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Prof. Luiz Cláudio Cândido candido@em.ufop.br TECNOLOGIA e METALURGIA da SOLDAGEM (MET 140) TECNOLOGIA da SOLDAGEM MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas – Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Grupo de Estudo Sobre Fratura de Materiais Telefax: 55 - 31 - 3559.1561 – E-mail: demet@em.ufop.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas – Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Telefax: 55 - 31 - 3559.1561 – E-mail: demet@em.ufop.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas – Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Grupo de Estudo Sobre Fratura de Materiais Telefax: 55 - 31 - 3559.1561 – E-mail: demet@em.ufop.br INTRODUÇÃO JUNTAS, CHANFROS e SIMBOLOGIA em SOLDAGEM Conhecimentos relacionados à Engenharia de Soldagem Além de aspectos metalúrgicos, envolve conhecimentos em diferentes áreas: Profissionais que aturam em Engenharia de Soldagem O que faz um Engenheiro de Soldagem? O que faz um Engenheiro de Soldagem? INTRODUÇÃO • Forças mecânicas macroscópicas Ex.: parafusagem e rebitagem • Forças Microscópicas Ex.: soldagem e brasagem MÉTODOS DE UNIÃO DE METAIS SOLDAGEM Histórico: 4000 AC: Pérsia – pingente de ouro soldado. 340 AC: Delhi (Índia) – Soldagem do Fe por forjamento Idade Média: Fabricação de arames e instrumentos cortantes 1200 - 1800: Importância decrescente - Fundição 1806 - (Inglaterra): Descoberta do arco elétrico (Sir Humphrey) 1836: Descoberta do acetileno (Edmund Davy) 1860: Fusão de metais com o arco 1885: 1ª Patente de soldagem - eletrodos de carvão (Nilolas Bernardos e Stanislav Olszewsky) 1890: Soldagem com eletrodo metálico nu (N. G. Slavianoff – Rússia e Charles Coffin – USA) 1901: Soldagem oxiacetilênica 1907: Patente do processo de soldagem a arco com eletrodo revestido (Oscar Kjellber – Suécia) . . . 1957: Plasma Evolução dos processos de soldagem ao longo do tempo. Sistema para soldagem a arco com eletrodo de carvão de acordo com a patente de Bernados. Fundamentos de soldagem • Definição - “Processo de junção de metais por fusão”. Deve-se ressaltar que não só metais são soldáveis e que é possível soldar metais sem fusão. - “Operação que visa obter a união de duas ou mais peças, assegurando, na junta soldada, a continuidade de propriedades físicas, químicas e metalúrgicas”. - “Operação que visa obter a coalescência localizada produzida pelo aquecimento até uma temperatura adequada, com ou sem a aplicação de pressão e de metal de adição”. (Definição adotada pela AWS – American Welding Society). - “Processo de união de materiais baseado no estabelecimento, na região de contato entre os materiais sendo unidos, de forças de ligação química de natureza similar às atuantes no interior dos próprios materiais. • Soldabilidade É a facilidade com que a junta é fabricada de tal maneira que preencha os requisitos de um projeto bem executado. • Solda É o resultado ou produto da operação de soldagem. Solda Homogênea (similar) ou Heterogênea (dissimilar). SOLDABILIDADE SOLDABILIDADE EM SERVIÇO EM SERVIÇO METALÚRGICA METALÚRGICA OPERACIONAL OPERACIONAL • Particularidade do processo • Habilidade do soldador • Característica do material • Transformações de fase • Crescimento de grão • Precipitação, etc. • Desempenho e vida útil da solda • Definição do procedimento de soldagem Variação de energia potencial para um sistema composto de dois átomos em função da distância de separação entre eles. Formação teórica de uma solda pela aproximação das superfícies das peças. Fatores que dificultam a soldagem de metais na temperatura ambiente Representação esquemática de uma “superfície” metálica. Superfícies metálicas apresentam grande rugosidade. Ex.: Polimento cuidadoso irregularidades 500 Å ( 200 camadas atômicas) Representação esquemática de uma superfície limpa. Tempo necessário