AULA DESIGN EDITORIAL INICIAL (1)

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DESIGN
editorial
Prof. Me. Suellen de Freitas Máximo
Evolução da impressa
e o processo editorial moderno
A invenção da imprensa confere ao homem o seu 
primeiro grande meio de comunicação, 
proporcionando a preservação e a divulgação em 
larga escala do conhecimento humano, até então 
limitado a um número restrito de privilegiados.
Na Antiguidade, usava-se 
tabuletas de argila ou de 
pedra para ser o suporte da 
informação.
Invenção da imprensa
Os Chineses foram os precursores da invenção da 
imprensa ao criarem as primeiras formas de 
reprodução. 
O mais antigo livro conhecido é uma xilogravura
Chinesa, o Sutra Diamante, datada de 868 d.C.
Invenção da imprensa
No entanto foi na Europa, em meados do século XV, e 
sem qualquer prova de que as descobertas Chinesas 
tivessem tido alguma influência, que se inventou a 
imprensa tipográfica.
Invenção da imprensa
Anteriormente, ao longo dos séculos, a comunicação 
entre os homens limitava-se ao poder da voz humana, 
com as invenções, tínhamos as primeiras formas de 
escrita experimentadas em suportes diversificados, 
como a madeira, o papiro, a seda e o pergaminho.
Invenção da imprensa
É sobre o pergaminho 
que o Ocidente vai 
começar a ler, enquanto 
na China o papel irá 
substituir a seda e a 
casca de bambu. 
Invenção da imprensa
Na Idade Média, o livro tornou-se uma obra de arte com as 
suas belas encadernações em couro, marfim, prata, bronze, 
tecidos bordados, etc
Invenção da imprensa
Neste sistema, muitas obras foram impressas. Em 
princípio, eram ilustrações com pequenas legendas 
explicativas e, mais tarde, livros, embora com poucas 
folhas, impressas de um lado.
E no início do uso deste sistema houve séria oposição 
dos copitas.
Invenção da imprensa
No entanto, a 
divulgação do livro era 
pequena, visto o 
trabalho do copista ser 
moroso, o que tornava 
o livro dispendioso. 
Invenção da imprensa
Além disso, era 
impossível evitar os 
erros, resultantes das 
falhas dos copistas. 
Invenção da imprensa
Raras e geralmente pequenas, dificilmente contendo 
mais do que 500 volumes, muitas vezes acorrentados 
às estantes para não serem roubados. 
Invenção da imprensa
A invenção da tipografia (e consequentemente a 
invenção da imprensa) é atribuída a Johann 
Gutenberg, em dado momento dos anos de 1440 na 
cidade alemã de Mogúncia.
Afirma-se também que em Estrasburgo por volta de 
1436 que se formou a impressa, um local onde 
Gutenberg havia trabalhado anteriormente.
Invenção da imprensa
A invenção da impressão com tipos móveis foi, na 
prática uma série de invenções.
Invenção da imprensa
A adoção das matrizes metálicas 
que permitiram a fácil 
multiplicação dos caracteres 
tipográficos;
Uso de molde de fundição dos 
mesmos;
E a utilização e construção de 
prensa.
Invenção da imprensa
Desenvolver cada um desses elementos exigia tempo, 
trabalho de equipe e investimento de capital.
Para isso Gutenberg teve dois sócios, Johann Fust e 
Peter Schofer.
Invenção da imprensa
Trezentos anos depois, em 1740, Johann e Peter ainda 
eram mencionados como inventores a impressa, ao 
lado do mero “associado” Gutenberg.
Invenção da imprensa
A tipografia permitiu que os textos, antes manuscritos, 
fossem impressos a partir da elaboração dos tipos, 
letras móveis produzidas em cobre e alocadas em uma 
base de chumbo onde recebiam a tinta e eram 
prensadas no papel.
