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UPE - ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO 2º EXERCÍCIO ESCOLAR DE: REDES DE COMUNICAÇÃO DE FAIXA LARGA ALUNO: Nadja Juliana da Silva Lima PROJETO: SISTEMA ÓPTICO LINEAR COM PROTEÇÃO DE VIA (1:1) SDH 622 MBIT/S PARA A LIGAÇÃO DE: Recife (PE)– Fortaleza (CE) – Teresina (PI) – São Luis (MA) – Belem (PA) – Brasilia (DF) – Belo Horizonte (MG) – Rio de Janeiro (RJ) – Recife (PE). INTRODUÇÃO O sistema destina-se a implantação de um Sistema Digital de Hierarquia Síncrona (SDH) STM 4 (622 Mbit/s) na configuração Linear com Proteção de Via 1 x (1:1), bidirecional, a 4 (quatro) Fibras Ópticas, para a ligação óptica entre: Recife (PE)– Fortaleza (CE) – Teresina (PI) – São Luis (MA) – Belem (PA) – Brasilia (DF) – Belo Horizonte (MG) – Rio de Janeiro (RJ) – Recife (PE). Atendendo as exigências a seguir: EQUIPAMENTO: Fabricante: Alcatel - Lucent Equipamentos de Transmissão Óptica: STM 4 - modelo: Alcatel 1651 SM Equipamentos para Sistema de Telecomando: (“Housekeeping” similar ao RRA caso necessário, QDB e DID). Obs.: Os equipamentos que compõem o sistema deverão ser monitorados pelo sistema de gerência da Alcatel - Lucent, na versão que estiver vigente quando da implantação dos mesmos. Para tal, deverá ser previsto o fornecimento / serviços de hardwares e softwares necessários. 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA Requisitos e características técnicas necessários aos equipamentos citados no item 1: a. Os sistemas serão implantados em cabos ópticos a serem instalados e em estações intermediárias novas a serem construídas conforme projetos específicos. b. Toda a infra-estrutura necessária (energia primária, climatização, aterramento e esteiramento interno) estará disponível em todas as estações. c. Deverá ser provido de facilidades de itens externos de Telesinais (mínimo de 15) e Telecomandos (mínimo de 5) para atendimento a infra-estrutura, integrados ao sistema de gerência. O sistema de Telecomando “Housekeeping” similar ao RRA (Regenerator Radio Adapter) devendo o mesmo ser integrado ao sistema de gerência. Os terminais dos itens externos deverão possuir isolação galvânica (contato seco de relé ou foto acoplador). d. Os equipamentos devem estar aptos para funcionar com alimentação em corrente contínua e tensão nominal de entrada de – 48Vcc (terminal positivo aterrado) com a faixa de variação de – 40,8Vcc a – 57,6Vcc (-15% a +20%). Os equipamentos devem ser alimentados por 02 (duas) vias de alimentação primária e operando com redundância de conversores de alimentação, sendo que anormalidades em uma das vias não deve provocar desarme/desligamento da outra via. Caso a alimentação primária exceda os valores da faixa especificado, os conversores deverão sofrer desarme automático, o rearme deverá ser automático quando alimentação primária voltar aos limites especificados, não devendo neste caso perder a configuração dos equipamentos. e. Os objetivos de desempenho deverão ser de acordo com a recomendação ITU_T G.826. f. Deverá ser garantido o atendimento da recomendação de Gerencia Integrada da Rede M.2100 ou M.2101. g. Os equipamentos deverão atender as recomendações do ITU-T, G.707; G.781, G.782, G.783, G.957, G.958; G.825, G.823, G.813; G841, G.842. 