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30/07/2018 1 Capítulo 3 – Equação Fundamental das Máquinas de Fluxo Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina Curso de Engenharia Mecânica 30528 – Máquinas de Fluxo Prof. Elvys Mercado Curi Prof. Fabyo Luiz Pereira “Se tens que lidar com água consulta primeiro a experiência depois a razão” Leonardo Da Vinci São uma forma geométrica de expressar a equação vetorial que relaciona o movimento relativo com o movimento absoluto das partículas de fluido que percorrem o rotor de uma máquina de fluxo. ●É indispensável para o estudo simplificado do complexo escoamento através das máquinas de fluxo. ●Inicialmente, imagine uma situação de chuva torrencial, cuja representação é mostrada na figura abaixo, e se identificam os seguintes vetores velocidade: ●c → Velocidade das partículas de água incidindo no chão, percebida por um observador fixo (sistema absoluto). ●u → Velocidade de deslocamento de um automóvel onde está um observador em movimento (sistema relativo). ●w → Velocidade das partículas de água incidindo no automóvel, percebida pelo observador em movimento (sistema relativo). ●Nas máquinas de fluxo em geral (exceto para hélices de embarcações e de aeronaves), a equação acima rege a construção do chamado triângulo de velocidades. ●Observando a figura, facilmente se verifica que, vetorialmente, tem-se: � = � + � � Triângulo de Velocidades (Sistema Relativo) (s is te m a A b so lu to ) 30/07/2018 2 Considere a corrente fluida que circula através do rotor de um ventilador centrífugo, representado na figura. Atribuem-se os seguintes índices subscritos a estes vetores e seus componentes: ●3 → Ponto imediatamente antes da entrada do rotor. ●4 → Ponto imediatamente depois da entrada do rotor. ●5 → Ponto imediatamente antes da saída do rotor. ●6 → Ponto imediatamente depois da saída do rotor. Triângulo de Velocidades Em quaquer ponto do rotor, denomina-se: ●u → Velocidade tangencial do dito ponto. ●c → Velocidade absoluta da corrente fluida. ●w → Velocidade relativa da corrente fluida. ●α → Ângulo formado pelos sentidos positivos de u e c. ●β → Ângulo formado pelo sentido positivo de w e pelo sentido negativo de u. Recomenda-se na faixa de 15 a 25° para bombas centrífuga Esta convenção vale tanto para máquinas de fluxo geradoras quanto para máquinas de fluxo motoras. Considerando que o ventilador é constituído de um número infinito de pás, tem-se que: ●O fluxo através do rotor será unidimensional. ●A corrente fluida será tangente às pás. Escoamento através do rotor de uma máquina de fluxo Geradora. Triângulo de Velocidades Pás são construídas para evitar qualquer choque do fluido por mudança brusca de direção, pois isto causaria: ●Descolamento da veia fluida. ●Formação de vórtices (dissipam energia). ●Para tal, a composição de c4 com u4 deve satisfazer a equação (1) e dar a w4 uma direção tangente à parte inicial da pá. � = � + � � Definem-se, então, os seguintes ângulos: ●Ângulo de inclinação das pás na entrada do rotor → β4, formado por w4 e -u4. ●Ângulo de inclinação das pás na saída do rotor → β5, formado por w5 e -u5. ●Ângulo de direção do fluido na entrada do rotor → α4, formado por u4 e c4. ●Ângulo de direção do fluido na saída do rotor → α5, formado por u5 e c5. Escoamento através do rotor de uma máquina de fluxo Geradora. Escoamento através do rotor de uma máquina de fluxo motora. �� � � β�� ��α � �� Ângulo da páÂngulo de direção do fluído 30/07/2018 3 Trajetórias do Fluido: ●Relativa (observador se movimenta solidário ao rotor) → Acompanha a curva AEB. ●Absoluta (observador fixo à carcaça) → Acompanha a curva AE'B'. ●O ângulo θ corresponde ao arco EE', e é dado por: ●Onde ω é a velocidade angular e t é o tempo necessário para o ponto E se deslocar até E'. ●Se houver um sistema diretor após o rotor, as pás deste sistema deverão ter um ângulo de inclinação na entrada coincidente a α5, para coletar o fluido sem causar choque por mudança brusca de direção. ●Da mesma forma, a inclinação das pás de um sistema diretor instalado antes do rotor de uma máquina de fluxo motora determinará a direção (ângulo) com que o fluido entrará no rotor. Sistema diretor Escoamento através do rotor de uma máquina de fluxo Geradora. Trajetoria relativa do fluido A E B A E’ B Trajetoria absoluta do fluido Triângulo de Velocidades Escoamento através do rotor de uma máquina de fluxo geradora (bomba centífuga). Escoamento através do rotor de uma máquina de fluxo motora (turbina centrífuga). 30/07/2018 4 Triângulo de Velocidades Na figura ao lado, se identificam os seguintes vetores: ●cu → Componente tangencial da velocidade absoluta (ligada à energia específica intercambiada entre rotor e fluido). ●cm → Componente meridiana da velocidade absoluta (ligada à vazão da máquina por meio da equação da continuidade). ●wu → Componente tangencial da velocidade relativa. ● Velocidade tangencial: �� = �. ��. � e �� = �. ��. � Equação da continuidade: � = �. �� A área é dada por: Máquinas radiais: � = �. �. � Máquinas axiais: � = � � �� � − �� � Máquinas de fluxo misto: � = �. ����� � . � Giro inverso �� � � β�� ��α � �� Rotor Radial Rotor Axial Rotor de Fluxo Misto Equação Fundamental para Rotor com Número Infinito de Pás Considere uma máquina de fluxo geradora radial com: ●Rotor com no infinito de pás. ●Escoamento em regime permanente. ●Transformações sem perdas energéticas. Isto significa que a a máquina é ideal, e também que: ●O escoamento é unidimensional e sem atrito. ●A vazão mássica é constante. Pela equação de Bernoulli, a energia recebida pelo fluido ao interagir com as pás pode aumentar: ●Sua energia de pressão estática (termodinâmica). ●Sua energia de velocidade (pressão dinâmica). ●Sua energia potencial. � � + �� � + �� = ��� → � + � �� � + ��� = ��� A conversão pode ocorrer sob todas as formas de energia citadas, ou apenas sob uma delas, sendo que a variação de energia potencial será desprezada. ●Definições: ●Pressão estática → É a pressão em um ponto de um fluido. ●Pressão dinâmica → É a energia cinética por unidade de volume em um fluido. ●Pressão total → Soma das pressões estática e dinâmica. Bomba hidráulica 30/07/2018 5 Equação Fundamental para Rotor com Número Infinito de Pás Energia específica de pressão estática que o fluido recebe ao passar pelo rotor: ●Originada da combinação de dois efeitos fluidodinâmicos, é dada por: ���� = �� − �� � = �� � − �� � � + �� � − �� � � Onde: �� ���� � � → Decorre da ação da força centrífuga provocada pela diferença de velocidades