Buscar

GIGA DE TESTE CI FAMILIA TTL

Prévia do material em texto

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM 
ELETRÔNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GIGA PARA TESTE DE CI 
FAMILIA TTL 
 
 
 
 
 
 
Luís Marcos Dourado Santos 
Josias dos Santos Costa 
 Rafael Vinicius da Silva 
 Renato de Souza Silva 
 Sérgio Alves Pedrosa 
Cleber Ferreira 
David Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
Professor(es) Orientador(es): 
 Larry 
 
 
São Caetano do Sul / SP 
2014 
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza 
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 
Etec “JORGE STREET” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GIGA PARA TESTE DE CI 
FAMILIA TTL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado como pré-requisito para 
obtenção do Diploma de Técnico em 
Eletrônica. 
 
 
 
 
 
 
 
São Caetano do Sul / SP 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos esse Projeto a todas as pessoas que 
sempre nos deram força e os professores que 
participaram ativamente para o desenvolvimento 
do mesmo. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos primeiramente a Deus e a todos aqueles que juntamente ao grupo 
colaboraram com a execução deste projeto, ao professor Salomão pela orientação 
na programação, ao nosso orientador professor Larry, professora Alessandra Brito e 
ao companheiro de sala “Jareo”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
A monografia apresentada tem como principal objetivo melhorar didaticamente as 
aulas em laboratórios de cursos técnicos de eletrônica, através do teste de 
componentes CI 7400, 7402, 7408 e 7432, ambos da família TTL. A viabilidade do 
projeto está na customização de tempo para verificação do CI. A verificação se 
consiste em saber se o componente está em condições de uso e se apresenta 
aparentes defeitos, onde, será reduzido e simplificado o tempo de testes através da 
proposta de uma placa, com um Microcontrolador 8051, que analisa e mostra o 
display onde o componente é testado e se esta com defeito ou não. Atualmente em 
escolas técnicas e cursos em geral são realizados testes manuais com este tipo de 
componente. 
 
Palavras-chave: Aprendizagem, Tempo e Desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 – Primeiro Processador da História (4004) 9 
Figura 2 – Desenho esquemático de um Microcontrolador 10 
Figura 3 - Características especiais da família 8051 11 
Figura 4 - Aspecto externo do 8051 12 
Figura 5 - Faixas de tensão entrada 15 
Figura 6 – Faixas de tensão Saída 16 
Figura 7 – C.I dual in line (DIP) 17 
Figura 8 – Símbolo gráfico e tabela verdade da porta Inversora (NOT) 18 
Figura 9 – Símbolo gráfico e tabela verdade da porta AND 18 
Figura 10 – Símbolo gráfico e tabela verdade da porta OR 19 
Figura 11 – Símbolo gráfico e tabela verdade da porta NAND 19 
Figura 12 – Símbolo gráfico e tabela verdade da porta NOR 20 
Figura 13 - esquema do CI 7400 20 
Figura 14 - esquema do CI 7402 21 
Figura 15 - esquema do CI 7408 21 
Figura 16 - esquema do CI 7432 22 
Figura 17 - Teclado matricial de membrana 4X4 23 
Figura 18 - Teclado Matricial - Representação das linhas e das colunas 23 
Figura 19 – Display LCD 16x2 24 
Figura 20 - Soquete ZIF 40 pinos 25 
Figura 21 - Verificação manual das portas lógicas por dips e led’s 33 
Figura 22 - Verificação manual das portas lógicas pelo microcontrolador 8051 34 
Figura 23 – Componentes gerais do projeto 34 
Figura 24 – Soldagem das trilhas 35 
Figura 25 – Montagem completa do projeto 35 
Figura 26 – Mensagem do display DIGITE O CODIGO 36 
Figura 27 - Mensagem do display CODIGO INVALIDO DIGITE NOVAMENTE 36 
Figura 28 - Mensagem do display CI DEFEITO 37 
Figura 29 - Mensagem do display CI OK 37 
Figura 30 - Projeto pronto 38 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Descrição da Pinagem do 8051 13 
Tabela 2 - Pinagem dos módulos LCD 24 
 
 
Sumário 
Introdução ................................................................................................................. 08 
1 – Fundamentação Teórica ...................................................................................... 09 
1.1 – Microcontrolador ............................................................................................... 09 
1.2 – O Microcontrolador 8051 introduzida pela Intel ................................................ 11 
 1.2.1 – Análise externa do Microcontrolador 8051 .......................................... 12 
1.3 – Programação do Microcontrolador ................................................................... 14 
1.4 – Circuito Integrado - CI ...................................................................................... 14 
 1.4.1 – Familias lógicas dos circuitos integrados ............................................. 14 
 1.4.2 – Familia Lógica TTL ............................................................................... 15 
 1.4.3 – Circuitos integrados TTL ...................................................................... 16 
1.5 – Portas Lógicas ................................................................................................. 17 
 1.5.1 – Porta Lógica Inversora (NOT)............................................................... 18 
 1.5.2 – Porta Lógica AND ................................................................................. 18 
 1.5.3 – Porta Lógica OR ................................................................................... 19 
 1.5.4 – Porta Lógica NAND .............................................................................. 19 
 1.5.5 – Porta Lógica NOR ................................................................................20 
1.6 – Circuitos Integrados TTL e suas Portas Lógicas .............................................. 20 
 1.6.1 – CI 7400 ............................................................................................... 20 
 1.6.2 – CI 7402 ............................................................................................... 21 
 1.6.3 – CI 7408 ............................................................................................... 21 
 1.6.4 – CI 7432 ............................................................................................... 22 
1.7 – Dispositivos Periféricos .................................................................................... 22 
 1.7.1 – Teclado Matricial 4x4 ............................................................................ 23 
 1.7.2 – Display LCD 16x2 ................................................................................. 24 
 1.7.3 – Soquete ZIF .......................................................................................... 25 
2 – Planejamento do Projeto ..................................................................................... 26 
3 – Desenvolvimento do Projeto ................................................................................ 33 
4 – Resultados Obtidos ............................................................................................. 39 
Conclusão ................................................................................................................. 40 
Referências ............................................................................................................... 41 
Apêndice A ................................................................................................................ 42 
8 
 
 
Introdução 
 
 Durante nosso curso de eletrônica, pudemos constatar em aulas práticas nos 
laboratórios da escola, a necessidade de otimização de tempo no manuseio e 
utilização de uma placa para testar circuitos integrados como o: CI 7400, CI 7402, CI 
7408 e CI 7432. Assim, com o tempo otimizado dos testes destes componentes, 
poderemos constatar a eficácia de tempo nas atividades desenvolvidas e agilidade 
para a conclusão das tarefas. 
 