3.0 EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO: Estações Terminais: Recife (PE)– Fortaleza (CE) – Teresina (PI) – São Luis (MA) – Belém (PA) – Brasília (DF) – Belo Horizonte (MG) – Rio de Janeiro (RJ) – Recife (PE). Utilização de equipamentos tipo LTM (“Line Terminal Multiplex”) STM 4 configurados como Terminal equipados com 08 (oito ) tributários elétricos STM1/155 Mbit/s , sendo 04 (quatro) tributários no sistema principal e 04 (quatro) tributários no sistema proteção, todos a serem terminados no DID. Estações intermediárias: Estações vide planilha em anexo. Utilizar equipamentos regeneradores ópticos tipo SLR STM 4 “working” e “Protection”. A Capacidade de tráfego do sistema deverá ser de 04 (quatro) tributários STM-1 no sistema Principal e 04 (quatro) tributários STM-1 no sistema Proteção. O sistema deverá prover facilidades de canal de serviço (ônibus e expresso) através dos bytes do SOH (E1/E2), assim como canal de dados tipo ônibus através do byte SOH (F1). As unidades ópticas agregadas STM 4 deverão operar na terceira janela (1.550nm). Será admitido o uso de dispositivos como pré e pós-amplificadores ópticos e compensadores de dispersão. Os equipamentos pré e pós-amplificadores, deverão estar integrados ao sistema de gerência de forma a possibilitar a supervisão destes dispositivos no caso de: Falha do conversor de alimentação; Ausência da potência óptica de saída e ou abaixo do especificado; Ausência de sinal óptico na entrada. O amplificador deverá realizar automaticamente o desligamento do laser de bombeio em caso de falta de potência óptica em seu conector de entrada, para garantir a proteção óptica do sistema e dos operadores. O religamento poderá ser automático ou por telecomando. Para o cálculo do desempenho óptico devem ser utilizadas as características das fibras, e um valor de 6 dB para margem extra. Este valor inclui todas as penalidades previstas entre os pontos S e R, tais como: Mc = 2,0 dB (Margem de cabo por envelhecimento); Me = 0,5 dB (Margem de equipamento); Mr = 1,5 dB (Margem para restaurações de cabo tipo DE ferroviário); Ms = 0,5 dB (Margem de sistema); Mteb = 1,5 dB (penalidade devido a conversão de TEB 10-10 até 10-12) OBS: Nos casos onde a sensibilidade são especificadas para TEB<10-12, o valor de Mteb pode ser zero. Com relação ao sincronismo, os equipamentos da estação de terminal deverão estar providos de facilidade de Relógio Externo 2.048 Khz , as demais estações intermediárias deverão estar sincronizadas pelo sinal agregado STM-4 da linha. 4.0. EQUIPAMENTOS NÓ DE REDE a 155 Mbit/s: A estrutura de multiplexação dos sinais tributários de 2/34/45 Mbit/s para STM1 deve ser um subconjunto da existente na figura 6.1 da G.707, correspondendo a composição através de TUG 3 e AU 4. Funcionalidade Tipo II (155 e - Interface elétrica a 155 Mbit/s) 155 e 155 e 63 x 2 Mbit/s FUNÇÃO II Acessa dois agregados STM-1, dos quais serão extraídos 63 (sessenta e três) tributários de 2 Mbit/s. A funcionalidade Tipo II deve prover proteção SNC (1+1) para qualquer VC 12 constituinte dos sinais STM 1 que ela acessa, de modo que VC escolhidos de uma determinada rota possam também ser transmitidos por uma rota alternativa. 5.0 Proteção SNC - Configuração (1+1): Este mecanismo de proteção deve estar de acordo com o item 8 da G.841, devendo ser atendidos os seguintes requisitos: Cada TU/VC pode ser transmitido através de qualquer sinal STM 1 em duas trajetórias a serem definidas por ocasião do provisionamento. O equipamento, no nó de recepção, deve estar capacitado a selecionar o sinal de uma das duas trajetórias, de acordo com o provisionamento pré-estabelecido. Outras especificações: Máxima perda por emenda: 0,17 dB; Emendas apenas por fusão; Dispersão: 2,5 Gbits/s; Garantia de 