tangenciais (gera depressão na entrada). �� ���� � � → Decorre da transformação da energia de velocidade em energia de pressão estática, devido à diminuição da velocidade relativa. Energia específica de pressão dinâmica que o fluido recebe ao passar pelo rotor: ●Originada devido à diferença das velocidades absolutas na entrada e saída do rotor, é dada por: ●���� = �� ���� � � Energia total entregue ao fluido (equação fundamental para máquinas de fluxo geradoras): ●Dada pela soma das energias específicas de pressão estática e dinâmica: ��á� = ���� + ���� → ��á� = �� ���� � � + �� ���� � � + �� ���� � � � ●Onde: Ypá∞ → Energia ou trabalho específico intercambiado nas pás do rotor, suposto com número infinito de pás [J/kg]. u4u5 c4 c5 w4 w5 Equação Fundamental para Rotor com Número Infinito de Pás Energia total recebida do fluido (equação fundamental para máquinas de fluxo motoras): ��á� = ���� + ���� → ��á� = �� ���� � � + �� ���� � � + �� ���� � � ●Onde: ●Energia específica de pressão estática que o fluido entrega ao passar pelo rotor: ●���� = ����� � = �� ���� � � + �� ���� � � ●Energia específica de pressão dinâmica que o fluido entrega ao passar pelo rotor: ���� = �� ���� � � ●Considerando o triângulo de velocidades e as relações trigonométricas: ●Da lei dos cossenos: �� = �� + �� − �. �. �. ���� ●Entretanto, se identifica que: �� = �. ���� ●Logo, tem-se: �� = �� + �� − �. �. �� ●Assim, na entrada e na saída do rotor, tem-se que: �� � = �� � + �� � − �. ��. ��� � �� � = �� � + �� � − �. ��. ��� � �� � � β�� ��α � �� 30/07/2018 6 Equação Fundamental para Máquinas de Fluxo Geradoras na forma da Equação de Euler: ●Pode-se obter a equação de Euler, que é a forma mais empregada da equação fundamental para máquinas de fluxo geradoras, levando as equações (3) e (4) na equação (2): ��á� = �� ���� � � + �� ���� � � + �� ���� � � � �� � = �� � + �� � − �. ��. ��� � �� � = �� � + �� � − �. ��. ��� � ��á� = �� ���� � � + �� ���� � � + �� ���� � � ●��á� = �� ���� � � + �� ���� ���.��.��� � �� ���� ���.��.��� � + �� ���� � � ●��á� = �.��.�����.��.��� � → ��á� = �. ��.������.��� � ●��á� = ��. ��� − ��. ��� � Equação Fundamental para Rotor com Número Infinito de Pás ●Onde Ypá∞ → Salto energético ou trabalho específico fornecido pelas pás do rotor ao fluido, considerando que o rotor possui um número infinito de pás [J/kg]. Equação Fundamental para Máquinas de Fluxo Motoras na forma da Equação de Euler: ●De forma análoga, se obtém a equação de Euler para máquinas de fluxo motoras: ��á� = ��. ��� − ��. ��� � ●Onde Ypá∞ → Salto energético ou trabalho específico fornecido pelo fluido às pás do rotor, considerando que o rotor possui um número infinito de pás [J/kg]. �� � � β�� ��α � �� Simplificações para algumas máquinas de fluxo: ●Turbinas hidráulicas (Máquinas de Fluxo Motoras): ●Procura-se evitar a componente de velocidade de giro na saída do rotor, para reduzir as perdas por atrito no tubo de sucção. ●Isto é obtido quando cu5 = 0, ou seja, quando α5 = 90 o, e neste caso a equação (6) fica: ●��á� = ��. ��� ●Bombas e ventiladores centrífugos (Máquinas de Fluxo Geradoras): ●Para máquinas de fluxo geradoras desprovidas de pás diretrizes antes do rotor, como no caso de bombas e ventiladores centrífugos, o fluido chega