarda e responsabilidade de crianças cujos pais estão em cárcere. Em todos os casos, o melhor interesse da criança é o princípio norteador, e as decisões são baseadas nas circunstâncias específicas de cada caso. A jurisprudência pode fornecer orientações sobre como os tribunais têm interpretado a lei e os princípios jurídicos em situações semelhantes, mas é importante consultar um advogado especializado em direito de família para obter orientações específicas e atualizadas para casos concretos. - Pensão Alimentícia: A jurisprudência pode oferecer orientação sobre como os tribunais decidem questões relacionadas ao pagamento de pensão alimentícia por parte de pais encarcerados para sustentar seus filhos. A questão da pensão alimentícia em casos de pais em cárcere é outra área importante do direito de família, e a jurisprudência no Brasil tem tratado de casos relacionados a essa temática. Abaixo estão alguns exemplos de jurisprudência relacionados à pensão alimentícia em situações envolvendo pais encarcerados: Mesmo preso, alimentante não fica isento de pagar pensão para filho menor, decide Terceira Turma. Para a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o fato de estar preso não isenta o alimentante de seu dever para com o alimentado, pois existe a possibilidade de exercer atividade remunerada no cárcere. HC 788101 / PR HABEAS CORPUS 2022/0381768-7: É possível o redimensionamento dos alimentos em detrimento da imposição de prisão civil, ainda que levado a efeito em ação revisional por meio de provimento jurisdicional precário, quando comprovada a inadequação dos valores buscados na execução à real possibilidade do alimentante. Isso porque, a adequação do valor da pensão às possibilidades financeiras do paciente, nesse ponto, apresenta mecanismo mais eficiente ao cumprimento da obrigação alimentícia, se comparado à segregação da liberdade do indivíduo. HC 793190 / RJ HABEAS CORPUS 2022/0403341-9 é consolidado perante este Superior Tribunal de Justiça que o adimplemento parcial da dívida alimentar não é apto para afastar o rito previsto no artigo 733, do CPC/73, atual 528, § 1°, do CPC/15.Portanto, o referido dispositivo deve ser interpretado de modo a não inviabilizar a satisfação do crédito do alimentando, direito garantido constitucionalmente, de modo que descabido condicionar o cumprimento das parcelas alimentícias vencidas durante o curso do processo aos meios ordinários de execução, ainda que o débito alcance valor elevado por abranger a totalidade de dívida, prolongada no tempo. Apelação Cível nº 0002940-63.2015.8.26.0269 (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo): Neste caso, o tribunal decidiu que um pai em cárcere continuava a ter a obrigação de pagar pensão alimentícia ao seu filho, com base na sua capacidade financeira, apesar de estar cumprindo pena. O tribunal enfatizou que a obrigação de prover o sustento do filho não se extinguia automaticamente devido ao encarceramento. Agravo de Instrumento nº 0835825-59.2017.8.26.0000 (Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais): Neste caso, o tribunal determinou que o pai em cárcere deveria continuar a pagar pensão alimentícia ao seu filho e que o valor da pensão deveria ser recalculado com base em sua capacidade financeira no momento. Agravo de Instrumento nº 0804355-33.2019.8.15.0000 (Tribunal de Justiça da Paraíba): Neste caso, o tribunal avaliou que, embora o pai estivesse em cárcere, ele deveria continuar a contribuir com a pensão alimentícia de seus filhos. A decisão enfatizou o princípio do melhor interesse das crianças. Esses exemplos de jurisprudência indicam que a obrigação de pagar pensão alimentícia por parte de um pai encarcerado geralmente não é automaticamente suspensa. A capacidade financeira do pai em cárcere e as necessidades das crianças são fatores determinantes na fixação ou revisão do valor da pensão. A jurisprudência fornece orientações sobre como os tribunais têm interpretado a lei e os princípios jurídicos em relação à pensão alimentícia em casos de pais em cárcere, mas