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Sistema Complemento Prof. Luana A. Dummer dummer@gmail.com 1 Sistema Complemento Jules Bordet Descoberto em 1900 por Jules Bordet. Complemento pois acreditava-se que aquelas proteínas plasmáticas complementavam a ação dos anticorpos. No entanto, essas proteínas podiam ligar-se aos patógenos mesmo na ausência de anticorpos, caracterizando, desta forma, o complemento como um mecanismo inato da imunidade. 2 Sistema Complemento Cascata enzimática formada por grande quantidade de proteínas plasmáticas As enzimas que compõem o Sistema Complemento são proteases chamadas de zimógenos que se auto-ativam por clivagem proteolítica Essas proteínas plasmáticas irão reagir entre si para opsonizar patógenos e induzir uma série de respostas inflamatórias 3 Sistema Complemento 3 vias de ativação e 3 formas de induzir a proteção As vias dependem de diferentes moléculas para seu inicio, porém convergem para gerar o mesmo grupo de moléculas efetoras 4 5 Resumo dos principais componentes e ações efetoras do complemento: Os eventos iniciais de todas as três vias de ativação do complemento envolvem uma série de reações de clivagem, culminando na formação de uma atividade enzimática denominada C3 convertase. 6 7 A ativação das 3 vias irá resultar na formação de um complexo enzimático denominado Convertase C3. Essa enzima que irá proporcionar os eventos posteriores do Complemento. Sistema Complemento Proteína plasmática C3 Componente central do Sistema Complemento. Origina os fragmentos C3a e C3b, o qual se liga aos microorganismos de forma covalente, ativando outras proteínas. 8 Sistema Complemento VIA CLÁSSICA Desencadeada depois que os anticorpos se ligam a microorganismos ou outros antígenos. 9 10 11 Iniciada pela ativação do complexo C1 – C1q ligação direta a alguns patógenos ou pela ligação de anticorpos complexados com antígenos. A ligação de mais de uma cabeça de C1q à superfície do patógeno ou a porção Fc do anticorpo causa mudança conformacional no complexo (C1r:C1s)2. Isso leva à ativação da atividade autocatalítica em C1r e essa forma ativa de C1r cliva o C1s gerando uma serina protease ativa. VIA CLÁSSICA 12 C1s cliva C4 produzindo C4b, que se liga covalentemente a superfície do patógeno. A molécula C4b unida covalentemente liga uma molécula de C2, tornando-a suscetível a clivagem pela C1s, formando C2b. C4b2b forma a C3 convertase da via Clássica. Essa convertase cliva um grande número de molécula C3 em C3a (inicia resposta inflamatória local) e C3b que recobre o patógeno. O fato de C4b se ligar ao patógeno permite o confinamento das atividades do complemento à superfície do patógeno. 13 C1s cliva C4 produzindo C4b, que se liga covalentemente a superfície do patógeno. A molécula C4b unida covalentemente liga uma molécula de C2, tornando-a suscetível a clivagem pela C1s, formando C2b. C4b2b forma a C3 convertase da via Clássica. Essa convertase cliva um grande número de molécula C3 em C3a (inicia resposta inflamatória local) e C3b que recobre o patógeno Sistema Complemento VIA MB-LECTINA ou LECTINA Lectina ligadora de Manose (MBL) se liga à manose terminal das glicoproteínas dos microorganismos. Ativa proteínas presentes na via clássica Ambas as cadeias são ancoradas na membrana plasmática, e os TCRs não são produzidos na forma secretada. O TCR não passa pela troca de classe ou maturação da afinidade durante a vida de um clone de célula T. 14 Lectina Ligadora de Manose (MBL) 15 16 Sistema Complemento VIA ALTERNATIVA Desencadeada pela hidrólise espontânea do C3, não dependendo da ligação de proteínas à superfície do patógeno. 17 18 19 No patógeno 20 No hospedeiro 21 22 23 24 Eventos tardios Desencadeados pela formação de C5 pela ligação de C3b às Convertases 25 Eventos tardios 26 Eventos tardios 27 28 Ambas as cadeias são ancoradas na membrana plasmática, e os TCRs não são produzidos na forma secretada. O TCR não passa pela troca de classe ou maturação da afinidade durante a vida de um clone de célula T. 29 Sistema Complemento Opsonização Facilita captação do patógeno pelos fagócitos. Reconhecimento pelos Receptores de Complemento (CRs) 30 Sistema Complemento Opsonização 31 Sistema Complemento Inflamação Desencadeada pelos fragmentos pequenos do Complemento: C3a, C4a e C5a 32 33 Sistema Complemento Lise Celular Desencadeada através da formação do Complexo de ataque à membrana. Deficiências aumentam suscetibilidade a espécies de Neisseria. 34 Sistema Complemento Controle da Atividade Devido aos efeitos destrutivos e pela facilidade de amplificação de ação do Complemento, existem vários mecanismos de controle, evitando danos ao hospedeiro. 35 36 37 38 39
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