Invenção da imprensa
Além disso, outras circunstâncias convergiram para o 
surgimento do tipo móvel na Alemanhã em emeados do 
séc. XV, tais como:
Procura por livros crescia;
Difusão da universidades criaram um crescente 
mercado de livros entre as elites;
Invenção da imprensa
Ascensão das cidades e dos centros comerciais 
criaram outro mercado consumidor na forma de 
instituições jurídicas, administrativas e burocráticas.
Invenção da imprensa
Dessa maneira, a “imprensa”, como ficou conhecida a 
invenção de Gutenberg, passou a influenciar a 
produção e divulgação de conhecimento, contribuindo 
para um maior desenvolvimento não apenas da 
produção literária na Europa, mas da metalurgia e da 
produção de papel.
Invenção da imprensa
No Brasil, a impressão de documentos, periódicos e da 
produção literária não era permitida e só veio a ocorrer 
no início do século XIX com a vinda da Família Real 
portuguesa que trouxe consigo a Imprensa Real.
Invenção da imprensa
Desse modesto ponto de partida, alcançaram-se as 
enormes tiragens atuais com a invenção do linotipo, 
offset e das rotativas, que é um verdadeiro cérebro de 
aço na arte de compor.
Invenção da imprensa
"A invenção da imprensa é o maior acontecimento da 
história. É a revolução mãe... é o pensamento 
humano que larga uma forma e veste outra... é a 
completa e definitiva mudança […], que, […], 
representa a inteligência.”
Victor Hugo, Nossa Senhora de Paris, 1831
ROMANCINI, Richard. História do Jornalismo no Brasil. 
Florianópolis: Insular, 2007.
LYONS, Martyn. Livro: uma história viva; tradução Luís Carlos 
Borges. São Paulo: Editora Senac, 2011.
RIBEIRO, Milton. Planejamento Visual Gráfico. 9 edição. Brasília: 
LGE Editora, 2003.
Referências
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=we
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emfronteira.files.wordpress.com%2F2010%2F09%2F3_fa_invimp
rensa_10a.pdf&ei=1lsQUPX5I4ic8QT6_IFQ&usg=AFQjCNFMBx8
97nqLNt7KCfjXReBAXS2JoA
Referências
Evolução da impressa
e o processo editorial moderno
aula
Então a produção de um impresso, por exemplo um 
livro, ele é um produto resultante de um processo 
colaborativo.
Cabe ao designer ter o conhecimento básico das 
funções dentro da indústria editorial para lhe oferecer 
um contexto do trabalho nesta área.
Processo editorial moderno
Em suma os impressos editoriais possuem um 
processo para a sua produção.
Cada períodico (informativo, livro, revista entre outros, 
possuem um processo);
Mas apesar de que cada um possue um processo, o 
mesmos são bastantes similares.
Processo editorial moderno
Processo editorial moderno
1
autor
2
editor 3
Projeto 
editorial
4
revisão
5
impressão
6
distribuição
7
leitor
O Designer é responsável pelo projeto da natureza 
física do livro, seu visual e sua forma de apresentação, 
além de cuidar do posicionamento de todos os 
elementos na página.
Processo editorial moderno
Em conjunto com o editor, o designer planejam grades, 
selecionam a tipografia e o estilo do layout da página.
Processo editorial moderno
Eles também trabalham com os pesquisadores de 
fotos, ilustradores e fotógrafos fazendo a direção de 
arte e preparando imagens.
O Designer recebe um briefing do editor e encaminha a 
arte-final, geralmente em formato digital, para um 
gerente de produção ou diretamente para a gráfica.
Processo editorial moderno
O Designer e o editor trabalham juntos na supervisão 
do processo de prova. 
Processo editorial moderno
HASLAM, Andrew. O livro e o design II: Como criar e produzir 
livros. Tradução: Juliana A. Saad e Sérgio Rossi Filho. São 
Paulo: Edições Rosari, 2007.
Referências