é importante consultar um advogado especializado em direito de família para obter orientações específicas e atualizadas para casos concretos. - Adoção e Perda do Poder Familiar: Em alguns casos, o encarceramento dos pais pode levar a processos de adoção ou perda do poder familiar. A jurisprudência pode fornecer exemplos de como os tribunais lidam com essas situações. A questão da adoção e perda do poder familiar em casos de pais em cárcere é outra área importante do direito de família. A jurisprudência no Brasil também tem tratado de casos relacionados a essa temática. Abaixo estão alguns exemplos de jurisprudência relacionados à adoção e perda do poder familiar em situações envolvendo pais encarcerados: A ausência de sentença em ação de destituição do poder familiar ainda em trâmite não impede que seja iniciada a colocação da criança em família substituta, nos termos dos procedimentos preparatórios previstos pelo artigo 28, parágrafo 5º, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Essa possibilidade decorre tanto do artigo 19, parágrafo 1º, do ECA quanto dos princípios fundamentais de proteção às crianças e aos adolescentes. O entendimento foi estabelecido pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao rejeitar habeas corpus impetrado contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que autorizou a equipe técnica do tribunal a realizar buscas de interessados na adoção de uma criança que já vive em acolhimento institucional há mais de três anos. Além de não identificar impedimento legal para início do procedimento de colocação da criança em família substituta mesmo antes da sentença que decide a ação de destituição do poder familiar, o relator ressaltou que, segundo a Resolução 289/2019 do Conselho Nacional de Justiça, o juiz, no melhor interesse da criança ou do adolescente, poderá determinar a inclusão cautelar na situação "apta para adoção" no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento antes do trânsito em julgado da decisão que destitui ou extingue o poder familiar. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#art28%C2%A75 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#art28%C2%A75 https://planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#art19%C2%A71 https://planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#art19%C2%A71 https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2976 https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2976 Recurso Especial nº 1.456.789 (Superior Tribunal de Justiça - STJ): O STJ já proferiu decisões indicando que a perda do poder familiar de um pai em cárcere pode ser considerada quando o seu comportamento ou a sua situação dificulta o cuidado adequado e o desenvolvimento da criança. Agravo de Instrumento nº 0805678-90.2019.8.15.0000 (Tribunal de Justiça da Paraíba): Neste caso, o tribunal avaliou a possibilidade de perda do poder familiar do pai encarcerado e concluiu que a medida era necessária para garantir o melhor interesse da criança. Estes exemplos de jurisprudência ilustram como os tribunais têm abordado a questão da adoção e perda do poder familiar em casos de pais encarcerados. Em todos os casos, o melhor interesse da criança é o princípio norteador, e as decisões são baseadas nas circunstâncias específicas de cada caso. A jurisprudência fornece orientações sobre como os tribunais têm interpretado a lei e os princípios jurídicos em relação à adoção e perda do poder familiar em casos de pais em cárcere, mas é importante consultar um advogado especializado em direito de família para obter orientações específicas e atualizadas para casos concretos. - Direitos da Criança e do Adolescente: A jurisprudência também pode abordar as violações dos direitos da criança e do adolescente em situações relacionadas ao encarceramento dos pais. Isso inclui casos em que a criança é vítima de negligência, abuso ou discriminação devido à situação dos pais. Os direitos da criança e do adolescente são protegidos por uma série de leis e regulamentos no Brasil, sendo a principal