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BEM VINDOS METROLOGIA - CCE0690 Prof. Helmut PIPER CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Bibliografia Básica: AGOSTINHO, O. L; RODRIGUES, A. C. DOS S. Tolerância , Ajustes, desvio e Análise de Dimensões. São Paulo: Edgard Blucher, 1972. LINK, Walter, Metrologia Mecânica: Expressão da Incerteza de Medição, Programa RH Metrologia, 1997. FREIRE, J.M., Tecnologia Mecânica, Rio de Janeiro: Livro Técnico e Científico, Editora SA, 1976. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Bibliografia Complementar: 1- CUNHA, L.S., Manual Prático do Mecânico, 5ª Ed., São Paulo: Hemus Livraria Editora Ltda, 1972. 2- CASILLAS, A.L., Tecnologia da Medição, 3ª Ed., São Paulo: Mestre Jou, 1971. 3- HUME, K.J., Metrologia Industrial, 2ª ed., Madrid: Editorial River SA, 1968. 4- NOVASKI, Olívio, Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica, 1994 5- ABNT/ISSO 10012 ? sistemas de Comprovação Metrológica, 1992. 6- Fundação Roberto Marinho, Mecãnica- Metrologia, Curso profissionalizante Telecurso 2000. Editora globo 1985. 7- INMETRO, guia para Expressão da Incerteza de Medição ? segunda edição brasileira do Guid to the Expression of uncertainty in Measurement, 1998. 8- INMETRO, Guia para Expressão da Incerteza de Medição, 1997. 9- INMETRO ? Vocabulário Internacional de Metrologia, 1995 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Objetivos Objetivos Gerais Capacitar o aluno para identificar os instrumentos, e controlar os elementos que compõem processo de medição, escolhendo os sistemas de medidas para a obtenção de resultados confiáveis nas medições. Objetivos Específicos Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Conhecer e aplicar as técnicas de medição mecânica; Conhecer e identificar os instrumentos de controle dimensional; Conhecer os principais conceitos relacionados à metrologia; Especificar requisitos para um Laboratório de Metrologia Dimensional; Definir tolerância dimensionais e geométricas de uma peça; Selecionar sistemas de medição; CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conteúdos Unidade 1 Introdução a Metrologia 1.1. Terminologia e sistema internacional de unidades; 1.2. Erros sistemáticos, aleatórios e grosseiros; 1.3. Incerteza de medição Escalas; 1.4. Parâmetros característicos de um sistema de medição; 1.5. Grandezas variável e invariável. Unidade 2: Sistemas de Medidas 2.1. Medidas Diretas; 2.1.1. Escalas; 2.1.1.1. Escalas Mecânicas; 2.1.1.2. Escalas Ópticas; 2.1.1.2. Escalas Eletro-Ópticas; 2.1.1.4. Escalas Eletro-Indutivas; 2.1.1.5. Nônios. 2.1.2. Paquímetros; CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conteúdos 2.1.2.1. Aspectos Construtivos; 2.1.2.2. Tipos de Paquímetros; 2.1.2.3. Aspectos Operacionais; 2.1.2.4. Comportamento Metrológico; 2.1.2.5. Cuidados com o Paquímetro; 2.1.2.6. Leitura de Paquímetros. 2.1.3. Micrômetros; 2.1.3.1. Tipos de Micrômetros; 2.1.3.2. Fontes de erro de Medição; 2.1.3.3. Qualificação do Micrômetro; 2.1.3.4. Recomendações Especiais; 2.1.3.5. Princípio de Funcionamento; 2.1.3.6. Leitura de Micrômetro. 2.2. Medidas Angulares 2.2.1. Goniômetro. 2.3. Medidas de Deslocamento; CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conteúdos 2.3.1. Medição Diferencial; 2.3.2. Classificação dos Medidores de deslocamento; 2.3.3. Relógio Comparador; 2.3.4. Relógio Apalpador. 2.4. Calibradores; 2.4.1. Características de Fabricação; 2.4.2. Tipos de Aplicações 2.4.3. Calibradores Fixos; 2.4.4. Calibradores Ajustáveis. 2.5. Blocos Padrão; 2.5.1. Aspectos Operacionais; 2.5.2. Definições e Erros; 2.5.3. Erro de uma Composição de Blocos; 2.5.4. Aplicações. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conteúdos Unidade 3: Sistemas de Medições Especiais 3.1. Rugosímetro; 3.2. Projeto de Perfil; 3.3. Máquinas de Medir; 3.3.1. Microscópios; 3.3.2. Projetores de perfis; 3.3.3. Máquina Abbé 3.4. Laser Interferómetrico Unidade 4: Tolerâncias 4.1.Tolerâncias; 4.2. Sistemas de Tolerâncias e Ajustes; 4.3. Campo de Ajuste; 4.4. Campo de Tolerância; 4.5. Classes de Ajustes; 4.6. Controle de Qualidade CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conteúdos Unidade 5: Medidas de Rosca 5.1. Técnicas e Princípios; 5.2. Instrumentação. Unidade 6: Medidas de engrenagem 6.1. Técnicas e Princípios; 6.2. Instrumentação CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Processo de avaliação A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das atividades estruturadas. As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades estruturadas. Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtida dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina. 2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações. 3. Freqüentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CB-01 - Mineração e Metalurgia CB-02 - Construção Civil CB-03 - Eletricidade CB-04 - Máquinas e Equipamentos Mecânicos CB-05 - Automotivo CB-06 - Metro-Ferroviário … CB-53 - Normalização em Metrologia CB-55 - Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento - E vários outros… CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 NBR 12229:1991 - Representação de unidades "SI" e outras em sistemas de processamento de informações com limitações de caracteres NBR 12230:1992 - SI - Prescrições para sua aplicação … NBR 12513:1992 - Símbolos e sinais matemáticos para uso em tecnologia e ciências físicas NBR 12514:1992 - Números característicos NBR 12533:1992 - Grandezas e unidades de mecânica … NBR 12535:1992 - Grandezas e unidades de espaço e tempo … NBR 12538:1992 - Grandezas e unidades de termodinâmica … NBR 12540:1992 - Grandezas e unidades de acústica … NBR 12549:1992 - Grandezas e unidades de luz e radiações eletromagnéticas … NBR 12552:1992 - Grandezas e unidades de eletricidade e magnetismo ABNT/CB-53 - Comitê Brasileiro de Normalização em Metrologia - ACERVO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690Metrologia Metrologia, que é a ciência das medidas e das medições. Procura obter as dimensões reais de objetos, entender os ajustes entre peças, e conhecer métodos de controle dimensional. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Histórico As unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que eram referências universais. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Sistema Métrico Criado na França por força de lei em 8 de maio de 1790. O metro equivale à décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre. É o sistema oficial de medidas no Brasil desde 1862 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Definição atual pelo INMETRO Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo,durante o intervalo de tempo de 1/299.792.458 do segundo. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Medidas e conversões Apesar de se chegar ao metro como unidade de medida, ainda são usadas outras unidades. Na Mecânica, por exemplo, é comum usar o milímetro e a polegada. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 O sistema inglês (imperial) ainda é muito utilizado na Inglaterra e nos EUA, e é também no Brasil devido ao grande número de empresas procedentes desses países. Esse sistema está sendo substituído pelo sistema métrico. Mas ainda permanece a necessidade de se converter o sistema inglês em sistema métrico e vice-versa. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Sistema Inglês 1 pé = 12 polegadas 1 jarda = 3 pés 1 milha terrestre = 1.760 jardas CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Leitura de medida em polegada CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Sistema inglês . fração decimal Para facilitar os cálculos na Indústria criou-se a divisão decimal da polegada. A polegada subdivide-se em milésimo e décimos de milésimo. 1.003" = 1 polegada e 3 milésimos 1.1247" = 1 polegada e 1 247 décimos de milésimos .725" = 725 milésimos de polegada CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conversões Para converter polegada fracionária em milímetro metro, deve-se multiplicar o valor em polegada fracionária por 25,4. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Exercícios Converter polegada fracionária em milímetro: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 A conversão de milímetro em polegada fracionária é feita dividindo-se o valor em milímetro por 25,4 e multiplicando-o por 128. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Regra prática - Para converter milímetro em polegada ordinária, basta multiplicar o valor em milímetro por 5,04, mantendo-se 128 como denominador.Arredondar, se necessário. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Exercícios a) 1,5875 mm = b) 19,05 mm = c) 25.00 mm = d) 31,750 mm = e) 127,00 mm = f) 9,9219 mm = g) 4,3656 mm = h) 10,319 mm = i) 14.684 mm = j) 18,256 mm = l) 88,900 mm = m) 133,350 mm = CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conversão de polegada milesimal em polegada fracionária: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Converter polegada milesimal em milímetro: a) .6875" = b) .3906" = c) 1.250" = d) 2.7344" = CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conversão de polegada fracionária em polegada milesimal divide-se o numerador da fração pelo seu denominador. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Converter polegada fracionária em polegada milesimal: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Metrologia: A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, às dimensões lineares e angulares das peças mecânicas. Nenhum processo de usinagem permite que se obtenha rigorosamente uma dimensão prefixada. Por essa razão, é necessário conhecer a grandeza do erro tolerável, antes de se escolherem os meios de fabricação e controle convenientes. Revisão e aprofundamento: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Metrologias: CIENTÍFICA (Instrumentos Laboratoriais, Metodologia Científica); que utiliza instrumentos laboratoriais, pesquisas e metodologias científicas, que têm por base padrões de medição nacionais e internacionais, para o alcance de altos níveis de qualidade metrológica. INDUSTRIAL (Controle de Processos Produtivos); cujos sistemas de medição controlam processos produtivos industriais e são responsáveis pela garantia da qualidade dos produtos acabados. LEGAL (SSMA) que, controla e fiscaliza todos aqueles instrumentos e medidas que estão relacionadas com o consumidor. DEFINIÇÃO: METRO?LOGIA? é a ciência das medições, abrangendo todos os teóricos e práticos que asseguram a precisão exigida no processo produtivo CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Finalidade do Controle: O controle não tem por fim somente reter ou rejeitar os produtos fabricados fora das normas; destina-se, antes, a orientar a fabricação, evitando erros. Representa, por conseguinte, um fator importante na redução das despesas gerais e no acréscimo da produtividade. Um controle eficaz deve ser total, isto é, deve ser exercido em todos os estágios de transformação da matéria, integrando-se nas operações depois de cada fase de usinagem. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Medição: O conceito de medir traz, em si, uma idéia de comparação. Como só se podem comparar “coisas” da mesma espécie, cabe apresentar para a medição a seguinte definição, que, como as demais, está sujeita a contestações: “Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie, tomada como unidade”. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Contestação... A medição da temperatura segue um outro padrão. Esta não é comparada com um padrão, pois temperatura é um “estado”. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Contestação... Quando se diz que um determinado comprimento tem dois metros, pode-se afirmar que ele é a metade de outro de quatro metros; entretanto, não se pode afirmar que a temperatura de quarenta graus centígrados é duas vezes maior que uma de vinte graus, e nem a metade de outra de oitenta. Portanto, para se medir um comprimento, deve-se primeiramente escolher outro que sirva como unidade e verificar quantas vezes a unidade cabe dentro do comprimento por medir. Uma superfície só pode ser medida com unidade de superfície; um volume, com unidade volume; uma velocidade, com unidade de velocidade; uma pressão, com unidade de pressão, etc. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Precisa-se atenção para se comparar grandezas de mesma UNIDADE! Unidade Entende-se por unidade um determinado valor em função do qual outros valores são enunciados. Usando-se a unidade METRO, pode-se dizer, por exemplo, qual é o comprimentode um corredor. A unidade é fixada por definição e independe do prevalecimento de condições físicas como temperatura, grau higroscópico (umidade), pressão, etc. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Padrão O padrão é a materialização da unidade; é influenciada por condições físicas, podendo-se mesmo dizer que é a materialização da unidade, somente sob condições específicas. O metro-padrão, por exemplo, tem o comprimento de um metro, somente quando está a uma determinada temperatura, a uma determinada pressão e suportado, também, de um modo definido. É óbvio que a mudança de qualquer uma dessas condições alterará o comprimento original. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Na tomada de quaisquer medidas, devem ser considerados três elementos fundamentais: o método, o instrumento e o operador. Método Medição Direta Consiste em avaliar a grandeza por medir, por comparação direta com instrumentos, aparelhos e máquinas de medir. Esse método é, por exemplo, empregado na confecção de peças protótipos, isto é, peças originais utilizadas como referência, ou, ainda, quando o número de peças por executar for relativamente pequeno. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Principais métodos de medição direta: Método Deslocamento Método pelo qual uma grandeza é indicada numa escala convencionalmente graduada baseando-se para isso em propriedades físicas adequadas de um elemento ou de outra grandeza. Como exemplo, temos a medição de temperatura por termômetro de vidro, conforme figura ao lado. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 b) Método de compensação ou de zero Método de medição no qual se reduz a zero a diferença entre o valor da grandeza a medir e um valor conhecido na mesma grandeza. Exemplo: Balança analítica, conforme figura 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos b) Medição Indireta por Comparação Método pelo qual o valor de uma grandeza é obtido através de cálculos sobre valores resultantes de medição direta de outras grandezas, que tenham relação funcional com a grandeza a medir. Como exemplo pode ser citado a medição de área e volume. Medir por comparação é determinar a grandeza de uma peça com relação a outra, de padrão ou dimensão aproximada; daí a expressão: medição indireta. Os aparelhos utilizados são chamados indicadores ou comparadores-amplificadores, os quais, para facilitarem a leitura, amplificam as diferenças constatadas, por meio de processos mecânicos ou físicos (amplificação mecânica, ótica, pneumática, etc.). CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Instrumentos de Medição A exatidão relativas das medidas depende, evidentemente, da qualidade dos instrumentos de medição empregados. Assim, a tomada de um comprimento com um metro defeituoso dará resultado duvidoso, sujeito a contestações. Portanto, para a tomada de uma medida, é indispensável que o instrumento esteja aferido e que a sua aproximação permita avaliar a grandeza em causa, com a precisão exigida. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Operador O operador é, talvez dos três, o elemento mais importante. É ele a parte inteligente na apreciação das medidas. De sua habilidade depende, em grande parte, a precisão conseguida. Um bom operador, servindo-se de instrumentos relativamente débeis, consegue melhores resultados do que um operador inábil com excelentes instrumentos. Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa para adaptar às circunstâncias o método mais aconselhável e possuir conhecimentos suficientes para interpretar os resultados encontrados. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Erros de Medição Fatores externos podem provocar erros, alterando diretamente o comportamento do sistema de medição ou agindo diretamente sobre a grandeza a medir. O fator mais crítico, é a variação da temperatura ambiente. Essa variação provoca, por exemplo, dilatação das escalas dos instrumentos de medição de cumprimento, do mesmo modo que age sobre a grandeza a medir, isto é, sobre o comprimento de uma peça que será medida. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Conceitos Básicos Curvas de Erro Fatores externos podem provocar erros, alterando diretamente o comportamento do sistema de medição ou agindo diretamente sobre a grandeza a medir. O fator mais crítico, é a variação da temperatura ambiente. Essa variação provoca, por exemplo, dilatação das escalas dos instrumentos de medição de cumprimento, do mesmo modo que age sobre a grandeza a medir, isto é, sobre o comprimento de uma peça que será medida. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Laboratório de Metrologia Nos casos de medição de peças muito precisas, torna-se necessário uma climatização do local; esse local deve satisfazer às seguintes exigências: 1 - temperatura constante (??); 2 - grau higrométrico correto (??); 3 - ausência de vibrações e oscilações (???); 4 - espaço suficiente; 5 - boa iluminação e limpeza. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Laboratório de Metrologia Normas Gerais de Medição: Medição é uma operação simples, porém só poderá ser bem efetuada por aqueles que se preparam para tal fim. O aprendizado de medição deverá ser acompanhado por um treinamento, quando o aluno será orientado segundo as normas gerais de medição. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Laboratório de Metrologia Normas gerais de medição: 1 - Tranqüilidade. 2 - Limpeza. 3 - Cuidado. 4 - Paciência. 5 - Senso de responsabilidade. 6 - Sensibilidade. 7 - Finalidade da posição medida. 8 - Instrumento adequado. 9 - Domínio sobre o instrumento. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Laboratório de Metrologia Normas gerais de medição: Evite: 1 - choques, queda, arranhões, oxidação e sujeita; 2 - misturar instrumentos; 3 - cargas excessivas no uso, medir provocando atrito entre a peça e o instrumento; 4 - medir peças cuja temperatura, quer pela usinagem quer por exposição a uma fonte de calor, esteja fora da temperatura de referência; 5 - medir peças sem importância com instrumentos caros. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Laboratório de Metrologia Cuidados: 1 - USE proteção de madeira, borracha ou feltro, para apoiar os instrumentos. 2 - DEIXE a peça adquirir a temperatura ambiente, antes de tocá-la com o instrumento de medição. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Unidades Dimensionais Lineares Unidades Dimensionais Lineares: Sistema Métrico Decimal Sistemas Inglês e Americano (inch) CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Instrumentos Lineares Para conseguir uma boa medição, é necessário conhecer o instrumento de medida mais adequado. Em primeiro lugar, vamos estudar os instrumentos de medidas lineares: Régua graduada Compasso Metro, trena Paquímetro Micrômetro externo e interno Relógio comparador e apalpador CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 Instrumentos Angulares Estudaremos, depois, os instrumentos de medidas angulares: Goniômetro CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 RÉGUA GRADUADA O mais elementar instrumento de medição utilizado nas oficinas é a régua graduada (escala). É usadapara medidas lineares, quando não há exigência de grande precisão. Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do sistema métrico e do sistema inglês. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 RÉGUA GRADUADA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 RÉGUA GRADUADA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 RÉGUA GRADUADA – TIPOS E USOS As réguas graduadas são de muitos tipos e se prestam a diversos usos: Régua de encosto interno: serve para medição com face interna de referência. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 RÉGUA GRADUADA – TIPOS E USOS Régua sem encosto: Neste caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referência CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 COMPASSO – TIPOS E USOS São instrumentos de aço carbono, constituídos de duas pernas, que se abrem ou se fecham através de uma articulação. As pernas podem ser retas, terminadas em pontas afiladas e endurecidas (fig.1), ou uma perna reta e outra curva (fig. 2). CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 COMPASSO – TIPOS E USOS CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 COMPASSO – TIPOS E USOS O compasso de pernas retas e denominado compasso de pontas. O de perna curva é denominado compasso de Centrar. EMPREGO: Compasso de Pontas: Usa-se para traçar circunferências e arcos, e para transportar medidas lineares. Compasso de Centrar: Usa-se para determinar centro ou traçar paralelas. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 COMPASSO – TIPOS E USOS TAMANHOS: Os mais comuns são: 100, 150, 200 e 250mm (4", 6", 8” e 10", aproximadamente). CONDIÇÕES DE USO O sistema de articulação deve estar bem ajustado. As pontas devem estar bem afiladas. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 COMPASSO – TIPOS E USOS CONSERVAÇÃO: Proteja os compassos contra golpes e quedas; Mantenha-os isolados de outras ferramentas; Limpe-os e lubrifique-os, após o uso; Proteja suas pontas com madeira ou cortiça. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 SISTEMA INGÊS ORDINÁRIO Graduações da Escala - Sistema Inglês Ordinário Representação da Polegada. ( “ ) polegada - 1” = uma polegada (IN) polegada - 1 IN = uma polegada (INCH) palavra inglesa que significa polegada As graduações da escala são feitas dividindo-se a polegada em 2, 4, 8 e 16 partes iguais, existindo em alguns casos escalas com 32 Divisões. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 SISTEMA INGÊS ORDINÁRIO Graduações da Escala - Sistema Inglês Ordinário CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 SISTEMA INGÊS ORDINÁRIO Graduações da Escala - Sistema Inglês Ordinário CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 SISTEMA INGLÊS ORDINÁRIO Graduações da Escala - Sistema Inglês Ordinário CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 SISTEMA INGLÊS ORDINÁRIO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 SISTEMA INGLÊS ORDINÁRIO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 EXERCÍCIOS CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 METRO ARTICULADO O metro articulado é um instrumento de medição linear, fabricado de madeira, alumínio ou fibra. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 METRO ARTICULADO No comércio o metro articulado é encontrado nas versões de 1 m e 2 m. A leitura das escalas de um metro articulado é bastante simples: faz-se coincidir o zero da escala, isto é, o topo do instrumento, com uma das extremidades do comprimento a medir. O traço da escala que coincidir com a outra extremidade indicará a medida. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 METRO ARTICULADO No comércio o metro articulado é encontrado nas versões de 1 m e 2 m. O comprimento da rosca, segundo a ilustração, mede 2 cm, ou seja, 0,02 m. O diâmetro do parafuso, segundo a ilustração, é de ½”. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 TRENA Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido, graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico e/ou no sistema inglês, ao longo de seu comprimento, com traços transversais. Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que permite recolher a fita de modo manual ou automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou não ser dotado de trava. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 TRENA A fita das trenas de bolso são de aço fosfatizado ou esmaltado e apresentam largura de 12,7 mm e comprimento entre 2 m e 5 m. Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser planas ou curvas. As de geometria plana permitem medir perímetros de cilindros, por exemplo. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 PAQUÍMETRO O paquímetro é um instrumento usado para medir dimensões lineares: internas, externas e de profundidade. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, na qual desliza uma garra móvel. Abaixo, mostramos um paquímetro de uso geral; daí, seu nome: paquímetro universal. PAQUÍMETRO É um instrumento finamente acabado, com as superfícies planas e polidas. O cursor é ajustado à régua, de modo que permita a sua livre movimentação com um mínimo de folga. Geralmente é construído de aço inoxidável, e suas graduações referem-se a 20ºC. A escala é graduada em milímetro e polegadas, podendo a polegada ser fracionária ou milesimal. O cursor é provido de uma escala, chamada nônio ou vernier, que se desloca em frente às escalas da régua e indica o valor da dimensão tomada. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 PAQUÍMETRO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 PAQUÍMETRO O cursor ajusta-se à régua de modo a permitir sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada de nônio ou vernier. Essa escala permite que se alcance uma maior precisão nas medidas. O paquímetro universal é usado, especialmente, quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena e a precisão não é inferior a 0,02 mm, 1/128” ou .001. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 PAQUÍMETRO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 PAQUÍMETRO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 101 PAQUÍMETRO – Tipos e Usos Paquímetro universal: é utilizado em medições externas, internas e de profundidade. Entre todos os outros, é o tipo mais usado. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 102 PAQUÍMETRO – Tipos e Usos Paquímetro universal com relógio indicador: utilizado quando se necessita executar um grande número de medições. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 103 PAQUÍMETRO – Tipos e Usos Paquímetro de profundidade: serve para medir profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos, etc.. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 104 PAQUÍMETRO – Tipos e Usos Paquímetro de bicos alongados: medição de partes internas. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 105 PAQUÍMETRO – Tipos e Usos Paquímetro duplo: serve para medir dentes de engrenagens.CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 106 PAQUÍMETRO – Tipos e Usos Paquímetro eletrônico digital 150mm/ 6” CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 107 PAQUÍMETRO – Tipos e Usos Legibilidade Display de 10 mm de altura com números nítidos, de fácil leitura. A escala é graduada em centímetros e polegadas inteiras, identificados por setas. Funcionamento com dois botões de controle: Para conversão milímetro / polegada. Para zerar em qualquer posição. Exatidão e longa vida: De aço inoxidável e temperados, para uma vida longa, sem oxidação. Vareta retangular de profundidade para medições mais precisas. Parafuso de trava para a corrediça. Desligamento automático após 5 minutos sem uso. Bateria de 1,5 Volts N° SR44W com vida útil aproximada de um ano. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 108 PAQUÍMETRO – Cálculos CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 109 PAQUÍMETRO – Leitura no Sistema Inglês Leitura de polegada milesimal: No paquímetro em que se adota o sistema inglês, cada polegada da escala fixa divide-se em 40 partes iguais. Cada divisão corresponde a: Como o nônio tem 25 divisões, a resolução desse paquímetro é: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 110 PAQUÍMETRO – Leitura no Sistema Inglês O procedimento para leitura é o mesmo que para a escala em milímetro. Contam-se as unidades .025" que estão à esquerda do zero (0) do nônio e, a seguir, somam-se os milésimos de polegada indicados pelo ponto em que um dos traços do nônio coincide com o traço da escala fixa. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 111 PAQUÍMETRO – Leitura no Sistema Inglês Outro Exemplo: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 112 PAQUÍMETRO – Leitura no Sistema Inglês CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 113 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA Leitura de polegada fracionária: No sistema inglês, a escala fixa do paquímetro é graduada em polegada e frações de polegada. Esses valores fracionários da polegada são complementados com o uso do nônio. Para utilizar o nônio, precisamos saber calcular sua resolução: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 114 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 115 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 116 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 117 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA Leitura de polegada fracionária (HORA DO MACETE!): Você deve ter percebido que medir em polegada fracionária exige operações mentais. Para facilitar a leitura desse tipo de medida, recomendamos os seguintes procedimentos: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 118 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA Leitura de polegada fracionária (HORA DO MACETE!): CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 119 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA Leitura de polegada fracionária (HORA DO MACETE!): CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 120 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA Leitura de polegada fracionária (HORA DO MACETE!): CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 