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COMUNICAÇÕES ÓPTICAS Prof. João Batista José Pereira, DR https://www.youtube.com/watch?v=lOg_2kf1568 Origem da Fibra Óptica https://www.youtube.com/watch?v=AS95A8pvclk Como se Fabrica Fibra Optica Vidro https://www.youtube.com/watch?v=FplvaqrfWog Conexão óptica em campo e Alguns tipos de cabo https://www.youtube.com/watch?v=53Xvs0VDiXQ Passo a passo de uma fusão óptica https://www.youtube.com/watch?v=MouIPiRyNFw Como montar DIO https://www.youtube.com/watch?v=ZaIhKlkWJ7E como usar POWER METER para diagnosticar problemas no cabo de https://www.youtube.com/watch?v=wWF5SvoHQz4 MiniOTDR https://www.youtube.com/watch?v=kpmLdFaFvcw Fibra BLI https://www.youtube.com/watch?v=FplvaqrfWog https://www.youtube.com/watch?v=FplvaqrfWog https://www.youtube.com/watch?v=FplvaqrfWog https://www.youtube.com/watch?v=53Xvs0VDiXQ https://www.youtube.com/watch?v=MouIPiRyNFw https://www.youtube.com/watch?v=ZaIhKlkWJ7E https://www.youtube.com/watch?v=wWF5SvoHQz4 https://www.youtube.com/watch?v=kpmLdFaFvcw Revisão de Fibra Óptica Fibra de Vidro - Utiliza luz; - Material dielétrico (imune a interferência eletromagnética); - Baixo coeficiente de expansão térmica; - Material rígido e quebradício; - Quimicamente estável. Cabo de Cobre - Utiliza eletricidade; - Material condutor (susceptível a interferência eletromagnética); - Alto coeficiente de expansão térmica; - Sujeito a corrosão e reações galvânicas. Lei de Snell Confinamento de Luz na Fibra Ângulo Crítico Distribuição de Potência na Fibra - Fator de Confinamento de Potência Γ: - A potência transportada pela fibra óptica é distribuída no núcleo e na casca. Capacidade de Transmitir Informação - Capacidade: taxa máxima de transmissão. - Lei de Shannon: C = B log2 (1 + S/N) - B é a largura de banda do canal - BT é o ritmo de transmissão máximo - B = BT/2 (código NRZ) ou B = BT (código RZ) Capacidade de Transmitir Informação Fibra Óptica As fibras ópticas são composta por três componentes: - Núcleo: O núcleo é um fino filamento de vidro ou plástico, medido em micra (1μm = 0,000001m), por onde passa a luz. - Casca: Camada que reveste o núcleo. Por possuir índice de refração menor que o núcleo, ela impede que a luz seja refratada, permitindo assim que a luz chegue ao dispositivo receptor. - Revestimento: Camada de plástico que envolve o núcleo e a casca, protegendo-os contra choques mecânicos e excesso de curvatura. Diâmetros Típicos de Fibra Óptica Estrutura da Fibra Óptica - Composição: Núcleo: sílica e dopante; Casca: sílica pura; Revestimento: acrilato (plástico). A fibra óptica revestida apenas com o acrilato é muitas vezes chamada de fibra nua na literatura. A fibra nua é usualmente protegida por um tubo plástico de diâmetro 0,9mm, ou por tubos maiores dentro de cabos e cordões. Esses tubos são chamados buffers e podem ser secos ou geleados. Vantagens da Fibra Ópticas nas Telecomunicações • Grande Banda Passante: Varias sinais transmitidos simultaneamente; • Baixas Perdas: Grandes distancias sem uso de repetidores; • Totalmente Dielétrica: Imune a interferências & Linhas cruzadas; • Segurança nos Dados: Dificuldade de efetuar grampos; • Isolação Elétrica:Material não condutor de eletricidade; • Leve e Pequena: Economia de espaço e baixo peso. A fibras ópticas funcionam através do princípio de reflexão interna total que ocorre em função da diferença entre os índices de refração do núcleo e da casca da fibra óptica; As ondas de luz (modos de propagação) são refletidos e guiados ao longo da fibra óptica. Parâmetros Típicos da Fibra Tipos Básicos de Cabo Óptico Cabos compactos (tight) em instalações internas; Cabos soltos (loose) em instalações subterrâneas. Código de Cores de Fibra Óptica Padrões Ethernet em Fibra Multimodo Padrões Ethernet em Fibra Monomodo Padrões de Fibras Ópticas Monomodo • ITU-T G.652.A e B (SM – Single Mode): Opera nos comprimentos de onda 1310nm e alta dispersão cromática na janela de 1550nm. A fibra do tipo B é a mais utilizada no mundo. Possui atenuação máxima de 0,35dB/Km em 1550nm. • ITU-T G.652.C e D (LWP – Low Water Peak): Processo de fabricação que diminuiu (G.652.C) ou eliminou (G.652.D) a contaminação por íons de hidroxila. Permite a utilização dos comprimentos de onda ao redor de 1400nm. • ITU-T G.653 (DS – Dispersion Shifted): Fibra sem dispersão. Uso restrito a sistemas WDM. • ITU-T G.655 (NZD – Non Zero Dispersion): Dispersão baixa, mas não nula. Núcleo da fibra reduzido para diminuir a dispersão cromática. Redução impede o uso em sistemas com muitos comprimentos de onda. • ITU-T G.657 (BI – Bend Insensitive): Fibra com baixa sensibilidade à curvatura, raio de curvatura mínimo de: 10mm – G.657.A1. Classificação das Fibras Monomodo Conectores • Não há um padrão universal para conectores de fibra óptica, apenas padrões associados a tecnologias ou aos fabricantes. • Os atuais conversores de midia (UTP/FO) utilizam conectores opticos tipo SC; • Os Modulos GBIC utilizam conectores opticos tipo LC. Tipos de Polimento de Conectores PC (physical contact): - Polimento convexo permite contato físico no acoplamento; - Perda de retorno até -40dB; SPC (super physical contact): - Ciclo de polimento adicional em relação ao modelo PC; - Perda de retorno de até -45dB; UPC (ultra physical contact): - Ciclo de polimento adicional em relação ao modelo SPC; - Perda de retorno de até -50dB; APC (angled physical contact): - Polimento em ângulo de 8 grau proporcionando menor perda de retorno; - Perda de retorno de até -70dB; - Não compatível com conectores PC, SPC