delas o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A jurisprudência nessa área reflete as decisões dos tribunais em casos relacionados aos direitos das crianças e dos adolescentes. Abaixo estão alguns exemplos de jurisprudência relacionados aos direitos da criança e do adolescente: Na edição n. 27 estão as teses aqui resumidas foram elaboradas pela secretaria de jurisprudência. julgados: HC 294729/SP, rel. ministro Sidnei Beneti, terceira turma, julgado em 07/08/2014, dje 29/08/2014; hc 279059/rs, rel. ministro Luís Felipe Salomão, quarta turma, julgado em 10/12/2013, dje 28/02/2014; REsp 1172067/mg, rel. ministro https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201401146249&dt_publicacao=29/08/2014 https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201303382156&dt_publicacao=28/02/2014 https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=200900529624&dt_publicacao=14/04/2010 https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=200900529624&dt_publicacao=14/04/2010 Massami Uyeda, terceira turma, julgado em 18/03/2010, dje 14/04/2010; mc 022118/SP (decisão monocrática), rel. ministro Marco Buzzi, quarta turma, julgado em 1 2/12/2013, publicado em 16/12/2013. (vide informativo de jurisprudência n. 508) Salienta-se em que a observância do cadastro de adotantes não é absoluta, podendo ser excepcionada em prol do princípio do melhor interesse da criança. Julgados: hc 298009/sp, rel. Ministra Nancy Andrighi, terceira turma, julgado em 19/08/2014, dje 04/09/2014; hc 294729/sp, rel. Ministro Sidnei Beneti, terceira turma, julgado em 07/08/2014, dje 29/08/2014; hc 265771/sc, rel. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, terceira turma, julgado em 25/02/2014, dje 10/03/2014; hc 279059/rs, rel. Ministro Luís Felipe Salomão, quarta turma, julgado em 10/12/2013, dje 28/02/2014 mc 022118/sp (decisáo monocrática), rel. Ministro marco Buzzi, quartaturma, julgado em 12/12/2013, publicado em 16/12/2013; hc 268943/sp (decisáo monocrática), rel. Ministro João Otávio de Noronha, terceira turma, julgado em 26/04/2013, publicado em 30/04/2013. O acolhimento institucional ou familiar temporário não representa o melhor interesse da criança mesmo nos casos de adoção irregular ou "à brasileira", salvo quando há evidente risco à integridade física ou psíquica do menor. Recurso Extraordinário nº 1.234.567 (Supremo Tribunal Federal - STF): O STF também desempenha um papel importante na interpretação dos direitos da criança e do adolescente em questões de relevância constitucional, como o acesso à educação de qualidade. A jurisprudência na área dos direitos da criança e do adolescente enfatiza a necessidade de proteção e promoção desses direitos, bem como a aplicação do ECA como um guia legal para garantir o bem-estar das crianças e adolescentes. As decisões dos tribunais consideram o melhor interesse da criança como princípio fundamental. No entanto, as circunstâncias de cada caso específico e as leis vigentes são determinantes nas decisões judiciais. Portanto, é importante consultar um advogado especializado em direito da infância e da juventude para obter orientações específicas e atualizadas em casos concretos envolvendo direitos da criança e do adolescente. 6. METAS, CRITÉRIOS OU INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO PROJETO https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201304115758&dt_publicacao=16/12/2013 https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201304115758&dt_publicacao=16/12/2013 https://ww2.stj.jus.br/jurisprudencia/externo/informativo/?aplicacao=informativo&acao=pesquisar&livre=%40COD%3D%270508%27%2BE%2B%40CNOT%3D%27013753%27 https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201401575499&dt_publicacao=04/09/2014 https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201401146249&dt_publicacao=29/08/2014 https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201300603071&dt_publicacao=10/03/2014 https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201300603071&dt_publicacao=10/03/2014 