Aula 5_ Embriogênese e meristemas.pdf

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Profa. Giselle Camargo Mendes 
 
giselle.mendes@ifc.edu.br 
Morfologia Vegetal 
Agronomia 
Embriogênese e Meristemas 
Visão geral do Crescimento e 
desenvolvimento vegetal 
(a) Sequoia sempervirens 
(b) Arabidopsis thaliana 
O QUE SÃO MERISTEMAS? 
Populações de células pequenas e isoadiamétricas com características 
embrionárias. Responsáveis pelo CRESCIMENTO e 
DESENVOLVIMENTO das plantas, mediante formação contínua e 
repetitiva de células iniciais para as novas estruturas e órgãos. 
grego “merismos”; divisão 
Células Meristemáticas – estrutura 
Isodiamétricas; 
Paredes finas; 
Citoplasma denso; 
Proplastídios; 
Ausência de reserva e cristais; 
Núcleo relativamente grande; 
Vacúolos geralmente pequenos. 
MERISTEMAS PRIMÁRIOS OU APICAIS 
As células meristemáticas se dividem 
lentamente para manter a sua 
integridade genética, enquanto as 
células filhas entram em períodos de 
rápida divisão celular antes de se 
tornarem comprometidas. 
 
As células meristemáticas 
representam a fonte de todas as 
celulas do meristema e em todo o 
resto da planta ( raizes, folhas, frutos 
e etc) 
e 
 
MERISTEMAS 
EMBRIÃO 
FLOR 
1- embriogênese 
 2- 
organogênese 
germinação 
atividade meristemática 
ZIGOTO EMBRIÃO PLÂNTULA PLANTA 
3- fecundação 
 
EMBRIOGÊNESE 
globular 
cotiledonar 
torpedo 
cordiforme 
zigoto 
proembrião 
EMBRIÃO 
2 CÉLULAS 
EMBRIÃO 
8 CÉLULAS 
GLOBULAR CORDIFORME 
CORDIFORME TORPEDO COTILEDONAR MADURO 
EMBRIOGÊNESE 
globular cotiledonar torpedo cordiforme 
EMBRIOGÊNESE 
globular 
torpedo cotiledonar 
cordiforme 
EMBRIOGÊNESE 
globular cotiledonar cordiforme/ 
torpedo 
maduro 
Embriogênese de Arabidopsis 
Polaridade Apical-Basal (simetria bilateral) 
Polaridade Radial (simetria radial) 
PARTES DO EMBRIÃO 
Dicotiledônea X Monocotiledônea 
CLASSIFICAÇÃO DOS MERISTEMAS 
MERISTEMAS APICAIS 
PROTODERME 
MERISTEMA 
FUNDAMENTAL 
PROCÂMBIO 
EPIDERME 
 
TECIDOS FUNDAMENTAIS: 
PARÊNQUIMA, COLÊNQUIMA E 
ESCLERÊNQUIMA 
TECIDOS VASCULARES: XILEMA 
E FLOEMA PRIMÁRIOS 
MERISTEMAS PRIMÁRIOS OU APICAIS 
parte aérea raiz 
Coleus sp. Alium cepa 
MERISTEMAS PRIMÁRIOS OU APICAIS 
MERISTEMA APICAL DE RAIZ 
zona 
meristemática 
zona de 
alongamento 
zona de 
diferenciação 
zona de 
ramificação raiz 
lateral 
pêlos 
absorventes 
coifa 
4 
 
 
 
 
3 
 
 
2 
 
 
1 
Meristema Apical da raiz 
centro quiescente 
Córtex e 
endoderme 
coifa lateral e 
epiderme 
Coifa central 
Periciclo 
Tecido vascular Células iniciais 
(Células-tronco) 
Meristema Apical da raiz 
• Centro quiescente: células centrais do meristema da 
raiz, de origem embrionária. 
• Células-tronco cortical-endodérmicas: Anel de células 
que circula o centro quiescente, originam o córtex e a 
endoderme. 
• Células-tronco da columela: imediatamente acima das 
células centrais: origina a coifa. 
• Células-tronco coifa-epidérmicas: originam a epiderme 
• Células-tronco do estelo: periciclo e sistema vascular 
Phaseolus vulgaris (Leguminosae) 
PROCÂMBIO 
MERISTEMA 
FUNDAMENTAL 
PROTODERME 
PROMERISTEMA 
COIFA 
MERISTEMA APICAL DE RAIZ 
Phaseolus vulgaris (Leguminosae) 
EPIDERME 
tecido 
vascular 
tecido 
fundamental 
PROCÂMBIO 
MERISTEMA 
FUNDAMENTAL PROTODERME 
Meristema Apical da raiz: Como 
são formados os tecidos ? 
Cf = Coifa 
Pt = Protoderme 
Mf= Meristema fundamental 
Pc = Procambio 
Como são formados os tecidos ? 
Aerênquima (raiz de plantas de arroz) 
Ep= Epiderme; 
Pr = Pelo Radicular; 
Ex= Exoderme; 
Pc = Parênquima 
En= Endoderme; 
Xp = Xilema Primário 
Fp = Floema Primário 
Estrias de caspary 
Estrias de Caspary nas células da endoderme 
Raiz adventícia 
Como são 
formados os 
tecidos ? 
Raiz de milho 
meristema 
primórdios foliares 
meristema 
Arabidopsis talliana (Brassicaceae) Coleus blumei (Lamiaceae) 
gema 
axilar 
MERISTEMA APICAL DE PARTE AÉREA 
promeristema 
procâmbio 
protoderme 
meristema 
fundamental 
MERISTEMA APICAL DE PARTE AÉREA 
Wedelia sp. (Asteraceae) 
epiderme 
tecido 
fundamental 
te
ci
d
o 
 f
un
d
a
m
e
nt
a
l 
PROCÂMBIO MERISTEMA 
FUNDAMENTAL 
PROTODERME 
MERISTEMA 
FUNDAMENTAL 
te
ci
d
o 
va
sc
ul
a
r 
Coleus blumei (Lamiaceae) 
MERISTEMA APICAL DE PARTE AÉREA 
MERISTEMA APICAL DE PARTE AÉREA 
Ápice caulinar 
P1, P2, P3 (primórdios foliares) 
Zonação 
citohistológica 
ZC - Zona das células 
mães centrais 
(avacuoladas e baixa 
atividade mitótica ) 
 
