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Cardiopatias congênitas

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Semana 3- cardio- Cardiopatias congênitas
Introdução:
Sopro cardíaco: é um ruído produzido pela passagem do fluxo sanguíneo através das estruturas do coração. Ele pode ser funcional ou fisiológico (sopro inocente) ou patológico (em decorrência de defeitos no coração).
Arritmia sinusal: consiste em uma alteração do ritmo cardíaco, tanto taquicardia como bradicardia e está relacionada a uma alteração na função do nó sinoatrial ou sinusal.
Estenose: é a dificuldade da válvula em se abrir totalmente.
Estenose pulmonar valvar: é um estreitamente da abertura da válvula pulmonar que obstrui o fluxo de sangue do VD para artéria pumonar.
Insuficiência: é quando a válvula tem dificuldade em se fechar totalmente. 
Ecocardiograma: é um exame que serve para avaliar algumas características do coração, como tamanho, forma das válvulas, espessura do musculo e a capacidade de contração do coração. Representa um ultrassom do coração.
ECG: o eletrocardiograma é um procedimento rápido, simples e indolor no qual os impulsos elétricos do coração são amplificados e registrados. Permite informações acerca do batimento cardíaco, a frequência cardíaca. 
Shunts: desvios que o coração pode sofrer da esquerda para direita e da direita para esquerda.
Esquerda para direita: ocorre, pois a pressão no átrio esquerdo é maior. Dessa forma, o fluxo sanguíneo para o AD e o VD aumenta, causando sobrecarga de volume no VD. Isso pode gerar comunicação interatrial, interventricular ou persistência do ducto arterial.
Direita para esquerda: ocorre me bebes, pois antes do nascimento a parte direita do coração está com maior pressão, podendo gerar o desvio. Pode gerar a tetralogia de Fallot.
Cardiopatias congênitas:
Defeito no septo atrial: ocorre quando o septum secundum é muito curto. Desse modo, os defeitos no septum secundum causam vazamento de sangue do AE para o AD. Outro defeito, porém muito raro, é o átrio comum, no qual o septo interatrial está ausente pelo não desenvolvimento do septo primum e secundum. 
Persistência do forame oval: é um tipo de comunicação interatrial, no qual há um shunt (desvio) de esquerda para direita. Não causa cianose, mas pode levar a hipertrofia ventricular direita e consequentemente chegará mais sangue no pulmão, causando hipertensão pulmonar.
Defeito no septo ventricular: ocorre uma comunicação entre os ventrículos. Pode ser por diversas causas, dentre elas: uma abertura no ventrículo na parte membranácea do septo ou na parte muscular do septo.
Persistência do ducto arterial: normalmente em bebes prematuros, uma vez que eles não vão conseguir respirar da melhor forma, isso acaba não elevando o teor de oxigênio nos pulmões, fazendo que não ocorra a produção eficiente de bradicinina para fechar o ducto arterial. O shunt ocorre de esquerda para direita.
Tetralogia de fallot: são quatro malformações associadas: comunicação interventricular, cavalgamento de aorta (desviada para direita, o que acaba se sobrepondo ao septo interventricular e isso gera o recebendo de sangue dos dois ventrículos), estenose do tronco pulmonar e hipertrofia ventricular D. O paciente tem cianose central (por conta da estenose, não chega muito sangue no pulmão) e periférica (a aorta pega sangue dos dois ventrículos).
O procedimento cirúrgico é o mais indicado, porém existem tratamentos para aliviar os sintomas: terapia por reposição- repõem sangue, com o objetivo de aumentar o fluxo sanguíneo pulmonar para manter a circulação em funcionamento, além de melhorar a baixa da quantidade de ferro; deixar a criança em uma posição indicada com joelhos dobrados sobre o tórax, a fim de aumentar a quantidade de sangue venoso que retorna para o coração; tratamentos por medicamentos, como prostaglandina, a qual faz com que o musculo liso relaxe e tenha uma melhor passagem do sangue, devido uma dilatação arterial, além de poder administrar propranolol, a fim de diminuir a frequência cardíaca e as crises hipercianóticas.

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