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Pontes e Grandes Estruturas Prof. Rodrigo Marques Beneveli Aula 02 – Sistemas Estruturais: Pontes em Viga, Treliça e Laje TIPO ESTRUTURAL MAIS EMPREGADO NO BRASIL VINCULAÇÕES QUE NÃO TRANSMITEM MOMENTOS FLETORES DA SUPERESTRUTURA PRA A INSFRAESTRUTURA PONTES EM VIGAS O sistema de superestrutura de pontes em vigas é caracterizado por vigas longitudinais denominadas longarinas que têm como função suportar o tabuleiro onde será realizado o tráfego de pedestres e/ou veículos. Em muitos casos ainda são introduzidas vigas transversais (transversinas) que procuram aumentar a rigidez do sistema estrutural. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ESTRUTURAL Vigas simplesmente apoiada sem balanço; Vigas simplesmente apoiada com balanço; Pontes integrais (viga contínua); Vigas gerber. VINCULAÇÕES TÍPICAS A ponte completa é analisa como uma sucessão de tramos simplesmente apoiados; Vinculação usualmente aplicada em pontes que utilizam vigas pré- moldadas no processo construtivo; Tipo estrutural relativamente pobre, pois limita o tamanho do vão e a viabilidade do emprego dessa vinculação; Atualmente é usual executar a laje do tabuleiro contínua em três ou quatro tramos (diminuição do número de juntas). VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA SEM BALANÇO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA SEM BALANÇO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA SEM BALANÇO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA SEM BALANÇO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA SEM BALANÇO Este tipo de vinculação possibilita uma melhor distribuição de esforços solicitantes: redução dos momentos fletores positivos no centro dos vãos pela introdução de momentos negativos nos apoios; Possibilita a eliminação do encontro, que é uma estrutura relativamente cara; Este tipo estrutural apresenta uma desvantagem relacionada à manutenção, que é a dificuldade de impedir a fuga de material nas extremidades da ponte junto ao aterro (uso limitado). O comprimento do balanço deve ser fixado de forma a se ter uma distribuição dos esforços, atendendo no entanto às condições topográficas (15% a 20% do comprimento da ponte); Devem ser evitados balanços muito grandes para não introduzir vibrações excessivas nas suas extremidades. VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA COM BALANÇO A economia que se tem com a eliminação dos encontros muitas vezes é aparente: EROSÃO COMPACTAÇÃO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA COM BALANÇO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA COM BALANÇO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA COM BALANÇO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA COM BALANÇO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA COM BALANÇO VIGAS SIMPLESMENTE APOIADA COM BALANÇO Ausência de juntas de dilatação; Os deslocamentos provocados pela ação do tráfego, comportamentos reológicos do concreto e demais deformações são acomodadas diretamente no encontro entre a estrutura da ponte e o solo da cabeceira; Em pontes com vãos maiores é comum a utilização de pilares articulados, de forma que permita esses deslocamentos e acomodação das deformações nas extremidades da ponte. VIGAS CONTÍNUAS (PONTES INTEGRAIS) Se não houver restrições de ordem urbanística, topográfica ou construtiva, deve-se fazer os vãos extremos cerca de 20% menores que os vãos internos de forma que os máximos momentos fletores sejam aproximadamente iguais, resultando assim numa melhor distribuição das solicitações; A distribuição de momentos fletores pode também ser melhorada através da adoção de momentos de inércia das seções variáveis ao longo dos vãos. O aumento do momento de inércia das seções junto aos apoios implicará