ZP – Zona periférica ou 
meristema periférico 
(alta atividade mitótica) 
 
ZM (zona medula) 
Meristema da medula 
(alta atividade mitótica) 
 
L1 e L2 - TÚNICA 
(divisões anticlinais) - 
L3- INICIAIS DO CORPO 
(divisões randômicas ou variada) 
O Meristema apical do caule contem diferentes zonas e camadas 
funcionais. Teoria túnica-corpo (Schmidt 1924) 
As três camadas contribuem para 
a formação do caule e dos órgãos 
laterais. 
Meristema apical da parte aérea consiste de diferentes regiões 
funcionais que podem ser distinguidas pela orientação dos planos de 
divisão celular e pelo tamanho e atividade das células. 
 
ZONA PERIFÉRICA: primórdios foliares; 
ZONA MEDULAR: células do eixo principal; 
 
ZONA CENTRAL: centro quiescente + 
células-tronco. 
ZONAÇÃO CITO-HISTOLÓGICA 
Eudicotiledôneas 
Monocotiledôneas 
Fv = feixe vascular 
Meristemas Laterais 
Crescimento secundário 
Serra do Cipó-MG 
MERISTEMAS SECUNDÁRIOS OU LATERAIS 
Gimnospermas e maioria das eudicotiledôneas 
MERISTEMAS SECUNDÁRIOS OU LATERAIS 
MERISTEMAS SECUNDÁRIOS OU LATERAIS 
FELOGÊNIO 
CÂMBIO 
VASCULAR 
Como são 
formados os 
tecidos ? 
Transição crescimento primário para 
secundário. 
Dicotiledônea e Gimnosperma 
Raiz feijão (Phaseolus vulgaris) 
Como são as células 
meristemáticas laterais ? 
Forma variável; 
Citoplasma denso; 
Vacúolo grande; 
Núcleo grande. 
 
Apresentam corpos primários de 
pontoações e pró-plastídio. 
CÂMBIO VASCULAR 
 
Células 
Iniciais e 
células 
derivadas 
Regiões de clima temperado, 
onde existe uma estação de 
crescimento seguida de uma 
estação de dormência. 
Anéis claros 
(primaveris) - 
Alburno 
Anéis escuros 
(estivais) - 
Cerne 
Medula 
1 
2 
3 
Quantos anos a árvore tem ? 
Dendrocronologistas 
Quantos anos a árvore tem ? 
A cada 10 anéis – marcação 
(120 anos) 
CÂMBIO VASCULAR 
CÂMBIO 
VASCULAR 
FELOGÊNIO 
• origina periderme 
periderme 
córtex 
floema 2ário 
xilema 2ário 
câmbio vascular 
CASCA 
T
yn
an
th
us
 f
as
ci
cu
la
tu
s 
(B
ig
no
ni
ac
e
ae
) 
 
 
 
 
 
FELOGÊNIO 
felogênio 
FELOGÊNIO 
FELODERME 
SÚBER 
PERIDERME 
Tynanthus fasciculatus (Bignoniaceae) 
Pode ser ativo uma única vez, ou permanecer ativo por 20 anos 
CASCA = 
Suber + Felogênio 
+ Feloderme + 
Floema 
secundário 
MERISTEMAS 
Schweingruber (2006) 
Estudo dirigido 
Meristemas primários e secundários 
 
 
1- Quais os estádios da embriogênese? 
2-O que são meristemas? 
3- Quais as características morfológicas das células meristemáticas (apicais e laterais) ? 
4- Cite a classificação dos meristemas quanto a posição e aos tecidos originados, se primários ou 
secundários. 
5- Cite os meristemas apicais e as células ou tecidos que dele se originam. 
6- Cite os meristemas laterais e as células ou tecidos que dele se originam. 
7- O que é centro quiescente? 
8- Quanto a zonação citoestológica dos meristema aplical caulinários. Cite as três zonas e quais 
células ou tecidos elas formam. 
9- Do que é formada a casca em uma planta com crescimento secundário, ou seja através dos 
meristemas laterais? 
10- O que é o Suber, onde está posicionado, qual o meristema responsável pelo sua formação. 
11- Cite aplicações econômicas e científicas para o suber. 
12- Qual a função da periderme? Qual tecido ela substitui com a sua formação?