e UPC. Polimento de Conector Óptico Perdas em Conectores e Emendas SFP, Switch e Conversor de Midia Transceiver Painéis de Conexão (DIO) Se encontram no mercado opções para conexão de até quatro fibras, passando por caixas de distribuição, até armários de grande porte; A conexão pode ser realizada através de emendas mecânicas ou por fusão. Máquina de Fusão de Fibra Óptica https://www.youtube.com/watch?v=ot3Lag7LCqY https://www.youtube.com/watch?v=sVTeg9-78_s Testes de Verificação de Rede Óptica Testes Ambientais e Mecânicos - Envelhecimento por temperatura / umidade - Ciclos de temperatura / umidade - Imersão em água - Vibração - Flexão - Torção - Puxamento lateral - Retenção do cabo - Impacto Testes Ópticos - Banda de passagem óptica - Perda por inserção - Uniformidade - Isolação WDM - Diretividade - Reflactância - Perda Dependente da Polarização OTDR (Optical Time-Domain Reflectometer) Curva de OTDR Gerador de Luz e Wattimetro OTDR MT9083 ANRITSU Painel Frontal 1Chave Liga/desliga 2 Teclas de função dedicadas e teclado numérico 3 Display LCD 4 Teclas de função 5 Botão giratório 6 Tecla ESC (Escape) 7 Conjunto de teclas de seta 8 Tecla Enter 9 Tecla de início 10 Teclas do menu principal 11 Teclas de função Painel Conector Superior 1 OPM (porta do medidor de potência óptica) 2 Indicador de carga da bateria 3 Indicador de alimentação externa 4 Alimentação externa - Conexão de alimentação DC 5 porta VLD (porta de localização de falha visual) 6 Porta de medição SM 7 Porta de medição MM 8 porta USB (Download) 9 porta USB (Upload) Teclas de função dedicada / Teclado numérico Tecla VLD - esta chave é reservada para expansão futura. Tecla - Pressione este tecla para ajustar o brilho da luz de fundo. Tecla Save - Pressione esta tecla para acessar salvar uma medida. Tecla File - Pressione esta tecla para entrar na tela Load e buscar os traços salvos anteriormente. Tecla Setup - pressione esta tecla para acessar as configurações gerais no nível do menu superior e as várias configurações do aplicativo quando em um modo de aplicativo de teste. Tecla History - esta chave não está ativa no momento. Tecla Print - Pressione esta tecla para acessar as funções de impressão. O teclado numérico pode ser usadopara o seguinte: • Inserindo valores numéricos nos vários menus do sistema e do aplicativo de teste. - Pressione a tecla BS quando precisar voltar. Cada pressão retrocede o cursor de texto um espaço de caractere. • Como teclas de atalho para selecionar os grupos de caracteres desejados nas várias funções da tela Salvar. Dispersão e Atenuação em Fibras Ópticas - A conjugação dos efeitos devidos à atenuação e à distorção conduz aos seguintes resultados: - A atenuação é o fator limitativo para as taxas de transmissão baixas. - A distorção é o fator limitativo para as taxas de transmissão altas. Perdas nas Fibras Ópticas Atenuação Atenuação Causada por Defeitos nas Fibras Atenuação Representa a perda de potência óptica dentro da fibra desde o ponto de transmissão até o ponto de recepção do sinal óptico. A atenuação é a relação entre as potências luminosas na entrada e na saída da fibra óptica, dada em decibéis. Definida como: O coeficiente de atenuação “α”, normalmente utilizado para expressar a atenuação em fibras óticas, é definido como atenuação por quilometro (dB/km): Mecanismos de Atenuação Pode-se dizer que vários são os mecanismos responsáveis pela atenuação do sinal óptico em uma fibra, sendo os mais importantes os seguintes: - Perdas por absorção intrínseca: É um mecanismo de perda relacionado à composição do material e ao processo de fabricação da fibra óptica (interações entre os componentes estruturais do material vítreo), e ocasiona a dissipação de parte da energia luminosa em calor; - Perdas por absorção extrínseca: São causados essencialmente pela presença de impurezas metálicas ou íons OH- (hidroxila), provenientes da presença de água, na estrutura vítrea da fibra óptica; - Perdas por espalhamento linear e não-linear: É uma causa bastante comum de atenuação. Ocorre quando a luz colide com imperfeições existentes nos material, fazendo com que a luz seja espalhada em ângulos fora do cone de aceitação, sendo absorvida pela casca ou transmitida de volta à fonte emissora (retroespalhamento); - Perdas por curvaturas: As fibras ópticas sofrem perdas por irradiação nas curvas ao longo de seu caminho. Tais curvaturas são grandes em relação ao diâmetro da fibra, mas podem ocorrer quando um cabo “dobra” (num canto ou numa esquina), ou seja, dependem fundamentalmente de como o cabo óptico está sendo instalado. - Perdas por Macrocurvatura: É da ordem de grandeza igual ao diâmetro da fibra óptica. Depende do comprimento de onda. Ocorrem durante o empacotamento das fibras nos cabos, nas manobras das fibras nas caixas de emenda e DIO, e nas instalações e acomodação final dos cabos. - Perdas por microcurvaturas: Para fibras multimodo não dependem do comprimento de onda, já para fibras monomodo dependem do comprimento de onda. Ocorrem pela tensão induzida pelo revestimento durante a manufatura, pelo empacotamento das fibras no cabo, pela expansão e contração durante o ciclo de temperatura, e pelo processo de conectorização. Dispersão do Sinal na Fibra Óptica A dispersão é responsável pela limitação da capacidade de transmissão da fibra óptica. Significa um alargamento do pulso óptico. Sinal de Saída a uma distância ‘d1’. Sinal Inserido na Fibra Óptica. Sinal Inserido na Fibra Óptica. Sinal de Saída a uma distância ‘d2 > d1’. A diferença (dispersão) dos tempos de grupo das