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introdução a parasitologia médica

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Profa.: Denise Fonseca Côrtes, PhD
- Graduação: Farmácia – Habilitação Indústria (UFOP).
- Aperfeiçoamento em Biologia do Trypanosoma cruzi (UFOP).
- Mestre em Protozoologia – Ênfase Imunoparasitologia (UFOP).
- Doutora em Ciências da Saúde – Ênfase Imunologia de
Leishmaniose (UFMG).
- Gestão em Pesquisa Clínica – Santa Casa de Belo Horizonte.
- Pós-doutorado em Diagnóstico de doença de Chagas
(Fiocruz/Minas).
- Docente desde 2005.
Disciplina: Parasitologia Médica
Parasitologia : relação parasito-hospedeiro.
Helmintos: ciclo biológico, patogenia, transmissão,
diagnóstico clínico e epidemiológico, profilaxia e tratamento.
Protozoários: ciclo biológico, patogenia, transmissão,
diagnóstico clínico e epidemiológico, profilaxia e tratamento.
Artrópodes de interesse médico.
EMENTA
FERREIRA, M. U. Parasitologia contemporânea. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 13ª ed.; São Paulo:
Atheneu, 2016.
REY, L. Bases da parasitologia médica. 3ª ed.; Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARLI, G. A. Atlas de diagnóstico em parasitologia humana. Rio de Janeiro:
Ateneu, 2014. (3 ex).
CIMERMAN, B & CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos
gerais. São Paulo: Atheneu, 2010. (11 ex).
FERREIRA, A. W. Diagnóstico laboratorial e avaliação de métodos de diagnósticos
das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001. (3 ex).
REY, L. Parasitologia: parasitas e doenças parasitárias do homem na América e
na África. 4 ed., Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2018. (2 ex).
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 2016.
http://www.cdc.gov
http:// www.who.org (Organização Mundial de Saúde).
http:// www.opas.org.br (Organização Pan-Americana de Saúde/OPAS).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
PARASITOLOGIA
Ciência que estuda os organismos (parasitos) que 
vivem no interior ou exterior de outro hospedeiro, 
extraindo deste seu alimento e abrigo, sendo que 
esta associação nem sempre é nociva ao 
hospedeiro.
Importância médica e veterinária:
PROTOZOÁRIOS
HELMINTOS
ARTRÓPODES
INTRODUÇÃO
IMPORTÂNCIA 
PARASITOLOGIA
Doenças parasitárias são frequentes na população mundial. Segundo
OMS:
▪ Cerca de 980 milhões de pessoas
estão parasitadas por Ascaris
lumbricoides, 200 milhões pelo
Schistosoma mansoni e 16 milhões
pelo Trypanosoma cruzi (1990).
INTRODUÇÃO
IMPORTÂNCIA 
PARASITOLOGIA
No Brasil: último levantamento multicêntrico das parasitoses
intestinais ➔ 55,3% de crianças parasitadas, sendo 51%
poliparasitadas (1988).
INTRODUÇÃO
IMPORTÂNCIA 
PARASITOLOGIA
Doença parasitária pode levar o indivíduo à morte súbita:
doença de Chagas;
Alguns parasitos representam grave problema de saúde
pública. Ao lado da má nutrição são responsáveis por
deficiências no aprendizado e desenvolvimento físico das
crianças.
Pode causar incapacidade funcional: Leishmaniose, doença de
Chagas.
INTRODUÇÃO
DOENÇA PARASITÁRIA
FORÇAS DO 
HOSPEDEIRO
FORÇAS DO 
AGRESSOR
Mecanismos 
de defesa 
do 
hospedeiro
Mecanismos 
de ação do 
parasito
REFLEXO DA LUTA HOSPEDEIRO-PARASITO
Maioria das vezes 
acontece um 
equilíbrio de 
forças entre 
hospedeiro e 
parasito = 
sobrevivência 
ambos
INTRODUÇÃO
DOENÇA PARASITÁRIA
FORÇAS DO 
HOSPEDEIRO
FORÇAS DO 
AGRESSOR
Patologias 
e Sintomas
INTRODUÇÃO
EM RESUMO
Fp > Fh = doente parasitário
Fp < Fh = morte do agressor
Fp = Fh = portador são
Fp – força do parasito
Fh – força do hospedeiro
PORTADOR SÃO: hospedeiro é suporte para o parasito 
e não apresenta sintomas, mas continua disseminando.