40 anos; Cabo de 72 fibras com bobinas de 3Km; Normas ITU-T; Margem de transmissão/recepção: 6 dB. 6.0. Realizar o Survey As coordenadas de interligação dos trechos do estão definidas na tabela 1. Figura - Trajeto: Recife- Fotaleza-Teresina. E respectivos nós intermediários conforme tabela 1. Tabela 1- Rota de Recife –Fortaleza – Teresina. CIDADE Localidade UF LONG LATI A Recife PE W S B Goiana PE W S C João Pessoa PB W S D Mataraca PB W S E São José de Mipibu RN W S F Riachuelo RN W S G Fernando Pedroza RN W S H Açu RN W S I Mossoró RN W S J Aracati CE W S K Cascavel CE W S L Fortaleza CE W S M Lagoa do cauipe CE W S N Uimirim CE W S O Irauçuba CE W S P Sobral CE W SQ Tianguá CE W S R Piracuruca PI W S S Piripiri PI W S T Campo Maior PI W S U Teresina PI W S Figura - Trajeto – Nós terminais: Teresina- São Luis-Belém. E respectivos nós intermediários conforme tabela 2 Tabela 2 - Teresina – São Luis – Belém. CIDADE Localidade UF LONG LATI A Teresina PI W S B Caxias MA W S C Codó MA W S D Alto Alegre do Maranhão MA W S E Miranda do Norte MA W S F Rosário MA W S G São Luis MA W S H Rosário MA W S I Miranda do Norte MA W S J Vitória do Mearim MA W S K Santa Ines MA W S L Zé Doca MA W S M Maracaçumé MA W S N Cachoeira do Piriá PA W S O Santa Luzia do Pará PA W S P Capanema PA W S Q Castanhal PA W S R Belém PA W S Figura - Trajeto – Nós terminais: Belém-Brasilia. E respectivos nós intermediários conforme tabela 3 Tabela 3 - Belém - Brasília. CIDADE Localidade UF LONG LATI A Belém PA W S B Castanhal PA W S C São Miguel do Guamá PA W S D Aurora do Pará PA W S E Ipuxuna do Pará PA W S F Paragominas PA W S G Ulianópolis PA W S H Itinga do Maranhão MA W S I Açailandia MA W S J Imperatriz MA W S K Porto Franco MA W S L Wanderlandia TO W S M Araguaína TO W S N Colinas do Tocantins TO W S O Guaraí TO W S P Miranorte TO W S Q Paraiso do Tocantins TO W S R Palmas TO W S S Porto Nacional TO W S T Gurupi TO W S U Alvorada TO W S V Porangatu GO W S W Mara Rosa GO W S X Barro Alto GO W S Y Padre Bernardo GO W S Z Brasilandia DF W S A1 Brasilia DF W S Figura - Trajeto – Nós terminais: Brasilia- Belo Horizonte- Rio de Janeiro. E respectivos nós intermediários conforme tabela 4 Tabela 4 - Brasilia – Belo Horizonte – Rio de Janeiro. CIDADE Localidade UF LONG LATI A Brasilia DF W S B Luziânia GO W S C Cristalina GO W S D Paracatu MG W S E João Pinheiro MG W S F Tres Marias MG W S G Corinto MG W S H Curvelo MG W S I Paraopeba MG W S J Ribeirão das Neves MG W S K Belo Horizonte MG W S L Congonhas MG W S M Carandaí MG W S N Santos Dumont MG W S O Matias Barbosa MG W S P Areal RJ W S Q Campos Elíseos RJ W S R Rio de Janeiro RJ W S Figura - Trajeto – Nós terminais: Rio de Janeiro-Recife. E respectivos nós intermediários conforme tabela 5. Tabela 4 - Brasilia – Belo Horizonte – Rio de Janeiro. CIDADE Localidade UF LONG LATI A Rio de Janeiro RJ W S B Rio Bonito RJ W S C Casimiro de Abreu RJ W S D Carapebus RJ W S E Campos dos Goytacazes RJ W S F Mimoso do Sul ES W S G Rio Novo sul ES W S H Guarapari ES W S I Cariacica ES W S J João Neiva ES W S K Sooretama ES W S L São Mateus ES W S M Pedro canário ES W S N Teixeira de Freitas BA W S O Itamaraju BA W S P Itabela BA W S Q Itapebi BA W S R Camacan BA W S S Buararema BA W S T Ubaitaba BA W S U Gandú BA W S V Valença BA W S W Santo Antonio de Jesus BA W S X Conceição da Feira BA W S Y Alagoinhas BA W S Z Esplanada BA W S A1 Umbauba SE W S A2 Itaporanga d’ajuda SE W S A3 Japaratuba SE W S A4 Porto Real do Colégio AL W S A5 Teotonio Vilela AL W S A6 