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Tolos, Fraudes e Militantes Roger Scruton Resumo

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Tolos, Fraudes e Militantes - Roger Scruton 
 
Parei na página 95 
 
Introdução 
Esquerda é um termo definido devido aos bolcheviques ficarem ao lado 
esquerdo na visão do Rei em seu conselho, mas acabou criando uma 
incoerencia, pois, os que vão contra as ideias de intelectuais dessa laia 
acabaram sendo chamados de direita, sendo que nesse espectro por vezes a 
ideias discordantes. O comunismo acabou destruindo alguns países, e 
devido a isso se esperou que houvesse alguns pedidos de desculpa por 
parte desses intelectuais, mas autores como Chomsky e Zinn acabaram dando 
uma sobrevida ao lutar contra os EUA e os Neoliberais. Agora investem na 
"libertação das vítimas", ou seja, liberar as mulheres da opressão dos 
homens, os transexuais da homofobia e por ai vai. Neste contexto, entra o 
conceito de justiça social, mas na verdade é apenas uma linha 
purificadora de uma ideologia cada vez mais próxima da morte. Temos em 
contraste o conservadorismo, onde a associação política deve ser vista do 
mesmo modo que uma amizade: não possui propósito dominante, mudando dia 
após dia, de acoredo com a lógica imprevisível das conversas. Para que a 
aura de bondade por trás da esquerda saia que esse livro surgiu, afinal 
de contas isso é devido a transformação da linguagem, que foi o principal 
legado da esquerda. Essa novilingua (1984, George Orwell)começou com 
proletariado e luta de classe, mas hoje está num contexto cultural de 
vítima social. Homens que foram carrascos em suas idelogias, na verdade 
não fizeram nada por si, afinal de contas comunismo é o fim do individuo, 
e sim os "ismos" agiram atráves dos homens. Sem duvida a palavra mais 
atacada pela novilingua foi capitalismo, que hoje é sinonimo de 
exploração do mais pobre pelo mais rico. Sempre que surge um problema 
escutamos coisas como "crise do capitalismo, "exploração" capitalista" 
etc. Ainda dentro dessa linguagem própria da esuqerda, onde os 
conservadores e liberais da velha guarda falam de autoridade, gonver e 
instituições, a esquerda vê poder e dominação. OU seja, remova a 
ideologia que a verdade será revelada, essa que é recheada de poder e 
esperança de depor o governo comunista. Por esse motivo os "pequenos 
pelotões" como igrejas, escolas, ONGs, times de futebol etc foram 
simplesmente massacrados em regimes comunistas. Assim, chegamos ao 
conceito de ressentimento, que para um socialista não é a reposta ao 
sucesso não merecido de outra pessoa mas uma postura existêncial: a 
postura de alguém que foi traído pelo mundo. Sem negociação com as 
estruturas, apenas violência para a tomada do poder. 
 