Tema e delimitação. 
Inicialmente o projeto foi desenvolvido para uso em laboratórios de escolas 
técnicas, para uso didático na verificação de componentes eletrônicos, indicando em 
um display de fácil visualização se o componente está funcionando ou com defeito. 
 
Objetivos Gerais 
Objetivando o desperdício de tempo testando CI´s manualmente, a partir de 
testes prévios usando um testador de componentes, facilitando o manuseio e teste 
prévio do CI, examinar o seu funcionamento e diagnosticar se o componente, esta 
pronto para ser usando, evitando o desperdício de tempo e otimização de projetos 
desenvolvidos em laboratórios. 
 
Objetivos Específicos 
Se os CI´s forem testados previamente, com um recurso que apresente a 
eficácia para diagnosticar problemas de funcionamento, consequentemente haverá 
customização de tempo nas aulas de laboratório e economia de recursos, como um 
diagnóstico preciso da eficiência do CI. 
 
Justificativa 
A motivação para o desenvolvimento deste projeto foi de melhorar o 
aproveitamento de aulas em laboratório, fazer testes prévios, como diminuir as taxas 
de desperdícios de circuitos integrados, economia financeira e até atender propostas 
sustentáveis de reaproveitamento ou customização de recursos físicos. 
 
9 
 
Metodologia 
Neste projeto, usamos ferramentas que vimos decorrentes ao nosso curso 
técnico de eletrônica, usando analises e maneiras mais viáveis para o 
desenvolvimento do mesmo. Foi feito estudo do microcontrolador 8051 e CI’s da 
família TTL, e suas especificações. Após a análise dos dispositivos necessários, foi 
projetado a placa de circuito impresso, utilizando para a sua programação o software 
Jfe. Após o desenvolvimento do projeto de circuito impresso, iniciou-se o processo 
de fabricação e montagem da placa e consequentemente a programação em 
linguagem C, pôde ser realizada e testada. 
 
1 – Fundamentação Teórica 
 
1.1 – Microcontrolador 
 
 Em 1969 uma equipe de engenheiros japoneses da empresa BUSICOM 
chegou aos Estados Unidos com um pedido de circuitos integrados para 
calculadoras que deveriam ser desenvolvidos de acordo com as necessidades de 
seus produtos. O pedido foi encaminhado para a Intel que encarregou Marcian Hoff 
para a execução deste projeto, que propôs a BUSICOM, uma ideia revolucionária, 
um circuito integrado programável, assim poderia ser utilizado em varias aplicações 
mudando-se apenas a sua programação. Dessa forma a Intel criou o primeiro 
microprocessador conhecido como 4004 (ver figura 1), que era capaz de trabalhar 
com 4 bits a uma velocidade de 6 mil operações por segundo ou 6khz. 
 
 
Figura 1 – Primeiro processador da história (4004). 
 
10 
 
 Com o passar do tempo e da evolução, começaram a surgir dispositivos 
eletrônicos com funcionalidades especificas, além da necessidade do conforto e 
praticidade. Televisores com controle remoto, máquinas de lavar roupa, micro-
ondas, celulares, vídeo games entre outros. Desse ponto, nasce a era dos sistemas 
embutidos (os microcontroladores). Os microcontroladores seguem o mesmo 
princípio de um microprocessador, entretanto, o microcontrolador não necessita de 
memória externa e barramento externo para funcionar. Tudo isso (e mais) está 
embutido dentro de um circuito integrado. Os microcontroladores são pequenos 
dispositivos dotados de "inteligência", basicamente constituídos de Unidade Central 
de Processamento - CPU (Central Processing Unit), memória (dados e programas) e 
periféricos (portas E/S, I2C, SPI, USART etc.). 
 Apesar de os microcontroladores possuírem um desempenho bem inferior aos 
microprocessadores, o seu custo é muito menor. Além disso, são úteis em 
aplicações onde as dimensões, custo, tamanho e consumo do produto são muito 
importantes. O primeiro microcontrolador produzido foi o 8048 da Intel, substituído 
mais tarde pela família 8051, que se tornou muito popular junto com o 6811 da 
Motorola. Atualmente no mercado, existem vários modelos e fornecedores desses 
componentes, sendo usado em veículos, equipamentos domésticos, celulares, 
dispositivos periféricos de computadores, pequenos sistemas de controle, 
brinquedos, equipamentos médicos, etc. 
 
 
Figura 2 – Desenho esquemático de um Microcontrolador 
 
11 
 
1.2 - O Microcontrolador 8051 introduzida pela Intel 
 O 8051 da Intel é o pai dos microcontroladores e sem duvida o mais popular 
atualmente. Este microcontrolador de 8 bits relativamente simples, porém com ampla 
aplicação. É conhecido por ser de fácil programação. Diversos fabricantes produzem 
microcontroladores da família 8051 (Intel, Dallas, OKI, Matar, Philips, Siemens, 
SMC, SSI). A Intel lançou o 8051 em 1977, e se tornou um microcontrolador de 
ampla utilização, um dispositivo de 8 bits com principal finalidade com automação de 
controle. 
Suas principais características: 
 8 bits 
 4 ports bidirecionais de 8 bits (P0, P1, P2, P3) 
 128 bytes de RAM interna 
 4 Kbytes de memória de programa ROM OTP 
 Endereçamento de até 64 Kbytes de memória de dados externa 
 Endereçamento de até 64 Kbytes de memória de programa externa 
 Oscilador de clock 
 2 timers/counters (T/C) de 16 bits 
 Uma porta serial USART 
 5 fontes de interrupção (2 externas, 2 T/C, 1 serial) 
 
As características citadas acima são básicas e formam o núcleo da família 8051, que 
pode ser acrescido deuma ou mais das características especiais mostradas na 
figura 3. 
 
