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ARTIGO ASPECTOS ÉTICoS EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO

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RESBCAL, São Paulo, v.2 n.2, pg. 147-154, 2013 147
ISSN 2238-1589
ASPECTOS ÉTICOS EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO E OS 
PRINCIPAIS MODELOS uTILIzADOS EM ENSAIOS CIENTífICOS
Ricardo Augusto leoni de Sousa1, Jymmys lopes dos Santos1, Fábio Bessa lima2, Anderson Carlos Marçal3*
O uso de animais em experimentos científicos é uma prática necessária na busca por 
novas terapias, tanto para humanos quanto para animais. A presente reflexão tem como 
objetivo identificar as principais características no que tange aos animais utilizados em 
laboratório no Brasil. O uso de animais de laboratório é uma prática histórica de grande 
conteúdo ético. Através da legislação nacional vigente, foi criado o Conselho Nacional 
de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) com intuito de esclarecer sobre o 
uso e manuseio, para aprimoramento ético no tratamento dos mesmos. Neste estudo 
iremos focar a estrutura de biotério, os procedimentos operacionais de acasalamento 
e manipulação, principalmente para camundongos e ratos. A metodologia utilizada 
nesta revisão caracterizou-se por captar pesquisa básica bibliográfica com animais 
utilizados em pesquisa experimental. A preocupação com o bem estar do animal deve 
ser constante e estar presente em todas as etapas da vida deste. Desta forma, o estudo 
e interpretação das leis a respeito desse tipo de pesquisa é uma obrigatoriedade aos 
que trabalham com ela.
Palavras-chave: Aspectos éticos. Roedores. Laboratório.
1. ASPECTOS gERAIS
A utilização de animais para finalidades cien-
tíficas e didáticas é uma atividade cotidiana em 
distintas universidades brasileiras. Desta forma, 
é necessário que haja a consciência de que o ser 
vivo utilizado tenha as condições necessárias 
que garantam os hábitos próprios de sua espécie, 
bem como assegurem condições de subsistência 
apropriadas como, por exemplo: água, acesso ao 
alimento e condições de temperatura ideal para a 
manutenção de sua qualidade de vida. Por todas 
estas razões, é necessária uma postura ética que 
faça parte de todos os momentos no que se refere 
a pesquisa experimental1,2,3. 
O presente estudo tem como objetivo identificar 
as principais características em ratos wistar e ca-
mundongos utilizados em pesquisa experimental, 
fazendo um breve relato histórico sobre os aspec-
tos éticos em animais de laboratório e as técnicas 
de manuseio e local de acomodação. Para tanto, 
elaborou-se esta revisão pesquisando-se dados 
colhidos de diversos artigos, livros e leis vigen-
tes, caracterizando-a, assim, como uma pesquisa 
básica bibliográfica com animais utilizados em 
pesquisa experimental.
2. CONTExTO hISTÓRICO
A relação de harmonia entre o ser humano 
e as diferentes espécies de animais existentes 
é muito antiga e remonta aos séculos 582-500 
A.C. Pitágoras afirmava que é um dever do ser 
humano ser amável com os animais. Nesta época 
alguns cientistas já relacionavam o aspecto de 
RE
Su
MO
BReve CoMuniCAção
1. Mestrando do Curso de Pós-Graduação em 
Educação Física da Universidade Federal de 
Sergipe, São Cristóvão – Sergipe.
2. Professor Titular do Departamento de Fisiologia e 
Biofísica, Universidade de São Paulo; São Paulo – 
São Paulo.
3. Professor Adjunto do Departamento de Morfologia, 
Universidade Federal de Sergipe, Membro 
Permanente do Programa de Pós-Graduação 
em Educação Física da Universidade Federal de 
Sergipe; São Cristóvão – Sergipe.