2 - Ressentimento na Grã-Bretanha: Hobsbawn e Thompson 
 
Thompson era um intelectual que não se sentia confortavel com a vida 
academica. De tal forma que preferia falar com o proletariado. Hobsbawn, 
conhecido pela lealdade ao partido comunista Russo, mesmo em sua morte em 
2012 o aprovava. A utopia comunistas seduzia os dois, reescrevia cada ato 
destrutivo como criação, se vingavam de um mundo que foram recusados como 
herdeiros. Hobsbawn levava muito a sério a teoria materialista da 
história de Marx foi uma resposta a Hegel, que via a evolução das 
sociedades humanas impulsionada pela consciencia de seus membros, 
manifestada na moralidade, religião etc. O materialismo baseia-se na 
economia como motor de todas as ações da sociedade. "Não é “a consciência 
que determina a vida, mas a vida que determina a consciência” (A 
ideologia alemã)." Esta forma de ver o mundo pode levar a diversas 
situações. O comunismo por exemplo fechou as economias do leste europeu e 
as mesmas ficaram fracas. Poré, o Japão foi uma economia fechada no 
século XIX, mas mesmo assim cresceu. Ou seja, ver o que realmente molda 
uma sociedade e o que faz bem para ela, normalmente depende da ideologia 
do intelectual que a faz a pesquisa. Para esses intelectuais, como o 
Hobsbawn, quando tem capitalisom,t em exploração. Em sua época oficinas e 
bibliotecas floresceram, mas para ele era tudo fruto da exploração do 
trabalho. Então, chegamos ao conceito de "classe em si" e da "classe para 
si" de Marx. Essa distinção acontece porque para eles essas estruturas 
existiam muito antes de haver consciencia das classes. Isso me leva a E. 
P. Thompson. Se Thompson permanece 
importante para nós atualmente, é porque estava agudamente consciente dos 
problemas apresentados pela teoria de classes marxista 
e pela maneira descuidada como “em si” e “para si” haviam sido 
confundidos. Para ele, é a classe para si que importa. Ele expressa um 
bom ceticismo nessa visão antropomórfica dos processos históricos, 
lembrando que existe um nós que molda a história, mas para os 
conservadores, esse "nós" não inclui as classes. Por mais que algumas 
dessas ideias sejam bem datadas elas ainda são seguidas. Somente em um 
lugar do mundo pensadores recentes da esquerda viram a operação e a 
reforma do direito como assunto-objeto principal da política: os Estados 
Unidos da América. Assim, mesmo que defendam um papel cada vez maior para 
o Estado na vida das pessoas comuns, 
os americanos de esquerda são descritos não como socialistas, mas como 
liberais, como se fosse liberdade, e não igualdade, o que 
prometem. 
 
3 - Desdém nos Estados Unidos: Galbraith e Dworkin 
Gabraith foi um grande expoente da New York Review of Books, uma revista 
de esquerda. Ele acreditava que a teoria econômica tradicional não era a 
certa. Nas economias modernas, segundo ele, a propriedade e o controle 
estão quase que inteiramente separados: aqueles que tomam as decisões em 
benefício de uma empresa são cada vez menos aqueles que gozam dos lucros 
e não precisam ser pessoalmente responsáveis pelas consequências do que 
fazem. Assim, no longo prazo, a economia “capitalista” será dominada por 
poderes com a tendência inerente de crescer e esvaziada da competição que 
os disciplinaria em nome do interesse público. Ele acreditava também que 
a ideologia comunista, diz ele, estigmatiza o desvio como “incorreto”, ao 
passo que nossa “sabedoria convencional” impõe a estabilidade. Este 
"desvio" sovíetico ter causado tantas mortes naõ entra na avaliação 
parcial deste autor. Dworkin não era, como Galbraith, um satirizador 
espirituoso. Ele não ria de seus oponentes conservadores reais ou 
imaginários, mas os banhava em um fluxo contínuo de desprezo. Valorizava 
a imagem de si mesmo como crítico prolífico e devastador de uma herança 
legal conservadora que não tinha argumentos intelectuais próprios. Ele é 
mais voltado ao lado judicial da coisa, buscando uma lei que seja mais 
natural do que as escritas em constiuição. Isso acaba por criar monstros 
judiciais. Por exemplo, quando perguntado sobre a justiça das contas, ele 
diz que ninguem deve ser avaliado ela cor da pele, mas depois disso sua 
narrativa vaai para "a obrigação de dar vantagens a mulheres e negros em 
processos seletivos pois, historicamente, eles tiveram desvantagens, 
então somente assim conseguiram estar em pé de igualdade". Galbraith e 
Dworkin foram genios em suas áreas de estudo, mas escarneceram sobre a 
capacidade das outras pessoas de entender o direito. Devido a seu 
egocentrismo, deixaram suas questões intelectuais exatamente no mesmo 
lugar onde as encontraram. 
 
4 - Libertação na França: Sartre e Foucault 
A grande influênncia francesa no começo do século XX foi Kojéve, 
palestrando sobre Hegel ele influencio muitas pessoas importantes. Para 
Hegel só nos tornamos plenamente conscientes de nós mesmos quando 
percebemos que a liberdade são um e o mesmo. O processo continua até que 
a escravidão dê espaço, por meio de sua própria dinâmica interna, à 
cidadania, à legalidade e ao acordomútuo. Esse conceito de "eu" e Outro" 
instigou ideias bem ressentidas, como as de Simone de Beauvoir

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