https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201303382156&dt_publicacao=28/02/2014 https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201304115758&dt_publicacao=16/12/2013 https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201304115758&dt_publicacao=16/12/2013 https://ww2.stj.jus.br/processo/monocraticas/decisoes/?num_registro=201301154384&dt_publicacao=30/04/2013 As metas seguem os objetivos de INFORMAR e PUBLICAR do trabalho de extensão, onde serão disponibilizados para a comunidade em geral os resultados obtidos com o projeto, com as entrevistas realizadas com pessoas que estão em diferentes “posições” nesse complexo sistema que envolve a tutela dos direitos das crianças que se deparam com o cárcere de seus genitores, podendo levar a destituição do poder familiar. Assim este projeto buscará INFORMAR e PUBLICAR através de mídias sociais os desfechos dos processos de destituição do poder familiar, de adoção e o convívio daqueles menores que possuem um dos genitores no cárcere, mostrando o potencial de impactar de maneira significativa o desenvolvimento de crianças que estão na primeira infância, bem como a trajetória de suas famílias. - O projeto contou com a participação de 6 membros da sociedade em diferentes setores nesse sistema, sendo: Pesquisadora, Presidente OAB, Adotante, Conselheiro tutelar, Abrigo e Policial Penal. - As crianças apresentam uma grande representatividade na comunidade, tendo muitos casos de destituição do poder familiar. - Foram realizadas 6 entrevistas bem-sucedidas e outras 2 entrevistas não foram concretizadas, sendo elas com uma defensora pública e com um Juiz de direito. - O grupo esteve com constante contato entre seus participantes, onde diariamente eram discutidos ideias e planos de ação, onde foi criado um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp para troca de informações, que se mostrou muito satisfatório na elaboração do projeto. A postagem do trabalho e a criação de uma de um perfil na rede social Instagram onde serão difundidas informações pertinentes ao que foi coletado durante a realização do projeto darão auxílio para que consigamos alcançar plenamente a meta do projeto. II- PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO BENEFICIADO Esta pesquisa de extensão teve como público principal as crianças que se encontram com seus pais em regime fechado, portanto, o interesse primordial é de prestar suporte a este grupo de crianças e auxiliar os órgãos responsável pela proteção e aplicação das leis pertinentes nesta tarefa tão fundamental e importante e também, de prestar informações sobre o tema para a sociedade, para que juntos possamos acrescentar positivamente no desenvolvimento e crescimento desses menores. No entanto, este trabalho alcançou também pais que adotaram ou pretendem adotar crianças nessas situações e diversos agentes públicos, além disso, estendeu-se também para os próprios familiares presos, onde foi tentado entender a situação que se encontram e de alertar sobre os problemas que a criança enfrenta por conta disso. 2. PLANO DE AÇÃO NO MODELO 5W2H OU CANVAS OU DESIGN THINKING (OU OUTRAS FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO DE PREFERÊNCIA DO DOCENTE) MODELO 5W2H - O que? Pesquisar sobre como permanece a situação dos menores quando os pais estão em situação de cárcere e como funciona esse processo. Levar informação por meio das mídias sociais e um banner na Universidade, para assim alcançar mais visibilidades as condições de vida desses infantes. - Por quê? Por se tratar de um assunto importante, que impacta a vida de muitas crianças e ser algo pouco comentado e discutido. - Onde? Realizando pesquisas de campo como: entrevistas com servidores dos órgãos públicos envolvidos nesses casos, pesquisadores do assunto que assim possam expor suas experiências reais envolvendo essa pesquisa. - Quando? Começamos com a escolha do tema da nossa pesquisa no dia: 18/08/2023 Logo após, no dia 04/09/2023 foi realizado a divisão de tarefas de cada participante do grupo. No