Pilar AL W S A7 Joaquim Gomes AL W S A8 Palmares PE W S A9 Cabo de Santo Agostinho PE W S B1 Recife PE W S 7.0. Cálculo do Enlace Os cálculos das perdas em cada enlace estão mostrados nas figuras do anexo. Recife (PE)– Fortaleza (CE) Fortaleza (CE) – Teresina (PI) Teresina (PI) – São Luis (MA) São Luis (MA) – Belém (PA) Belém (PA) – Brasília (DF) Brasília (DF) - Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) – Rio de Janeiro (RJ) Rio de Janeiro (RJ) – Recife (PE). Trechos das rotas ou enlaces óticos, para site survey: 8.0. Cabo Óptico Tipo de cabo: CFOA-X-ARE-G Capacidade do cabo: 622Mbps e 2.5Gbps Fabricante: Furukawa Rota: Vide Survey Trecho a trecho: Vide planilha Estado de cada trecho : Vide planilha Comprimento nominal da bobina (m): 3000 Comprimento de onda nominal (nm): 1550 Meio principal (BR; mar, ferrovia, etc...): BR - (Redes Subterrâneas Diretamente Enterradas) Atenuação da fibra (dB/km): 0,22 Dispersão cromática (ps/nm.km): 18 Comprimento total do cabo (km): 5015,90 Extensão de cada trecho: Vide planilha Número e localidades de Amplificadores Ópticos: 67 Número e localidades de Amplificadores óticos Booster: 0 Número e localidades de pré-amplificadores óticos: 0 Perda na emenda (dB) Max: 0,17 Perda média por emenda (dB): 0,15 Número de emendas no cabo: 1640 Perda no conector (dBm): 0,5 Número de conectores: 4 Margem para envelhecimento (Hidrogênio)-(dB/Km): 0,03 Tipo de fibra óptica: Monomodo (SM) Proteção contra roedores: Metálica Anti Roedor - Fita de Aço Corrugado Isolamento do núcleo: Núcleo Geleado Faixa térmica de operação compreende: - 40º C a 70º C Revestimento primário da fibra: Acrilato Número de fibras: 72 Elemento central: Material não metálico Amarração do núcleo: Fios de Material não Higroscópico Capa interna: Polietileno ou Copolímero Capa Externa: Polietileno ou Copolímero na cor preta Raio mínimo de dobramento (mm): Durante a instalação - 20 vezes o diâmetro externo do cabo e Após a instalação – 10 vezes o diâmetro externo do cabo. Figura - Representação do cabo com 72 fibras. 9.0. Calculo do orçamento de potencia do enlace Considerar que o uso de amplificadores ópticos impõe um acúmulo de ruído óptico ou potencia de ASE na linha. Este acúmulo tem efeitos importantes que são o aumento da penalidade e consequente elevação do ponto de operação dos amplificadores para a região de saturação de ganho. Por este motivo deve-se distanciar os amplificadores em distancias menores de tal forma que eles operem em regiões onde a potencia de ASE é menor, de forma a diminuir seu progressivo crescimento. Considere que devido a características intrínsecas dos amplificadores a fibra dopada com Érbio, quando da utilização de amplificadores de linha em cascata ocorre um efeito de concatenação de ganho no enlace. O efeito é tal que privilegia o comprimento de onda centrado em 1.558 nm+/-2nm. 10. Definir os amplificadores óticos: Ganho do amplificador (dB): 25 Numero de amplificadores ópticos: 67 Saída do Amplificador óptico –Booster (dBm): Sensibilidade do pré-amplificador (dBm): Potencia de saída – AOF – linha (dBm): 15 Banda ótica do ASE(Hz): Figura de Ruído (dB): 5Penalidade de potencia devido ao ASE(Db): 11. Definir os conectores SM: Perda de inserção (dBm): 0,5 Numero de conectores: 4 Perda de retorno (dB): -12 12. CÁLCULO DE ATENUAÇÃO DOS ENLACES ÓPTICOS Os cálculos das atenuações em cada enlace e a atenuação total do anel estão mostrados na planilha /ANEXO. 13. ANEXOS Cálculos do Enlace:
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