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DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DO VOLUME DE VAZIOS DE AGREGADOS 1. OBJETIVO Estabelecer metodologia de ensaio para determinação da densidade a granel e do volume de vazios de agregados miúdos, graúdos, ou de misturas de ambos, no estado compactado ou solto. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NBR NM 45/2006 – Agregados – Determinação da massa unitária e do volume de vazios. NBR NM 26/2009 - Amostragem de agregados NBR NM 27/2001 - Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório NBR NM 46/2003 – Determinação do material fino que passa através da peneira 75 μm por lavagem NBR NM-ISO 3310-1:1997 – Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico NBR 7211:2009 - Agregados para concreto - Especificação 3. APARELHAGEM 3.1 Balança com resolução de 50 g. 3.2 Recipiente cilíndrico, de material inerte à pela umidade, suficientemente rígido e provido de alças, com as dimensões constantes no quadro a seguir: DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA DO AGREGADO (d) (mm) DIMENSÕES MÍNIMAS DO RECIPIENTE (mm) Capacidade Nominal (dm³) Diâmetro Interno (mm) Altura Interna (mm) d < 37,5 10 220 268 37,5 < d < 50,0 15 260 282 50,0 < d < 75,0 30 360 294 3.3 Placa de vidro para calibração, com 6 mm de espessura e comprimento pelo menos 25 mm maior do que o diâmetro do recipiente. 3.4 Estufa regulável, capaz de manter a temperatura no intervalo de (105±5)º C. 3.5 Pá ou concha de tamanho adequado para encher o recipiente com os agregados. DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DO VOLUME DE VAZIOS DE AGREGADOS 3.6 Haste de aço para adensamento, com 16 mm de diâmetro e 600 mm de comprimento, com pelo menos uma extremidade semi esférica, com diâmetro igual ao da haste. 4. AMOSTRAGEM 4.1 A amostra a ser ensaiada deve ter pelo menos o dobro do volume do recipiente utilizado, e deve ser manipulada de forma a evitar a sua segregação. 4.2 Secar a amostra de agregado até massa constante, em estufa, à (105±5)º C 5. EXECUÇÃO DO ENSAIO 5.1 Método A – para agregados em estado compactado, com dimensão característica ≤ 37,5 mm. 5.1.1 Registrar a massa do recipiente vazio; 5.1.2 Encher o recipiente com agregado até 1/3 do volume e nivelar a superfície; 5.1.3 Dar 25 golpes com a extremidade semi esférica da haste, distribuídos uniformemente pela superfície do material, sem que a haste toque o fundo do recipiente; 5.1.4 Encher o 2º terço do volume e repetir a operação acima descrita, sem que a haste penetre na camada anterior; 5.1.5 Encher a 3a camada até sobrar material acima da superfície do recipiente e repetir a operação de compactação; 5.1.6 Nivelar a superfície com uma régua de forma a rasá-la com a borda superior do recipiente; 5.1.7 Registrar a massa do recipiente com o seu conteúdo. 5.2 Método B - para agregados em estado compactado, com dimensão característica 37,5 mm ≤ d ≤ 75,0 mm 5.2.1 Registrar a massa do recipiente vazio; 5.2.2 Encher o recipiente com agregado até 1/3 do volume e nivelar a superfície; DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DO VOLUME DE VAZIOS DE AGREGADOS 5.2.3 Compactar a amostra inclinando o recipiente sobre base plana até que o ponto mais elevado do fundo atinja a altura de 5 cm e, em seguida, deixando-o cair livremente, alternadamente entre os lados; 5.2.4 Compactar todas as três camadas com 50 golpes, 25 de cada lado; 5.2.5 Nivelar a superfície com uma régua de forma a rasá-la com a borda superior do recipiente; 5.2.6 Registrar a massa do recipiente com o seu conteúdo. 5.3 Método C – para agregados em estado solto 5.3.1 Registrar a massa do recipiente vazio; 5.3.2 Encher o recipiente até o mesmo transbordar, despejando a amostra de uma altura que não supere 50 mm acima da borda superior do recipiente, evitando a segregação do material; 5.3.3 Nivelar a superfície com uma régua de forma a rasá-la com a borda superior do recipiente; 5.3.4 Registrar a massa do recipiente com o seu conteúdo. 6. CÁLCULOS 6.1 Calcular a massa unitária determinada pelos métodos A, B ou C, com a seguinte expressão: ρap = mar – mr ou ρap = (mar – mr). F V Onde: ρap é a massa unitária do agregado, em quilogramas por metro cúbico; mar é a massa do recipiente com o agregado, em quilogramas; mr é a massa do recipiente vazio, em quilogramas; F é o fator do recipiente, em 1/metro cúbico; V é o volume do recipiente, em metros cúbicos. 6.2 Caso se deseje conhecer a massa unitária de agregados na condição saturado e superfície seca (SSS), deve ser empregado um dos três descritos neste procedimento, porém no cálculo deve ser usada a seguinte fórmula: DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DO VOLUME DE VAZIOS DE AGREGADOS ρas = ρap ( 1 + A ) 100 Onde: ρas é a massa unitária na condição SSS, em quilogramas por metro cúbico; ρap é a massa unitária do agregado, em quilogramas por metro cúbico; A é a absorção, determinada conforme NM 30 ou NM 53 6.3 Calcular o índice de volume de vazios nos agregados empregando a seguinte fórmula: Ev = 100 [ ( d1ρw) – ρap ] d1ρw Onde: Ev é o índice de volume de vazios nos agregados, em procentagem; d1 é a massa específica relativa do agregado seco, determinada conforme NM 52 ou NM 53; ρw é a massa específica da água, em quilogramas por metro cúbico; ρap é a massa unitária do agregado, em quilogramas por metro cúbico. 7. RESULTADOS 7.1 A massa unitária do agregado solto ou compactado é a média de pelo menos 3 determinações , expressa em quilograma por metro cúbico com aproximação de 10 kg/m³ de acordo com o método A, B ou C, sendo que nenhum dos resultados individuais deve apresentar desvio maior do que 1% em relação à média. Os resultados de volume de vazios devem ser expressos com aproximação de 1% de acordo com o método de ensaio utilizado. 7.2 A diferença entre dois resultados individuais obtidos de uma mesma amostra, por um operador, empregando o mesmo equipamento em um curto intervalo de tempo não deve ser superior a 40 kg/m³, e quando realizados por dois operadores em laboratórios diferentes não deve diferir em mais do que 125 kg/m³.
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