INTRODUÇÃO
Fatores inerentes ao parasito para o 
desenvolvimento da doença:
• Ex.: Giardia lamblia:  nº = assintomática; nº  =
deficiência vitaminas lipossolúveis, ác. graxos,
vitamina B12 e ác. fólico.
Número de 
exemplares
• Ex.: Tenia: absorvem seu alimento através de sua
cutícula ➔ quanto maior seu tamanho mais
acentuados serão os sintomas da parasitose.
Tamanho
• Ex.: Ascaris lumbricoides: pâncreas (pacreatite
aguda), massa de vermes na luz intestinal (obstrução
do trânsito do bolo fecal = morte por necrose da alça
intestinal).
Localização
• É a severidade e rapidez com que o agente etiológico
age sobre o hospedeiro. Ex.: Tripanosoma cruzi:
cepas com diferentes virulências.
Virulência
INTRODUÇÃO
Fatores inerentes ao hospedeiro para o 
desenvolvimento da doença:
• Crianças mais suscetíveis que os adultos
(imunidade).
Idade
• Resposta imunitária depende da posição do
parasito no hospedeiro (teciduais e sanguíneos
desenvolvem resposta imunitária melhor que os
intestinais).
Imunidade
• Bom estado nutritivo = ação do parasito
bloqueada; debilidade nutricional = doença
parasitária. Ex.: Ancilostomíase: assintomáticos
X anemias.
Nutrição
• Uso de calçados, ingestão de carne crua ou mal
passada.
Hábitos e costumes
• Uso inadequado de drogas antiparasitárias; uso
de medicamentos imunossupressores.Medicamentos
INTRODUÇÃO
Mecanismo de ação do parasito (único ou 
múltiplo) sobre o hospedeiro:
• Parasito obstrui ductos glandulares, órgãos, etc. Ex.:
Ascaridíase: obstrução intestinal.
Ação obstrutiva:
• Crescimento e desenvolvimento do parasito leva a compressão
de órgãos próximos provocando modificações estruturais nos
tecidos gerando graves perturbações em suas funções e
acarretando lesões importantes. Ex.: Echinococcus granulosus:
cisto hidático (chega ao tamanho de uma laranja) → pulmões,
fígado, cérebro.
Ação compressiva:
• Ação no nível de células ou tecidos. Ex.: Ancilostomíase,
leishmaniose cutâneo-mucosa.
Ação destrutiva:
Baço
INTRODUÇÃO
Mecanismo de ação do parasito sobre o 
hospedeiro:
• Parasitos com propriedade de sensibilizar o hospedeiro -
fenômenos alérgicos localizados ou gerais. Ex.: picada de
ectoparasitas (edema ou prurido).
Ação alergizante:
• Resultante da introdução ou inoculação de secreções do
parasito. Ex.: Entamoeba histolytica.
Ação tóxica:
• Mais ligada ao parasitismo: Parasitos que vivem no tubo
digestivo e que se alimentam do material ingerido pelo
hospedeiro. Ex.: Ancilostomíase → anemia.
Ação espoliadora:
ulcerações
INTRODUÇÃO
Mecanismo de defesa do hospedeiro:
Primeira barreira à instalação e desenvolvimento do parasito no
hospedeiro: resistência natural (ex.: impossibilidade de certos
parasitos conseguirem colonizar-se no homem.):
▪ Pele: bloqueia a invasão parasitária. Ex.: Trypanosoma cruzi.