Autor para correspondência: 
Anderson Carlos Marçal
E-mail: acmarcal@yahoo.com.br
Recebido para publicação: 16 de maio de 2013
Aceito para publicação: 25 de novembro de 2013
148 RESBCAL, São Paulo, v.2 n.2, pg. 147-154, 2013
aSPECTOS ÉTICOS EM aNIMaIS DE LaBORaTÓRIO E OS PRINCIPaIS MODELOS uTILIzaDOS EM ENSaIOS CIENTífICOS
órgãos humanos doentes com o de animais, com 
o objetivo de observá-los didaticamente4. Di-
versos anatomistas como Alcmaeon (500 a.C.), 
Herophilus (330-250 a.C.) e Erasistratus (305-240 
a.C.) realizavam vivissecções em animais como 
forma de compreender a estrutura e sua relação 
com os processos fisiológicos5. Hipócrates (450 
A.C), considerado como pai da medicina, realizou 
estudos que compararam estruturas anatômicas 
macroscópicas de animais com o de humanos 
para a compreensão de doenças e para o processo 
de ensino-aprendizagem. Por outro lado, relatos 
de Galeno (129-210 DC), em Roma, na Itália, 
provavelmente foram os primeiros a evidenciar a 
“vivissecção” (ato de dissecar o animal vivo com 
fins científicos), para fins experimentais. Todavia, 
apenas em 1638, William Harvey, foi considerado 
como pioneiro a realizar a primeira experiência 
com animais por ter documentado suas atividades 
em um livro intitulado “Exercitatio anatomica de 
motu cordis et sanguinis in animalibus“. 
Em 1860, Claude Bernard, um grande fisiolo-
gista, documentou uma série de estudos compor-
tamentais envolvendo a utilização de cachorros e 
a sua relação com a produção da secreção gástrica, 
marcando o início da utilização de animais de for-
ma experimental com finalidades científicas e com 
critérios de análise e observação mais elaborados. 
Por outro lado, a própria esposa de Claude Ber-
nard, Fanny Bernard, não apoiou a sua atitude e 
fundou uma associação com propósitos de defen-
der os animais de laboratório, sendo considerada 
na época como a primeira organização preocupada 
com as condições e cuidados dos animais de labo-
ratório1. Nas décadas de 60 e 70, após sucessivos 
escândalos com a utilização de seres humanos 
em experimentos que tornaram-se públicos, o 
National Institute of Health (NIH) propôs uma 
revisão ética. Estes fatos contribuíram para que 
em 1975, uma emenda fosse feita, a Declaração 
de Helsinque, documento que regulamentava as 
pesquisas envolvendo seres humanos no âmbito 
internacional, a partir de então, este documento 
foi submetido a revisões, o qual estabelece a 
obrigatoriedade de revisão ética dos protocolos de 
pesquisa por uma Comissão de Ética6. Partindo 
deste princípio, as semelhanças e diferenças entre 
os animais e seres humanos são pontos de con-
trovérsias e, hoje, não existe uma definição exata 
do lugar ocupado pelos animais em relação aos 
seres humanos quando a racionalidade e huma-
nismo da sociedade deveriam ser o diferencial2. 
É crucial para todas as pessoas envolvidas direta 
e/ou indiretamente com o uso de animais em 
suas atividades laboratoriais uma postura profis-
sional e ética, que garanta ótimas condições aos 
animais e que não permita práticas que possam 
induzir o sofrimento, devendo assim, os riscos de 
dores serem minimizados. Estas atitudes estão de 
acordo com Russel e Burch, os quais propuseram 
na metade do século passado o conceito dos três 
R’s: substituir, reduzir e refinar1,7. Desta forma, 
as atividades experimentais devem ser conduzidas 
criteriosamente possibilitando uma melhor con-
tribuição para o alcance dos resultados associado 
também a uma redução da utilização de animais 
em atividades laboratoriais. 
É comum que os estudos que envolvam 
animais, com fins experimentais, sejam utiliza-
dos para os diferentes tipos de linhas de pesquisa 
existentes na comunidade científica Brasileira, 
bem como de outros países. No entanto, toda e 
qualquer pesquisa deve apresentar, além do ca-
ráter científico, fundamentos éticos e legais nas 
atividades envolvidas8.