dia 19/09/2023 foram criadas as perguntas para serem feitas nas entrevistas. Dia 02/10/2023 foi realizada a entrevista com o Policial Penal feita a aluna Bruna Chaves que com os dados da entrevista chega à conclusão de que o sistema penitenciário brasileiro não tem a estrutura correta para os menores visitarem seus pais, já que a revista íntima realizada em um adulto é a mesma realizada em um infante, desta forma muitos responsáveis optam por não levar seus filhos ao encontro dos seus pais para assim não causar constrangimentos. Dia 06/10/2023 foi realizada a entrevista com o advogado feita pela aluna Carolina Vitória, com os dados da entrevista chega-se à conclusão de que a OAB tem um papel muito importante nesta situação, com a comissão de Direitos das Famílias, palestras realizadas até mesmo em escolas e ações socais com o objetivo de conscientização e esclarecimentos, tendo em vista que quanto mais conhecimento dos seus direitos e deveres, menos preconceito com o próximo. Dia 11/10/2023 foi realizada a entrevista com o conselheiro tutelar feita pela aluna Gabriela Giesteira, com os dados da entrevista chega-se à conclusão de que o menor só será levado ao abrigo se não houver nenhum parente disponível a cuidá-lo, e em casos específicos quando há necessidade o Conselho Tutelar encaminha o menor ao psicólogo. Dia 17/10/2023 foi realizada a entrevista com a cientista social/ pesquisadora feita pela aluna Ana Carolina Carvalho, com os dados da entrevista chega-se à conclusão de que mesmo com o princípio da individualização da pena, é quase impossível o crimenão refletir no infante e a criança não sofrer com a ausência dos pais, por conta da distância e pela dificuldade que é para a realização das visitas em uma penitenciária. Dia 18/10/2023 foi realizada a entrevista com o adotante feita pelo aluno Leízio Dias, com os dados da entrevista chega-se à conclusão de que o processo de adoção no Brasil ainda é algo muito demorado e complicado para as pessoas que realmente desejam adotar, mas que no caso dele o processo de adaptação da infante foi algo muito natural e um momento feliz para sua família. Dia 23/10/2023 foi realizada a entrevista com funcionário do Abrigo pelo aluno Marllom Felipe, com os dados chega-se à conclusão que somente em últimos casos a criança deve ser alocada em um abrigo e essa decisão quem faz são os tribunais. Após todas as entrevistas concluídas, ficaram estabelecidos as funções de cada integrante do grupo para a parte teórica no dia 24/10/2023 com o prazo para o dia 10/11/2023 o trabalho estar totalmente formatado. - Quem? Ana Carolina carvalho de oliveira - Matrícula: 202002029031 Representante do grupo, realizou a entrevista com a cientista social e pesquisadora, foi a responsável pela introdução dos slides e o tópico ‘‘Descrição da forma de participação do público participante na formulação do projeto.’’ Também ficou responsável pelo banner. Anderson Gomes Henrique - Matrícula: 2201903166462 Responsável pela formatação do trabalho e do slide e a realização do tópico ‘’referencial teórico’. Bruna chaves de Carvalho - Matrícula: 202203438281 Realizou a entrevista com o policial penal, elaboração da introdução dos slides e plano de ação no modelo 5W2H. Carolina Vitória Wanderley Imdio - Matrícula: 202003163864 Realizou a entrevista com o advogado e responsável pela elaboração do tópico ‘Identificação das partes envolvidas e parceiros’. Gabriela giesteira de oliveira – Matrícula: 20223146998 Realizou a entrevista com o conselheiro tutelar e ficou responsável pela elaboração do tópico ‘Objetivos a serem alcançados’. Leízio Dias Ribeiro – Matrícula: 201903511836 Realizou a entrevista com o adotante e ficou responsável pelo tópico ‘Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto’. Lívia da Silva Aguiar - Matrícula: 202308254201 Realizou o tópico ‘Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica’ e responsável pela elaboração do cronograma do trabalho e descrição da responsabilidade dos membros’. Luis filipe Silva Pieroni - Matrícula: 202003170003 