▪ Sucos digestivos: Ex.: suco gástrico pode destruir o parasito ou
dificultar a liberação de formas infectantes ingeridas pelo
hospedeiro.
▪ Alimentação: parasito só sobrevive em hospedeiros que possam
fornecer-lhe a dieta obrigatória (monofagia)
Após penetração no tecido hospedeiro: fagocitose e produção de
anticorpos.
INTRODUÇÃO
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
TAXONOMIA: é a teoria e a prática da descrição e identificação dos
seres, ou seja, reconhece, classifica e identifica os seres vivos ou
extintos.
Hierarquia taxonômica em
zoologia:
▪ sete categorias
1 Reino: Animal
2 Filo: Apicomplexa
3 Classe: Sporozoa
4 Ordem: Eucoccidia
5 Família: Plasmodidae
6 Gênero: Plasmodium
7 Espécie: falciparum
INTRODUÇÃO
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
Inicialmente os nomes aos organismos eram dados por sistemas
de classificação populares (problemas: variavam muito em
diferentes países ou mesmo em locais diversos de um mesmo
país, nomes eram longos ou pouco uniformes).
Sistema binominal, por Carolus Linnaues (1707-1778):
▪ Nomes genéricos e específicos em latim.
▪ Possibilitou integração de avanços em anatomia comparada,
fisiologia e outros campos da biologia.
SISTEMA BINOMINAL
INTRODUÇÃO
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
Regras organizadas no Código Internacional de Nomenclatura
Zoológica, 1985.
Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica:
esclarecimentos de dúvidas. Suas decisões são publicadas em
periódicos especializados, como o “Bulletin of Zoological
Nomenclature”, denomina-se opinions.NOMECLATURA
INTRODUÇÃO
NOMENCLATURA DE PARASITOS
Como se escreve o nome científico:
▪ Itálico.
▪ Possuem dois componentes: gênero (inicia por letra maiúscula) e
espécie (inicia por letra minúscula).
▪ Quando o nome aparece pela primeira vez no texto deve ser
TODO escrito por extenso. Referências subsequentes pode-se
abreviar o gênero.
▪ Ex.: Giardia intestinalis X G. intestinalis.
INTRODUÇÃO
Variação dos nomes científicos dos gêneros são
utilizados para identificar doenças e patologias
associadas a sua presença.
Frequentemente usa-se o sufixo –íase:
▪ giardíase.
▪ ascaridíase.
▪ Exceções: leihsmaníase/ infecções leishmanióticas;
tripanosomíase/ infecções tripanossômicas.
NOMENCLATURA DAS DOENÇAS 
E PATOLOGIAS
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
Ciência que estuda a distribuição de doenças (enfermidades), assim
como a de seus determinantes (fatores de risco), na população
humana.
Objetivo principal: promoção da saúde, através da prevenção de
doenças, em diferentes grupos populacionais. Ex.: habitantes de uma
área geográfica conhecida, pessoas em determinada faixa etária,
atividade ocupacional, etc.
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
Maioria das infecções parasitárias é encontrada em países tropicais e
subtropicais subdesenvolvidos.
Fatores que favoráveis a prevalência de parasitos: densidade
populacional elevada, saneamento pobre, fontes de água limitadas,
práticas deficientes de saúde pública e mudanças ambientais que
afetem a reprodução de vetores, hábitos e costumes das pessoas.
Disseminação dos parasitos: VIAGENS GLOBAIS (refugiados,
imigrantes, visitantes estrangeiros).
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
Princípio fundamental:
AS DOENÇAS NÃO SE DISTRIBUEM AO ACASO OU
DE FORMA ALEATÓRIA NA POPULAÇÃO.
SÃO OS FATORES DE RISCO QUE DETERMINAM
ESTA DISTRUIBÇÃO.
Por que determinada 
enfermidade varia com o 
tempo?