Diante desta introdução histórica, os objetivos 
específicos do presente artigo foram evidenciar 
as principais leis no que tange ao uso de animais 
em laboratórios vigentes em nosso país, ressaltar 
o papel dos Comitês de Ética em Experimentação 
Animal como órgão que certificará quanto ao bem 
estar animal e as práticas laboratoriais, além de 
evidenciar as melhores técnicas quanto ao uso de 
animais na pesquisa experimental.
3. EvOLuçãO DO uSO DE ANIMAIS NO 
BRASIL E A LEgISLAçãO vIgENTE
Os primeiros relatos no Brasilquanto ao uso 
do animal no âmbito experimental datam de 1934, 
RESBCAL, São Paulo, v.2 n.2, pg. 147-154, 2013 149
Ricardo Augusto leoni de Sousa, Jymmys lopes dos Santos, Fábio Bessa lima, Anderson Carlos Marçal
com o Decreto nº. 24.6459, de 10 de julho de 1934, 
que preconiza medidas de proteção dos animais, 
e por meio deste, em seu Artigo 1º o Estado 
reconhece, pela primeira vez, todos os animais 
existentes no país como tutelados no país, havendo 
uma predominância de animais de grande porte, 
nesta época.
Em 1941, a Lei nº 3.68810, no seu artigo 31, 
reforçam as medidas da lei de 1934, ao tratar da 
omissão, condução, irritabilidade e inexperiên-
cia, na guarda ou condução de animais. No seu 
artigo 64, prevê pena para a prática de crueldade, 
estendendo-a para aquele que, embora para fins 
didáticos ou científicos, realiza, em lugar público 
ou exposto ao público, experiência dolorosa ou 
cruel em animal vivo, além da crueldade e do 
trabalho excessivo.
A Lei nº 5.197, de 3 de janeiro de 196711, 
resguarda a fauna silvestre como propriedade do 
Estado ou de proprietários de ambiente privado, 
devendo os últimos se responsabilizarem pelas 
ações executadas sobre os animais que lá habi-
tarem, como por exemplo a caça, salvo em casos 
permitidos por lei. Dita também a respeito da 
possibilidade de se apanhar ovos, filhotes e larvas 
para determinados estabelecimentos, bem como o 
direito de destruição daqueles que se considera-
rem nocivos à saúde pública. Além disso, proíbe 
a comercialização de subprodutos da caça, como 
peles, e materiais que se destinarem à quaisquer 
ações de destruição da fauna.
 Na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 199812, 
capítulo V que dispõe sobre os crimes contra o 
meio ambiente nas seções I, II e III (dos crimes 
contra a fauna) a lei conceitua e detalha os crimes 
contra a fauna, seus agentes e ações que implicam 
em crime ambiental, bem como suas penalidades.
Quanto à criação de conselhos, a Lei no. 5.517, 
de 23 de outubro de 196813, estabelece a criação 
dos Conselhos Federais e Regionais de Medicina 
Veterinária. Então obtém-se o Decreto 24.635, 
que traz no seu artigo 3o assuntos relativos aos 
maus tratos. Destacam-se os principais itens que 
determinam a proibição quanto:
I- Praticar ato de abuso ou crueldade em 
qualquer animal.
II- Manter animais em locais anti-higiênicos 
ou que lhes impeçam a respiração, o mo-
vimento ou o descanso, ou os privem de 
ar ou luz.
III- Golpear, ferir ou mutilar voluntariamente 
qualquer órgão ou tecido, exceto a castra-
ção, exigidas para defesa do homem ou no 
interesse da ciência.
IV- Abandonar animal doente, ferido ou mu-
tilado.
V- Não dar morte rápida, livre de sofrimento 
prolongado a todo animal cujo extermínio 
seja necessário para consumo ou não.
XX- Encerrar animais em locais ou em número 
total que não lhes seja permitido mover-
-se livremente ou deixá-los sem água e 
alimento mais de 12 horas.
