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UCPEL- Engenharia Civil Prof: Eng Francisco Jose Guerreiro Gonçalves PONTES 1 Conceitos gerais: É a obra destinada a permitir transposição de obstáculos à continuidade de uma via de comunicação qq. Podem ser rios, vales e outras vias. Aterro de acesso - viaduto de acesso- superestrutura- viaduto-aterro Superestrutura- vigas , lajes , é o elemento de suporte ao tráfego direto. Meso estruturas- vigas transversais e pilares Infra estrutura- fundações blocos tubulões Genericamente – ponte transpõe RIO, Viaduto qdo transpõe vale/ outras vias Requisitos de uma ponte : 1- Funcionalidade: satisfazer as exigências de trafego e vazão. 2- Segurança: estrutura dimensionada a suportar esforços menores que o admissível ou de ruptura. 3- Estética : deve ter aspecto agradável e se harmonizar com o ambiente. 4- Economia : estudo comparativo de varias soluções, escolhendo-se a mais econômica, dentro dos critérios de desempenho. 5- Durabilidade : atender as exigências de uso durante um certo período previsto. CLASSIFICAÇÂO DAS PONTES : 1- Segundo a extensão do vão . Até 2 m bueiros De 2m a 10m pontilhões Maior que 10 m- pontes 2- Segundo a durabilidade: Pontes permanentes Provisórias - desvio de tráfego Desmontáveis- militares , calamidades 3- Segundo a natureza do tráfego : - rodoviárias- para pedestres ou passarelas- aqueduto ( na lapa no Rio) - mistas - ferroviárias – canal ( transposição de rio) , aeroviárias ( aeroporto de Dallas) 4- Segundo o desenvolvimento planimétrico: Considerando a projeção do eixo da ponte em um plano horizontal podemos ter a- Pontes retas ortogonais ou esconsa. Ortogobal- eixo da ponte a 90º com o eixo do obstáculo. Esconsa – com inclinação ângulo meor que 90º com a vertical. b- Pontes curvas 5-Segundo o desenvolvimento altimétrico a- Pontes horizontais ou em nível. b- Pontes em rampa 6- Segundo o sistema estrutural. a- Em vigas b- Em pórtico c- Em arcos d- Penseis e- Pontes atirantadas 7- Segundo o material da superestrutura: a- Madeira b- Alvenaria ( pedras e tijolos) c- Concreto armado d- Protendido ( grandes vãos) e- Pontes em aço 8- Segundo a posição do tabuleiro: a- Superior b- Intermediário c- Inferior 9- Segundo a mobilidade dos tramos. a- Ponte basculante de pequeno vão b- Ponte levadiça- Guaíba c- Corredissa d- giratória ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO O projeto de uma ponte inicia-se pelo conhecimento de sua finalidade da qual decorrem os elementos geométricos definidores do estrado de cargas para as quais será procedido seu dimensionamento. Conforme se destine a ponte a integrar , por exemplo uma rodovia m uma ferrovia ou uma via urbana , serão diferentes a seção transversal de seu estrado e as cargas úteis que deverá suportar. O projeto exige ainda levantamento topográfico, (relevo e obstáculos) , hidrológicos ( vazão e velocidade das águas) , e geotécnicos ( suporte para fundações ). Os elementos são então: - geométricos -topográficos -geotécnicos - hidrológicos -acessórios ( interesse construtivo estético ou econômico) Elementos Geométricos : Derivam das características da via ( definidas por DAER, DNIT) e de seu própio estrado ( definido pelas características funcionais das pontes ) Classe de rodovias , velocidades diretriz.: a) classe I b) Classe II c) Classe III Velocidade diretriz é a velocidade básica para a dedição das características do projeto. Tabela 1.1 - Velocidades diretrizes (Km/h) em rodovias federais. Região Classe I Classe II Classe III plana 100 80 70 ondulada 80 70 60 montanhosa 60 50 40 “ as velocidades máximas definidas como 80km/h , não impedem o projeto de rodovias adequadas para velocidades superiores” O desenvolvimento planimétrico e altimétrico de uma ponte é, na maior parte dos casos, definido pelo projeto da estrada. Isso é verdade principalmente quando os cursos de água a serem transpostos são pequenos. No caso de grandes rios, o projeto da estrada deve ser elaborado já levando em consideração a melhor localização da ponte. Dessa forma, deve-se procurar cruzar o eixo dos cursos de águas segundo um ângulo reto com o eixo da rodovia. Além disso, deve- se procurar cruzar na seção mais estreita do rio de forma a minimizar o comprimento da ponte. Para as rodovias federais, os raios mínimos de curvatura horizontal são fixados com a finalidade de limitar a força centrífuga que atuará no veículo viajando com a velocidade diretriz Raios mínimos de curvatura horizontal (m) em rodovias federais. Região Classe I Classe II Classe III plana 345 200 110 ondulada 210 110 50 montanhosa 115 50 