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
Para entender e explicar as diferenças observadas no aparecimento
e manutenção de uma enfermidade na população humana, uma
investigação se direciona a descrever a distribuição das doenças em
relação à:
▪ PESSOA: quem adoece, razões pela qual adoece (Ex.: idade, pressão
sanguínea, tipos de anticorpos, escolaridade, ocupação, uso de álcool.).
▪ LUGAR: características estudadas fatores climáticos, geológicos,
hidrográficos, entre outros.
▪ TEMPO: identificar se ocorrem mudanças na frequência ao longo do
tempo e os mecanismos dessas variações (ex.: determinadas estações do
ano).
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
PESSOA: principalmente garimpeiros, operários
empregados na construção de estradas, migrantes e
pessoas que ocasionalmente vão pescar ou caçar.
LUGAR: muito mais frequentemente na região norte.
TEMPO: ano todo por causa das condições
favoráveis.
MAPA TRANSMISSÃO MALÁRIA NO 
BRASIL, 2004
Populações sob risco de contrair parasitos
- Indivíduos de regiões e países subdesenvolvidos
- Refugiados 
- Imigrantes
- Visitantes de países estrangeiros
- Indivíduos imunocomprometidos
- Indivíduos vivendo em ambientes fechados (ex.: 
presídios)
- Crianças que frequentam creches
Modos de Transmissão de Parasitos
- Ingestão de alimentos ou água contaminada 
(principalmente água)
- Transferência mão-boca
- Picadas de inseto
- Entrada através de penetração cutânea (penetração 
ativa cutânea)
- Relações sexuais desprotegidas
- Contato boca-boca
Saneamento básico
INTRODUÇÃO
CICLOS BIOLÓGICOS DOS PARASITOS
Uma que envolve a rota 
que o parasito segue 
dentro ou sobre o corpo 
humano ➔ entendimento 
sobre sintomatologia e 
patologia, melhores 
métodos de diagnóstico e 
seleção de tratamento 
adequado.
Outra etapa é a rota que o 
parasito segue 
independente do corpo 
humano ➔ entendimento 
da epidemiologia, 
prevenção e controle.
DUAS ETAPAS
Parasitos:
▪ Monoxênico ➔ Um hospedeiro definitivo (onde ocorre a fase adulta ou sexuada do
parasito). Ex.: Àscaris lumbricoides.
▪ Heteroxênico ➔ Um hospedeiro definitivo e um ou mais intermediários (onde ocorre a
fase larvária ou assexuada do parasito). Ex. Esquitossoma mansoni.
INTRODUÇÃO
CICLOS BIOLÓGICOS DOS PARASITOS
INTRODUÇÃO
PROCESSOS PATOLÓGICOS 
E SINAIS CLÍNICOS
Assintomáticos
Sintomáticos
(sintomas severos que
podem ocasionar
morte)
INTRODUÇÃO
PROCESSOS PATOLÓGICOS 
E SINAIS CLÍNICOS
ÁREAS 
MAIS 
AFETADAS
Doença pode afetar todo o
corpo ou qualquer umas
das partes dele.
Trato gastrointestinal e urogenital
Sangue e tecidos
Fígado, pulmão e 
outros órgãos 
principais
Outras localizações: 
LCR, olho, pele e 
extremidades Bicho Geográfico
INTRODUÇÃO
PROCESSOS PATOLÓGICOS 
E SINAIS CLÍNICOS
Loa loa:
▪ verme que vive nas florestas e nos
pântanos da parte oeste da África.
▪ infecta humanos através de vetores
(pequenos mosquitos e moscas →
picam e deixam os vermes).
▪ Vermes: vivem sob a pele do seu
hospedeiro, se alimentando de fluidos
do corpo, quando ainda é dia (e a
pessoa tem mais chances de ser
mordida por um novo inseto que irá
transmitir o parasita para outra vítima).
De noite, ela vai para os pulmões do
hospedeiro e, eventualmente, vão morar
nos olhos da pessoa.