várias componentes espectrais contidas no impulso, dá origem à sua distorção. o coeficiente de dispersão se caracteriza pelo alargamento do impulso devido às variações do índice de refração do núcleo (sílica) com o comprimento de onda (λ). Dispersão Modal e Cromática Dispersão Intramodal - A dispersão intramodal depende da estrutura atômica e índice de refração da fibra óptica. - Como o índice de refração é função do comprimento de onda de operação, as diferentes frequências do pulso óptico viajam com diferentes velocidades. - O efeito resultante é o alargamento do pulso e como consequência a interferência entre pulsos alargados. Ocorre em fibras a operar em regime multimodal. Os modos apresentam velocidade de propagação (vg) diferentes. Resulta do fato que cada modo de propagação ter um valor diferente de sua velocidade de grupo para a mesma frequência. Assim, como os diferentes modos, que constituem um pulso, viajam ao longo da fibra óptica a diferentes velocidades de grupo, a largura do pulso depende dos tempos de transmissão do modo mais rápido e do modo mais lento. PMD (Dispersão do Modo de Polarização) Fatores que causam PMD: - Fatores Intrínsecos (Fibra Óptica): - Não circuncidade do núcleo; - Tensões térmicas residuais. Fatores Extrínsecos (Cabo / Instalação): - Design do cabo óptico; - Processamento; - Local de instalação (vento, variação de temperatura); - Qualidade da instalação. - Dispersão material: o índice de refração da fibra, n1, varia com o comprimento de onda (λ). - Dispersão estrutural: dispersão do guia de ondas (estrutura dielétrica que guia as ondas). Dispersão estrutural é intrínseca a todos os sistemas de propagação guiada. Traduz a dependência de λ das constantes de propagação no núcleo e na casca. A dispersão estrutural só é relevante em fibras monomodo para regiões de λ em que o coeficiente de dispersão material se aproxima de zero (ex: λ ═ 1300nm). As dispersões material e estrutural estão presentes quer em fibras em regime unimodal quer em regime multimodal e são ambas proporcionais à largura de banda do impulso transmitido. Espalhamentos Rayleigh e de Mie Efeitos Não Lineares As causas dos efeitos não lineares são: - Altos níveis de potência; - Pequena área efetiva da fibra óptica; - Longos enlaces de fibra óptica. Gerações de Fibras Ópticas - 1ª geração λ = 850nm; - 2ª geração λ = 1.310nm; - 3ª geração λ = 1.550nm; - 4ª geração: aumento de B, multiplexagem, amplificação óptica, d>1.500km e Tx = 2Gbps; - 5ª geração: d>12.000km, Tx = 2,4Gbps. Localização das bandas de transmissão dentro do espectro de atenuação da fibra de sílica Érbio (Er), o túlio (Tm), o neodímio (Nd), praseodímio (Pr) Multiplexador e Demultiplexador Óptico Um demultiplexador óptico pode ser construído como uma associação de filtros ópticos ou como um dispositivo isolado. O objetivo é extrair os canais originais do sinal DWDM. As propriedades requeridas para este dispositivo são as mesmas que as do filtro: - Isolamento; e - Distorção do sinal. Contudo, deve-se considerar o número de canais e a largura de banda. O mais simples e conhecido demultiplexador óptico é o prisma. Utilizando-se o efeito da dispersão (diferentes velocidades da luz para diferentes comprimentos de onda), a luz é dividida em seus componentes espectrais. A função da grade difratora é similar à do prisma. A diferença, porém, é que aqui a interferência é fator importante. A luz é também dividida em suas componentes espectrais. Outra técnica tem base nos princípios de difração e interferência óptica. Ao incidir numa grade de difração, cada comprimento de onda que compõe o feixe de luz policromática é difratado em diferentes ângulos e, assim, para pontos diferentes no espaço. Para focalizar estes feixes dentro de uma fibra, podem-se usar lentes. Sistema DWDM (Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda de Alta Densidade) Diferença entre CWDM e DWDM CWDM (Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda Larga) Exemplo de CWDM para 8 Canais (Comprimentos de Onda) Exemplo de Solução CWDM Exemplo de DWDM para 40 Canais Exemplos de DWDM Regeneração Óptica Amplificadores Ópticos Amplificadores Puramente Ópticos são aqueles que amplificam exclusivamente as Radiações Luminosas, na forma de Fótons. Sua finalidade básica é a de promover a amplificação óptica dos sinais entrantes, de forma transparente, independente do tipo de modulação ou protocolo utilizado. Portanto com o uso de Amplificadores Ópticos, um sinal óptico poderá ser transmitidoá distâncias muito maiores, sem necessidade de Regeneradores. Lembramos que os Regeneradores são equipamentos que convertem primeiramente as Radiações Luminosas em Energia Elétrica, na forma de Elétrons, promovem a amplificação elétrica e, a reconverte novamente em Radiações Luminosas, fazendo desta forma uma conversão indesejável O - E - O. No caso de Enlaces Ópticos que se utilizam Sistemas C/D/DWM, esta amplificação deve ser a mais uniforme possível, em todos os canais em que o Sistema opera. Os Amplificadores Ópticos são largamente usados em Sistemas de Comunicações Ópticas, exercendo funções de Amplificador de Potencia (conhecido como Booster), usado logo após o Multiplexador, Amplificador de Linha, colocado no meio de um enlace e, também como Pré-Amplificador, logo antes do Demultiplexador. Parâmetros dos Amplificadores Ópticos Os Parâmetros que normalmente definem um Amplificador Óptico, são os seguintes: Faixa de Operação [nm] Faixa de Variação de Potencia de Entrada [dBm] Faixa de Variação de Ganho [dB] Figura de Ruído [dB] Potência de