 
 
Figura 3 - Características especiais da família 8051 
 
12 
 
1.2.1 - Análise externa do microcontrolador 8051 
 
 O aspectro externo do 8051 é o da figura abaixo (figura 4). Os pinos com 
nomes da forma P0.0, P0.1, etc. corresponde às quatro portas de E/S (P0 a P3). 
Note a dupla utilidade das portas P0 e P2, que ficam comprometidas com o uso de 
memória externa, assim com os pinos P3.6 e P3.7. o sinal ALE (adress latch 
Enable), permite fazer a demultiplexação de dados e endereços na porta P0. Através 
do sinal PSEN (program Storage Enable), o controlador informa o mundo se a 
operação em andamento é uma leitura de instrução (acesso à memória do 
programa) ou um acesso à memória de dados. Este sinal permite que o processador 
tenha duas regiões distintas de memória externa, uma para armazenas código e 
outra para dados, ambas os endereços de 0 a FFFFH (64Kb), num total de 128Kb. 
Abaixo na figura 4, o desenho de um Microcontrolador 8051 e sua pinagem: 
 
 
Figura 4 - Aspecto externo do 8051 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
A Tabela a seguir mostra a descrição completa da pinagem do Microcontrolador 
8051. 
 
Número 
dos Pinos 
Nome Descrição resumida de sua função 
1 a 8 
P1.0 a 
P1.7 Port 
1 
Porta de I/O número 1 
9 
RST/VPD
 
“Reset” do sistema (é necessário a aplicação de um nível 
alto TTL, durante 2 ou mais ciclos de máquina)
 
10 a 17 
P3.0 a 
P3.7 
Port 3 
Porta de I/O número 3 Possibilita também funções 
especiais relacionadas ao Canal Serial, Interrupções e 
“Timer/Counter” 
18 
XTAL 
2 
Ligação do cristal oscilador
 
19 
XTAL 
1 
Ligação do cristal oscilador
 
20 GND Terra 
21 a 28 
P2.0 a 
P2.7 
Port 2 
ou 
A8 a 
A15 
Porta de I/O número 2 Saída do byte mais significativo do 
endereço, para memória externa. 
29 PSEN’ 
Program Store Enable “Strobe” da memória de programa 
externa. Quando o sistema lê instruções ou 
operandos na memória externa, vai para nível zero e não 
é ativado (nível 1) durante busca na memória interna de 
programa.
 
30 
ALE / 
PROG 
Address Latch Enable 
Saída para habilitar o “latch” de endereços. Serve para 
separar, a parte menos significativa do endereço, dos 
dados, na aplicação de memória externa. Entrada do 
pulso de programação durante a gravação da EPROM. 
31 
EA’ / 
Vpp
 
External Access Enable – Programming Supply Voltage 
Entrada de seleção da memória de programa. Quando 
em nível zero, a CPU trabalha apenas com a memória de 
programa externa. Se em nível lógico 1, a CPU executa 
instruções da memória de programa interna, desde que o 
PC seja menor que 4096. Este pino recebe +21 volts 
durante a programação da ROM interna. Recebe +21V 
durante a programação da EPROM
 
32 a 39 
P0.0 a 
P0.7 
ou 
AD0 a 
AD7
 
Porta de I/O número 0 Fornece o byte menos significativo 
de endereço multiplexado com os dados.
 
40 VCC + 5 volts 
 
Tabela 1 - Descrição da Pinagem do 8051 
14 
 
1.3 - Programação do Microcontrolador 
 A programação do microcontrolador pode ser realizada em linguagem C. A 
linguagem C, também chamada de linguagem compilada, foi criada por Dennis 
Ritchie, em 1972, no centro de pesquisas da Bell Laboratories. 
Inicialmente utilizada para reescrever o sistema operacional UNIX, que 
anteriormente era escrito em Assembly, a linguagem C possui características como 
modularidade, compilação separada, recursos de baixo nível, confiabilidade, entre 
outros. Na década de 70, o UNIX foi liberado para as universidades e, a partir desse 
ponto, a linguagem C tornou-se amplamente conhecida e utilizada. Trata-se de uma 
linguagem de fácil manipulação ao homem. Após escrito todo o código, deve-se 
utilizar um compilador. 
 
1.4 - Circuito integrado – CI 
 Circuito integrado (ou simplesmente C.I.) é um circuito eletrônico que 
incorpora miniaturas de diversos componentes (principalmente transistores, diodos, 
resistores e capacitores), "gravados" em uma pequena lâmina (chip) de silício. O 
chip é montado e selado em um bloco (de plástico ou cerâmica) com terminais que 
são conectados aos seus componentes por pequenos fios condutores. Com as mais 
diversas funções e aplicações na indústria, presente tanto nos produtos eletrônicos 
de consumo quanto nos seus processos de produção, os circuitos integrados, assim 
como outros componentes, estão disponíveis em diversos formatos e tamanhos 
(encapsulamentos), que também determinam a forma como serão fixados nas 
placas de circuito impresso. Podem ser montados na superfície da placa, sem 
atravessá-la (Surface Mount Technology "SMT", ou Surface Mount Device "SMD"), 
ou podem ser montados com seus terminais atravessando a placa (Thru Hole, ou 
PTH). 
 