Sinais clínicos associados a processos 
patológicos parasitários
- Diarreia
- Febre
- Calafrios
- Dor abdominal
- Cólica abdominal
- Aumento de áreas como seios, pernas e escroto (elefantíase)
- Anemia
- Deficiência de vitamina
- Obstrução intestinal
- Edema
- Aumento dos principais órgãos
- Lesões de pele
- Cegueira
Mais 
comuns
INTRODUÇÃO
SELEÇÃO E PROCESSAMENTO 
DE AMOSTRAS
Seleção e processamento adequados de amostras = diagnóstico
correto.
Variedade de amostras:
▪ Fezes.
▪ Sangue.
▪ Biópsias teciduais.
▪ LCR.
▪ Escarro.
▪ Urina e material genital.
Processamento 
adequado
INTRODUÇÃO
PARASITOLOGIA
Área da medicina clínica 
laboratorial:
Exame parasitológico de amostras clínicas 
informam acerca do diagnóstico e 
tratamento da doença
Informações: Monitoramento 
epidemiológico dos organismos, 
estabelecimento de mecanismos de 
prevenção
INTRODUÇÃO
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Técnicas de 
Diagnóstico
Parasitológica
PCRImunológica
Busca do 
parasito
Reação 
Ag-Ac
Síntese 
RNA/ 
DNA
CUIDADO!:
ARTEFATOS
INTRODUÇÃO
TRATAMENTO
Opções de tratamento para infecções 
parasitárias
- Medicações antiparasitárias
- Mudança na dieta
- Suplemento vitamínico
- Reposição de fluidos
- Transfusão de sangue
- Repouso
INTRODUÇÃO
Estratégias de prevenção e controle
- Desenvolvimento e implementação de programas educacionais de 
conscientização sobre parasitos
- Uso de inseticidas e outros produtos químicos
- Uso de roupas de proteção
- Uso de telas de proteção
- Tratamento adequado da água
- Boa higiene pessoal
- Boas práticas sanitárias
- Adequado manuseio, cocção e proteção de alimentos
- Evitar relações sexuais sem proteção
Falta de recursos financeiros para realizar as medidas necessárias em 
muitas regiões endêmicas.
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
DINÂMICA DAS TRANSMISSÕES DE DOENÇAS
Aparecimento 
e manutenção 
de uma doença: 
resultantes do 
processo de 
interação da tríade
CARACTERÍSTICAS 
BIOLÓGICAS DO 
AGENTE CARACTERÍSTICAS 
EPIDEMIOLÓGICAS
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
CLASSICAÇÕES DAS DOENÇAS INFECCIOSAS
Helmintos
Protozoários
Bactérias
Vírus
Forma de disseminação
Ciclo dos agentes infecciosos
Período de incubação
Manifestações clínicas
Endemia, epidemia e pandemia
Imunidade de grupo
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
• Agente etiológico transmitido por uma única fonte de transmissão. Infecção pode
ser resultante de exposição simples, múltiplas ou contínuas por determinado
período de tempo. Ex.: água (cólera), alimentos (infecções alimentares), ar.
Veículo comum:
• Agente é disseminado através do contato entre indivíduos infectados e
suscetíveis. Ex.: via respiratória (sarampo), oral-anal (helmintíases intestinais),
genital (sífilis), vetores (leishmanioses).
Propagação de pessoa para pessoa:
• Agentes podem infectar o hospedeiroatravés do trato respiratório (tuberculose),
gastrintestinal (cólera), geniturinário (AIDS) ou cutâneo (doença de Chagas).
Porta de entrada:
• Quando o homem é único reservatório (antroponose); quando o homem e outros 
vertebrados agem como reservatório (zoonose).
