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Eletrofisiologia cardiaca

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ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
Pontencial de ação nas célular cardíacas
Msc. Suelen G. Rabelo
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 A contração das células musculares cardíacas é acionada por um potencial de ação elétrico.
 A sequência de contractilidade é iniciada e organizada por um sinal elétrico, um potencial de ação propagado de célula a célula muscular, através do coração.
 Como o músculo cardíaco se contrai? 
Como funcionam os potenciais de ação? 
Como ocorrem as disfunções elétricas do coração?
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COMO O MÚSCULO CARDÍACO SE CONTRAI? 
 A contração muscular nas fibras esquelética e cardíacas diferem em relação à ligação elétrica entre células vizinhas.
 As células musculares esqueléticas individuais estão eletricamente isoladas umas das outras. 
 Um potencial de ação é iniciado em uma célula muscular esquelética sob a ação da acetilcolina, que é liberada como neurotransmissor do neurônio somático motor. 
 A acetilcolina promove a abertura dos canais de Na+ que despolarizam a célula muscular até o limiar para a formação de um potencial de ação. 
 As células vizinhas podem ou não contrair ao mesmo tempo
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COMO O MÚSCULO CARDÍACO SE CONTRAI? 
 As células do músculo cardíaco são ligadas eletricamente umas as outras, quando um potencial de ação inicia-se em uma única célula muscular cardíaca, ele é propagado ao longo da célula e inicia o potencial de ação na célula vizinha.
 O potencial de ação do músculo cardíaco espalha-se célula a célula através do tecido cardíaco, as células cardíacas vizinhas se contraem em sincronia, como uma unidade; e então todas relaxam. 
 O tecido muscular cardíaco comporta-se como uma única célula. Por isso o músculo cardíaco é tido como um sincício funcional (comporta-se como uma única célula). 
 O músculo esquelético não é capaz de provocar este comportamento.
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COMO O MÚSCULO CARDÍACO SE CONTRAI? 
 A célula miocárdica como todas as outras células do organismo, tem, em repouso, o meio intracelular negativo (polarizado) em relação ao meio extracelular que é positivo. Quando as células cardíacas estão em repouso (meio intracelular negativo) produz um evento mecânico conhecido como diástole, que é o relaxamento das fibras miocárdicas.
 Em contrapartida, quando as células cardíacas estão despolarizadas (meio intracelular positivo) se tem a contração do músculo cardíaco, sendo chamado de sístole.
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COMO O MÚSCULO CARDÍACO SE CONTRAI? 
 Todos esses fenômenos elétricos têm como suporte os processos bioquímicos iônicos, principalmente as concentrações intra e extracelulares dos íons K+, Na+ e Cl+.
 Em células cardiácas os canais iônicos participantes da depolarização e repolarização são os canais de Na+, K+ e Ca+
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FASES DO ESTÍMULO ELÉTRICO PELA MEMBRANA MIOCÁRDICA
= Células marcapasso
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FASES DO ESTÍMULO ELÉTRICO PELA MEMBRANA MIOCÁRDICA
 Quando uma célula é estimulada elétrica, química ou mecanicamente, o seu potencial de repouso produz uma oscilação transitória, conhecido como potencial de ação. Esta produção de estímulo elétrico cardíaco se caracteriza por 5 fases, sendo elas:
Potencial de Ação
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FASES DO ESTÍMULO ELÉTRICO PELA MEMBRANA MIOCÁRDICA
 Fase 0: pela abertura rápida dos canais de sódio 
 Corresponde ao início da despolarização, que é caracterizada pela abertura rápida dos canais de sódio, ocasionando a entrada deste íon para dentro da célula.
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FASES DO ESTÍMULO ELÉTRICO PELA MEMBRANA MIOCÁRDICA
 Fase I: inversão das concentrações iniciais entre os compartimentos do líquido intracelular e líquido extracelular.
 Corresponde ao lento funcionamento dos canais de sódio e início da saída de potássio, ocasionando a inversão das concentrações iniciais entre os compartimentos do líquido intracelular e líquido extracelular.
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FASES DO ESTÍMULO ELÉTRICO PELA MEMBRANA MIOCÁRDICA
 Fase II: Platô / período máximo da despolarização (Sístole).
 Caracterizada pela abertura dos canais de Cálcio sendo conhecido como período de Platô, ou seja, período máximo da despolarização (Sístole).
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FASES DO ESTÍMULO ELÉTRICO PELA MEMBRANA MIOCÁRDICA
 Fase III: Grande saída de Potássio da célula e fechamento dos canais de sódio e cálcio 
 Corresponde ao início da repolarização celular que é caracterizada pela grande saída de Potássio da célula e fechamento dos canais de sódio e cálcio resultando em uma positividade do líquido extracelular e negatividade do líquido intracelular, ainda com concentrações iônicas invertidas na tentativa de retornar ao repouso.
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FASES DO ESTÍMULO ELÉTRICO PELA MEMBRANA MIOCÁRDICA
 Fase IV: restabelece as relações eletrolíticas existentes antes da excitação sem alterar a carga da membrana 
 Corresponde ao restabelecimento das cargas e concentrações iônicas, havendo uma saída com auxílio da Bomba sódio e potássio a saída de sódio e a entrada do potássio é igual a velocidade voltando as relações eletrolíticas existentes antes da excitação sem alterar a carga da membrana.
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Propriedade típica de uma biomembrana:
Ao deixar passar partículas ionizadas, induz uma polarização nesta, originando um potencial elétrico;
Uma célula que experimenta uma excitação de origem externa pode ficar indiferente ou alterar o fluxo de íons por meio de sua membrana (polarização modificada);
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O neurônio é uma célula especializada em receber impulsos elétricos do próprio organismo ou do ambiente externo:
Ele integra as informações contidas no impulso elétrico e as retransmite para outros neurônios;
Entre o interior e o exterior do neurônio existe uma diferença de potencial denominada potencial de membrana.
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	As células nervosas (neurônios) possuem propriedade de excitabilidade, ou seja, o potencial elétrico de sua membrana é alterada bruscamente quando submetido a um estímulo apropriado. 
	Essa variação do potencial elétrico tem características específicas e é chamado de Potencial de Ação.
	Esse impulso elétrico se propaga para outros neurônios, para fibras musculares ou células glandulares.
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Potencial de Ação
É uma atividade elétrica em que cargas se movem ao longo da superfície da membrana. 
Alguns axônios são capazes de sustentar 1.000 impulsos/segundo. 
O Na+ despolariza a membrana e o K+ faz a repolarização. 
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Doenças relacionadas à degeneração da Bainha de mielina, como essa degeneração afeta a condução dos impulsos elétricos nos axônios"
Novo tema para o trabalho II
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