Saída [dBm] Eficiência da Conversão de Potência [ % ] PDG ( Polarization Dependent Gain ) [dB] PMD ( Polarization Mode Dispersion ) [ps] Compressão de Ganho Independentemente do tipo do Amplificador Óptico utilizado, utiliza uma técnica chamada de Compressão de Ganho. Esta técnica reserva uma parte do ganho do Amplificador Óptico para compensar problemas Sistêmicos e, também existentes no amplificador em si. As compensações sistêmicas são as advindas da degeneração das condições iniciais de projeto, devido á: - Aumento da atenuação do enlace, devido á Degradação das Fibras Ópticas. - Perda de sensibilidade pelo Receptor Óptico, geralmente por envelhecimento. - Aumento da atenuação do enlace, pela introdução de emendas por fusão, devido á rupturas acidentais, no Cabo de Fibras Ópticas. - Aumento da atenuação dos Jumpers (cabos óticos usados na interligação dos equipamentos ópticos) devido, via de regra, a realocação de equipamentos nas estações terminais e de passagem. - Aumento da atenuação nos conectores Ópticos, principalmente quando sujeitos a um número elevado de manobras. Os Amplificadores Ópticos operam em uma determinada Faixa de Passagem (Banda Passante) e, apresentam Variação de seu Ganho, em função do Comprimento de Onda e da Potência do Sinal de Entrada. Dessa forma, a amplificação de determinados Comprimentos de Ondas está limitada a Faixa Passagem do Amplificador Óptico e, a Variação de Ganho em Função da Potência do Sinal de Entrada. Quando um sinal de pequena intensidade é aplicado na entrada de um Amplificador Óptico inicia-se um processo de amplificação, proporcionando um alto ganho. Com o aumento do Sinal de Entrada, o ganho do amplificador diminui, e desta forma, a potência do sinal na saída, diminui na mesma proporção. Esse comportamento ocorre até um ponto onde um aumento da Potência do Sinal de Entrada implica em uma queda da Potência do Sinal de Saída. Este valor da Potência do Sinal de Entrada define a condição de Saturação do Amplificador, isto é, para Sinais de Entrada com intensidade superior ao ponto de saturação, não haverá uma amplificação significativa. É a faixa de onde o ganho está saturado. Alguns Fabricantes utilizam em seus equipamentos um ganho menor que o máximo ganho possível, logo abaixo da Compressão de Ganho, com a finalidade de poder garantir a operação do Amplificador Óptico, mesmo com uma diminuição indesejável da Potência do Sinal de Entrada. Isto é feito para compensar algumas das degenerações das condições iniciais de projeto. O valor adotado para esta Compressão é de 3db. Exemplo de Amplificador Óptico Tipos de Amplificadores Ópticos Amplificador de fibra dopada - A amplificação tem lugar num lance de fibra dopada (érbio para a banda de 1.550nm e neodímio para a banda de 1.300nm). A alimentação é feita por um laser. Amplificador de Raman - A amplificação tem lugar na fibra óptica usada na transmissão do sinal óptico através do efeito de Raman. Amplificador de Semicondutor - A amplificação tem lugar numa heterojunção de material semicondutor, acoplada à fibra óptica. Transmissores Ópticos Fontes de Luz: São componentes constituídos de gálio e alumínio (GaAlAs); fosfato de arseneto de gálio e alumínio (GaAlAsP); fosfato de arseneto de gálio e índio (GaInAsP); - LED (Light Emission Diode): - LEDs convencionais (600 a 800nm – Potência: 0,01 a 1mW); - LEDs para fibra óptica (850 a 1300nm); - ILD (Injection LASER Diode): - ILDs para fibra óptica (1310 a 1550nm – Potência: 0,5 a 10mW); - Dependendo da aplicação sofrem com temperatura, alteram a potência de saída e possuem MTBF diferentes. Os ILDs são mais rápidos que os LEDs; - A fibra óptica só aceita luz emitida dentro do cone de aceitação (30 a 40 graus para MM e 10 graus para SM). LED Fontes comuns de luz, que emitem luz próxima ao infravermelho; A energia liberada é em forma de fótons na junção PN do demicondutor; Utilizam dois tipos: - Emissores de superfície (mais utilizados); - Emissores de borda; Em determinadas aplicações, dissipadores de calor são utilizados para reduzir o auto aquecimento o dispositivo. LASER Constituídos por arseneto de gálio em combinação com outros elementos; Apresentam maior potência, menor largura espectral; Nos LASERs os fótons refletem dentro do ILD gerando novos fótons (um elétron livre recombina-se com uma lacuna), havendo um ganho ou amplificação, gerando um feixe de luz estreito e forte; Comprimento de onda de 1310 e 1550nm. Existem basicamente 3 tecnologias LASER: - FP (Lasers Fabry-Perot): - Menor custo; - Menor potência óptica; - Utilizado para distâncias até 10km; - Pior estabilidade do comprimento de onda; - DFB (Laser Distributed Feedback): - Maior custo; - Maior potência óptica; - Utilizado para distâncias até 20km; - Excelente estabilidade do comprimento de onda; - Maior estabilidade de temperatura; - VCSEL (Vertical Cavity Surface Emitting Laser: - Tecnologia nova e custo reduzido. LED Versus LASER LASER LED Potência luminosa Alta (1dBm) Baixa (-14 a -7dBm) Largura espectral Menor Maior Velocidade de modulação Alta (precisa de circuitos complexos para manter linearidade) Baixa Acoplamento Feixe mais concentrado (permite maior eficiência no acoplamento) Feixe menos concentrado Variações com temperatura Maior sensibilidade Sensibilidade baixa Vida útil e degradação Vida útil menor Maior vida útil (10 vezes mais) Custos Mais caros Mais baratos Ruídos Menor Ruído - Comprimentos de onda utilizados em redes ópticas SM: - 1310nm - Normalmente são lasers de menor custo; - Utilizados em enlaces curtos para vídeo broadcast