1.4.1 - Famílias Lógicas dos Circuitos Integrados 
 O desenvolvimento da tecnologia dos circuitos integrados, possibilitando a 
colocação num único invólucro de diversos componentes já interligados, veio permitir 
um desenvolvimento muito rápido da Eletrônica Digital e consequentemente do 
projeto de sistemas digitais. Foi criada então uma série de circuitos integrados que 
continham numa única pastilha as funções lógicas digitais mais usadas e de tal 
15 
 
maneira projetadas que todas eram compatíveis entre si. Estas séries de circuitos 
integrados formaram então as Famílias Lógicas, a partir das quais os projetistas 
tiveram facilidade em encontrar todos os blocos para montar seus sistemas digitais. 
 As famílias lógicas diferem basicamente pelo componente principal utilizado 
por cada uma em seus circuitos. As famílias TTL (Transistor-Transistor Logic) usa 
transistor bipolar como seu principal componente, enquanto a família CMOS usam 
os transistores unipolares MOSFET (transistor de efeito de campo construído 
segundo a técnica MOS - Metal Oxide Semicondutor) como seu elemento principal 
de circuito. Atualmente a Família TTL e a CMOS são as mais usadas, sendo 
empregadas em uma grande quantidade de equipamentos digitais e também nos 
computadores e periféricos. Dessa forma, essas serão as famílias abordadas. 
 
1.4.2 - Família Lógica TTL 
 TTL significa Transistor-Transistor – Logic (Lógica Transistor-Transistor). Esta 
família foi originalmente desenvolvida pela TEXAS Instruments, mas hoje, muitos 
fabricantes de semicondutores produzem seus componentes. Esta família é 
principalmente reconhecida pelo fato de ter duas séries que começam pelos 
números 54 para os componentes de uso militar e 74 para os componentes de uso 
comercial. A tensão de alimentação se restringe a 5V contínuos, tendo, porém, uma 
faixa de tensão correspondente aos níveis lógicos 0 e 1. 
 A figura a seguir (figura 5), mostra as faixas de tensão correspondentes aos 
níveis lógicos de entrada de um circuito integrado da família TTL. Nela observa-se, 
que existe uma faixa de tensão entre 0,8V e 2V na qual o componente TTL não 
reconhece os níveis lógicos 0 e 1, devendo, portanto, ser evitada em projetos de 
circuitos digitais. 
 
Figura 5 – Faixas de tensão entrada 
VIH – Tensão de entrada correspondente 
ao nível lógico alto (1). 
 
VIL– Tensão de entrada correspondente 
ao nível lógico baixo (0). 
 
16 
 
 Já nesta outra figura abaixo (figura 6) a seguir mostra as faixas de tensão 
correspondentes aos níveis lógicos de saída de um circuito integrado da família TTL. 
 
 
Figura 6 – Faixas de tensão saída 
 
A Série 74, Identifica os dispositivos da família TTL de uso comercial. 
 
Especificações Família TTL: 
Temperatura: 0 a 70 ºC 
Tensão de alimentação: 4,75 a 5,25V (5V + ou - 10%) 
 
 
1.4.3 - Circuitos Integrados TTLEsta família possui uma vasta variação de circuitos integrados padronizados 
com configurações de pinagens disponíveis nos manuais dos fabricantes. São 
circuitos integrados que possuem 14 pinos ou mais, conforme a complexidade do 
circuito agregado, com encapsulamentos denominados DIP (Dual-In-Line Package), 
cuja identificação da disposição dos terminais se faz através da vista superior, em 
sentido anti-horário a partir de uma marca de referência no encapsulamento do 
circuito integrado. 
 
V0H – Tensão de saída correspondente 
ao nível lógico alto (1). 
 
V0L – Tensão de saída correspondente 
ao nível lógico baixo (0). 
 
17 
 
 
Figura 7 - CI dual in line (DIP) 
No caso do circuito integrado acima, podemos verificar que a sua alimentação é feita 
através do pino 14: +Vcc e do pino 7: terra ou GND (ground). 
 
1.5 - Portas Lógicas 
 Portas lógicas ou circuitos lógicos são circuitos eletrônicos existentes dentro 
dos microprocessadores e são responsáveis por realizar as operações lógicas, 
aritméticas e de tomada de decisão. O funcionamento destes elementos foi baseado 
nos princípios estabelecidos pelo matemático britânico George boole em meados do 
século 19, antes mesmo da primeira lâmpada ser inventada. Em suma a ideia 
principal foi de expressar funções lógicas por meio de funções algébricas. Esse 
pensamento foi logo transformado em um produto prático, que muito mais tarde 
evoluiu para o que hoje conhecemos como circuitos lógicos: INVERSORA (NOT), E 
(AND), OU (OR), NAND, NOR. O princípio de funcionamento destes elementos ficou 
conhecido como álgebra Booleana. Uma vez que algumas instruções de programas 
utilizadas por microprocessadores e microcontroladores fazem uso das 
funcionalidades destas portas lógicas, é importante estudarmos o princípio de 
funcionamento de cada uma delas. 
 
18 
 
Portas lógicas usadas em nosso projeto: 
 
1.5.1 - Porta Lógica Inversora (NOT) 
Como o próprio nome já sugere, o inversor irá inverter o numero entrado. Se 
você entrar com o numero “0” em um circuito inversor, você obterá na saída o 
numero “1”, da mesma forma que se você entrar o numero “1”, obterá o numero “0” 
na sua saída. O símbolo do inversor pode ser visto na figura 8. A porta inversora 
também é conhecida como NOT. 
 
Figura 8 – símbolo gráfico e tabela verdade da porta Inversora (NOT) 
 
1.5.2 - Porta Lógica AND 
 Uma porta lógica “AND” tem duas ou mais entradas e apenas uma saída. O 
princípio de funcionamento desta porta diz que só aparecerá a lógica um (1), na 
saída da porta quando todas as entradas forem também iguais a um (1), ou seja, 
somente quando A e B forem iguais a 1 a saída será igual a 1. A figura 9 mostra o 
símbolo representativo da porta lógica AND, e a tabela de dependência mutuas 
entre as entradas e a saída, Tabela Verdade. 
 