Reservatórios dos agentes:
FORMA DE DISSEMINAÇÃO EM POPULAÇÕES HUMANAS
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
CICLO DE AGENTES INFECCIOSOS NA NATUREZA
COMPLEXIDADE DO CICLO CLASSIFICANDO AS DOENÇAS:
- CICLOS SIMPLES:
▪ Homem ➔ Homem (Ex.:sarampo)
- CICLOS COMPLEXOS:
▪ Homem ➔ Hospedeiro intermediário ➔ Homem (Ex.: malária)
▪ Homem ➔ Hospedeiro intermediário ➔ Homem, incluindo formas
de vida livre (Ex.: esquistossomose).
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
DEFINIÇÃO: intervalo entre a exposição ao agente e o
aparecimento da enfermidade.
- As doenças infecciosas apresentam períodos específicos
dependentes:
▪ Ritmo de desenvolvimento do agente.
▪ Dose do agente infeccioso.
▪ Porta de entrada.
▪ Grau de resposta imune.
- Ex.: Plasmodium falciparum 12 dias, amebíase 2 a 4 semanas
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: DOENÇA CLÍNICA E SUBCLÍNICA
DOENÇA CLÍNICA: Indivíduos infectados com sinais ou
sintomas.
DOENÇA SUBCLÍNICA: Indivíduos infectados sem sinais
ou sintomas. Podem representar fase de alta
transmissibilidade (Conceito da ponta do iceberg).
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
RELAÇÃO ENTRE ONÚMERO DE INDIVÍDUOS INFECTADOS E INDIVÍDUOS 
INFECTADOS COM E SEM SINTOMAS CLÍNICOS
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: DOENÇA CLÍNICA E SUBCLÍNICA
DOENÇA SUBCLÍNICA (ou inaparente):
▪ Doença pré-clínica: não detectável inicialmente, mas que progride
para forma clínica.
▪ Doença subclínica propriamente dita: permanece sem
apresentar sinais e sintomas, sendo detectada somente através de
exames complementares de laboratório.
▪ Doença latente: infecções nas quais o agente não se multiplica.
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
ENDEMIA, EPIDEMIA E PANDEMIA
ENDEMIA: presença constante de uma doença em uma população
definida, em uma determinada área geográfica. As doenças
parasitárias, em sua grande maioria no Brasil, se manifestam como
endemias.
EPIDEMIA: ocorrência de uma doença em uma população, que se
caracteriza por uma elevação progressiva, inesperada e
descontrolada, ultrapassando os valores endêmicos. Algumas
endemias podem se manifestar em surtos epidêmicos.
PANDEMIA: epidemias que ocorrem ao mesmo tempo em vários
países.
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
ENDEMIA, EPIDEMIA E PANDEMIA
ENDEMIA X EPIDEMIA:
N
º 
d
e 
ca
so
s 
d
e 
d
o
en
ça
Tempo
Epidemia= nº casos observados
excede nº casos esperados.
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
IMUNIDADE DE REBANHO (OU DE GRUPO)
IMUNIDADE INDIVIDUAL: reduz probabilidade de o indivíduo
desenvolver uma doença particular, quando exposto a um agente
infeccioso.
IMUNIDADE DE REBANHO: indica a proporção de indivíduos
imunes, em uma comunidade ou grupo populacional, que diminui a
probabilidade de contato entre os infectados e os suscetíveis.
▪ Age como uma barreira, dificultando a introdução e a
manutenção de um agente infeccioso, embora ainda existe
indivíduos suscetíveis.
▪ Aspecto importante: não é necessário imunizar 100% da
população.
▪ Doença específica.
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
IMUNIDADE DE REBANHO 
(OU DE GRUPO)
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
PREVENÇÃO DE DOENÇAS
História 
natural de 
uma doença
Sequência de eventos que acontecem 
no desenvolvimento de uma 
enfermidade
Saúde ou 
suscetibilidade
Fase Subclínica Fase Clínica
Recuperação
Incapacidade
Morte
APLICÃÇÕES PRÁTICAS: escolha da 
terapêutica e definição de medidas de 
prevenção e controle.

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