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Introdução as Tolerâncias Geométricas Prof. Cristiano Linck cristianol@sapucaia.ifsul.edu.br São Leopoldo, Fevereiro de 2014 Tolerância Dimensional 1ª Revolução científica (1540): Kepler, Galileo, Torricelli, Pascal, Descartes, Newton, Copérnico Metodologia científica para estudar os fenômenos naturais 1ª Revolução industrial (XVIII): Indústrias baseadas em novas ciências como a química e a eletricidade Tolerância Dimensional 2ª Revolução industrial (XVIII e XIX): Morse, Edison, Pasteur, Bayer, Ford Novo impacto da aplicação da ciência na indústria Ex.: linha de montagem Ford Em 1920: 2 milhões de veículos iguais num ano Conceito fundamental = intercambiabilidade: substituição de peças sem repares e ajustes Tolerância Dimensional Contextualização: A prática tem demonstrado que as medidas das peças podem variar, dentro de certos limites, para mais ou para menos, sem que isso prejudique a qualidade Tolerância: Variação permissível da dimensão da peça, dada pela diferença entre dimensões máxima e mínima Tolerância Dimensional Outros conceitos: Dimensão nominal (D): indicadas nos desenhos técnicos Afastamento superior (As/ as): diferença entre a dimensão máxima e a nominal Afastamento inferior (Ai/ ai): diferença entre a dimensão mínima e a nominal Campo de tolerância (IT): valor entre o afastamento superior e o inferior Dimensão efetiva: valor obtido medindo a peça Dimensão máxima (Dmax): valor máximo admissível para a dimensão efetiva Dimensão mínima (Dmin): valor mínimo admissível para a dimensão efetiva Tolerância Dimensional Sistema de tolerâncias e ajustes Normalizado pela ABNT (NB-86) Temperatura de referência = 20° C Conjunto de princípios, regras e tabelas que possibilita a escolha racional de tolerâncias e ajustes de modo a tornar mais econômica a produção de peças mecânicas intercambiáveis Sistema de tolerâncias Qualidade de trabalho: 18 “graus de tolerância” previstas pela norma IT = ISO Tolerance Tolerância Dimensional Tolerâncias Fundamentais: sistema estudado inicialmente para a produção de peças mecânicas com até 500 mm de diâmetro; depois foi ampliado para peças com até 3150 mm de diâmetro Tolerância Dimensional Tolerância Dimensional Campos de tolerância: posições em relação à linha zero designada por uma ou duas letras, as maiúsculas para furos e as minúsculas para eixos Representação simbólica: letra do campo + número indicativo da qualidade. • Ex.: H7, m6 • Obs.: quando indicados simultaneamente, os símbolos do furo e do eixo correspondente, deve aparecer em primeiro lugar o símbolo do furo. Ex: H7/m6 Tolerância Dimensional Tolerância Dimensional Sistema prático Na prática são usados três classes de acoplamentos: • Com folga • Incerto • Com interferência Folga Incerto Interferência Tolerâncias Geométricas NORMAS ABNT 6409:1997 ISO 1101:2004 Tolerância Geométrica Mitutoyo. 2013 Prof. Cristiano Linck Elemento de Referência Elemento real a partir do qual as tolerâncias de orientação, posição ou batimento são desenvolvidas. A indicação é efetuada por uma seta SAINDO da superfície referência, linha de chamada, eixo ou cota. 2013 Prof. Cristiano Linck Elemento Tolerado Elemento real ao qual estão aplicadas tolerâncias de Orientação posição ou batimento. A indicação é efetuada por uma seta APONTANDO para a superfície a ser controlada, linha de chamada, eixo ou cota. 2013 Prof. Cristiano Linck Simbologia Simbologia Cota Básica Se uma tolerância de posição, forma ou inclinação for especificada para um elemento, as cotas básicas que definem a posição, a forma ou a inclinação não devem ser toleradas. As cotas básicas são emolduradas (por exemplo 30 ). As cotas ou dimensões reais da peça estão sujeitas às tolerâncias de posição, forma ou inclinação especificadas no quadro de tolerâncias Cota Básica Campo de Tolerância Projetado A tolerância de orientação e localização não deve ser aplicada ao próprio elemento, mas ao seu prolongamento. Tal campo, denominado campo de tolerância projetado, deve ser indicado pelo símbolo P Campo de Tolerância Projetado A indicação da condição de máximo material é dada pelo símbolo M Condição de Máximo Material Condição de Mínimo Material O requisito de mínimo material permite um aumento na tolerância geométrica especificada quando o elemento considerado se afasta da condição de mínimo material. É indicado nos desenhos pelo símbolo L , que é inserido no quadro retangular após a tolerância geométrica do elemento tolerado ou após a letra que identifica o elemento de referência. Condição de Mínimo Material Condição de Livre Dimensão Condição na qual a variação dimensional do elemento não afeta o valor da tolerância geométrica. O valor da tolerância geométrica é constante é representada pelo símbolo S . Quando não vier especificado a condição de material deve ser adotada a Condição de Livre Dimensão. Condição de Livre Dimensão CLASSIFICAÇÃO 2013 Prof. Cristiano Linck ELEMENTOS ISOLADOS CLASSIFICAÇÃO 2013 Prof. Cristiano Linck ELEMENTOS ASSOCIADOS Aplicação em desenho técnico 2013 Prof. Cristiano Linck Aplicação em desenho técnico 2013 Prof. Cristiano Linck Aplicação em desenho técnico 2013 Prof. Cristiano Linck Aplicação em desenho técnico 2013 Prof. Cristiano Linck Aplicação em desenho técnico 2013 Prof. Cristiano Linck Aplicação em desenho técnico 2013 Prof. Cristiano Linck Aplicação em desenho técnico Aplicação em desenho técnico Aplicação Prática Aplicação Prática Aplicação Prática
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