XXVI- Despelar ou depenar animais vivos ou 
entregá-los vivos a alimentação de outros.
Com relação ao controle da experimentação 
animal, um projeto de Lei 1.153/1995 apresen-
tado pelo deputado Sergio Arouca, que propôs a 
regulamentação do inciso VII do paragrafo 1º do 
artigo 225 da Constituição Federal, estabeleceu 
os procedimentos de uso de animais para fins 
científicos. Deve-se ressaltar, que este projeto per-
maneceu em tramitação por 13 anos nas diversas 
esferas, para somente em 8 de outubro de 2008 
ser sancionada como Lei 11.794/2008, conhecida 
como “Lei Arouca”14. Podemos citar brevemente 
alguns de seus artigos:
O artigo 1 da referida lei, define o que são 
consideradas atividades de pesquisa científica 
com utilização de animais, os estabelecimentos 
autorizados a realizá-las e quais são as espécies 
que podem ser utilizadas. Também preconiza o 
conceito de morte dos animais, que deve ser feito 
sem sofrimento físico ou mental dos animais14.
O artigo 2 dispõe sobre a criação do CONCEA 
(Conselho Nacional de Controle de Experimen-
tação Animal), suas atribuições, como órgão 
regulamentador das práticas com experimentação 
animal, em parceria com as CEUAS (Comissões 
de Ética no Uso de Animais) quando da transmis-
são de informações periódicas das práticas ora 
150 RESBCAL, São Paulo, v.2 n.2, pg. 147-154, 2013
aSPECTOS ÉTICOS EM aNIMaIS DE LaBORaTÓRIO E OS PRINCIPaIS MODELOS uTILIzaDOS EM ENSaIOS CIENTífICOS
realizadas. Desta forma, auxilia o Poder Executivo 
e o Ministério da Ciência e Tecnologia quando da 
prática das leis por estes órgãos definidas. Este ar-
tigo descreve o CONCEA, número de integrantes e 
disposições quanto a remuneração dos mesmos14.
O artigo 3 dispõe sobre as CEUAS, fundamen-
tais para o credenciamento das instituições com 
atividades de ensino ou pesquisa em animais, seus 
integrantes, enquanto cumpridoras dos critérios 
especificamente encontrados em lei, como no 
CONCEA, a comunicação e aplicação de sansões 
em caso de irregularidades, além da obrigatorie-
dade de resguardar o sigilo industrial 14.
O artigo 4 relata que, para que uma instituição 
adquira o credenciamento perante o CONCEA, 
este deve criar primeiramente a CEUA. Prevê 
também os cuidados especiais que o animal deve 
receber durante todas as fases da pesquisa ou 
estudo, os critérios para a realização da eutanásia 
do animal, os critérios para a saída do animal des-
tinando-se a pessoas ou órgãos protetores, sempre 
observando a CEUA. O artigo ainda dispõe que o 
mínimo possível de animais deve ser utilizado nos 
estudos e pesquisas. Além disso, deve-se manter 
registros por meio de fotografias, filmagens ou 
gravações com a finalidade de evitar repetições 
de procedimentos desnecessários14.
O artigo 5 descreve as penalidades que as 
instituições poderão sofrer caso transgridam as 
disposições da lei, considerando os efeitos que tais 
transgressões causaram. Também citam os órgãos 
fiscalizadores das atividades prescritas nesta lei 13.
O artigo 6 define os prazos para criação das 
CEUAs, e para as adaptações das instalações 
físicas por parte das instituições, bem como os 
casos de indeferimentos de procedimentos, feitos 
pelo CONCEA14.