ao bordo de ataque com α4 = 90 o. ●Isto faz com que cu4 = 0, e neste caso a equação (5) fica: ●��á� = ��. ��� Equação Fundamental para Rotor com Número Infinito de Pás Máquina Geradora (Bomba) α4 = 90 o. Máquina Motora (Turbina) α5 = 90 o 30/07/2018 7 Equação Fundamental para Rotor com Número Infinito de Pás Fator de Deficiência de Potência: Máquina de Fluxo Motora Real: Em uma máquina de fluxo motora real: ●O número de pás é finito. ●A corrente fluida segue o contorno das pás sem desprendimentos notáveis. ●A teoria unidimensional conduz a resultados que concordam com os experimentos. ●Logo, nenhuma correção é necessária e pode-se adotar: ��á = ��á� � ��á = ��á� ●Onde: Ypá → Energia ou trabalho específico intercambiado no rotor com número finito de pás [J/kg]. Ppá → Potência intercambiada no rotor com número finito de pás [W]. Máquina de Fluxo Geradora Real: Em uma máquina de fluxo geradora real, com número finito de pás: ●A energia que o rotor entrega ao fluido é menor que aquela para um rotor ideal. ●É necessário um fator de correção que considere tal diferença, o chamado fator de deficiência de potência (μ), sempre menor ou igual a 1, e que aumenta com o aumento do número de pás do rotor. ●Assim, para máquinas de fluxo geradoras reais: ��á = �. ��á� � ��á = �. ��á� Equação Fundamental para Rotor com Número Infinito de Pás ●Da definição: ��á = ���� + ���� → ���� = ��á − ���� ●Assim, o grau de reação também pode ser dado por: �� = ��á����� ��á → �� = � − ���� ��á ●O grau de reação teórico normalmente assume valores entre 0 e 1, mas pode ser < 0 ou > 1, e serve para classificar as máquinas de fluxo em: ●Máquinas de Fluxo de Ação → ρt = 0. ●Máquinas de Fluxo de Reação → ρt ≠ 0. Grau de Reação Teórico: Quando um fluido passa por uma máquina de fluxo, a fração de energia que é intercambiada na forma de pressão estática é importante para classificar as máquinas como sendo de ação ou reação. Grau de reação: ●Definido como a razão entre a variação de energia de pressão estática e a variação total de energia no rotor. ●Depende fortemente de parâmetros construtivos como a forma das pás e o grau de admissão. ●Quando o escoamento é ideal (sem perdas), esta grandeza é chamada de grau de reação teórico: �� = ���� ��á 30/07/2018 8 Equação Fundamental para Rotor com Número Infinito de Pás Para máquinas de fluxo que trabalham com fluidos compressíveis: Exemplo → Turbinas a vapor. ●Define-se o grau de reação teórico como a razão entre o salto entálpico no rotor e a variação total de entalpia na máquina, considerando as transformações como sendo isentrópicas: �� = ������� ������ Onde: ha → Entalpia do fluido na admissão da máquina [J/kg]. h4s → Entalpia do fluido na entrada do rotor [J/kg]. h5s → Entalpia do fluido na saída do rotor [J/kg]. É frequente: ●Numa mesma máquina de vários estágios, misturar estágios de ação e de reação. ●Fazer com que em um mesmo estágio o grau de reação varie da entrada para a saída Entalpia na admissão da máquina Entalpia na entrada do rotor Entalpia na saída do rotor Numerador Denominador Pressão na entrada Pressão na saída Entropia Entalpia Pressão na admissão Temperatura de admissão Escoamento através do rotor de uma máquina de fluxo geradora (bomba centífuga). Escoamento através do rotor