Figura 9 – símbolo gráfico e tabela verdade da porta AND 
 
19 
 
1.5.3 - Porta Lógica OR 
 Da mesma forma que o caso anterior, as portas OR também podem ter duas 
ou mais entradas e uma saída. A lógica um (1) aparecerá na porta de saída se 
qualquer uma das entradas (A ou B) estiver em lógica um (1). Somente se todas as 
entradas estiverem em lógica zero (0), a saída será modificada para lógica zero (0). 
A figura 10 mostra o símbolo representativo da porta lógica OR e a sua tabela 
verdade. 
 
Figura 10 – símbolo gráfico e tabela verdade da porta OR 
 
1.5.4 - Porta Lógica NAND 
A letra “N” em NAND significa NOT (literalmente “não”, mas representa o 
circuito inversor) e esta porta nada mais é do que uma porta AND com um inversor 
acoplado. Por isso sua saída é o oposto da AND. Seu símbolo é o mesmo do AND, 
mas com “o” em sua saída, para dizer que o valor da sua saída é invertido. A figura 
11 mostra o símbolo representativo da porta lógica NAND e a sua tabela verdade. 
 
Figura 11 – símbolo gráfico e tabela verdade da porta NAND 
 
 
20 
 
1.5.5 - Porta Lógica NOR 
A Letra “N” em NOR significa NOT (literalmente “não”, mas representa o 
circuito inversor), e esta porta nada mais é do que uma porta OR com um inversor 
acoplado. Por isso, sua saída é o oposto da porta OR. Seu símbolo é o mesmo do 
OR, mas com um “o” em sua saída, para dizer que o valor da sua saída é invertido. 
A figura 12 mostra o símbolo representativo da porta lógica NOR e a sua tabela 
verdade. 
 
Figura 12 – símbolo gráfico e tabela verdade da porta NOR 
 
 
 1.6 - Circuitos integrados TTL e suas portas lógicas 
 
1.6.1 - CI 7400 
O circuito TTL 7400 é um dispositivo TTL que contém quatro portas NAND de duas 
entradas cada. As portas apresentam funcionamento independente. É encapsulado 
em um invólucro DIP de 14 pinos. O consumo médio por circuito integrado é da 
ordem de 12mA. 
 
 
Figura 13 – esquema do CI 7400 
21 
 
 
1.6.2 – CI 7402 
 
O circuito TTL 7402 é um dispositivo TTL que possui quatro portas lógicas NOR de 
duas entradas cada porta. O consumo é de 12mA e o invólucro é DIL. 
 
Figura 14 – esquema do CI 7402 
 
 
1.6.3- CI 7408 
 
 O circuito lógico TTL 7408 é um dispositivo TTL que possui quatro portas 
lógicas AND de duas entradas cada porta. Ele é usado, principalmente, em circuitos 
eletrônicos lógicos. O princípio de funcionamento dele é de uma porta lógica AND, 
que por sua vez, é uma operação lógica em dois operados que resulta em um valor 
lógico verdadeiro se e somente se todos os operados tem um valor verdadeiro. 
 
 
Figura 15 – esquema do CI 7408 
 
 
 
22 
 
1.6.4 – CI 7432 
 O circuito lógico TTL 7432 é um dispositivo TTL que possui quatro portas 
lógicas OR de duas entradas cada porta. É um dispositivo encapsulado em um 
invólucro de 14 pinos. 
 
 
Figura 16 – Esquema do CI 7432 
 
1.7 - Dispositivos Periféricos 
 Todo equipamento baseado em microprocessador, para que seja utilizável, 
tem a necessidade de trocar dados com o mundo exterior. Isto é efetuado através de 
portas de entrada e saída. Acopladas a estas portas normalmente encontram-se os 
dispositivos periféricos, que são destinados a determinados tipos de operação. Em 
nosso projeto, estaremos usando tais dispositivos, podendo citar: controladores de 
teclado, controladores de display, portas de entrada e saída paralelas, controladores 
de DMA, controladores de interrupção, controladores de disco, etc. Alguns desses 
dispositivos são específicos para determinadas aplicações, enquanto que outros 
permitem sua configuração e utilização de diversas maneiras. Os principais 
fabricantes de circuitos integrados oferecem ao usuário, além dos 
microprocessadores, uma grande quantidade de dispositivos periféricos, que cobrem 
as principais aplicações e suas variações. Tais dispositivos apresentam 
compatibilidade com determinados microprocessadores, simplificando sua 
interligação, e podem ser adaptados a cada aplicação através de programação. 
Resta ao usuário, dessa forma, programá-los e configurá-los, adequando-os às 
necessidades. A programação de tais dispositivos, embora nem sempre trabalhosa, 
pode se tornar não trivial, em função dos muitos casos para os quais os dispositivos 
são projetados para se adaptar, obrigando ao usuário a um estudo minucioso dos 
seus manuais de especificação. 
23 
 
1.7.1 - Teclado matricial 4X4 
 Foi utilizado um teclado matricial de membrana 4X4 , quatro linhas e quatro 
colunas. A Figura 17 mostra o teclado matricial utilizado no projeto. 
 
Figura 17 - Teclado matricial de membrana 4X4 
 
 Esse teclado tem suas teclas ligadas por linhas e colunas. Quando uma tecla 
é pressionada o barramento daquele botão faz ligação com o barramentoda coluna 
do mesmo. De acordo com a Figura 18: 
 
Figura 18 - Teclado Matricial - Representação das linhas e das colunas 
 
Um teclado matricial pode ser implementado com circuitos simplificados diretamente 
controlados pelo microprocessador, via portas paralelas de entrada e saída e 
programa. 
 