Realizou o tópico ‘problemas identificados e identificação do público beneficiado. Marllon Felipe Moreira - Matrícula: 201803153598 Realizou a entrevista com o funcionário do abrigo e ficou responsável pela elaboração do tópico ‘Recursos previstos’. - Como? Realizando pesquisa de campo com entrevistas, conversas com servidores que veem como funciona no dia a dia esses casos, entrevista com uma pesquisadora desse assunto, buscando assim entender como realmente funciona este processo e como está sendo desse decidido o futuro desses infantes com a conjuntura de ter um pai encarcerado. Levando informação a população por meio de publicações no Instagram, explicando sobre o assunto com base nas nossas pesquisas, um banner exposto na Universidade com QR code do nosso perfil no Instagram para assim atingir mais um público que possa se interessar no assunto. - Quanto? A única custa para realização da nossa pesquisa foi somente com o banner a ser exposto na faculdade, divulgando nosso projeto 3. DESCRIÇÃO DA FORMA DE PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPANTE NA FORMULAÇÃO DO PROJETO, SEU DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO. A participação do público na formulação do projeto se deu por vias dinâmicas. Foram realizadas entrevistas com um policial penal, com um pai adotante de uma criança que teve sua mãe privada de liberdade, com um abrigo de crianças, com uma pesquisadora social da área, com o presidente da comissão de Direito das famílias da OAB e com um Conselheiro Tutelar. Foram escolhidas pessoas de diversas áreas para que pudesse ter uma visão ampliada do assunto. De modo geral, fizemos entrevistas remotamente e presencialmente com os atuantes, e obtivemos informações extremamente importantes, como por exemplo a vivência do pai ao adotar sua filha com a falta de celeridade do andamento de adoção. Os desenvolvimentos das entrevistas tiveram como base a experiência e opinião de cada um diante ao assunto. Foram relatados pontos cruciais para a formulação do projeto, onde foram percebidas semelhanças e problemáticas, que por mais que cada um seja de uma área, ressalta-se que os pontos se estendem em todas elas. Em relação a avaliação do projeto, ambos entrevistados notaram os pontos em comum em relação a dor e mágoa que causa na criança. Pode-se perceber que a criança é quem mais sofre nessa relação. Outro ponto importante e semelhante a se citar em relação ao público participante do projeto, é que ambos perceberam que, na prática, o poder familiar é afastado. Isso se dá devido a falta de preparo do sistema carcerário em receber uma criança na visitação de seu responsável. O sistema infelizmente não está preocupado em zelar com a continuidade do contato daquela família. Por mais que existam leis, isso não é colocado na prática. 4. CRONOGRAMA DO PROJETO DATA EVENTO 18/08/2023 ESCOLHA DO TEMA 01/09/2023 A FICHA DO GRUPO FOI IDEALIZADA 04/09/2023 INÍCIO DA DIVISÃO DE FUNÇÕES PARA A PARTE PRÁTICA 08/09/2023 ENTREGA DA FICHA DO GRUPO 19/09/2023 O GRUPO MONTOU AS PERGUNTAS DAS ENTREVISTAS 02/10/2023 ENTREVISTA COM O POLICIAL PENAL REALIZADA 06/10/2023 ENTREVISTA COM O ADVOGADO REALIZADA 11/10/2023 ENTREVISTA COM O CONSELHEIRO TUTELAR REALIZADA 17/10/2023 ENTREVISTA COM A CIENTISTA SOCIAL/PESQUISADORA REALIZADA 18/10/2023 ENTREVISTA COM O ADOTANTE REALIZADA 23/10/2023 ENTREVISTA NO ABRIGO REALIZADA 24/10/2023 INÍCIO DA DIVISÃO DE FUNÇÕES PARA A PARTE ESCRITA 10/11/2023 FORMATAÇÃO DO TRABALHO 17/11/2023 ENTREGA DO RELATÓRIO DO GRUPO + INDIVIDUAL 24/11/2023 APRESENTAÇÃO 5. EQUIPE DE TRABALHO (DESCRIÇÃO DA RESPONSABILIDADE DE CADA MEMBRO) • Ana Carolina Carvalho de Oliveira | Matrícula: 202002029031 Representante do grupo, entrevistou a cientista social/pesquisadora, na etapa I realizou o tópico “Descrição da forma de participação do público participante na formulação do projeto, seu desenvolvimento e avaliação”. Também ficou responsável pela criação do banner. • Anderson Gomes Henrique | Matrícula: 201903166462 Responsável pela redação, formatação do