121 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 122 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 123 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA COLOCAÇÃO DE MEDIDA NO PAQUÍMETRO EM POLEGADA FRACIONÁRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 124 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA COLOCAÇÃO DE MEDIDA NO PAQUÍMETRO EM POLEGADA FRACIONÁRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 125 PAQUÍMETRO – Leitura em POLEGADA FRACIONÁRIA COLOCAÇÃO DE MEDIDA NO PAQUÍMETRO EM POLEGADA FRACIONÁRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 126 OBRIGADO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB METROLOGIA - CCE0690 SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Tem a finalidade de formular e executar a política nacional de metrologia, normalização industrial e certificação da qualidade de produtos industriais Integram o SINMETRO entidades públicas ou privadas que exercem atividades relacionadas à sua área de atuação ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Principais organizações participantes: CONMETRO e seus Comitês Técnicos INMETRO Organismos de Certificação Credenciados (Sistemas da Qualidade, Sistemas de Gestão Ambiental, Produtos e Pessoal) – OCC ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Principais organizações participantes: Organismos de Inspeção Credenciados – OIC Organismos de Treinamento Credenciados – OTC Organismo Provedor de Ensaio de Proficiência Credenciado - OPP ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Principais organizações participantes: Laboratórios Credenciados – Calibrações e Ensaios – RBC/RBLE Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT Institutos Estaduais de Pesos e Medidas – IPEM Redes Metrológicas Estaduais ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial É o órgão normativo do SINMETRO Tem o INMETRO como sua secretaria executiva Compete ao CONMETRO: formular, coordenar e supervisionar a política nacional de metrologia, normalização industrial e certificação da qualidade de produtos industriais ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Compete ao CONMETRO: assegurar a uniformidade e a racionalização das unidades de medida utilizadas no país estimular as atividades de normalização voluntária no País estabelecer normas referentes a materiais e produtos industriais ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Compete ao CONMETRO: fixar critérios e procedimentos para certificação da qualidade fixar critérios e procedimentos para aplicação de penalidades no caso de infração a dispositivo da legislação coordenar a participação nacional nas atividades internacionais ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 O QUE É NORMALIZAÇÃO? Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto. Notas: 1 Em particular, a atividade consiste nos processos de elaboração, difusão e implementação de normas. 2 A normalização proporciona importantes benefícios, melhorando a adequação dos produtos, processos eserviços às finalidades para as quais foram concebidos, contribuindo para evitar barreiras comerciais e facilitando a cooperação tecnológica. (ABNT ISO/IEC Guia 2) ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 PRINCIPAIS OBJETIVOS Facilitar a comunicação Simplificação Proteção ao consumidor Segurança Economia Eliminação de barreiras comerciais ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 NÍVEIS DE NORMALIZAÇÃO Menos exigente (Genérica) Mais exigente (Restritiva) ABNT representa o Brasil ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 Documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto Nota: Convém que as normas sejam baseadas em resultados consolidados da ciência, tecnologia e da experiência acumulada, visando à obtenção de benefícios para a comunidade. (ABNT ISO/IEC Guia 2) NORMA ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 REGULAMENTO Documento que contém regras de caráter obrigatório e que é adotado por uma autoridade. (ABNT ISO/IEC GUIA 2) REGULAMENTO TÉCNICO Regulamento que estabelece requisitos técnicos, seja diretamente, seja pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma, de uma especificação técnica ou de um código de prática. Nota: Um regulamento técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas, estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os requisitos do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para obter a conformidade. (ABNT ISO/IEC GUIA 2) REGULAMENTAÇÃO ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 DESENVOLVIMENTO DE UMA NORMA BRASILEIRA A ABNT faz a gestão deste processo A sociedade manifesta a necessidade Comissão de Estudo elabora o Projeto de Norma Projeto de Norma é submetido a Consulta Pública Norma é aprovada e colocada à disposição de sociedade ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002 COMITÊS TÉCNICOS ABNT - Assessoria Técnica - Fev. 2002
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