24 
 
1.7.2 - Display LCD 16X2 
 Por tratar-se de componente de fácil utilização e implementação, o display 
LCD (liquid cristal display) tornou-se um dispositivo amplamente utilizado e versátil, 
permite a escrita de palavras, números, símbolos, etc. o display 16x2 possui 16 
colunas e 2 linhas, permitindo a escrita de 32 caracteres, 16 na linha 1 ou, superior, 
e 16 na linha 2 ou, inferior. 
 
Figura 19 - Display LCD 16x2 
 
A Tabela a seguir mostra a descrição completa da Pinagem dos módulos LCD 
 
Pino Função Descrição 
1 Alimentação Terra ou GNV 
2 Alimentação VCC ou +5v 
3 VO Tensão para ajuste de contraste 
4 RS Seleção: 1 – dado, 0 – instrução 
5 R/W Seleção: 1 – leitura, 0 – escrita 
6 E Chip Select 1 ou (1 → 0) - Habilita, 0 – Desabilitado 
7 B0 LSB 
 
Barramento de Dados 
 
 
 
 
Barramento de Dados 
8 B1 
9 B2 
10 B3 
11 B4 
12 B5 
13 B6 
14 B7 MSB 
15 A (quando existir) Anodo p/ LED backlight 
16 K (quando existir) Catodo p/ LED backlight 
 
Tabela 2 - Pinagem dos módulos LCD 
 
 
25 
 
1.7.3 - Soquete ZIF 
 Soquetes são componentes onde se colocam e fixam Circuitos integrados, 
com possibilidade de remoção. E ZIF é um componente de fixação de Circuitos 
integrados ou FLAT Cables, normalmente utilizado em Programadores de Circuitos 
ou eletrônica embarcada. Tem um bastonete que fecha os contatos nas pernas do 
Circuito Integrado ou uma fixação para prender o cabo e Flat. 
 
Figura 20 – Soquete ZIF 40 pinos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
2 – Planejamento do Projeto 
 Parte Elétrica / Eletrônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 Previsão de Custos 
 
Quantidade Componentes Valores 
1 Placa padrão R$ 32,00 
1 Display LCD R$ 35,00 
1 Microcontrolador 8051 R$ 26,00 
4 CI’s 7400,7402,7408,7432 R$ 6,80 
1 Teclado R$ 20,00 
1 Soquete Zif R$ 22,00 
1 Soquete R$ 2,00 
1 Trimpot R$ 2,00 
1 Diodo R$ 1,00 
3 Resistor R$ 1,50 
1 Led R$ 1,00 
1 Cristal R$ 1,50 
4 Capacitor R$ 6,00 
2 Fonte Resistiva R$ 2,50 
1 Chave botão R$ 0,50 
 
Valor total R$ 159,80 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 Parte Lógica: 
FLUXOGRAMA DO PROCESSO 
 
 INICIO 
 
 LCD INI 
 
 
 DIGITAR CÓDIGO 
 NO L.C.D. 
 
 
 
 AGUARDANDO N 
 CÓDIGO 
 
 
 
 CÓDIGO S CI 7400 
 00 
 
 
 CÓDIGO S C.I. 7402 
 02 
 
 
 
 CÓDIGO S C.I. 7408 
 08 
 
 
 CÓDIGO S C.I. 7432 
 32 
 
 CÓDIGO INVÁLIDO 
29 
 
 
FLUXOGRAMA CI NAND 7400 
 
 
 INICIO 
 
 COLOCAR 0 E 0 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 SAÍDA 
 = 1 
 
 COLOCAR 0 E 1 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 SAÍDA 
 = 1 
 
 COLOCAR 1 E 0 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 SAÍDA 
 =1 
 
 COLOCAR 1 E 1 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 
 SAÍDA 
 = 0 
 
 C.I. OK 
 
 
 C.I. DEFEITO 
30 
 
 
FLUXOGRAMA CI NOR 7402 
 
 
 INICIO 
 
 COLOCAR 0 E 0 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 SAÍDA 
 = 1 
 
 COLOCAR 0 E 1 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 SAÍDA 
 = 0 
 
 COLOCAR 1 E 0 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 SAÍDA 
 =0 
 
 COLOCAR 1 E 1 
 NAS ENTRADASSAÍDA 
 = 0 
 
 C.I. OK 
 
 
 C.I. DEFEITO 
31 
 
FLUXOGRAMA CI AND 7408 
 
 INICIO 
 
 COLOCAR Ø E Ø 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 COLOCAR 0 E 1 
 SAÍDA S NAS ENTRADAS 
 = Ø 
 
 IN 
 SAÍDA S 
 = Ø 
 
 N 
 
 
 COLOCAR 1 E Ø 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 SAÍDA S 
 = Ø 
 
 
 N 
 COLOCAR 1 E 1 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 
 
 SAÍDA 
 = 1 
 
 N C.I. OK 
 
 
 C.I. DEFEITO 
32 
 
FLUXOGRAMA CI OR 7432 
 
 INICIO 
 
 COLOCAR Ø E Ø 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 COLOCAR 0 E 1 
 SAÍDA NAS ENTRADAS 
 = Ø 
 
 
 SAÍDA 
 = 1 
 
 
 
 
 COLOCAR 1 E 0 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 SAÍDA 
 = 1 
 
 
 
 COLOCAR 1 E 1 
 NAS ENTRADAS 
 
 
 
 
 
 SAÍDA 
 = 1 
 
 C.I. OK 
 
 
 C.I. DEFEITO 
 
33 
 
 Croqui 
 
 
 
 
3 – Desenvolvimento do Projeto 
 
Começamos a desenvolver o projeto com a ideia de testar CI’s de modo que, 
usando um protoboard e dips, para simular as funções das portas lógicas e 
utilizando led’s nas saídas de cada porta, verificando o funcionamento como mostra 
a figura 21. 
 