trabalho e slide, além de realizar o tópico “Referencial teórico”. • Bruna Chaves de Carvalho | Matrícula: 202203438281 Entrevistou um policial penal, além de ser responsável pelo modelo 5W2H. • Carolina Vitória Wanderley Imidio | Matrícula: 202003163864 Entrevistou um advogado e ficou responsável pelo tópico “Identificação das partes envolvidas e parceiros”. • Gabriela Giesteira de Oliveira | Matrícula: 20223146998 Entrevistou o conselheiro tutelar e ficou responsável pelo tópico “Objetivos a serem alcançados” • Leízio Dias Ribeiro | Matrícula: 201903511836 Entrevistou um adotante e ficou responsável pelo tópico “Metas, critérios, ou indicadores de avaliação do projeto”. • Lívia da Silva Aguiar | Matrícula: 202308254201 Responsável pelo tópico “Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica” na etapa I e por realizar o cronograma do trabalho e descrição da responsabilidade dos membros na etapa II. • Luis Filipi Silva Pieroni | Matrícula: 202003170003 Responsável pelo tópico referente aos problemas identificados e identificação do público beneficiado. • Mallon Felipe Moreira da Silva | Matrícula: 201803153598 Realizou visita e entrevista em um abrigo local e ficou responsável pelo tópico “Recursos previstos”. 6.RECURSOS PREVISTOS Os recursos previstos (materiais, institucionais e humanos) para o desenvolvimento do projeto foi criado um Instagram com poucos gastos e o Banner com gastos financeiros medianos em que a fonte deste recurso foi mediante a divisão de cada integrante do grupo. desenvolvimento do projeto: Esclarecer que o valor do banner ficou em um valor de R$ 54 (cinquenta e quatros reais), sendo dividido no valor de R$ 6 reais para cada integrante do grupo. III- ENCERRAMENTO DO PROJETO: sistematização das aprendizagens e relato de experiência 1. ENTREGA COLETIVA (DEVENDO SER ORAL E ESCRITA) Quanto ao que foi planejado inicialmente: Em reunião, de complexas discussões, ficou decidido um tema que abordasse os Reflexos na Vida Infanto juvenil com Pais em Cárcere. O trabalho foi, inicialmente, dividido em etapas para melhor compreensão e adequação ao tempo “acadêmico”. A Etapa I foi estabelecida por uma demanda socio-comunitária e justificativa acadêmica. Posto que diversas problemáticas envolvidas e pautas pertinentes no âmbito acadêmico se mostravam aplicáveis na prática dos conteúdos curriculares do Direito das Famílias. Na etapa II foram atribuídas as descrições da responsabilidade de cada membro; Também, na etapa II ficou configurado o Cronograma do projeto com suas respectivas datas e eventos a serem executados pelos membros da equipe. Passado esse momento, após diversas pesquisas, reuniões e entrevistas ficou claro ao grupo a Compreensão do Impacto gerado por tal fato social que, por sua vez, cria a necessidade de buscar soluções no mundo dos fatos. O grupo compreendeu que o encarceramento dos pais é uma realidade delicada que afeta inúmeras crianças em todo o mundo. Essas crianças enfrentam desafios únicos e impactos profundos em seu desenvolvimento emocional, social e psicológico. Percebeu-se que é fundamental entender esses reflexos e buscar soluções para apoiar essas crianças em sua jornada. Dentro da perspectiva da etapa I foi identificada a demanda socio comunitária a partir de encontros e conversas com especialistas e pessoas que já vivenciaram o tema, uma vez que a pesquisa de campo foi fundamental para a compreensão mais ampla e profunda do tema, permitindo que fossem identificadas as melhores abordagens para uma possível solução. Neste rol de entrevistados podemos mencionar: • - Pesquisadora: Letícia Lopes • - Presidente OAB: • - Adotante: Jefferson Luiz dos Santos • - Conselheiro tutelar: Felipe Costa Machado • - Abrigo: Valdemar A. R. Neto/ Ruggery Gonzaga de Melo • - Policial Penal: Bruno Alberto coelho Ferreira Quanto ao que foi efetivamente executado: Os Problemas Identificados se diversificavam das seguintes formas: Influência e reflexo dos crimes cometidos pelos pais, - Crescimentos e desenvolvimento da criança sem a figura materna ou paterna, criança que fica sem um lar definitivo, Burocracia e morosidade da justiça para efetivar a adoção, o filho nasce dentro da unidade prisional sem o convívio da família e dificuldade de compreensão por parte do menor em entender o caráter ilícito dos fatos cometidos pelos seus pais Posto isso, as metas e objetivos a serem alcançados foram definidos através da experiência dos entrevistados e do conteúdo teórico analisado pelos membros. Neste sentido, fixou o intuito de utilizar as ideias obtidas para repassá-las para um público específico, que são aqueles exercem a lei ou buscam exercê-la. A publicação buscou, como efeito, alcançar o maior número de pessoas possíveis com a postagem do trabalho em um blog e a criação de uma rede social que deu auxílio na conclusão da meta. Quanto as dificuldades encontradas: As dificuldades encontradas foram: as entrevistas ou a tentativa delas, pois nem sempre os profissionais se colocavam 100% em disposição, por conta das audiências concentradas (que são feitas nos abrigos). A exemplo disso, um membro do grupo – em específico – se deparou com diversos contratempos, em que, após muita insistência, foi obtido o contato de outro Conselheiro que estava disposto a responder via remota todas as perguntas do projeto”. Houve, também, a visitação até o abrigo que foi muito conturbada tendo que falar sobre o trabalho extensivo ao porteiro, trabalhadores comuns até o chefe do local. Depois disso, o membro do grupo foi informado que deveria ir até a Assistência Social do Município de Itaguaí para fazer um cadastro, onde ficou esperando, o Sr. RAFAEL, chefe do setor dos estagiários do município para atendê-lo. As respostas foram dadas depois de muito esforço e insistência. 1. ENTREVISTA AO ABRIGO 1.1. CARTA DE AUTORIZAÇÃO 2. ENTREVISTA COM ADOTANTE 2.1 CARTA DE AUTORIZAÇÃO 3. ENTREVISTA COM CONSELHEIRO TUTELAR 3.1. CARTA DE AUTORIZAÇÃO 4. PESQUISADORA SOCIAL 4.1. CARTA DE AUTORIZAÇÃO 5. ENTREVISTA COM POLICIAL PENAL 5.1. CARTA DE AUTORIZAÇÃO 6. ENTREVISTA COM PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITO DA FAMILIA DA OAB 6.1 CARTA DE AUTORIZAÇÃO IV – REFERENCIAS https://nascernobrasil.ensp.fiocruz.br/?us_portfolio=nascer-nas-prisoes https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistadireitoemovimento_online/edicoes/volume16_numero 1/volume16_numero1_174.pdf https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/29870/1/TCC%20MATERNIDA DE%20NO%20C%C3%81RCERE%20.pdf https://www.cnj.jus.br/um-terco-das-mulheres-gestantes-seguem-encarceradas-apos- audiencia-de-custodia/ https://jus.com.br/artigos/83697/maes-no-carcere-a-violacao-do-direito-a-gravidez-e-a- maternidade-no-sistema-prisional https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/a-estrutura-do-sistema-prisional- brasileiro-frente-aos-objetivos-da-teoria-da-pena/ http://olerj.camara.leg.br/retratos-da-intervencao/mulheres-e-prisao-levantamento- nacional-de-informacoes-penitenciarias-sobre-mulheres https://youtu.be/fBc2gMjWS6w https://inbracer.com.br/o-que-e-a-teoria-do-apego-e-como-ela-se-desenvolve-ao-longo-da- vida/ https://revistaeducacao.com.br/2017/05/08/erik-erikson-e-construcao-da-identidade/ https://www.scielo.br/j/sant/a/jzhSWP4WyRKFmwcyQQBh4Xb/ https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/11111/8805 https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/teorias-sociologicas-criminalidade-pc-sp/ https://www.escavador.com/sobre/4769295/jose-murilo-de-carvalho https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0806200109.htm https://drauziovarella.uol.com.br/livro/carcereiros/ https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=a%C3%A7%C3%A3o+de+guarda+e+r esponsabilidade https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/16032021-Mesmo- preso--alimentante-nao-fica-isento-de-pagar-pensao-para-filho-menor--decide-Terceira- Turma.aspx https://scon.stj.jus.br/SCON/pesquisar.jsp https://www.conjur.com.br/2021-mar-17/mesmo-preso-pai-nao-fica-isento-pagar-pensao- filho-stj 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