4. A CONCEA E AS RESOLuçõES NORMATIvAS
• A RESOLUÇÃO NORMATIVA (RN) No 1 DO 
CONCEA – 9 de Julho de 201015, no Capítulo 
II da referida resolução, destaca-se que “...Da 
comissão de ética no uso de animais – CEUA: 
qualquer instituição legalmente estabelecida 
em território nacional, que crie ou utilize ani-
mais para ensino ou pesquisa científica, deverá 
constituir ou estar vinculada a uma CEUA para 
requerer credenciamento no CONCEA...” O 
art. 4º, define que as CEUAs serão formadas 
por médicos veterinários, biólogos, docentes, 
pesquisadores, além de um representante da 
sociedade protetora dos animais. Em seguida 
no Art. 7º, as CEUAs realizarão reuniões ordi-
nárias pelo menos uma vez por semestre regis-
trando tudo em ata documentada. No Art. 8o, é 
condição indispensável para o credenciamento 
das instituições, com atividades de ensino ou 
pesquisa com animais, a constituição prévia de 
Comissões de Ética no Uso de Animais – CEU-
As, além disso, deve propiciar a capacitação 
de todas as pessoas envolvidas no manuseio e 
cuidado dos animais, e manutenção da área em 
que será acondicionado os animais para atender 
às solicitações da CEUA. 
• RESOLUÇÃO NORMATIVA No 2 DO 
CONCEA – 30 de novembro de 201016 “...
Altera dispositivo da RN 1, que dispõe sobre 
a instalação e o funcionamento das CEUAs...” 
Permitindo assim, que podem ser convidados 
consultores para avaliarem projetos, além dis-
so, os mesmos, obrigatoriedade, devem manter 
sigilo durante a análise dos projetos e o com-
promisso moral e científico de não plagiá-los. 
Ainda relata que, mesmo que em parceria com 
outro país, o projeto deve ser submetido a sua 
CEUA.
• RESOLUÇÃO NORMATIVANo 3 DO CON-
CEA - 14 de dezembro de 201117, estabelece o 
Credenciamento Institucional para Atividades 
com Animais em Ensino ou Pesquisa - CIAEP. 
Desta forma, todas as Instituições Públicas ou 
privadas que utilizem animais com fins para 
pesquisa científica ou ensino, deverão seguir as 
normas estabelecidas nesta resolução, cabendo 
ao CONCEA, como órgão fiscalizador, gerir a 
efetivação destes critérios
• RESOLUÇÃO NORMATIVA No 4 DO CON-
CEA - 18 de abril de 201218, versa sobre o 
formulário unificado (anexo I desta RN), que 
RESBCAL, São Paulo, v.2 n.2, pg. 147-154, 2013 151
Ricardo Augusto leoni de Sousa, Jymmys lopes dos Santos, Fábio Bessa lima, Anderson Carlos Marçal
servirá de modelo para todo território nacional 
onde relatara as informações mínimas dos res-
ponsáveis pelo projeto de pesquisa e ou ensino, 
o qual será encaminhado a CEUA para exame 
de deliberação. Os conteúdos destes formulá-
rios foram unificados para solicitação de uso 
de animais para pesquisa científica e docência 
e que deverão ser encaminhados anualmente 
para o CONCEA por meio da CIUCA (Cadastro 
das Instituições de Uso Científico de Animais) 
com as ressalvas do roteiro definido pelo anexo 
II desta RN. 
• RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 5 DO CON-
CEA - 14 de junho de 201219, Estabelece reco-
mendações às agências de amparo e fomento 
à pesquisa científica, na forma prevista no art. 
23 da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, 
a seguinte recomendação: “... às agências de 
amparo e fomento à pesquisa científica que a 
assinatura dos contratos de financiamento seja 
condicionada à aprovação vigente do projeto 
que envolva a utilização de animais junto à 
Comissão de Ética no Uso de Animais CEUA 
da instituição.”
• RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 6 DO CON-
CEA - 10 de julho de 201220, Institui a figura 
do coordenador e do responsável técnico pelos 
biotérios. Cabe ao coordenador de biotério estar 
apto a gerir a unidade, visando o bem estar, a 
qualidade na produção, bem como o correto 
manejo dos animais dos biotérios. Quanto ao 
responsável técnico, caberá possuir o título 
de médico veterinário com registro ativo no 
respectivo conselho.
