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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE /UNICENTRO CAMPUS AVANÇADO DE PRUDENTÓPOLIS-UAB
Lucia Marcinek
Lucineia Bahri
PROJETO DE LEITURA
Prudentópolis-Pr - 2018
Tema
- Desenvolvendo o gosto pela leitura, por meio da contação de história;
Justificativa
Formar o gosto pela leitura é fundamental, desde cedo, por isso o trabalho do professor desde a Educação Infantil é nesse processo é essencial. Entretanto, é preciso afirmar que a leitura deve ser motivada por meio de situações lúdicas e dinâmicas, envolvendo os alunos, mesmo que eles ainda não dominem a leitura.
Possibilitar situações diferenciadas, nas quais esses alunos tenham acesso aos livros, revistas, gibis para folhearem, observarem as gravuras e criarem sua própria história.
 A LITERATURA DESTINADA ÀS CRIANÇAS
De acordo com PERROTTI, desde o século XVIII, a literatura destinada para crianças e jovens, era feita com o intuito de ensinar não levando em consideração a estrutura da narrativa, o espaço, o tempo, as personagens no texto artístico, mas evidencia-se o compromisso com o ensinamento, ou seja, prega um discurso utilitário. A literatura era feita com finalidade pedagógica. [1: Discurso utilitário: o discurso utilitário sempre procurou oferecer a crianças e jovens atitudes morais e padrões de conduta a serem seguidos, ordenando os elementos narrativos em função de tal finalidade exterior. (PERROTTI, 1986, p. 117).]
A esse respeito PERROTTI comenta que:
Hoje, já se tornou lugar-comum reconhecer que a literatura para crianças e jovens tem desempenhado um papel predominantemente pedagógico, desde o século XVIII, quando da sua constituição em forma de comunicação escrita dirigida por um adulto à uma criança. Trabalhos diversos nos dizem que o compromisso com o ensinamento sempre caracterizou esse tipo de manifestação literária (1986, p. 27).
Desse modo, os escritores deixam de ser artistas e passam a ser moralistas, isto é, só produzem textos voltados à aprendizagem e acabam perdendo a qualidade, enquanto textos literários.
Nesse sentido, PERROTTI afirma que:
Nunca importou muito, por exemplo, a coerência interna das narrativas, em nenhum de seus aspectos: personagens, enredo, tempo, espaço. Trabalhos flácidos, inconsistentes, sem coesão abundam no gênero. A “feitura” do texto não foi quase nunca preocupação maior dos autores de literatura para crianças e jovens. E isto porque o texto sempre foi pretexto, complementação do trabalho escolar, recurso didático (1986, p. 27).
Desde a Antigüidade, o ensino de literatura às crianças e jovens da classe burguesa, era pautado em ensinamentos, pois eles através da escola tinham contato com obras greco-latinas que visavam ensinar a língua e passar lições de moral. Dessa forma, a escola sempre optou por utilizar obras que trouxessem no seu conteúdo, lições moralizantes. 
Assim sendo, PERROTTI ressalta que: 
(...) O discurso utilitário está instituído como modelo dominante, desde essa época, como deixa claro Soriano ao dizer que “os critérios dominantes na literatura para crianças desde a Contra-Reforma giram em torno da noção de ‘moralidade’, rubrica geral que reúne alguns imperativos referentes às ‘boas maneiras’ e de um modo ainda mais rigoroso, o pudor. E em um outro critério, este, político, não menos importante. As obras destinadas à juventude não devem jamais colocar em questão a ordem estabelecida” (1986, p. 48).
As obras elaboradas com fins educativos não podiam demonstrar desordem, pois eram escritas para ensinar as crianças e jovens. Desse modo, não se tinha literatura, mas apenas uma proposta didática, em que o autor tentava passar para o leitor o seu ponto de vista. 
Segundo PERROTTI a literatura para crianças e jovens constitui-se em:
Um discurso que “não busca a realidade, mas a verdade”, conforme distinção estabelecida por Auerbach. Daí o dogmatismo de seu discurso cujas formas fechadas apresentam-se como realização necessária. E, se o discurso “busca a verdade”, o escritor enquanto depositário desta, julga-se no dever e no direito de conduzir a narrativa segundo tal critério a fim de incorporá-la ao espírito do leitor. Compreende-se, pois a obliteração da forma, a adoção do discurso utilitário, que acaba funcionando como causa e conseqüência ao mesmo tempo. (1986, p. 39)
2.2 A importância da contação de histórias
A publicação de histórias é muito importante em qualquer meio de comunicação, como: jornais, periódicos, livros etc. Geralmente, as histórias, além de atrair a atenção do público leitor mais jovem, atingem também os adultos. Por isso, a importância de se publicar textos que contribuam para a formação intelectual e crescimento pessoal dos leitores, pois a leitura de histórias pode despertar diversos sentimentos, como: raiva, tristeza, irritação, alegria, alívio, etc. 