e enlaces curtos a médio para transmissão de dados; - 1490nm - Utilizado para transmissão de dados downstream em redes PON; - Não permite amplificação utilizando EDFA; - 1550nm - Permitem amplificação de sinal através de EDFA; - Utilizado para transmissão de vídeo broadcast em redes PON ou transmissão de dados P2P; - São fabricados para diversos comprimentos de onda que podem utilizar a faixa operacional do EDFA (1535 a 1600nm) para aplicações CWDM. Conceitos de Redes FTTX Links Interessantes: https://www.youtube.com/watch?v=bDKMNWz7Lgg&list=LLRJA-XdBsJPM6Lh7kEqDPcA Boas Práticas no Planejamento de Redes FTTx. https://www.youtube.com/watch?v=c1n-9xq0QzQ Fibra Óptica - Cálculo de Splitter Balanceado https://www.youtube.com/watch?v=z-OsdQv-Ycw Fibra Óptica - Cálculo de Splitter Desbalanceado https://www.youtube.com/watch?v=bDKMNWz7Lgg&list=LLRJA-XdBsJPM6Lh7kEqDPcA https://www.youtube.com/watch?v=c1n-9xq0QzQ https://www.youtube.com/watch?v=z-OsdQv-Ycw Planejamento de Redes FTTX Diretrizes Gerais de Projeto: - Serviços disponibilizados; - Segmentos a serem atendidos; - Solução sistêmica integrada; - Otimização da rede/terminal de assinante; - Fornecimento de soluçõeseconomicamente viáveis a curto prazo; - Fornecimento de alternativas para migração e evolução da rede. Acesso Compartilhado de Redes PON Largura de Banda X Serviços Serviço Largura de Banda HDTV 19,200Mbps 2 MPEG2 DTV 10,000Mbps Web Surfing 2,000Mbps Internet 2,000Mbps Games 1,000Mbps 2 Vídeo Conferência 2,000Mbps 2 Canais Telefônicos 0,1280Mbps Total 36,328Mbps A largura de banda irá variar com o tempo e por usuário GPON (Rede Óptica Passiva Gigabit) Estrutura Típica de uma Rede Óptica Passiva OLT de Fabricação ZTE Modelo C220 OLT de Fabricação Furukawa Modelo 3008 Relação de Taxa de Transmissão do GPON de Acordo com ITU-T G.984.2 Níveis de Potência Óptica de uma OLT Meio de transmissão: deve ser fibra standard ITU-T Rec. G.652. ONU/ONT de Fabricação ZTE ONU/ONT de Fabricação Furukawa Níveis de Potência Óptica em uma ONU/ONT Relação de Splitters com sua Atenuação Típica e Tecnologia de Fabricação Representação do Tráfego GPON no Sentido Downstream Representação do Tráfego GPON no Sentido Upstream Projeto de Rede GPON O Projeto de rede deve visar um balanceamento entre os requisitos de capacidade (Demanda por Largura de Banda x Capacidade da Rede) e investimento não capitalizado. Projeto Conceitual – Definições: - Serviços (voz, vídeo, dados); - Arquitetura FTTx (FTTN; FTTCab; FTTC, FTTH); - Rede óptica (P2P ou PON); - Tecnologia PON (GPON ou EPON). Arquitetura x Topologia – Definições: - Arquitetura: Organização lógica ou teórica da rede. Como os componentes (cabos, equipamentos e passivos) se relacionam entre eles. - Topologia: Diagrama físico da rede. Onde os componentes estarão localizados e serão conectorizados. Como a arquitetura será implementada na planta. Poderá ser utilizada arquiteturas hibridas. Objetivos do Projeto * A escolha da topologia mais adequada irá depender das características e objetivos específicos do projeto. Capacidade de evolução (future-proof): - Adaptação a equipamentos e serviços futuros; - Escalabilidade. Eficiência para atendimento a diferentes taxas de penetração: - Suportar estratégias de crescimento com custo efetivo; - Otimizar a utilização de componentes da rede. Facilidade de operação e manutenção da rede: - Ativação, remoção remanejamento de assinantes; - Minimizar tempo e custos de serviços; - Localização e correção de falhas (troubleshooting). Minimizar investimentos iniciais: - Postergar o máximo possível o CAPEX para ativação de novos usuários. Em Resumo: Cada Caso é um Caso Distribuída: - Custo da rede óptica; - Penetração rápida/concentrada; - Certeza sobre a localização da demanda; - Rede “comprida”. Centralizada / Convergência Local: - Custo da OLT; - Facilidade de manutenção (OPEX); - Penetração lenta/dispersa; - Incerteza sobre a localização da demanda; - Rede “curta”. Orçamento de potência (OP): em um enlace de transmissão, nada mais é que a diferença entre a potência do sinal emitido pelo transmissor (Ptx) e a sensibilidade do receptor (Srx). OP = Ptx – Srx No diagrama abaixo é possível verificar que, o sinal que sai do SFP da OLT (Tx) vai perdendo potência até chegar no Rx do módulo ótico da ONU. Orçamento de Potência Óptica O orçamento de potência corresponde à quantidade de energia que este sinal pode perder ao longo do enlace sem comprometer a percepção do mesmo pelo módulo de recepção, ou seja, a soma de todas as perdas do enlace não deve ser maior que o orçamento. O cálculo do orçamento de potência é feito através da equação: OP = Ptx – Srx. A Margem de Potência (MP), que é o quanto de potência vai sobrar depois de descontar todas as perdas do enlace LL (Link Loss). O cálculo da Margem de Potência (MP) é feito através da seguinte fórmula: MP = OP – LL Se MP for maior que zero, teremos potência suficiente para funcionamento do link. MP > 0 Não se esqueça que: 0dBm = 1mW; 1dBm= 1,26mW e 3dBm = 2mW Potência e Sensibilidade = dBm Perdas, atenuação, margem = dB Exemplo Prático Características e topologia abaixo: O laser utilizado pelo módulo GPON é classe C+; O projeto exige uma margem de segurança de 3dB; A OLT será a DM4615 16GPON; O ONU será a DM984-100B, com laser C+; O enlace tem 15km; Serão utilizados dois splitters balanceados: 1/2 e 1/16. A primeira coisa a fazer é conhecer o nosso orçamento de potência e para isso é necessário verificar na documentação do módulo C+ qual é a potência de transmissão dele. Para isso, é preciso consultar