5. O uSO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO NO 
BRASIL E OS PRINCIPAIS MODELOS uTILIzADOS
Para constituir um biotério fazem-se necessá-
rias algumas exigências básicas e fundamentais, 
como por exemplo: espaço físico e planta baixa 
(adequada ao(s) tipo(s) de espécie(s) utilizada(s), 
equipamentos (sistema de ar condicionado e 
exaustão, autoclave, timer, microisoladores ven-
tilados, cabines de segurança biológica, lavadora 
de caixas, lavadora de bebedouros, piso adequado, 
pintura anti-mofo), treinamento especializado para 
os técnicos envolvidos com o manuseio dos ani-
mais e intensidade entre 350 a 400 lux, localizada 
no mínimo 1m acima do piso, onde é recomenda-
do que a intensidade de luz dentro da caixa, não 
exceda os 60 lux, sendo a fonte de luz do tipo 
fluorescente (durante o dia) e ruído abaixo de 65 
decibéis. Quanto ao manuseio e boas práticas do 
uso de animais experimentais, é imprescindível a 
presença de médico veterinário e microbiologista 
responsáveis para garantir a saúde dos animais e 
para a realização de exames laboratoriais2,23.
Procedimentos operacionais padrões (POPs) 
são parâmetros norteadores, a serem seguidos 
nas técnicas laboratoriais, no que se refere a trato 
com animais. Exemplo de um POP são os proce-
dimentos operacionais para padronização e pro-
dução de populações heterogênicas e isogênicas3. 
A proposta deste procedimento seria que, após o 
desmame de filhotes, os machos sejam colocados 
em caixas diferentes das fêmeas. Assim, evita-se 
cruzamento de animais relacionados. Além disso, 
são sugeridos temas importantes referentes aos 
cuidados que devem ser tomados quanto a gené-
tica, (heterogênico e isogênico), aspecto sanitário 
(convencional, definido) e o ambiente (tempera-
tura, ciclo claro-escuro) em que os animais serão 
alocados.
Quanto à classificação genética das espécies, 
seguem parâmetros específicos, como os pro-
gramas de acasalamento utilizados de forma que 
garantam a transmissão dos caracteres genéticos. 
Os mais conhecidos são classificados como as 
populações INBRED (isogênica) e OUTBRED 
(heterogênica)3. O termo Inbred se refere a uma 
linhagem de animais obtida de um método mono-
gâmico, através de acasalamentos entre irmãos, 
que após 20 gerações têm uma probabilidade 
próxima de 99% de serem geneticamente idênticos 
intensivos (um macho e uma fêmea), sendo este o 
método mais utilizado. Entre as vantagens pode-se 
citar a facilidade de registro, uma necessidade de 
reserva do mesmo número de animais, além de 
requerer menor espaço, trabalho e material a serem 
ANTENOR ANDRADE: LIfE AND LEgACy
A life portrayed in black and white with colorful details. So was reading this emotional 
testimony of Dr. Antenor Andrade, sharing moments of struggle and determination of his 
life, from childhood to the present day. The happiest in her father’s house, hard times 
his years in the army and the realization of the dream of contributing to the Brazilian 
science, creating the Cecal the Oswaldo Cruz Institute, where he fought to implement 
good manufacturing practices of laboratory animals, training of professionals in the 
area through courses and publishing books, as well as the creation of a team of experts 
in laboratory animal science, showing us how you can open paths and paving ideas.
152 RESBCAL, São Paulo, v.2 n.2, pg. 147-154, 2013
aSPECTOS ÉTICOS EM aNIMaIS DE LaBORaTÓRIO E OS PRINCIPaIS MODELOS uTILIzaDOS EM ENSaIOS CIENTífICOS
utilizados (caixas, alimento, produtos de limpeza, 
maravalha, etc), sendo a demanda do número de 
animais utilizados diretamente dependente das 
condições acima mencionadas22, 24, 25.