Entretanto, o narrador ou “contador” de histórias tem um papel fundamental na arte de contar histórias, porque dependerá dele a reação do ouvinte, isto no caso das histórias narradas oralmente, pois é preciso que o contador utilize-se de vários recursos como, por exemplo, gestos, mímicas, entonação de voz para que a história seja bem compreendida. Além de várias outras técnicas que contribuem para a qualidade do trabalho de contagem de histórias. Com relação a isto, PRIETO aponta que:
A narração oral é uma forma de comunicação que se alimenta da história e da ficção. Integrando a palavra aos gestos. É nesta economia de recursos que está a força de sua expressão: o ouvinte forma com o contador de histórias as duas faces da unidade, pois ele deve recriar na sua imaginação o que lhe contam, com isso, transforma a emissão em recepção, conformando a mensagem. ( s/d, p. 5).
O ato de ler é extremamente importante para qualquer indivíduo, pois é por meio da leitura, que as pessoas se tornam críticas e aptas para emitirem opiniões sobre os mais variados assuntos. Nessa perspectiva, SILVA afirma que, a leitura faz com que o leitor amplie o seu conhecimento da realidade e: “além de partilhar e recriar referenciais de mundo, transforma-se num produtor de acontecimentos em função do aguçamento da compreensão e de sua consciência crítica” (1995, p. 25). 
Por isso, devemos atentar para a importância da formação pelo gosto da leitura nas crianças, desde cedo, é necessário expô-las ao universo da leitura. Dar a elas, possibilidades de adentrar num mundo que só é possível, por intermédio da leitura.
Ao ler histórias, para as crianças, estamos dando a elas, oportunidades delas construírem um mundo imaginário, onde possam viver conflitos e sensações bastante importantes para o seu desenvolvimento, enquanto, futuros leitores. É a partir daí, que estão desenvolvendo o seu senso crítico.
Nessa perspectiva ABRAMOVICH ressalta:
 
Ler histórias para crianças, sempre...É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a idéia de conto ou com o jeito de escrever dum autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento. É também suscitar no imaginário, é ter curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras ideias para solucionar questões (como as personagens o fizeram...), (1994, p. 17).
Tendo como base os apontamentos de ABRAMOVICH sobre a importância das histórias pode-se dizer que a contação de histórias ao público infantil é muito importante para a sua formação como leitor, pois é desde pequena que uma criança forma o gosto pela leitura e, isso, vai determinar que tipo de leitor ela será quando for adulta.
Objetivo geral: 
- Possibilitar atividades de contação de histórias para alunos do 2º Ano;
Objetivos específicos 
- Promover atividades envolvendo a contação de histórias;
- Levar para a sala de aula livros com os contos de fadas mais populares;
- Contar a história “Bela e a Ferra”;
- Assistir o filme, que narra essa história;
Etapa 2
Será inicialmente preparado um ambiente diferenciado para as crianças, colocando umtapete no chão, almofadas para que as crianças se sintam bem a vontade para escutar a história;
Levar para a sala de aula vários livros ilustrados dos contos de fadas (Chapeuzinho Vermelho, Cachinhos de Ouro, Branca de Neve, Rapunzel, Cinderela, Bela e a Ferra) e dispor sobre o tapete;
Solicitar que as crianças se dirijam até o espaço preparado, se acomodem e observem os livros, folheando e olhando as gravuras;
Posteriormente, será contada a história “Bela e a Fera”;
Será questionado os alunos se gostaram da história, como eles imaginaram a Fera e a Bela;
Em seguida será passado para os alunos o filme “Bela e a Fera”;
Ao finalizar o filme, os alunos irão contar com suas próprias palavras o que eles mais gostaram na história e no filme, representando por meio do desenho;
Mencionar o produto final
Os alunos irão fazer a interpretação do conto de fadas “Bela e a Ferra”, através do desenho;
Avaliação
Os alunos serão avaliados durante todas as atividades propostas, considerando o interesse e a participação na realização de todas as atividades propostas.
Referências
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1994.
PERROTTI, Edmir. O texto sedutor na literatura infantil. São Paulo: Ícone, 1986.
PRIETO, Benita. Grupo Morandubetá: Oficina de Contadores de história. Apostila, (s/d).
SILVA, Ezequiel Theodoro. Leitura na Escola e na Biblioteca. São Paulo: Ed. Papirus, 1995.

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