no aumento do momento fletor negativo dessas seções, e na diminuição do momento fletor positivo das seções do meio dos vãos, o que possibilitará a redução da altura das seções nestas posições. VIGAS CONTÍNUAS (PONTES INTEGRAIS) VIGAS CONTÍNUAS (PONTES INTEGRAIS) VIGAS CONTÍNUAS (PONTES INTEGRAIS) Vantagens: Eliminação das juntas e a consequente redução nos custos de manutenção Pista de rolamento mais uniforme evitando o desconforto para o tráfego; Maior capacidade de redistribuir esforços no caso de sobrecargas; Melhor estética em função da continuidade entre os vãos. VIGAS CONTÍNUAS (PONTES INTEGRAIS) A Viga Gerber pode ser entendida como derivada da viga contínua, na qual são colocadas articulações de tal forma a tornar o esquema isostático, e como consequência disto, não receberá esforços adicionais devidos aos recalques diferenciais dos apoios; Para pontes de grandes vãos, em que o peso próprio representa uma grande parcela da totalidade das cargas, as Vigas Gerber teriam um comportamento próximo ao das vigas contínuas, sem sofrer a influencia danosa dos recalque diferenciais. VIGAS GERBER Em pontes com vãos desiguais é importante colocar as articulações nos vãos maiores, pois distribuem melhor os momentos fletores devidos à carga móvel: VIGAS GERBER 2 ou mais vigas (tê ou celular); 1 viga celular (caixão). SEÇÃO TRANSVERSAL Duas Vigas Principais SEÇÃO TRANSVERSAL Vigas de alma cheia: se caracterizam pela simplicidade da geometria e pela simplicidade da seção transversal. Apresentam baixo custo de produção e manutenção: Geralmente metálicas; Podem ser simplesmente apoiadas, contínuas ou associadas a uma laje de concreto. SEÇÃO TRANSVERSAL Vigas caixão (celular): são vigas que apresentam duas ou mais almas, com uma única mesa inferior e uma ou mais mesas superiores formando uma configuração celular. Este sistema é altamente eficiente para estruturas curvas, devido a grande resistência a torção e grande capacidade de vencer vãos. Outra vantagem que a utilização de viga caixão apresenta é utilizar a mesa superior como laje do tabuleiro. SEÇÃO TRANSVERSAL Vigas caixão (celular): SEÇÃO TRANSVERSAL Seção em estrado celular: Apresentam várias vigas, tendo laje superior e inferior. Usadas para obras largas. São esbeltas e apresentam grande rigidez à torção sendo, portanto, utilizadas em pontes curvas no plano horizontal. SEÇÃO TRANSVERSAL Seção em estrado celular: SEÇÃO TRANSVERSAL Grelha: O sistema de ponte em grelha consiste preferencialmente em 4 ou mais vigas ligadas apenas pela laje ou com transversinas intermediárias. O comportamento estrutural se assemelha ao da ponte em 2 vigas, entretanto com melhor capacidade de distribuição de cargas. SEÇÃO TRANSVERSAL Grelha: SEÇÃO TRANSVERSAL COMUMENTE EM AÇO E MADEIRA PODEM SE TORNAR ESTRUTURAS COMPLEXAS E DE GRANDE PORTE, APESAR DE LEVES. PONTES EM VIGA DE ALMA VAZADA (TRELIÇA) PONTES EM VIGA DE ALMA VAZADA (TRELIÇA) Vantagens: economia de material, economia no processo construtivo, redução da carga permanente, redução das deformações e aumento da rigidez da estrutura. Desvantagens: maiores despesas de fabricação e manutenção. PONTES EM VIGA DE ALMA VAZADA (TRELIÇA) treliça metálica PONTES EM VIGA DE ALMA VAZADA (TRELIÇA) Possuem a seção transversal desprovida de qualquer VIGAMENTO; Pode ter um sistema estrutural simplesmente APOIADO ou CONTÍNUO; VANTAGENS: pequena altura de construção, boa resistência à torção e rapidez de execução, boa capacidade de distribuição e também possui boa relação estética; Podem ser constituídas de elementos PRÉ-MOLDADOS ou serem MOLDADAS NO LOCAL; DETALHAMENTO de fôrmas e armaduras e a concretagem são bastante simples; Vãos muito grandes: lajes alveolares. PONTES EM LAJES PONTES EM LAJES PONTES EM LAJES
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