o datasheet do módulo ótico GPON. O que interessa é a potência de transmissão que está em Optical Transmitter Power. Percebam que temos duas colunas, uma com o valor mínimo e a outra com o valor máximo. Deve-se considerar o valor mínimo, ele que vai nos garantir uma maior segurança no cálculo. Com isso temos o valor de 4dBm para Ptx . OP = 4dBm – Srx Deve-se considerar o valor mínimo, ele que vai nos garantir uma maior segurança no cálculo. Com isso temos o valor de 4dBm para Ptx . OP = 4dBm – Srx O próximo passo é verificar no datasheet da nossa ONU qual o valor da sensibilidade de recepção da mesma. No datasheet da ONU DM984-100B encontra-se o valor de sensibilidade de recepção de -30dBm para Srx: Substituímos na equação, tem-se: OP = 4dBm – (-30dBm) Com isso conclui que o orçamento de potência, ou seja, o valor que nosso sinal poderá ser atenuado ao longo do enlace é de: OP = 34dB Margem de Potência (MP) Lembre-se que a margem é o que vai nos dizer se o link vai funcionar de acordo com as especificações. A margem deve ser maior que zero de acordo com a equação abaixo, que representa o orçamento menos as perdas no enlace: MP = OP – LL Já se sabe o orçamento, agora deve-se encontrar o valor das perdas. Na tabela acima tem-se os itens com valores típicos. Na tabela encontra-se valores para: Fibra, emendas, conectores e spliter. Abaixo a contabilização das perdas de acordo com a tabela e o cenário apresentado: Perda na fibra ótica: 15km * 0,25dB /km; Perda no splitter 1/2: 3,7dB; Perda no splitter 1/16: 13,7dB; Perda em emendas: 8x 0,1dB; Perda em conectores: 4x 0,5dB Margem de Segurança: 3dB. LL = (15km*0,25dB/km) + (1* 3,7dB) + (1*13,7dB) + (8*0,1dB) + (4*0,5dB) +3dB LL = 3,75dB + 3,7dB + 13,7dB + 0,8dB + 2dB + 3dB = 26.95dB MP = 34dB – 26.95dB = 7,05dB É possível perceber a margem de 7,05 dB > 0, ou seja, o link teoricamente irá funcionar. Como Construir uma PON LAN (Rede Local Óptica Passiva) A rede local (LAN) está sendo amplamente implantada na empresa, universidade, hospital, exército, hotel e lugares onde um grupo de computadores ou outros dispositivos compartilham o mesmo link de comunicação com um servidor. A maior parte da LAN tradicional é baseada em cabos de cobre UTP. À medida que mais e mais dispositivos e cabos são adicionados à LAN existente com base em cobre, surgem problemas, tais como: - Gargalos de largura de banda; - Espaço de cabeamento; - Infraestrutura de cabos estão limitando os serviços de rede. Para organizar melhor a rede local e garantir o desempenho da rede, está sendo implantada uma LAN óptica passiva baseada em fibras ópticas. Área Típica de Trabalho LAN Óptica Passiva Versus LAN UTP A LAN UTP não pode mais satisfazer a crescente necessidade de maior largura de banda. A LAN óptica passiva, que tira proveito das fibras ópticas, pode fornecer não apenas maior largura de banda, mas também muitos outros benefícios para a rede local. Comparados com o cabo UTP, os cabos de fibra ótica têm menor peso, maior largura de banda, melhor segurança e menor diâmetro. Além disso, a LAN óptica passiva pode efetivamente diminuir o consumo de energia em até 40%. Os instaladores não precisam se preocupar com o cabo de cobre pesado e podem ser mais flexíveis durante o design da rede. Menos equipamentos e gabinetes são necessários na LAN óptica passiva. Em suma, a LAN óptica passiva é a melhor alternativa à LANbaseada em cobre (UTP). O Que Você Precisa para Construir uma LAN Óptica Passiva? Como mencionado, a construção de uma rede óptica local passiva requer menos equipamento. A maioria deles tem baixo consumo de energia em comparação com os dispositivos baseados em cobre. A imagem a seguir mostra a estrutura básica de uma LAN óptica passiva que ilustra os principais componentes de uma LAN óptica passiva. OLT E ONU • Terminal de Linha Óptica (OLT): O OLT implantado nesta LAN óptica passiva lida com os sinais upstream e downstream. • A OLT recebe dados de provedores de serviços e os envia para ONUs. Ele também obtém dados dos ONUs e os envia aos provedores. • Unidade de rede óptica (ONU): Como a maior parte da rede óptica local passiva é baseada em fibras ópticas, antes de conectar computadores e outros dispositivos à LAN óptica passiva, os sinais ópticos devem ser transferidos para sinais elétricos em geral. ONUs são adicionadas para fornecer interfaces de cobre para conectar os computadores e outros dispositivos. Algumas das ONUs também podem fornecer Wi-Fi. Divisor de Fibra Óptica (Splitter) Geralmente, haverá um ou vários divisores de fibra óptica implantados entre o OLT e os ONTs. Esses divisores de fibra óptica são os componentes passivos que podem distribuir igualmente os sinais ópticos aos usuários finais sem fonte de alimentação. O divisor óptico passivo é um componente essencial na LAN óptica passiva. Os divisores de fibra óptica estão disponíveis em várias taxas de divisão, tipo de fibra e fatores de forma da embalagem. Os mais usados são os divisores de CLP. Exemplo de Splitter 1x8 com Conector Produtos de Conectividade Exceto para os dispositivos mencionados anteriormente, também são necessários componentes de conectividade, como cabo de fibra óptica, cabo de cobre, invólucros de fibra, conectores, placa de parede de fibra, materiais de suporte de caminho e outros componentes de gerenciamento de cabos. Toda a LAN óptica passiva é conectada por esses produtos de conectividade e gerenciamento de cabos. Esses acessórios são pequenos, mas necessários para uma LAN óptica passiva de alto desempenho. Estudo de Caso de LAN Óptica Passiva