de uma máquina de fluxo motora (turbina centrífuga) Saída da bomba 5 Raio maior r5 Entrada da bomba 4 Raio menor r4 Saída da turbina 5 Raio menor r5 α = 90° α = 90° Entrada da turbina 4 Raio maior r4 (Ideal) 30/07/2018 9 Equação da continuidade Máquinas radiais Máquinas axiais Máquinas de fluxo misto � = �. �� � = �. �. � � = � � �� � − �� � � = �. �� + �� � . � Pressão Estática Pressão Dinâmica Pressão Total Pressão em um ponto de um fluido da maquina geradora Energia cinética por unidade de volume em um fluido Soma das pressões estática e dinâmica ���� = �� − �� � = �� � − �� � � + �� � − �� � � ���� = �� � − �� � � ��á� = ���� + ���� ��á� = �� ���� � � + �� ���� � � + �� ���� � � ��á� = ��. ��� − ��. ��� Máquina Geradora Máquina Motora ��á� = ��. ��� − ��. ��� �� ⊥ ��� → ��. ��� = 0 ��á� = ��. ��� ��á� = ��. ��� − ��. ��� �� ⊥ ��� → ��. ��� = 0 ��á� = ��. ��� Bomba Centrifuga Turbina Radial – Fluxo invertido A1 A2 cm1 cm2 Rotor Radial Rotor Axial Rotor de Fluxo Misto Máquina Motora (Turbina) Máquina Geradora (Bomba) Problema 3: Considere uma bomba centrífuga que apresenta escoamento com entrada radial e que possui as seguintes características: o diâmetro interno é 100 mm, a largura da pá na entrada é 20 mm, o ângulo da pá na entrada é 45° e a rotaçãode trabalho é 1550 rpm. Determine o triângulo de velocidades na entrada da bomba (α4; c4; cm4; cu4; w4; wm4; wu4; u4), e a vazão. Solução Dados: Bomba centrífuga; Máquina geradora Entrada radial; α4=90° Dint = 100 mm; D4 = 0,1 m Largura da pá 20 mm; b = 20 mm; b = 0,02 m Ângulo da pá na entrada 45°; β4 = 45° N = 1550 rpm; n=1550/60; n = 25,83 rps Pergunta: u4; c4; cm4; w4; wm4; wu4 e β4 =? Entrada radial �� � � β ��=0 ��=� α � �� �� � � β�� ��α � �� 30/07/2018 10 Problema 3: Considere uma bomba centrífuga que apresenta escoamento com entrada radial e que possui as seguintes características: o diâmetro interno é 100 mm, a largura da pá na entrada é 20 mm, o ângulo da pá na entrada é 45° e a rotação de trabalho é 1550 rpm. Determine o triângulo de velocidades na entrada da bomba (α4; c4; cm4; cu4; w4; wm4; wu4; u4). Solução Dados: α4=90° D4=0,1m b=0,02m β4=45° n=25,83rps Do Triângulo de velocidade cu4=0; cm4=wm4=c. 1.- Cálculo da velocidade tangencial u (velocidade relativa): �� = �. � → �� = 2. �. � × �� � → �� = �. �. �� �� = � × 25,83 × 0,1 → ��= 8,11 � �⁄ 2.- Cálculo da velocidade absoluta c, do triângulo retângulo de velocidades e β=45° temos: ��� �� = �� �� → ��� 45° = �� �� → 1 = �� �� → �� = �� → ��=8,11m/s 3.- Cálculo da velocidade relativa w, do triângulo retângulo de velocidades e β=45° temos: �� � = �� � + �� �→ � = 8,11� + 8,11� � → � =11,48m/s Componente tangencial de velocidade absoluta: ��� = 0; Componente tangencial de velocidade relativa: ��� = 8,11 � �⁄ Componente meridiana da velocidade absoluta: ��� = 8,11 � � Componente meridiana da velocidade relativa: ���= 8,11 � �⁄ �� � � β ��=0 ��=� α � �� αβ � Problema 4: Considere uma bomba centrífuga que trabalha com velocidade de rotação de 2500 rpm. São conhecidas as seguintes características técnicas na entrada do rotor: o diâmetro é de 120 mm, o ângulo de direção do fluido é de 77o, a componente tangencial da velocidade absoluta é de 2,56 m/s. Sabendo que a vazão de água é de 0,1 m3/s, determine o triângulo de velocidades na entrada do rotor (u4; c4; cm4; w4; wm4; wu4 e β4) e a largura das pás na entrada do rotor. Solução Dados: Bomba centrífuga; Máquina geradora n= 2500 rpm; n=2500/60; n=41,66rps Dent = 120 mm; D4=0,12m Ângulo de entrada do fluido: α4=77° Componente tangencial da velocidade absoluta cu4= 2,56 m/s; Vazão Q=0,1 m3/s; u4; c4; cm4; w4; wm4; wu4 e β4 =? b=? cu4= 2,56 m/s n=41,66rps D4=0,12m α 30/07/2018 11 1.