para a formação de uma camada monomolecular de gás em uma superfície metálica em função da pressão do ar. Faixas de rugosidade média em função do tipo de acabamento superficial. Principais modos de superar estes obstáculos 1o Modo: “Processos de soldagem por pressão ou soldagem no estado sólido” 2o Modo: “Fusão localizada das peças” (Processos de soldagem por fusão) Soldagem por pressão ou deformação. (a) Representação esquemática da soldagem por fusão; (b) Macrografia de uma junta soldada. Classificação e utilização de processos de soldagem. Classificação e utilização de processos de soldagem. Classificação e utilização de processos de soldagem. Processos de soldagem e afins, segundo a AWS. Aplicabilidade dos processos de soldagem. Aplicabilidade dos processos de soldagem (Processos industriais de soldagem). Processos de soldagem por fusão. PROCESSOS DE SOLDAGEM 1) Por PRESSÃO : fricção (atrito), ultra-som, forjamento, por resistência elétrica, por difusão, por explosão, etc. (aplicações restritas). 2) Por FUSÃO: brasagem, oxi-gás, eletrodo revestido, MIG/MAG, TIG, arco submerso, arame tubular, plasma, feixe de elétrons, laser, etc. E (W/m2) CONDIÇÕES DE SOLDAGEM 1013 NÃO É POSSÍVEL SOLDAR Material vaporiza 1012 4 4 4 3 - Parte do calor: para vaporizar - Parte do calor: para fundir 1011 1010 Maior parte do calor é empregada para fundir o material 109 2 3 2 108 107 1 106 105 NÃO É POSSÍVEL SOLDAR Quantidade de material fundido é muito pequena 104 103 102 101 100 E – energia de soldagem ; 1 – Processos convencionais de soldagem ao arco elétrico; 2 – Processo de soldagem plasma; 3 – Processo de soldagem laser; 4 – Processo de soldagem feixe de elétrons. SOLDAGEM ESTADO SÓLIDO - a frio: explosão, laminação e ultra-som - a quente: laminação, fricção, forjamento, pressão e difusão FUSÃO - brasagem - resistência - oxi-gás - feixe de elétrons - laser - aluminotermia - eletro-escória - eletro-gás - AO ARCO - proteção à gás - proteção por escória - sem proteção SOLDAGEM – FUSÃO – AO ARCO Eletrodo não-consumível: - TIG - Plasma Eletrodo consumível: - MIG - MAG - Eletrodo revestido - Arame tubular - Arco submerso Proteção à gás: Proteção por escória: Sem proteção: - Ao arco (arame nu) Processos de soldagem PROCESSO INTENSIDADE DA FONTE (W/m2) PERFIL DA ZF (corte transversal) Proteção por fluxo (SAW = AS) 5 x 106 a 5 x 108 Proteção por fluxo (GTAW = TIG) (GMAW = MIG/MAG) 5 x 106 a 5 x 108 CC CA Plasma (mesma fonte do TIG) 5 x 106 a 5 x 1010 Baixa corrente Alta corrente Feixe de elétrons 1010 a 1012 Feixe fora do foco Feixe em focoRelação esquemática entre intensidade da fonte e o formato do cordão. Processos de soldagem PROCESSO SMAW (Eletrodo revestido) 0,65 – 0,85 SAW (Arco submerso) 0,85 – 0,99 GMAW (MIG/MAG) 0,65 – 0,85 GTAW (TIG) – CC- 0,50 – 0,80 GTAW (TIG) – CA 0,20 – 0,50 OGW (Oxi-gás) 0,25 – 0,80 EBW (Feixe de elétrons) 0,80 – 0,95 LBW (Laser) 0,003 – 0,70 POSIÇÕES DE SOLDAGEM POSIÇÕES DE SOLDAGEM FORMAS DE PENETRAÇÃO TIPOS DE JUNTAS PREPARAÇÕES E SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM Posição plana Posição horizontal Preparações e Simbologia de Soldagem Posição vertical Posição sobre-cabeça Preparações e Simbologia de Soldagem - Juntas - Tipos de juntas Preparações e Simbologia de Soldagem - Juntas - Juntas de aresta Juntas de ângulo em quina Preparações e Simbologia de Soldagem - Juntas - Juntas de ângulo em L Juntas de ângulo em T Preparações e Simbologia de Soldagem - Juntas - Juntas de ângulo Juntas sobrepostas Preparações e Simbologia de Soldagem - Chanfros (Grooves) - Tipos de juntas e exemplos de chanfros Elementos de um chanfro Encosto ou nariz (s) (nose, groove face): parte não chanfrada de um componente de uma junta. Garganta, folga ou fresta (f) (root opening): menor distância entre as peças a soldar. Ângulo de abertura da junta (α) (groove angle) e ângulo de chanfro (β) (bisel