Na manutenção de animais Inbred deve-se ter 
alguns cuidados, como a possibilidade do apareci-
mento de animais inférteis, má formações, morte 
repentina e mutações. A manutenção das linhagens 
de roedores (camundongos e ratos) deve ser feita 
através de acasalamentos entre irmãos em pares 
monogâmicos, tendo o cuidado para que suas 
características não sejam modificadas 24,3. Desta 
forma, o acasalamento consanguíneo é o mais fácil 
para a conservação das características da linhagem 
consanguínea. Os animais Outbred por sua vez, 
apresentam o aporte genético variado devido aos 
cruzamentos aleatórios, evitando que os animais 
em acasalamento sejam parentes próximos 24,3.
Temos ainda os animais Híbridos. São conside-
rados animais híbridos, aqueles que cuja origem foi 
proveniente do cruzamento de duas linhagens de 
animais isogênicos que possuem alelos diferentes 
para uma determinada característica, já que esses 
animais são modificados geneticamente homogê-
neos e heterozigotos para aqueles pares de genes 
em que as linhagens parentais diferem entre si. 
Como consequência, as respostas são constantes 
quanto às das linhagens consanguíneas e os animais 
são mais vigorosos e rápido crescimento. Ainda, 
podem ser utilizados em estudos que envolvam o 
transplante de tecidos dentre estas espécies 25.
 Por último, os animais geneticamente modifi-
cados, tem o propósito de preservar ou controlar 
as causas genéticas para determinada caracterís-
tica. Além disto, existem vários tipos de sistema 
de acasalamentos, dentre eles podemos destacar: 
O acasalamento ao acaso – se refere ao acasa-
lamento cujo macho de uma espécie pertencente 
a qualquer população copule com uma fêmea 
nas mesmas condições de forma igualitária, para 
qualquer animal pertencente a colônia de animais.
 Tais modalidades subdividem-se em dois mé-
todos, Poiley: que tem como o objetivo neutralizar 
fatores prejudiciais com o isolamento dos animais 
no espaço, vinculado ao seu tratamento nas caixas, 
e como característica o desenvolvimento de vários 
gruposcom números iguais de modo que seja 
economicamente vantajoso. Ao ser empregado 
este método a colônia desenvolve-se em vários 
grupos iguais números, de modo que a quanti-
dade de caixas em todos os grupos seja sempre 
a mesma. Esse método vem sendo aplicado em 
muitos laboratórios por conta dos resultados sa-
tisfatórios na produção em larga escala26. Método 
falconer, considerado uma alternativa do método 
de Poiley, mas com o mesmo objetivo de se evitar 
a consanguinidade, a colônia deve ser dividida por 
números de grupos iguais onde os acasalamentos 
serão feitos entre estes grupos. Para isso um dos 
sexos é fixado e o outro é alternado aleatoriamente. 
Esse sistema de acasalamento é recomendado para 
grandes colônias (acima de 100 unidades por gera-
ção), que serão acasalados aleatoriamente sem ser 
observadas suas características ou parentesco27.
6. OS CAMuNDONgOS
De nome científico Mus musculus, o peso ao 
nascer do camundongo ou rato doméstico, ou 
murganho, varia de 1 a 1,5 gramas, enquanto que 
o peso adulto de 20 a 40 gramas. Em média, a 
vida de um camundongo é de 3 anos, sendo que o 
consumo diário de ração e de água está em torno 
de 3 a 5 gramas e de 6 a 7ml, respectivamente. 
São sensíveis a perda de água e às variações de 
temperatura. Para o período de acasalamento os 
animais devem estar entre de 6 e 8 semanas de 
vida, sendo sugerido que as fêmeas utilizadas 
para a reprodução por um período de seis meses 
e que tenham entre 5 à 6 ninhadas, descartando 
as mesmas para obtenção de filhotes30. Atingem 
a puberdade por volta dos 40 dias de idade, são 
acasalados com 60 dias período evidenciado pela 
abertura vaginal, o qual marca o início do ciclo 
estral (estando aptas ao acasalamento). Além dis-
so, o período gestacional das fêmeas é em média 
vinte e um dias, apresentando ninhadas de 10 a 12 
filhotes e o desmame ocorre aos vinte e um dias 
de vida. Há uma enorme variedade de linhagens 
de camundongos, que vão do branco ao preto. 