- Cálculo da velocidade absoluta: ��� �� = ��� �� → �� = ��� ��� ��° → �� = �,�� ��� ��° → �� = 11,38 � �⁄ 2.- Cálculo das velocidades meridianas: �� �� = ��� ��� → ��� = ���. ��� 77° → ��� = 2,56. ��� 77° ��� = 11,09 � �⁄ ; ��� = 11,09 � �⁄ ; 3.- Cálculo da velocidade tangencial u: �� = �. �. �� → �� = � × 41,6 × 0,12 → �� = 15,71 � �⁄ 4.- Cálculo da velocidade tangencial relativa wu4: ��� = �� − ��� → ��� = 15,71 − 2,56 → ��� = 13,14 � �⁄ 5.- Cálculo do ângulo β: �� �� = ��� ��� →�� = �� �� ��� ��� → �� = �� �� ��,�� ��,�� → �� = 40,5° 6.- Cálculo da velocidade relativa w4: �� � = ��� � + ��� � → �� = 13,14 � + 11,09� � →�� = 17,2 � �⁄ 7.- Cálculo da largura da pá: � = ���. � → � = ���. �. ��. � → � = � ���.�.�� � = �,� ��,��.�.�,�� → b=0,024m Problema 4: Considere uma bomba centrífuga que trabalha com velocidade de rotação de 2500 rpm. São conhecidas as seguintes características técnicas na entrada do rotor: o diâmetro é de 120 mm, o ângulo de direção do fluido é de 77o, a componente tangencial da velocidade absoluta é de 2,56 m/s. Sabendo que a vazão de água é de 0,1 m3/s, determine o triângulo de velocidades na entrada do rotor (u4; c4; cm4; w4; wm4; wu4 e β4) e a largura das pás na entrada do rotor. Solução Dados: Máquina geradora; n=41,66rps; D4=0,12m; α4=77°; cu4= 2,56 m/s; Q=0,1 m3/s; u4; c4; cm4; w4; wm4; wu4 e β4 =? b=? α=77° =2,56 β° Problema 5: No rotor de uma bomba centrífuga, o diâmetro externo é 250 mm, a largura da pá na saída é 25 mm e o ângulo da pá na saída é 40o. Sabendo que a vazão volumétrica de fluido na saída do rotor é 0,1 m3/s, e que a componente tangencial da velocidade absoluta na saída do rotor é 5,78 m/s. A velocidade absoluta na de entrada é radial. Determine: a) O triângulo de velocidades na saída (c5; cm5; α5; w5; wm5; wu5 e u5); b) A velocidade de rotação do rotor; c) Energia especifica para pá∞ e sua potência da bomba para ηt=1. Solução Dados: Bomba centrífuga; Máquina geradora De=250mm; De=0,250m Largura da pá 25 mm; b=25mm; b=0,025m Β5 = 40°; Q=0,1 m3/s; Velocidade absoluta tangencial cu5=5,78 m/s; Entrada radial; α4=90° Pergunta u5; c5; cm5; w5; w5; wu5 e α5 =? n=? Cm5 Cu5 β5 Cálculo da velocidade absoluta meridiana Cm5: � = �. ��� → ��� = � � Cálculo da área: � = ���. �� → � = � × 0,25 × 0,025 → � = 0,019 � � Velocidade absoluta meridiana: ��� = �,� �,���� → ��� = 5,09 � �⁄ Velocidade absoluta: �� = ��� � + ��� �� → �� = 5,09 � + 5,78 � � �� = 7,7 � � Ângulo de saída: �� = ��� �� ��� �� → �� = ��� �� �,�� �,� → �� = 41,38° Velocidade wu5: ��� = ��� �� �� → ��� = �,�� �� ��° → ��� = 6,07 � �⁄ Velocidade meridiana relativa wm5: ��� = ��� → ��� = 5,09 � �⁄ 30/07/2018 12 Velocidade relativa w5: �� = ��� � + ��� �� → �� = 5,09 � + 6,07 � � �� = 7,92 � �⁄ Velocidade tangencial u5: �� = ��� + ��� → �� = 6,07 + 5,78 → �� = 11,85 � �⁄ Velocidade de rotação: �� = �. �� � �� → � = ��.