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Procedimento Operacional Padrão
Tipagem sanguínea
Sistema Rh �
SETOR: HEMATOLOGIA��Elaborado por: 
Alunos
�Revisado por: 
Professor�Aprovado por: Coordenação��	 Página �PAGE�2� de �NUMPAGES�3�
TIPAGEM SANGUÍNEA – Sistema Rh
PRINCÍPIO DE AÇÃO	
Metodologia: hemaglutinação
O reagente Anti-D monoclonal humano produzido a partir de uma mistura de anticorpos das classes IgM e IgG, é destinado a identificação de antígeno D presente nas hemácias humanas pelos métodos clássicos de aglutinação.
A produção do Soroclone Anti-D é desenvolvida a partir de culturas de linfócitos humanos imortalizados. As células linfoblastóides secretoras de anticorpos anti-D foram selecionadas e clonadas. Estes clones produzem os anticorpos monoclonais com características sempre idênticas. Os sobrenadantes são filtrados e depois preparados de forma convencional para a produção de reagente.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Colher sangue do paciente/doador, não sendo necessário jejum prévio. 
Amostras utilizadas: 
Suspensão de hemácias de 3 a 5% diluídas em soro fisiológico a partir de sangue total colhido com anticoagulante EDTA.
Volume utilizado para análise:
Uma gota de sangue diluído de no mínimo 5ul e máximo de 20ul. A gota não deverá ser muito grande para se equivalente à quantidade de reagente.
Critérios para rejeição da amostra:
Não utilizar amostras de sangue total colhido sem anticoagulante EDTA.
REAGENTE UTILIZADO
Componentes do kit
Soro Anti-D
Controle Rh
Estabilidade
Os reagentes são estáveis até a data de validade impressa no rótulo quando conservados de acordo com a temperatura recomendada. Evitar a contaminação do produto durante o uso para não afetar a sua estabilidade.
EQUIPAMENTOS
Técnica Manual
Tubos para suspensão;
Suporte para tubos;
Pipetas;
Centrífuga;
Aglutinoscópio;
Soros Anti-D e Controle Rh;
Amostra: solução de hemácias a 5%.
PROCEDIMENTO
Procedimento Manual
1. Prepara uma suspensão de 3 a 5%, das hemácias a serem classificadas em solução fisiológica;
2. Coloca-se em cada dos dois tubos de ensaio, devidamente identificados, respectivamente, 1 gota do soro classificador Soro Anti-D e 1 gota do Controle Rh;
3. Acrescentar a cada um dos tubos, uma gota de suspensão de hemácias de 3 a 5% do sangue a classificar;
4. Centrifugar os dois tubos durante 15 segundos, aproximadamente, a 3400 rpm ou 1 minuto a 1000 rpm;
5. Ressuspender o botão de hemácias agitando delicadamente o tubo e observar a presença ou não de aglutinação;
6. Se o teste for negativo ou duvidoso, proceder a realização de teste para D fraco.
RESULTADOS
Este teste tem como princípio à identificação do antígeno D presente nas hemácias humanas testadas com Anti-D, pelos métodos clássicos de aglutinação. A aglutinação indica que as hemácias em teste são D positivas. A ausência de aglutinação indica que as hemácias em teste são D negativas, devendo ser testadas para “D fraco” (anteriormente classificadas como DU).
CONTROLE DA QUALIDADE
Visualização de hemaglutinação em tubos demonstrando presença de antígeno específico.
VALORES DE REFERÊNCIA (37(C)
Positivo: Aglutinação de + representa a reação entre o antisoro e as hemácias indicando assim a presença do antígeno, de.
Negativo: Sem aglutinação macroscópica, indicando a ausência do antígeno.
SIGNIFICADO CLÍNICO
A denominação grupo sangüíneo se restringe aos antígenos da superfície celular e geralmente aos antígenos eritrocitários. Os antígenos de grupo sangüíneos são resultantes de variabilidade genética que ocorre nos componentes da membrana celular que podem ser proteínas, glicoproteínas ou glicolipídeos. Os aloanticorpos que reconhecem os antígenos de grupos sanguíneos constituem o resultado de uma reatividade cruzada e são iniciados no nascimento após exposição a substâncias estranhas, ubíquas na natureza. Em geral, os títulos são muito reduzidos para a detecção até que o indivíduo tenha 3 a 6 meses de idade.
A identificação de grupo sanguíneo em cada indivíduo é de fundamental importância quando há necessidade de transfusões sanguíneas, pois administração de um sangue incompatível ao do paciente pode acarretar a reações hemolíticas graves, podendo levá-lo ao óbito.
LIMITAÇÕES DO MÉTODO
Limitações do Processo
Reações fracas podem indicar a presença de subgrupos Rh ou D fraco, o que requer procedimentos adicionais. Para uma interpretação correta, deve-se fazer uma fenotipagem das frações de Rh e detecção de D fraco, com comprovação a partir do Teste de Coombs Indireto.
Interferências
1 – Amostras de sangue com tempo de coleta maior que o recomendado podem levar a resultados mais fracos que os obtidos com as amostras de coleta recente;
2 – Contaminação das amostras, reagentes e/ou outros materiais utilizados na técnica;
3 – Concentração de suspensão de hemácias diferente da recomendada;
4 – Tempo e/ou temperatura de incubação inadequados;
5 – centrifugação excessiva pode dificultar a ressuspensão do “botão” de hemácias;
6 – Centrifugação abaixo da exigida pode levar a um “botão” que se dispersa com facilidade;
7 – Ressuspensão das hemácias no fundo do tubo, após a centrifugação, deve ser delicada. Agitação muito vigorosa pode dispersar os aglutinados formados, podendo levar a resultados falso-negativos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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