RESBCAL, São Paulo, v.2 n.2, pg. 147-154, 2013 153
Ricardo Augusto leoni de Sousa, Jymmys lopes dos Santos, Fábio Bessa lima, Anderson Carlos Marçal
Há várias linhagens albinas, que fenotípicamente 
(aparência externa) parecem iguais, mas geneti-
camente são totalmente diferentes26.
7. OS RATOS
Conhecido como Rattus norvegicus ou rato 
branco de laboratório. A principal linhagem utili-
zada é a de pelagem albina Wistar. De uma forma 
geral, utilizam-se animais desta linhagem aqueles 
cujo peso médio está entre 180 e 250 gramas nos 
protocolos experimentais. Sua puberdade acontece 
por volta de 30 dias e a maturidade sexual, dos 50 
aos 60 dias. Em termos gerais, o acasalamento 
ocorre nesse espaço de tempo, quando os machos 
já pesam de 200 g a 250 g e as fêmeas, de 150 g 
a 180 g. Os animais permanecem em reprodução 
até os 9 meses de idade. Os machos podem pesar 
de 500 à 600 gramas, as fêmeas de 300 à 40026.
Possui orelhas alongadas e cabeça grande e 
o comprimento da cauda é sempre menor que o 
comprimento corporal. O período de gestação dura 
em média 20 à 22 dias. O desmame ocorre após 
os 21 dias de idade. A partir da linhagem Wistar, 
que é muito usada para pesquisas laboratoriais, 
foram desenvolvidas as linhagens Sprague Daw-
ley, ideais para a estimativa de idade gestacional 
e pesquisas médicas, e Long-Evans, muito usados 
para pesquisa em obesidade e com outros fins31,32.
8. ASPECTOS IMPORTANTES NO uSO DE 
ANIMAIS EM LABORATÓRIO
A preocupação com o bem estar do animal de 
laboratório nas pesquisas experimentais deve ser 
constante e estar presente em todas as etapas da 
vida do animal, minimizando, assim, as chances de 
estresse, desconforto e dor. A adoção de procedi-
mentos adequados no trato com o animal em todos 
os aspectos deve ser permanente. A questão ética 
no tratamento dos animais de laboratório desafia o 
modo de vida dos seres humanos. Existe uma pos-
sibilidade de crescimento da própria moral, bem 
como de virtudes dos seres humanos quando abor-
dadas as questões éticas que envolvem animais 
nas pesquisas científicas. O estudo e interpretação 
das leis no que tange esse tipo de pesquisa é uma 
obrigatoriedade aos que trabalham nesta área.
EThICAL ASPECTS IN LABORATORy ANIMALS AND ThE MAIN 
MODELS uSED IN SCIENTIfIC TESTS
The use of animals in scientific experiments is a necessary practice in the search for 
new therapies for both humans and animals . This reflection aims to identify the main 
characteristics in relation to animals used in laboratory in Brazil. We found that the use 
of laboratory animals is a major historical practice of ethical content. By national law, 
the National Council for the Control of Animal Experimentation (CONCEA) was created 
with the purpose to clarify the use and handling, to improve the ethical treatment. In 
this study we focus on the structure of animal facilities, operational procedures mating 
and handling, especially for mice and rats. The methodology used in this review was 
characterized by capturing bibliographic basic research with experimental animals. 
The concern for the wellbeing of the animal should be constant and be present at all 
stages of their life. Thus, the study and interpretation of laws regarding this type of 
research is a requirement to working with her.
Key words: Ethical aspects. Rodents. Laboratory.
AB
ST
RA
CT
154 RESBCAL, São Paulo, v.2 n.2, pg. 147-154, 2013
aSPECTOS ÉTICOS EM aNIMaIS DE LaBORaTÓRIO E OS PRINCIPaIS MODELOS uTILIzaDOS EM ENSaIOS CIENTífICOS
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