Figura 21 – Verificação manual das portas lógicas por dips e led’s 
 
 
 
34 
 
Nesta próxima fase, acrescentamos mais um protoboard, para inserir um 
microcontrolador, que foi ligado as entradas e saídas do CI da família TTL nos portes 
P0.0 á P0.7 e P1.4 á P1.7 do microcontrolador, foi feita uma programação com 
separação de 4 bits para verificação da lógica, como mostra a figura 22. 
 
 
 
Figura 22 – Verificação manual das portas lógicas pelo microcontrolador 8051. 
 
 
Nesta Próxima etapa juntamos todos os componentes á serem utilizados na 
montagem do projeto, como mostra a figura 23. 
 
 
Figura 23 – Componentes gerais do projeto. 
35 
 
Iniciamos a soldagem das trilhas usando fio de cobre por ser placa padrão, 
assim no momento não foi preciso ser feito o circuito impresso, como mostra a figura 
24. 
 
 
Figura 24 – Soldagem das trilhas. 
 
Com o microcontrolador 8051 para programação, um teclado para digitar o 
código, um display para visualização do teste e um conector zif para encaixe do CI 
para inicio dos testes, como mostra a figura 25. 
 
 
Figura 25 – Montagem completa do projeto. 
36 
 
Na programação inicial do microcontrolador 8051, foi escrito as informações 
necessárias para leitura do CI, como mostra a figura 26. 
 
 
Figura 26 – Mensagem do display DIGITE O CODIGO. 
 
 
 
Se for digitado o código errado deverá aparecer a mensagem no display, 
como mostra a figura 27. 
 
 
Figura 27 – Mensagem do display CODIGO INVALIDO DIGITE NOVAMENTE 
 
 
 
37 
 
 Se o CI estiver danificado ou incorreto deverá aparecer a mensagem 
no display, como mostra a figura 28. 
 
 
Figura 28 – Mensagem do display CI DEFEITO 
 
 
 
Se o CI estiver funcionando corretamente deverá aparecer a mensagem no 
display, como mostra a figura 29. 
 
 
Figura 29 – Mensagem do display CI OK 
 
 
38 
 
 
Projeto concluído 
 
Figura 30 – Projeto pronto 
39 
 
4 – Resultados Obtidos 
Ao longo de muito trabalho o projeto foi realizado com sucesso atendendo 
nossas expectativas e objetivos. Para o funcionamento da nossa Giga de teste de 
CI’s, foi utilizado um teclado para digitar o código do CI desejado, e um display que 
indicará com uma mensagem se ele está CI OK ou CI DEFEITO. Isto ocorre devido 
a escrita de uma programação em linguagem C, gravado no microcontrolador 8051. 
 
 
 
 
40 
 
Conclusão 
 
Esse projeto foi desenvolvido para estudantes de escolas técnicas com a 
finalidade de fazer o teste de componentes eletrônicos podendo ser ampliado e 
melhorado para o aperfeiçoamento dos alunos do uso didático 
O desenvolvimento da Giga para teste de CI’s, transmitiu ao grupo o fato de que 
nem todas as pessoas possuem a iniciativa de auxiliar aqueles que desejam 
construir algo, porém, há aquelas que desejam compartilhar com elas seus sonhos, 
ajudando a construí-los. É necessário saber lidar com as primeiras e agradecer as 
segundas. 
Durante o desenvolvimento do projeto tivemos dificuldade com a programação do 
microcontrolador 8051 e a falta de um componente (rede resistiva). Essas 
dificuldades foram superadascom pesquisas, dedicação do grupo e da orientação 
do professor de programação. 
O projeto mostrou a importância do gerenciamento do tempo, e como se planejar 
cada atividade, mas o maior ensinamento foi que imprevistos vão ocorrer sempre. 
Os resultados do desenvolvimento do projeto foram positivos atendendo as nossas 
expectativas e objetivos estabelecidos pelo grupo de trabalho diante de todas as 
dificuldades encontradas no decorrer do projeto. É esperado que a utilização da 
Giga para teste de CI’s seja feita em laboratórios de escolas técnicas, permitindo 
assim, que os alunos tenham suas atividades mais eficientes, aumentando seus 
conhecimentos técnicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
Referências 
 
BARBACENA,Ilton L e FLEURY, Afonso. Display LCD. Disponível em < 
ftp://ftp.dca.fee.unicamp.br/pub/docs/ea079/complementos/Lcd.pdf> Acesso em 03 
de Out.2014 
 
BORBA, GUSTAVO. Família 80521. Disponível 
em<http://paginapessoal.utfpr.edu.br/gustavobborba/material/files/introFamilia8051.p
df> Acesso em 04 de Out.2014 
 
GOUVEIRA, RICARDO. Família de Circuitos Lógicos. Disponível 
em<www.arvm.org/exames/digital/workfamilyactual.doc> Acesso em 10 de out.2014 
 
NEW TECK, Exportadora e importadora. Disponível em< http://www.newteck-
ci.com.br/circuitos-integrados.php/>. Acesso em 10 de out.2014 
 
NUNES, FELIPE. Controle e Automação. Disponível em< 
http://www.em.ufop.br/cecau/monografias/2013/Felipe%20Vilela%20Nunes.pdf>. 
Acesso em 10 de out.2014 
 
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Ed. 
Cortez, 2000. 
 
TORRES, E. Fernando e Martins, R. Henrique. Apostila didática PICMINAS. 
Disponível em< http://www.decom.ufop.br/alex/arquivos/sof_b 
as_EC/Apostila_PICMInas.pdf> Acesso em 15 de Ago.2014 
 
 
 
 
 
 
42 
 
APÊNDICE A 
 
Programação do 8051 utilizando a linguagem C. 
 
/* 
GIGA DE TESTE 4º DN 
*/ 
 
// BIBLIOTECA DO MICROCONTROLADOR 8051, ATRASO, LCD, TECLADO 
 
#include <at89x52.h> 
#include <atraso.h> 
#include <lcd4.h> 
#include <TEC4x4M.H> 
 
// MENSAGENS NO LCD 
 
code unsigned char OK [17]={" CI OK ",0x00}; 
code unsigned char DEFEITO [17]={" CI DEFEITO ",0x00}; 
code unsigned char BRANCO [17]={" ",0x00}; 
code unsigned char DIGITE [17]={"DIGITE O CODIGO ",0x00}; 
code unsigned char CODIGO [9]={" 74",0x00}; 
code unsigned char INVALIDO[17]={"CODIGO INVALIDO ",0x00}; 
code unsigned char NOVAMENTE [17]={"DIGITE NOVAMENTE ",0x00}; 
char codigo, tecla1,tecla2; 
 
void lcd_hex (unsigned HEXA) 
{ 
unsigned char rasc; 
rasc = (HEXA >> 4) & 0X0F; 
if (rasc <= 0x09) rasc = rasc + 0X30; 
else rasc = rasc + 0x37; 
lcd_char (rasc); 
rasc = HEXA & 0X0F; 
if (rasc <= 0x09) rasc = rasc + 0X30; 
else rasc = rasc + 0x37; 
lcd_char (rasc); 
} 
 
// DECLARAÇÃO DAS FUNÇÕES DO CI 
 
void CI7432(); 
void CI7408(); 
void CI7400(); 
void CI7402(); 
 
 
 
43 
 
// FUNÇÃO PRINCIPAL 
 
void main() 
{ 
LEDS=0X00; 
BZ=1; 
lcd_ini(); 
 
// AGUARDE DIGITAÇÃO DO CÓDIGO 
 
while(1) 
{ 
lcd_cmd(0x80); 
lcd_str(DIGITE); 
lcd_cmd(0xC0); 
lcd_str(CODIGO); 
tecla1=teclado(); 
while (tecla1==0xff) tecla1=teclado(); 
lcd_char (tecla1+0x30); 
tecla2=teclado(); 
while (tecla2==0xff) tecla2=teclado(); 
lcd_char (tecla2+0x30); 
codigo = ((tecla1<<4)|tecla2); 
 
// EXECUTA A FUNÇÃO DO CODIGO DIGITADO 
 
switch (codigo) 
{ 
case 0x08: 
CI7408(); 
break; 
 
case 0x32: 
CI7432(); 
break; 
 
case 0x00: 
CI7400(); 
break; 
 
case 0x02: 
CI7402(); 
break; 
 
default: 
lcd_cmd(0x80); 
lcd_str(INVALIDO); 
lcd_cmd(0xC0); 
lcd_str(NOVAMENTE); 
atraso_ms(2000); 
44 
 
lcd_clear(); 
break; 
} 
lcd_clear(); 
} 
} 
 
// FUNÇÃO PARA O CI 7432 
 
void CI7432() 
{ 
tecla1=teclado(); 
while (tecla1==0xff) 
{ 
P0=0x64; 
P1=0x20; 
if((P0==0x00) & ((P1 & 0XF0)==0x00)) 
{ 
P0=0xED; 
P1=0x60; 
if((P0==0xED) & ((P1 & 0XF0)==0x60)) 
{ 
P0=0x76; 
P1=0xB0; 
if((P0==0x76) & ((P1 & 0XF0)==0xB0)) 
{ 
P0=0xff; 
P1=0xf0; 
if((P0==0xff) & ((P1 & 0XF0)==0xf0)) 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(OK); // escreve mensagem na linha 1 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
45 
 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
tecla1=teclado(); 
} 
} 
 
// FUNÇÃO PARA O CI 7408 
 
void CI7408() 
{ 
tecla1=teclado(); 
while (tecla1==0xff) 
{ 
P0=0x64; 
P1=0x20; 
if((P0==0x00) & ((P1 & 0XF0)==0x00)) 
{ 
P0=0xED; 
P1=0x60; 
if((P0==0x89) & ((P1 & 0XF0)==0x40)) 
{ 
P0=0x76; 
P1=0xB0; 
if((P0==0x12) & ((P1 & 0XF0)==0x90)) 
{ 
P0=0xff; 
P1=0xf0; 
if((P0==0xff) & ((P1 & 0XF0)==0xf0)) 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(OK); // escreve mensagem na linha 1 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
46 
 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
tecla1=teclado(); 
} 
} 
 
// FUNÇÃO PARA O CI 7400 
 
void CI7400() 
{ 
tecla1=teclado(); 
while (tecla1==0xff) 
{ 
P0=0x64; 
P1=0x20; 
if((P0==0x64) & ((P1 & 0XF0)==0x20)) 
{ 
P0=0xED; 
P1=0x60; 
if((P0==0xED) & ((P1 & 0XF0)==0x60)) 
{ 
P0=0x76; 
P1=0xB0; 
if((P0==0x76) & ((P1 & 0XF0)==0xB0)) 
{ 
P0=0x9B; 
P1=0xD0; 
if((P0==0x9B) & ((P1 & 0XF0)==0xD0)) 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(OK); // escreve mensagem na linha 1 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
47 
 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
tecla1=teclado(); 
} 
} 
 
// FUNÇÃO PARA O CI 7402 
 
void CI7402() 
{ 
tecla1=teclado(); 
while (tecla1==0xff) 
{ 
P0=0x09; 
P1=0x90; 
if((P0==0x09) & ((P1 & 0XF0)==0x90)) 
{ 
P0=0x5B; 
P1=0xB0; 
if((P0==0x52) & ((P1 & 0XF0)==0x20)) 
{ 
P0=0xAD; 
P1=0xD0; 
if((P0==0xA4) & ((P1 & 0XF0)==0x40)) 
{ 
P0=0xFF; 
P1=0xF0; 
if((P0==0xF6) & ((P1 & 0XF0)==0x60)) 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(OK); // escreve mensagem na linha 1 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str (DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
48 
 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
} 
else 
{ 
lcd_cmd(0x80); // posiciona o cursor primeira linha 
lcd_str(DEFEITO); // escreve mensagem na linha 1 
} 
tecla1=teclado(); 
} 
}

Continue navegando