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PARASITOLOGIA * Resultado de fatores genéticos e da interação homem/ambiente AMBIENTE – fatores físicos, químicos e bióticos fatores sociais e culturais SAÚDE DOENÇA Estado de falta de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social em que vive, de modo que o indivíduo se sente mal (sintomas) e/ou apresenta alterações orgânicas evidenciáveis (sinais). PARASITISMO É uma associação entre organismos de espécies diferentes, onde observa-se uma relação íntima e duradoura e também uma dependência metabólica de grau variável. O caráter patogênico é incidental. DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Infecção é a penetração, multiplicação e / ou desenvolvimento de um agente infeccioso em determinado hospedeiro. Doenças - são as consequências das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro manifestada por sintomas e sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas. PARASITOLOGIA – ciência que estuda os organismos (parasitos) que vivem no interior ou exterior do hospedeiro – dependência metabólica, busca de alimento e proteção. Nem sempre é nociva ao hospedeiro Aparecimento da doença depende: Parasito X Hospedeiro = Doença (morte) Parasito X Hospedeiro = Morte do parasito Parasito X Hospedeiro = sobrevivência de ambos Portador assintomático DISSEMINAÇÃO Equilíbrio na relação * Frequência das parasitoses na população mundial; * Brasil – último levantamento sobre parasitoses intestinais – 55,3% das crianças parasitadas, sendo 51% poliparasitadas; * Parasitos – causas de incapacidade funcional; *Parasitose + má nutrição – deficiência aprendizagem e desenvolvimento físico; * Desenvolvimento de ações para prevenção e estratégias de controle mais eficientes; * Identificação (diagnóstico); * Melhora na qualidade de vida da população. INTERESSE MÉDICO NA PARASITOLOGIA www.comofas.com TRÍADE DAS PARASITOSES HOSPEDEIRO AGENTE ETIOLÓGICO MEIO AMBIENTE DOENÇA VETOR FATORES RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO Idade; Sexo; Fatores imunológicos; Estado nutricional, emocional; Fatores genéticos; Hábitos e costumes – educação sanitária; Uso de medicamentos. http://www.sfbbrasil.org/esgoto.htm http://www.sfbbrasil.org/esgoto.htm abimaelcosta.com.br FATORES RELACIONADOS AO PARASITO Virulência; Tamanho; Localização; Carga parasitária; Tempo de exposição; Tempo de associação com o hospedeiro. para-sita.blogspot.com FATORES RELACIONADOS AO AMBIENTE Fatores físicos – luz, umidade, temperatura, solo, oxigenação, presença de coleções aquáticas. Fatores sociais Saneamento básico; Densidade populacional; Ocupação profissional; Existência de serviços de saúde. blogdojp.com http://www.sfbbrasil.org/esgoto.htm maisestudo.com.br/10-trabalhos FATORES DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DAS PARASITOSES - Presença de hospedeiros susceptíveis; - Migrações humanas; - Meio ambiente favorável – temperatura, umidade, solo; - Densidade populacional; - Condições sócio-econômicas; - Hábitos culturais e religiosos; - Condições higiênicas. Europa - mais de 2.500 pessoas são afetadas por ano por infecções parasitárias transmitidas por alimentos. Ásia - apesar da falta de dados nacionais, sabe-se que as doenças parasitárias estão amplamente difundidas e são reconhecidas como um grave problema de saúde pública em muitos países. Estados Unidos - a neurocysticercosis, causada pela Taenia solium é a causa infecciosa mais comum. Duas mil pessoas são diagnosticadas por ano com essa doença. A toxoplasmoses é também uma das principais causas de doenças e mortes. Brasil – condições ambientais e sócio econômicas favoráveis ao desenvolvimento de várias parasitoses. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DE ALGUMAS PARASITOSES DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DE ALGUMAS PARASITOSES Leishmaniose visceral Doença de Chagas Esquistossomose Malária FATORES DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DAS PARASITOSES NO BRASIL Elevado número de casos de doenças parasitárias Diferentes graus de severidade – morbidade e mortalidade Alterações do meio ambiente, concentração populacional, educação sanitária, condições de moradia; Multiplicação do vetor. Hospedeiro suscetível – problemas nutricionais; LEISHMANIOSE VISCERAL DataSus 2013 2009 – 7 casos por 100.000 habitantes 2010 – 14 casos por 100.000 habitantes 2011 – 395 casos por 100.000 habitantes 2012 – 2.969 casos por 100.000 habitantes Nº de casos vet.ufmg.br portalpbh.pbh.gov.br Fonte: Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica-Malária/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (Sivep-Malária/SVS/MS); MALÁRIA GLOBAL DISTRIBUTION VECTOR OF MALARIA cdc.gov 2010 – Incidência 13,5 casos/1.000 habitantes 332.824 casos registrados uniqmed.com.br DOENÇA DE CHAGAS Atualmente – predomínio de casos crônicos 2000-2010 – registro de 1.036 casos isolados e surtos Contaminação oral 2006 – Brasil livre da transmissão por T. infestans saudefloripa33pj.wordp Distribuição da esquistossomose, de acordo com o percentual de positividade, por município. Brasil, 2010. Prevalência (%) > 15 5 - 15 < 5 não endêmico Fonte: SISPCE/SVS-MS. Prevalência média de 8% 1995 - 2010 os serviços de saúde realizaram nos estados endêmicos para esquistossomose em média 1.374.000 exames por ano. 248.775 casos positivos para A. lumbricoides, 137.826 para ancilostomídeos e 82.449 para T. trichiura. Positividade média para ascaridíase foi de 13,7% (variação entre 2 a 37,8%); para os ancilostomídeos foi de 8,2% (variação entre 0,3 a 25,1%); e para tricuríase, 5,1% (variação de 0,1 a 20,9%). Nos estados do Nordeste, foram detectadas altas positividades, com prevalências médias de 20,6% para A. lumbricoides, 11,0% para ancilostomídeos e 7,7% para T. trichiura. GEOHELMINTÍASES O Sistema de Informação de Mortalidade – SIM/MS registrou uma média de 563 óbitos pelos principais helmintos no período de 1996 a 2009. Ascaridíase - 52,4% dos óbitos; Ancilostomose - 10 óbitos; Tricuríase – 1 óbito. Ministério da Saúde - Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose Mansoni e Geohelmintíases – conhecer a real prevalência. Os resultados do inquérito permitirão conhecer a distribuição e ocorrência das geohelmintíases no país, subsidiando o desenvolvimento das ações de vigilância e controle. MECANISMOS DE AÇÃO- DOENÇA 1- Ação obstrutiva – ductos, órgãos, vasos; 2- Ação compressiva – compressão de órgãos próximos (modifica os tecidos, altera funções); 3- Ação destrutiva – células ou tecidos; 4- Ação irritativa – fenômenos alérgicos locais ou gerais; 5- Ação tóxica – secreções do parasito. Ação local. 6- Ação espoliadora – mais comum. O parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro. Vivem no tubo digestivo. • Agente etiológico – causador da doença. • Hospedeiro – organismo que alberga o parasito. • Hospedeiro definitivo – alberga o parasito em sua fase de maturidade sexual. • Hospedeiro intermediário – alberga o parasito em sua fase larvária ou assexuada. • Ciclo heteroxeno – presença de mais de um hospedeiro. • Ciclo monoxeno – presença de apenas 1 hospedeiro.• Zoonose – doenças transmitidas naturalmente entre os animais. • Profilaxia – medidas preventivas. • Fase aguda – período logo após a contaminação. • Fase crônica – equilíbrio entre parasito e hospedeiro. CONCEITOS IMPORTANTES! • Parasito estenoxeno – infecta apenas uma espécie ou espécies muito próximas. • Parasito eurixeno – vivem em uma variedade de hospedeiros. • Reservatório – pode ser o homem ou outros animais que funcionam como fonte do parasito. • Infestação – alojamento, desenvolvimento e reprodução de ectoparasitas na superfície do corpo ou vestes. • Vetor – é aquele que transmite o parasito entre 2 hospedeiros (mosquito). CONCEITOS IMPORTANTES!
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