30 As rampas máximas admissíveis, até a altitude de 1000 metros acima do nível do mar, são mostradas na Tabela 1.3. Esses valores poderão ser acrescidos de 1% para extensões até 900 metros em regiões planas, 300 metros em regiões onduladas e 150 metros em regiões montanhosas, e deverão ser reduzidas de 0,5% para altitudes superiores a 1000 metros. No caso corrente de estradas com pista de duas faixas de tráfego, as normas do DNER adotam as seguintes larguras de pista: classe I : 7,20 m classes II e III: 6,00 m a 7,20 m Nas estradas com duas pistas independentes com duas faixas de tráfego cada uma, a largura da pista utilizada é de 7,00 m. Os acostamentos têm largura mínima variável conforme a classe da estrada e a região atravessada. Nas estradas de classe I,em geral adotam-se acostamentos de 2,50 m de largura, resultando a largura total do terrapleno igual a 2,50 + 7,00 +2,50 = 12 m. Tabela 1.3 - Rampas máximas (%) em rodovias federais. Região Classe I Classe II Classe III plana 3 3 3 ondulada 4,5 5 5 montanhosa 6 7 7 Distancia mínima de visibilidade : Nos projetos de rodovias utiliza-se a distancia dupla de velocidade de parada que é a distancia mínima requerida pela parada de dois veículos que se deslocam , um ao encontro do outro , na mesma faixa de tráfego, a partir do instante em que seus motoristas se avistam. D= V + 0,02 V² D= distancia dupla de visibilidade em metros. V= velocidade diretriz em km/h ( ou seja, quanto mais rápido está o veiculo mais é a distancia de visibilidade requerida ) Se a estrada está dimensionada para isto ok, senão não é respeitada esta distancia no projeto em função de ser para velocidades menores o que causa acidentes) Largura das pistas e rolamento e acostamentos : No caso de estradas com pista de duas faixas de tráfego, as normas do DNER adotam as seguintes larguras : Classe I - 7,20m Classe II- e III- 6 a 7,0 m. Nas estradas com duas pistas independentes com duas faixas de tráfego cada uma , a largura de pista utilizada é 7,00 m Elementos geométricos das pontes: Definições Tramo de uma pontes - é a parte de sua superestrutura situada entre dois elementos sucessivos da mesoestrutura. Vão teórico do tramo – é a distancia medida horizontalmente entre os centros de dois apoios sucessivos. Vão livre do tramo – é a distancia medida entre pilares, horizontalmente. Altura de construção de uma ponte - é a distancia medida vertical entre o ponto mais alto da superfície do estrado e o ponto mais baixo da superestrutura., na seção considerada. A altura de construção é muito importante no projeto pois condiciona o tipo de estrutura a ser utilizado. Altura livre abaixo da ponte - é a medida entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do obstáculo transposto pela ponte , na seção considerada. Em um rio a altura livre é medida até o ponto máximo da enchente , em uma via , transposta por um viaduto, a altura livre é medida até o ponto mais alto da superfície de rolamento da via, por exemplo , o topo dos trilhos em uma ferrovia ou o topo do pavimento em uma rodovia. Nas pontes construídas sobre rios navegáveis , a altura deve permitir a passagen de embarcações mais altas em máxima cheia. OS viadutos sobre rodovias a altura livre deve exceder , com folga, a altura do mais alto veiculo. Por exemplo , nos viadutos sobre rodovias federais a altura livre mínima é de 5,50m, enquanto a altura máxima de veículos é de 4,00 m. Largura das pontes rodoviárias: As pontes rodoviárias podem ser divididas quanto à localização em urbanas e rurais. As pontes urbanas possuem pistas de rolamento com largura igual a da via e passeios com largura igual a das calçadas. As pontes rurais são constituídas com finalidade de escoar o tráfego nas rodovias e possuem pistas de rolamento e acostamentos. Durante muitos anos, as pontes rodoviárias federais de classe I foram construídas com pista de 8,20 m e guarda-rodas laterais de 0,90 m de largura, perfazendo a largura total de 10 m . Havia, portanto, um estrangulamento da plataforma da estrada que provocava uma obstrução psicológica nos motoristas que causava acidentes. Nos últimos anos, o DNER passou a adotar para a largura das pontes rurais a largura total da estrada (pista + acostamento) e guarda-rodas mais eficientes Gabarito das pontes Denomina-se gabarito o conjunto de espaços livres que deve apresentar o projeto de uma ponte de modo a permitir o escoamento do fluxo. As pontes localizadas sobre rodovias devem respeitar espaços livres necessários para o tráfego de caminhões sob elas As pontes construídas sobre vias navegáveis também devem atender aos