�� �.�� → � = ��×��,�� �×�,�� � = 900 ��� Rta. b) Energia específica: ��á� = ��. ��� − ��. ��� Na entrada ��� = 0 por ter entrada radial ou seja �� = 90° ��á� = ��. ��� → ��á� = 11,85 × 5,78 → ��á� = 68,49 � �⁄ � Cálculo da potência: � = ��� e �� = ��� �� � = ��. �� se �� = 1 → � = �� e � = ��� = ����á� � = 1000 × 0,1 × 68,49 → � = 6849 � Rta. c) Problema 5: No rotor de uma bomba centrífuga, o diâmetro externo é 250 mm, a largura da pá na saída é 25 mm e o ângulo da pá na saída é 40o. Sabendo que a vazão volumétrica de fluido na saída do rotor é 0,1 m3/s, e que a componente tangencial da velocidade absoluta na saída do rotor é 5,78 m/s. A velocidade absoluta na de entrada é radial. Determine: a) O triângulo de velocidades na saída (c5; cm5; α5; w5; wm5; wu5 e u5); b) A velocidade de rotação do rotor; c) Energia especifica para pá∞ e sua potência da bomba para ηt=1. Prob. 6: Considere uma bomba centrífuga que trabalha com velocidade de rotação de 1750 rpm. São conhecidas as seguintes características técnicas na entrada do rotor: o diâmetro é de 150 mm, o ângulo de direção do fluido é de 60o, a componente tangencial da velocidade relativa é de 6,87 m/s e a largura das pás é de 15 mm. Determine: a) O triângulo de velocidades na entrada do rotor (c4; e β4) b) A vazão volumétrica de fluido. Solução Dados: Bomba centrífuga; máquina geradora; n=1750 rpm; Entrada do rotor; D4=150 mm; D4=0,150 m; Ângulo de direção do fluido; α4=60°; Componente tangencial da velocidade relativa; wu4=6,87 m/s; Largura das pás; b=15 mm; b=0,015m; Pergunta Triângulo de velocidade c4=?; e β4=?; Q=?. u4 wu4 α4 1.- Cálculo da velocidade tangencial u4: � = ��.� �� → � = �×�,��×���� �� → � = 13,74 � �⁄ 2.- Cálculo da velocidade absoluta tangencial cu4: ��� = �� − ��� → ��� = 13,74 − 6,87 → ��� = 6,87 � �⁄ 3.- Cálculo da velocidade absoluta c4: ��� �� = ��� �� → �� = ��� ����� → �� = �,�� ��� ��° �� = 13,74 � �⁄ Rta: a1) 4.- Cálculo da velocidade absoluta meridiano cm4: ��� �� = ��� �� → ��� = �� × ��� �� ��� = 13,74 × ��� 60° → ��� = 11,9 � �⁄ 5.- Cálculo do ângulo β4: ��� �� = ��� ��� → ��� �� = ��,� �,�� �� = ��� �� ��,� �,�� → �� = 60° Rta: a2) 6.- Cálculo da vazão: � = �. �� → � = �. �. �. �� → � = � × 0,15 × 0,015 × 11,9 � = 0,084 �� �⁄ Rta: b) 30/07/2018 13 Prob. 7: Considere uma bomba centrífuga que apresenta escoamento com entrada radial e que possui as seguintes características técnicas: o diâmetro interno (Di) é 50 mm e o externo (De) é 300 mm, a largura da pá na entrada (b4) é 18 mm e na saída (b5) é 12 mm, o ângulo da pá na entrada (β4) é 24° e na saída (β5) é 30°, e a bomba trabalha com rotação de 1750 rpm. a) Determine a velocidade de w4 na entrada. b) Determine o ângulo α5 na saída. c) Determine a velocidade de c5 na saída. Solução Dados Entrada radial α4 = 90°; Di = 50 mm → Di = 0,050 m; De = 300 mm → De = 0,300 m; b4 = 18 mm → b4 = 0,012 m; β4 = 24°; β5 = 30°; n=1750 rpm; Perguntas a) w4=?; b) α5 =?; c) c5=? Analise do fluxo na bomba u4 β4 c4 w4 u5 w5 Di De b β4α4 c4 w4 u4 wu4 cm4 c5 w5 u5 wu5 cm5 β5α5 cu5 Prob. 7: Considere uma bomba centrífuga que apresenta escoamento com entrada radial e que possui as seguintes características técnicas: o diâmetro interno (Di) é 50 mm e o externo (De) é 300 mm, a largura da pá na entrada (b4) é 18 mm e na saída (b5) é 12 mm, o ângulo da pá na entrada (β4) é 24° e na saída (β5) é 30°, e a bomba trabalha com rotação de 1750 rpm. a) Determine a velocidade de w4 na entrada. b) Determine o ângulo α5 na saída. c) Determine a velocidade de c5 na saída. 