em um Prédio de Escritórios Para mostrar os detalhes de como criar uma rede local óptica passiva, veja na figura a seguir um exemplo da implantação de LAN óptica passiva em um prédio de escritórios. A sala do servidor é implantada no primeiro andar, onde os cabos de fibra óptica dos prestadores de serviços estão conectados e os gabinetes de fibra são implantados para um melhor gerenciamento de cabos. Há também um gabinete de fibra em todos os andares para gerenciar o cabo de fibra. Nesse caso, todos os cabos de fibra vão para os usuários finais do teto ou atrás da parede, portanto, a placa de parede de fibra deve ser melhor instalada perto do ONT / ONU. Um comprimento do cabo de fibra óptica (geralmente cabo de fibra óptica simples) é usado para conectar a porta de fibra óptica no painel frontal ao ONT / ONU. Em seguida, os patch cord (UTP) são usados para conectar o computador e outros dispositivos ao ONT / ONU. Em seguida, uma rede óptica local passiva é instalada. A implantação da LAN óptica passiva é simples e possui requisitos mais baixos de espaço e energia. Os clientes podem desfrutar de maior largura de banda com menos dinheiro. Como a LAN óptica passiva pode atender a dispositivos finais de uma a várias centenas ou mais, o projeto da LAN óptica passiva e a seleção de produtos relacionados devem depender do número de dispositivos. Seria melhor deixar cabos e portas de fibra ótica suficientes para uso futuro. GPON – Rede Óptica Passiva Com Capacidade Gigabit A Rede Óptica Passiva Gigabit tem por capacidade transmitir maiores velocidades de banda nas redes de acesso. As taxas nominais são especificadas como 1,25Gbps e 2,5Gbps para downstream e 155Mbps, 622Mbps, 1,25 Gbps e 2,5Gbps para upstream. A recomendação também especifica distância máxima para transmissão de 10 a 20km, que pode ser afetada pela qualidade e capacidade dos transmissores e receptores ópticos. Para um GPON o número de divisões chega a 64 no divisor óptico e mantém muita das mesmas funcionalidades de EPON e BPON como a atribuição de largura de banda dinâmica e o uso de operações, administração e manutenção de mensagens. O tráfego de informações downstream é transmitido em modo broadcasting, ou seja, a informação é transmitida a todos os elementos da rede. A mesma informação chega a todos os usuários por isso é necessário se utilizar um sistema de criptografia das informações para manter privacidade na comunicação. O rápido crescimento do mercado de GPON se deve aos seguintes fatores: Já que o GPON permite o compartilhamento da mesma fibra para múltiplos usuários, há uma redução no número de dutos da rede de acesso e no gerenciamento de fibras ópticas da rede, o que provoca também uma redução nos investimentos em rede (CAPEX) e nas despesas operacionais (OPEX). O uso da rede óptica passiva em substituição a infraestrutura de rede de cobre pode levar a uma redução das despesas operacionais anuais da ordem de 80%. A PON não necessita de equipamentos eletrônicos na rede externa, e, portanto, na pratica não precisa de manutenção. A característica ponto-multiponto do GPON, quando 32 ou mais usuários compartilham uma fibra, permite que o site central e a rede tronco utilizem cabos de fibra menores. Especialmente quando os dutos da rede tronco e o espaço no site central não permitem grande número de fibras e cabos, este pode ser um requisito decisivo. Vantagens da PON LAN Redução do CAPEX: Um projeto elaborado para atendimento de redes LAN com GPON agrega vantagens que consistem em redução significativa de infraestrutura, seja ela física (ocupação de racks, ocupação de eletrocalhas e dutos) ou sistêmica (redução de investimentos em ar-condicionado, alimentação estabilizada): Menos ocupação de racks; Otimização de portas de ativo (uma porta pode atender até 64 dispositivos de usuário); Menos ocupação de eletrocalhas; Redução do número de salas técnicas; Salas técnicas passivas, sem necessidade de infraestrutura especial (ar-condicionado, alimentação estabilizada); A redução do capex quando considerados materiais, instalação, ativos e infraestrutura pode chegar a até 70%. Redução do OPEX: A otimização das portas de ativos, somadas às características de gerência dos sistemas GPON, e especialmente à redução do consumo de energia elétrica em salas técnicas devido à redução de ativos e de sistemas periféricos como climatização gera grande redução no custo de operação das redes passivas: Menor consumo de energia com a otimização das portas de ativos; Menor consumo de energia com sistemas de climatização; Maior facilidade de manutenção e expansão; Maior facilidade de operação da rede; A redução do opex quando considerados elementos como operação, consumo de energia, manutenções, alterações e expansões da rede pode chegar a até 80%. Imunidade eletromagnética: pode ser instalado próximo às máquinas, reatores, motores, e áreas com descargas atmosféricas sem necessidade de blindagem. Segurança: redes criptografadas em mídia segura. Rede ecológica: além da redução do consumo de energia, reduz expressivamente o consumo de plástico na composição dos cabos. Vida útil da rede inestimável: fibras monomodo com capacidade de transmissão de até Tbps. Flexibilidade: tecnologia GPON é Inter operável com outras tecnologias, como Ethernet, podendo constituir uma rede mista. Controle: sistemas de gerência que controlam cada porta de saída da rede. Alcance: canais com até 20km de comprimento sem a necessidade de elementos ativos no trecho. Boas Práticas do Projeto de PON LAN Um projeto bem desenvolvido deve: • Assegurar a qualidade do sistema; • Adequar os custos; • Fornecer diferentes alternativas; • Equilibrar três pilares fundamentais escopo, prazo e custos. Além disso, a empresa deve possuirpessoal treinado e capacitado na solução PON LAN. Metodologia do projeto: • Identificação de Necessidades e Metas: Levantamento inicial de informações, como estrutura existente, necessidade de serviços, tráfego de rede, requisitos e restrições. É necessária análise de todas as plantas da edificação, como elétrica, hidráulica, telhados, gás, entre outras. • Projeto da Rede lógica: Desenvolvimento da topologia da rede, contendo o modelo de endereçamento e os protocolos de ligação, comutação e roteamento. Inclui também projetos de segurança, gerenciamento e a necessidade de velocidade em cada segmento da rede. • Projeto da Rede Física: Definição dos serviços fornecidos aos usuários nas áreas de trabalho, da taxa de transmissão dos serviços e da tecnologia de rede. Além disso, deve ser definida como será a ligação entre os andares do prédio e entre os diversos prédios. • Teste, otimização e documentação: Após a execução do projeto, analisar o resultado obtido com o projeto original a fim de verificar possíveis discrepâncias. Caso ocorram, o projeto deve ser atualizado. Todos os relatórios de testes devem ser anexados à documentação da obra. • Sala de equipamentos: o ambiente deve ser dedicado exclusivamente às funções de telecomunicações e facilidades de suporte. Por abrigar equipamentos ativos, ao contrário dos armários/salas de telecomunicações, a sala de equipamentos exige sistemas de apoio mais complexos (refrigeração, energia estabilizada, nobreaks etc). Os sistemas de apoio devem ser locados em ambientes separados da sala de equipamentos, adequados para cada finalidade. • Backbone: são permitidas apenas duas conexões cruzadas [cross-connect) para limitar a degradação do sinal. Não devem ser usados poços de elevador como caminhos do backbone, pois apresentam risco elevado para os cabos. Também não é recomendável manter o acesso ao caminho de backbone aberto se não houver um técnico responsável junto. Os cabos ópticos podem ser classificados quanto sua característica de retardância à chama, o que implica diretamente nos locais onde a sua instalação é permitida por norma, como segue: COG: aplicação genérica para instalações horizontais e verticais em instalações com alta taxa de ocupação, em locais sem fluxo de ar reforçado. Riser: indicados para instalações verticais em shafts prediais ou instalações que ultrapassem mais de um andar, em locais sem fluxo de ar forçado. Recomenda-se utilizar cabos com capa LSZH [Low Smoke Zero Halogen - Baixa Fumaça Zero Halogênio) para ambientes internos. • Sala/armário de telecomunicações: recomenda-se que cada andar tenha o seu próprio armário de telecomunicações, de forma a facilitar o encaminhamento de cabos de infraestrutura e permitir uma boa administração do cabeamento. No caso de uma sala de telecomunicações dedicada, recomenda-se reservar pelo menos 10m² de espaço útil para locar equipamentos com sobra de espaço para fazer manutenção. Deve-se prever um sistema de iluminação que proporcione boa visibilidade dos equipamentos valor mínimo sugerido 540 lux medido a 1m acima do piso acabado. Deve ser prevista a vinculação com o sistema de aterramento da edificação. Recomenda-se que os racks de telecomunicações possuam guias verticais e horizontais que permitam a condução e organização dos cordões ópticos de manobra, respeitando limites de raios de curvatura e os esforços mecânicos a que estes produtos podem ser submetidos. • Cabeamento horizontal: recomenda-se adotar comprimentos de cabos horizontais e cordões ópticos de conexão com medidas apropriadas para cada local, sem deixar muitas sobras. Os splitters não devem ser utilizados no cabeamento horizontal. Recomenda-se utilizar cabos com capa LSZH para ambientes internos, os quais são retardantes à chama e não emitem gases tóxicos. • Área de trabalho: os splitters não devem ser utilizados na área de trabalho. Eles devem ficar na sala de equipamentos ou na sala/armário de telecomunicações. Considerar a possibilidade de deixar reservas de cabos ópticos para facilitar emendas e manutenção de pontos. Atentar para os raios mínimos de curvatura das fibras ópticas e dos cabos ópticos antes e após a instalação, conforme a especificação técnica de cada produto. Equipamentos ativos de rede não devem ser instalados sob o piso elevado. Protocolos da Rede PON Camada Física Padrões EPON e GPON Padrões de Interfaces Transmissão GPON Potência Downstream 1,2Gbps Recomendação G.984.3 Tráfego Downstream Tráfego Upstream ONU Indentifier (ONU-ID) Allocation Indentifier (Alloc-ID) Transmission Container (T-CONT) GEM Port-ID Identifier Atribuição Dinâmica de Banda (DBA) Quadro GTC Downstream Quadro GTC Upstream PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE REDE PON 1. Considerações Gerais 1.1. Tecnologia PON 2. Cálculo da Taxa de Transmissão 3. Cálculo do Balanço de Potência 4. Representações Esquemáticas 5. Dimensionamento e Custos do Projeto 6. Requisitos Gerais da Rede 6.1. Cabos Ópticos 6.2. Cordões Ópticos 6.3. Divisores Ópticos Passivos 6.4. Caixas de Emenda 6.5. Terminal Óptico do Usuário 7. Quantificação e Estimativa de Custos para a Rede 8. Requisitos Gerais dos Equipamentos 8.1. Requisitos da OLT 8.2. Requisitos das ONUs 9. Estimativa de Custos dos Equipamentos 10. Custos Totais do Projeto Projeto e Dimensionamento de uma Rede PON FIM
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