angle). Obs.: Os elementos de um chanfro são escolhidos de forma a permitir um fácil acesso até o fundo da junta, mas, idealmente, com a menor necessidade possível de metal de adição. Símbolos de Soldagem Símbolos de soldagem e alguns de seus componentes Símbolos de soldagem e alguns de seus componentes Preparações e Simbologia de Soldagem - Simbologia - Localização dos elementos de um símbolo de soldagem. Preparações e Simbologia de Soldagem - Simbologia - Símbolos complementares Símbolos de acabamento (suplementares) Símbolos de soldagem Símbolos de soldagem Símbolos de soldagem Símbolos de soldagem Simbologia para os diferentes tipos de chanfros Simbologia para os diferentes tipos de chanfros Simbologia para os diferentes tipos de chanfros Preparações e Simbologia de Soldagem - Chanfros - Chanfro reto (sem chanfro) Preparações e Simbologia de Soldagem - Chanfros - Chanfros ½ V e K Chanfros V e V duplo Preparações e Simbologia de Soldagem - Chanfros - Chanfros J e J duplo Chanfros U e U duplo Preparações e Simbologia de Soldagem Dimensão do cordão Dimensão do cordão Preparações e Simbologia de Soldagem Medição da solda em ângulo com calibre. Medição da solda de topo com calibre. Preparações e Simbologia de Soldagem Simbologia de Soldagem - Exemplos Preparações e Simbologia de Soldagem Algumas dimensões e regiões de soldas de topo e filete. Seção transversal de uma solda de topo por fusão (esquemática). Terminologias em Soldagem Características de uma solda (cordão) 1 – Cordão sobre chapa / em chanfro 2 – Cordão em filete Características de uma solda (cordão) Quando usar filete ou chanfro? O custo será responsável pela resposta. Terminologias em Soldagem Terminologias em Soldagem Raiz (root): região mais profunda do cordão de solda. Em uma junta chanfrada, corresponde à região do cordão junto da fresta e do encosto (nariz). Tende a ser a região em que a soldagem é mais difícil e, desta forma, mais propensa à formação de descontinuidades em uma solda. Passe (pass): depósito de material obtido pela progressão sucessiva de uma só poça de fusão. Uma solda pode ser feita em um único ou em vários passes. Reforço (reinforcement): altura máxima alcançada pelo excesso de material de adição, medida a partir da superfície do material de base. Margem (toe): linha de encontro entre a face da solda e a superfície do metal de base. Camada (layer): conjunto de passes localizados em uma mesma altura no chanfro. Modos de Operação Os símbolos básicos de soldagem transmitem as informações elementares do processo. Segundo a AWS, as partes sempre presentes na representação simbólica da soldagem são a linha de referência e a linha de seta. A linha de referência é um traço horizontal que serve de suporte para as informações a respeito da soldagem. Conforme sua localização, acima ou abaixo da linha da referência, os símbolos utilizados indicam ações diferentes. Um símbolo colocado abaixo da linha de referência determina que o procedimento de soldagem deve ser feito no lado indicado pela linha de seta; se o símbolo estiver acima da linha, a soldagem deverá ser feita no lado oposto da linha de seta. A linha de seta parte de uma das extremidades da linha de referência e indica a região a ser soldada; o local exato da soldagem é especificado pelo posicionamento do símbolo, acima ou abaixo da linha de referência. A linha da seta pode ser colocada tanto na extremidade esquerda quanto na direita da linha de referência; cabe ao desenhista do projeto decidir a localização adequada, de acordo com o espaço e a estética do desenho. A linha de seta pode ser contínua ou quebrada, esta também chamada zigue-zague. A linha de seta contínua indica que qualquer um dos lados da junta pode apresentar chanfro. A linha de seta quebrada ou zigue-zague indica o lado da junta que deverá ser chanfrado.
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