1.- Cálculo da velocidade tangencial u4: �� = �.��.� �� → �� = �×�,��×���� �� → �� = 4,58 � �⁄ 2.- Cálculo da velocidade relativa w4: ��� �� = �� �� → �� = �� ��� �� → �� = �,�� �,���� �� = 5,015 � �⁄ Rta. a) 3.- Cálculo da velocidade absoluta meridiana cm4: ��� �� = ��� �� → ��� = ��. ��� �� → ��� = 5,015 × ��� 24° ��� = 2,04 � �⁄ 4.- Cálculo da vazão do fluxo: � = �. �� e � = �. �. � �� = �. ��. ��. ��� → �� = � × 0,05 × 0,018 × 2,04 �� = 0,0057 � � �⁄ 5.- Cálculo da velocidade absoluta meridiana cm5: ��� = �� ���.�� → ��� = �,���� �×�,�×�,��� → ��� = 0,5 � � ⁄ 6.- Cálculo da velocidade tangencial u5: �� = �.��.� �� → �� = �×�,�×���� �� → �� = 27,49 � �⁄ Solução Dados Entrada radial α4 = 90°; Di = 50 mm → Di = 0,050 m; De = 300 mm → De = 0,300 m; b4 = 18 mm → b4 = 0,012 m; β4 = 24°; β5 = 30°; n=1750 rpm; Perguntas a) w4=?; b) α5 =?; c) c5=? 30/07/2018 14 7.- Triangulo de velocidade na saída: 8.- Cálculo da velocidade relativa tangencial wu5: ���� �� = ��� ��� → ��� = ���� �� . ��� → ��� = ���� 30 ° × 0,5 ��� = 0,88 � �⁄ 9.- Cálculo da velocidade absoluta tangencial cu5: �� = ��� + ��� → ��� = �� − ��� → ��� = 27,49 − 0,88 ��� = 26,60 � �⁄ 10.- Cálculo do ângulo α5: ���� �� = ��� ��� → �� = atan ��� ��� → �� = atan �,� ��,� → �� = 1,098° Rta. b) 11.- Cálculo da velocidade absoluta c5: �� = ��� � + ��� �� → �� = 0,5 � + 26,6 � � → �� = 26,61 � �⁄ Rta. c) Prob. 7: Considere uma bomba centrífuga que apresenta escoamento com entrada radial e que possui as seguintes características técnicas: o diâmetro interno (Di) é 50 mm e o externo (De) é 300 mm, a largura da pá na entrada (b4) é 18 mm e na saída (b5) é 12 mm, o ângulo da pá na entrada (β4) é 24° e na saída (β5) é 30°, e a bomba trabalha com rotação de 1750 rpm. a) Determine a velocidade de w4 na entrada. b) Determine o ângulo α5 na saída. c) Determine a velocidade de c5 na saída. Solução Dados Entrada radial α4 = 90°; Di = 50 mm → Di = 0,050 m; De = 300 mm → De = 0,300 m; b4 = 18 mm → b4 = 0,012 m; β4 = 24°; β5 = 30°; n=1750 rpm; Perguntas a) w4=?; b) α5 =?; c) c5=? c5 w5 u5 wu5 cm5 β5α5 cu5 Prob. 8: Considere as seguintes afirmações sobre máquinas de fluxo: I – Em algumas ocasiões é difícil definir qual o melhor tipo de máquina para uma dada aplicação, pois o campo de aplicação das máquinas de fluxo é muito amplo e sujeito a regiões de superposição. II – Uma turbina Francis lenta é classificada como uma máquina de fluxo geradora, de reação e radial. III – Máquinas de fluxo são definidas como aquelas nas quais o fluido se encontra confinado em algum momento de sua passagem pela máquina. IV – A turbina Kaplan é classificada como uma máquina de fluxo motora, de reação e axial. V– As máquina de fluxo geradora com densidade constante e fluido confinado é uma máquina de reaçção. VI – As máquinas compressiveis e alternativas de fluxo constante que funcionam com gas tem maior pressão que um ventilador axial.
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