gabaritos de navegação dessas vias. Por exemplo, em vias navegáveis a chatas e rebocadores, é comum prever-se a altura livre de 3,5 m a 5,0 m acima do nível máximo a que pode atingir o curso d’água. A largura deve atender a, pelo menos, duas vezes a largura máxima das embarcações mais um metro. Elementos topográficos O levantamento topográfico, necessário ao estudo de implantação de uma ponte,deve constar dos seguintes elementos: · Planta, em escala de 1:1000 ou 1:2000; perfil em escala horizontal de 1:1000 ou 1:2000 e escala vertical de 1:100 ou 1:200 do trecho da rodovia em que ocorrerá a implantação da obra em uma extensão tal que ultrapasse seus extremos prováveis de, pelo menos, 1000 metros para cada lado. · Planta do terreno no qual será implantada a ponte, em uma extensão tal que exceda de 50 metros, em cada extremidade, seu comprimento provável e largura de 30 m, desenhada na escala de 1:100 ou 1:200, com curvas de nível de metro em metro, contendo a posição do eixo locado e a indicação de sua esconsidade. · Perfil ao longo do eixo locado na escala de 1:100 ou 1:200 e numa extensão tal que exceda de 50 metros, em cada extremidade, o comprimento provável da obra. · Quando se tratar de transposição de curso d’água, seção do rio segundo o eixo locado, na escala 1:100 ou 1:200, com as cotas de fundo do rio em pontos distanciados cerca de 5 metros. 1.4 Elementos hidrológicos Os elementos hidrológicos recomendados para um projeto conveniente de uma ponte são os seguintes: · Cotas de máxima cheia e estiagem observadas com indicação das épocas, frequência e período dessas ocorrências. · Dimensões e medidas físicas suficientes para a solução dos problemas de vazão do curso d’água sob a ponte e erosão do leito, quais sejam: a) área em km2 da bacia hidrográfica a montante da obra até a cabeceira; a) extensão do talvegue em km, desde o eixo da obra até a cabeceira; a) altura média anual das chuvas, em milímetros; a) declividade média do espelho d’água em um trecho próximo da obra, de extensão suficiente para caracterizá-la, bem como indicações concernentes à permeabilidade do solo, existência na bacia hidrográfica de vegetações e retenções evaporativas, aspecto das margens, rugosidade e depressões do leito no local da obra. · Notícias acerca de mobilidade do leito do curso d’água e, acaso existente, com indicação da tendência ou do ciclo e amplitude da divagaçã secundários, periódicos ou abandonados, zonas de aluviões, bem como de avulsões e erosões, cíclicos ou constantes; notícias sobre a descarga sólida do curso d’água e sua natureza, no local da obra, e sobre material flutuante eventualmente transportado. · Se a região for de baixada ou influenciada por marés, a indicação dos níveis máximo e mínimo das águas, velocidades máximas de fluxo e de refluxo, na superfície, na seção em estudo. · Informações sobre obras de arte existentes na bacia, com indicações de comprimento, vazão, tipo de fundação, etc. · Notícia sobre serviços de regularização, dragagem, retificações ou proteção das margens. De posse dessas informações, procede-se ao cálculo da cota de máxima cheia que definirá a altura livre e a cota da face superior do tabuleiro da ponte. Nesse momento, o projetista pode se defrontar com duas situações. Numa primeira situação ela já possui a cota da face superior do tabuleiro definida pelo projetista da estrada. Normalmente essa cota situa-se, aproximadamente, a 40 cm acima da cota de terraplanagem, contudo deve ser verificada para cada projeto com o projetista da estrada. Neste caso, após a definição da cota de máxima cheia calculada e após adicionado o valor da altura livre, o projetista da ponte obtém a altura disponível para a construção. Num procedimento inverso, ele pode definir a altura de construção (definida em função do sistema estrutural da superestrutura) e em seguida verificar se a altura livre disponível é superior ao valor mínimo requerido pelo gabarito da ponte. Numa segunda situação, o projetista da ponte calcula a cota de máxima cheia e, após adicionada as alturas livre e de construção, obtêm a cota superior do tabuleiro, a qual é, então, repassada para o projetista da estrada. Essa situação é, sem dúvida, a mais cômoda para o projetista da ponte. A cota de máxima cheia calculada pode ser obtida por diversos métodos da engenharia hidráulica. Quando a pontefor construída sobre rios com grandes vazões, deve-se tomar o cuidado de evitar o refluxo a montante da ponte devido ao estrangulamento da seção de escoamento pela construção do aterro da estrada Em alguns casos, esse refluxo pode atingir