Buscar

Analgésico e dor

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Os analgésicos bloqueiam as substâncias (receptores sensoriais) do corpo que enviam a mensagem ao cérebro dizendo que há um foco de inflamação ou algum outro problema. Quando o cérebro deixa de receber esse aviso, a dor cessa. A origem da palavra analgésico já diz tudo: em grego, an significa "sem" e algós, "dor".
Um exemplo simples é o da queimadura. Assim que colocamos a mão em um local quente, antes mesmo de sentirmos a dor já desencostamos dali. Isso acontece porque as células nervosas do local queimado emitem um sinal imediato ao cérebro dizendo que há algo errado. Só então ele "envia" a sensação de dor.
Os analgésicos comuns, desses comprados em comprimidos na farmácia, são chamados de periféricos, porque depois de ingeridos vão por todo o organismo pela circulação sanguínea. "O medicamento não detecta onde está a dor. Como ele está espalhado pelo sangue, o local que tem a dor absorve o remédio", 
O analgésico demora de 30 minutos a uma hora para começar a agir e cessa depois de três ou quatro horas. Por isso, para dor crônica é preciso um tratamento mais longo.
Outro tipo de analgésico é o chamado central, utilizado em casos de dor intensa e contínua, em casos mais graves como infarto e câncer, por exemplo. Entre os analgésicos desse tipo está a morfina, que atua diretamente no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), alterando a percepção de dor para o corpo todo.
É importante salientar que dor é sempre um sinal de que algo não está bem. Pode ser uma simples dor de cabeça, um pequeno corte ou até um infarto. Por isso, tomar analgésicos sem saber a causa da dor é perigoso, pois eles podem "esconder" sintomas de um problema sério. Na dúvida, o correto é sempre procurar um médico.
O que são Antitérmicos
Os medicamentos antitérmicos são utilizados no combate ou na diminuição da febre. Em um corpo febril, o antitérmico diminui a temperatura, que está acima do normal, porém ele não tem efeito algum sobre uma pessoa que não está com febre.
Sua ação inibe a atuação da enzima causadora do problema, mas mesmo que os remédios antitérmicos tragam um alívio com relação ao sintoma, eles não proporcionam a cura do distúrbio que ocasiona a dor. 
Afinal, qual é o certo: antitérmico ou antipirético? 
Essa é uma dúvida bastante frequente entre as pessoas e é por isso que decidimos acabar de uma vez por todas com ela! Os medicamentos antitérmicos são a mesma coisa que os antipiréticos, ou seja, possuem o mesmo composto, apenas com nomenclaturas diferentes. Eles podem ser chamados de febrífugos ou ainda de antifebris.
Como os antitérmicos agem no corpo 
Quando o nosso corpo contrai uma infecção, inflamação ou lesão no sistema nervoso, ele emite um sinal a nós avisando que algo não está certo: a febre. Com ela, uma enzima presente em nosso corpo é produzida em uma quantidade maior e que interfere diretamente no funcionamento do hipotálamo, região do cérebro que controla a temperatura do corpo.
A febre não é prejudicial, muito pelo contrário! As pequenas elevações na temperatura corporal aumentam o metabolismo e ajudam a combater infecções. Portanto, cabe aos antitérmicos agirem sobre essa reação do corpo. Dentre os tipos desses medicamento, há aqueles que agem logo no início do processo, impedindo que a enzima seja produzida, e há outros que agem diretamente no hipotálamo, impedindo que seu funcionamento seja afetado.
https://consultaremedios.com.br/crsaude/o-que-sao-analgesicos-e-antitermicos-e-para-que-servem/medicamentos/sua-saude
http://novaescola.org.br/conteudo/1081/como-os-analgesicos-atuam-no-corpo

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando