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DINAMICA DE LÍQUIDOS E LINFÁTICO

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SISTEMA LINFÁTICO
Rosane Miozzo 
Órgãos e tecidos linfáticos
Os órgãos e tecidos do sistema linfático, amplamente distribuídos por todo o corpo, são classificados em dois grupos, baseados nas suas funções. 
Funções do sistema linfático• Drenagem do líquido intersticial. Os vasos linfáticos drenam o excesso de líquido intersticial dos espaços teciduais evitando assim a formação de edema. • Transporte 
Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes dutos principais: o duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e o duto linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias próximas ao coração.
Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos.  No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos.
Sistemas líquidos especiais do corpo
Espaços de líquidos potenciais 
 Espaços no corpo que contém alguns mililitros de líquido:
Espaço pleural;
Espaço pericárdio:
 Espaço peritoneal:
 Espaço articulares:
Espaço Pleural
Espaço: Pulmões – Parede Tórax
Espaço Pericárdio
Espaço: Coração – Pericárdio
Espaço Peritoneal
Espaço: Vísceras – Parede Abdominal
Espaço Articular
Existem sempre que 2 superfícies teciduais possam deslizar uma sobre a outra
Exemplo:
Deslizamento dos Pulmões na cavidade torácica durante a respiração
Deslizamento do Coração no interior do Pericárdio a cada batimento Cardíaco
Deslizamento das superfícies articulares
Líquido Viscoso Nos 
Espaços Potenciais
Aumenta a facilidade com que ocorre esse deslizamento, espaços potenciais contêm quantidades diminuídas de um líquido extremamente viscoso e escorregadio – Lubrificante
Lubrificante: Ácido Hialurônico – Mucopolissacarídeo – Dá a esse Líquido quase que a mesma Consistência viscosa da Saliva.
Concentração Ácido Hialurônico – 1 a 2%
Está presente em todos os espaços Intersticiais do corpo
Função: Permitir que os diferentes segmentos dos tecidos deslizem entre si com facilidade.
Exemplo: Deslizamento da Pele sobre o tecido celular subcutâneo.
Dinâmica das Trocas líquidas entre os espaços potenciais e os capilares nos tecidos que circundam esses espaços é quase idêntica a dinâmica das trocas líquidas nas membranas dos capilares comuns.
Os revestimentos desses espaços são permeáveis – Proteínas e Líquidos, de modo que o liquido possa fluir com grande facilidade entre os espaços potenciais e os espaços dos tecidos adjacentes, onde ficam os capilares.
Dinâmica da Troca de Líquido pelas Superfícies dos Espaços Potenciais.
SISTEMA DO LCR
 Espaços cheios de líquido cercam todo o sistema :
Nervoso Central;
 Encéfalo;
Medula Espinhal;
O líquido que enche a cavidade do LCR, sua função especial de acolchoar o tecido nervoso.
 O encéfalo flutua no LCR.
 A caixa craniana é muito sólida onde fica o LCR e o Encéfalo.
O encéfalo é o tecido nervoso mais moles do corpo.
 Quando atingido tanto a caixa, LCR e o encéfalo,todos se move na mesma direção e ao mesmo tempo.
18
O LCR é formado pelos plexos coróides, que “proeminam” para o interior das cavidades encefálicas, “ventrículos”.
A localização dos plexos coróides, ficam nos ventrículos laterais, situados um em cada lugar do hemisfério cerebral:
Terceiro ventrículo;
 Quarto ventrículo
Depois do V4, flui para fora por meio de numerosos orifícios diminutivo, para espaço subaracnóideo.
O líquido flui para cima , na superfície externa do encéfalo, é absorvida pelo seio venoso e pelas vilosidades aracnóides. 
 A pressão necessária para abri a válvula do olho é 16mm Hg ,e válvula cefalorraquidiana 7mm Hg.
 FORMAÇÃO, FLUXO E ABSORÇÃO DO LCR
 
DINÂMICA DA TROCA DE LÍQUIDOS PELAS SUPERFICIE DOS ESPAÇOS
 Trocas líquidas entre espaços potenciais e os capilares.
 O revestimento desses espaços são permeáveis ás proteínas e aos líquidos.
 O líquido flui com facilidade entre os espaços potenciais e os tecidos adjacente, onde ficam os capilares.
IMPORTÂNCIA DA PRESSÃO NEGATIVA NOS ESPAÇOS INTERSTICIAIS
 Serve para manter unidos as células e demais elementos teciduais.
 Fazer com que os tecidos contenham a quantidade mínima de líquidos. 
 O sistema linfático retira continuamente, o líquido dos espaços teciduais , tornado-os tão pequenos quanto possível, é nesse estado que os tecidos funcionam.
Os espaços intersticiais são “secos”, mesmo contendo cerca de 12l de H2O em seu interior.
 È benéfico a quantidade mínima de líquido nos espaços , para a difusão de nutrientes dos capilares para as células.
 Principio básico da difusão: 
 O transporte de substância.
 O mecanismo é maior quanto menor for a distância a ser percorrida, pelas as substâncias que se difundem.
 Quando o corpo fica incapaz de manter o estado de “secura”.
 Nos espaços intersticiais, permite grandes quantidades de líquidos adicionais, que são os edemas.
 O transporte de nutrientes para os tecidos fica prejudicado, com a gravidade pode provocar a gangrena nos tecidos.
 A pressão positiva do liquido intersticial produz o edema.
Qualquer variação no transporte do líquido a nível da membrana capilar, que aumentar a pressão normal negativo de – 6 mm Hg até o valor positivo irá produzir edema.
Anormalidades básicas da dinâmica na membrana capilar que produz o edema:
 Pressão líquida aumentada nos capilares;
 Pressão coloidosmótica diminuída nos capilares;
Pressão coloidosmótica intersticial aumentada;
Permeabilidade aumentada dos capilares. 
PRESSÃO LÍQUIDA AUMENTADA NOS CAPILARES
A pressão capilar média é de 17 mmHg
 E pode atingir até 40 á 50mmHg em condições anormais de circulação.
 A elevação da pressão média nos capilares.
Provoca pressão aumentada dos líquidos intersticiais e resulta em edema. 
PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA INTERSTICIAL AUMENTADA
 É o bloqueio dos linfáticos.
 Impede o retorno normal da proteínas á circulação.
 As proteínas que vazam das parede capilar, ficam acumuladas nos espaços intersticiais.
 Os capilares perdem sua capacidade osmótica normal de reter líquidos na circulação. 
 O líquido passa a ficar acumulado nos tecidos.
 Pode causar as mais graves formação de edemas.
 
Permeabilidade capilar aumentada pode ser causa de edemas por pelo menos três fatores diferentes:
 (1) vazamento excessivo de líquidos pelos poros dilatados para os espaços intersticiais
 (2) pressão coloidosmótica plasmática diminuída, pela perda de proteínas, 
(3) pressão coloidosmótica intersticial aumentada, pelo acumulo de proteínas.
Sob condições anormais, uma pessoa pode apresentar edema dos espaços Potenciais do modo exato como ocorre edema nos espaços teciduais.
Líquido irá Transudar - Espaço Pleural do mesmo modo como transudam para os espaços teciduais do edema
Edema dos Espaços Potenciais
Pressão 
Capilar
Aumenta
Pressão coloidosmótica
Plasmática
Diminuída
 Pressão Coloidosmótica
Cavidade
Pleural
Elevada
Capilares
Muito
Permeáveis
30
Concentração 
Plasmática
2,5% 
Desaparece
Pressão Negativa 
Pressão – 
Valores Positivos
VÊNULAS
coalecem gradualmente em veias maiores
VEIAS
RESERVATÓRIO sanguíneo 50 - 60 %
paredes finas elásticas
inervação simpática ADR  venoconstrição
BOMBA VENOSA
VEIAS VARICOSAS
Edema é definido como acúmulo de líquido no espaço intersticial. Na prática clínica, nos deparamos com pacientes com edemas de pequenas dimensões, localizados, por exemplo, em uma extremidade de um membro. Em outras situações, somos apresentados a pacientes com grandes edemas, envolvendo, inclusive, cavidades. Para que o edemaocorra, deve haver uma quebra dos mecanismos que controlam a distribuição do volume de líquido no espaço intersticial. Essa desrregulação pode ser localizada e envolver apenas os fatores que influenciam o fluxo de fluido ao longo do leito capilar, ou, ainda, pode ser secundária a alterações dos mecanismos de controle do volume do
compartimento extracelular e do líquido corporal total, o que, na maioria das vezes, ocasiona edema generalizado
CAUSAS BÁSICAS DO EDEMA
 Pressão Positiva do líquido Intersticial como causa de edema
 A pressão permanece negativa, as células estão juntas , em estado compacto.
Mas tão logo o líquido se eleva acima de zero, tornando as células positivas que se afastam.
A pressão positiva do líquido produz edema, qualquer variação no transporte de líquido na membrana capilar que altere seu valor normal.
 È de -6mm Hg até o valor positivo irá causar edema.
 
Afastamento dos tecidos normais
Pressão negativa células juntas, pressão positiva ocorre um afastamento
Pressão positiva produz edema 
Chega a 20x maior que o normal as células.
Quatro anormalidades básicas da membrana
EDEMA CAUSADO PELA PRESSAO LIQUIDA AUMENTADA NOS CAPIPLARES
Coração insuficiente, volume sanguíneo aumenta.
Diminui o fluxo para os rins, causando retenção de liquido
EDEMA CAUSADO PELA PRESSAO COLOIDOSMOTICA PLASMATICA DIMINUIDA
Concentração de proteína plasmática diminuída.
Pacientes com doenças renais, ocorre perda urinaria
Pacientes com queimaduras graves
Dieta inadequada(fome edemica)
Edema grave
EDEMA CAUSADO PELA PRESSAO COLOIDOSMOTICA INTERSTICIAL AUMENTADA
Bloqueio linfático das proteínas, impedindo o retorno normal delas a circulação
Filariose, nas ilhas dos mares do sul
Perda do braço ou perna
Elefantíase
EDEMA CAUSADO POR PERMEABILIDADE AUMENTADA DOS CAPILARES
Poros muito dilatados o liquido vaza dos capilares para os espaços teciduais
1vazamento excessivo dos líquido 
2 pressão coloidosmotica plasmática diminuída pela perda da proteína
3 pressão coloidosmotica intersticial aumentada pelo acumulo da proteína
O AUMENTO DA PERMEABILIDADE CAPILAR,OCORRE POR PARTE NOS ESTADOS TOXICOS
Reação de anticorpos com proteínas tóxicas
Gases venenosos usados por militares, ocorre edema pulmonar grave.
SISTEMA LINFÁTICO
VIA ACESSÓRIA: líquidos dos espaços intersticiais 
 retornam ao sangue
função essencial  morte em 24 h
vasos linfáticos desembocam nas veias subclávicas
canais intersticiais: camadas superficiais da pele
 SNC e ossos 
 nervos periféricos 
 endomísio muscular
CAPILAR  filtrado arterial x reabsorção venosa
pressão coloidosmótica tecidual  reabsorção
volume tecidual força líquido para os vasos linfáticos
FUNÇÃO: remove proteínas, partículas estranhas e exudados dos espaços intersticiais e cavidades serosas 
 Produção, liberação de glóbulos vermelhos
 Produz anticorpos
Armazena e filtra o sangue
Produz anticorpos e linfócitos
Barreira de proteção

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