grandes distâncias e diminuir a altura livre sob a ponte. Elementos geotécnicos. Os elementos geotécnicos necessários a elaboração de projeto de uma ponte são: Relatório de prospecção de geologia. Tipo de solo Relatório de sondagen. Natureza e distribuição das camadas de solo. Elementos acessórios Existencia de elementos agressivos- águas que podem afetar demasiadamente o concreto e os materiais empregados. Gases tóxicos de pântanos Nas zonas marinhas pode-se limitar o tempo de exposição de armaduras , devido as características da agau, em concretagens submersas. Informações de interesse construtivo econômico a) Condições de acesso a obra b) Procedência dos materiais de construção e procedência, custo e confiabilidade do transporte. c) Época favorável para execução dos serviços , considerando os períodos chuvosos e o regime do rio. d) Condições de obtenção de água potável, Elementos normativos: Normas brasileiras – projeto e execução de pontes – NBR 7187 e cragas móveis NBR 7188. Sistemas de unidades : MKS – metro, kilograma força, segundo 1kn/dm² = 1,02 kgf/ cm² 1kn/ cm²= 1,02 kgf /mm² 1N = 1,02 tf/ m² SI- sistema internacional 1kgf= 1kp( kilo ponde)= 9,8 N 1N= 0,102 kgf = 0,102 Kp 1KN= 10 na 6 N= 102 x 10³ kgf = 102 tf 1 MPa = 1MN/m²= 1N/mm² = 0,1 KN/cm²= 10,2 kgf/cm²= 102 tf/m² SOLICITAÇÕES DAS PONTES : Tipos de solicitações : Provocadas pelo peso da estrutura ( carga permanente) Provocadas pelas cargas úteis ( pesos dos veículos) O movimento dos veículos e as irregularidades das pistas produzem acréscimos nos pesos atuantes , que são denominados efeitos de impacto vertical. Produzidas pelos elementos naturais, ( terra . empuxos, águas , e vento em pilares muito altos 50m a 100m. Produzidos por deformações internas ( variações de temperatura, retração e fluência do concreto) Atritos nos elementos de apoio também podem ser considerados nos cálculos da ponte . FORÇAS EXTERNAS NAS PONTES Cargas permanentes : peso próprio, pavimentação, guarda corpo, lastros, postes , trilhos , canalizações. As cargas permanentes podem ser de dois tipos: Distribuídas ou concentradas. Pesos específicos dos materiais: Concreto armado = 2,5 t/m³ 25 KN/m³ Protendido 2,5 25 Concreto simples 2,4 24 Aço 7,85 78,5 Madeira 0,8 8,0 Cargas móveis Constituição das cargas móveis- as cargas não coincidem com as cargas reais que circulam nas estradas . Nas pontes rodoviárias , as cargas de cálculo utilizam veiculos especiais copiadas de normas alemãs. Cargas rodoviárias de cálculo , e serviço As utilizadas nos cálculos das pontes rodoviárias são de tres classes , denominadas pelos pesos em toneladas dos veículos de cálculo. Impacto vertical: pagina 47 Sua determinação é feita por processos experimentais, devido a complexidade de obrenção. A NBR 7188 , para pontes rodoviárias determina a seguinte expressão para o coeficiente de impacto: Pontes rodoviárias: L = 1,4 – 0,007 l>= 1 em metros. 1- Vãos simplesmente apoiados apoiados: L= vão teórico ______________________ A L A A A 2- Vigas continuas L= comprimento do tramo carregado _______________________________________________ A L1 A L2 A L3 A L4 A L5 A Quando o menor tramo for no mínimo 0,7 do maior , calcula- se um único coeficiente de impacto para toda a viga, tomando-se para L a média aritmética dos comprimentos dos tramos. L = soma Li / ni Forças acidentais ou adicionais: Os principais tipos de forças acidentais a serem considerados são: Frenagem ou aceleração- - é uma força longitudinal , é uma força viva imposta pelos veículos qdo freiam sobre a ponte ou qdo entram em movimento.. São adotada no meio da seção transversal para não haver torção nos pilares. 1- Pontes rodoviárias : sem impacto, aplicada na pavimentação . Aceleração : 5% da carga móvel aplicada sobre o tabuleiro. Frenagem: 30% do peso do veiculo tipo. 2- Pontes ferroviárias: sem impacto , aplicada no topo dos trilhos. Aceleração : 25% das cargas dos eixos motores Frenagem : 15% das cargas sobre o tabuleiro. Variação de temperatura : pagina 52 Todas as causas ( tais como variação de temperatura , retração ou deformação lenta do concreto , força de protensão etc) que determinam variação de volume nas peças estruturais pode produzir tensões em suas seções qdo estas variações forem impedidas por vínculos. Deformação específica = delta L/ L Para peças de concreto submersas ou enterradas não se deve considerara o efeito variação de temperatura. Determinação do coeficiente de rigidez de tubulão parcialmente enterrado. Pagina 53, seguir caderno. TREM TIPO Aparelhos de Apoio
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